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Emoção e sentimento

Sentimento
Sentimentos são o que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que
vivenciam. Por exemplo, medo é uma informação de que há risco, ameaça ou perigo
direto para o próprio ser ou para interesses correlatos.
A empatia é informação sobre os sentimentos dos outros. Esta informação não
resulta necessariamente na mesma reação entre os receptores, mas varia,
dependendo da competência em lidar com a situação, e como isso se relaciona com
experiências passadas e outros fatores.
O sistema límbico é a parte do cérebro que processa os sentimentos e
emoções. Sentimentos humanos podem ser estudados por diversos métodos, como
via biologia, fisiologia, filosofia, matemática ou psicologia.

Valores inatos
Abraham Maslow, professor de Harvard, comentou que todos os seres humanos
nascem com um senso inato de valores pessoais positivos e negativos. Somos
atraídos por valores pessoais positivos tais como justiça, honestidade, verdade,
beleza, humor, vigor, poder (mas não poder abusivo), ordem (mas não preciosismo
ou perfeccionismo), inteligência (mas não convencimento ou arrogância). Da mesma
forma, somos repelidos por injustiça, morbidez, feiura, fraqueza, falsidade, engano,
caos etc. Maslow também declara que valores pessoais positivos são definíveis
somente em termos de todos os outros valores pessoais positivos - em outras
palavras, não podemos maximizar qualquer virtude e deixar que ela contenha
quaisquer valores pessoais negativos sem repulsa.
Por exemplo, a beleza que está associada com o engano se torna repulsiva. A
justiça associada com a crueldade é repulsiva. Esta capacidade inata de sentir
atração ou repulsão é o fundamento da moralidade - em outras palavras,
sentimentos bem entendidos formam a capacidade interior com a qual nascemos
para chegar ao que pensamos ser bom/mau e certo/errado.
Este ponto de vista contrasta agudamente com alguns ensinamentos extremistas de
algumas religiões e ideais políticos, que querem estabelecer o que é moral - que os
humanos nascem num vácuo moral e que é somente a autoridade quem pode dizer
aos seres humanos o que é certo e errado. A exploração extremista dos sentimentos
aumenta na medida em que os sentimentos não são apenas distinguidos, mas
mesmo separados do pensamento crítico.
Algumas religiões, entretanto (algumas correntes atuais do cristianismo), acreditam
que o ser humano nasce com princípios morais a ele inatos, e nele colocados
por Deus. E que a "imagem e semelhança" ao Deus criador, citada no livro
de Gênesis da Bíblia cristã, se referiria na verdade à imagem e semelhança moral a
esse Deus criador, e não à aparência física do Deus cristão. Chegando a uma
conclusão próxima à de Abraham Maslow, porém não científica.

Disposição mental
Atualmente o termo sentimento é também muito usado para designar uma
disposição mental, ou de propósito, de uma pessoa para outra ou para algo. Os
sentimentos assim, seriam ações decorrentes de decisões tomadas por uma
pessoa.
Por exemplo, o amor não é o conjunto de emoções (sensações corporais) que a
pessoa sente por outra ou algo, mas o ato de sempre decidir pelo bem ou a favor de
outro ou algo, independente das circunstâncias. As sensações físicas sentidas
surgem como consequência da decisão de amar. Este sentimento é chamado por
muitos estudiosos como ágape, ou amor ágape. Já as sensações que a atração
física que uma pessoa sente por outra produzem em alguém, não podem ser
chamadas de amor, ou de algum tipo de sentimento, mas apenas emoções
(sensações corporais), consequentes do instinto que levou essa pessoa a sentir
atração física pela outra.
Nesta concepção, um sentimento é uma decisão (disposição mental) que alguém
toma em sua mente, ou alma, ou espírito, a respeito de outrem ou algo. Por este
conceito, toda e qualquer palavra que denota emoções quando usada, pode ser
classificada como sentimento quando se refere a algo que podemos ou não escolher
fazer (se é um ato pode-se cometê-lo ou não, não é um instinto fora do controle da
consciência) ou seja, que possua uma forma verbal. Exemplos:

 Amor - Amar (pode-se ou não cometer o ato de amar, a si mesmo, a outrem ou a


algo);
 Ódio - Odiar (pode-se ou não cometer o ato de odiar, a si mesmo, a outrem ou a
algo);
 Alegria - Alegrar (pode-se ou não cometer o ato de alegrar, a si mesmo, a outrem
ou a algo);
 Tristeza - Entristecer (pode-se ou não cometer o ato de entristecer, a si mesmo,
a outrem ou a algo).
Estes sentimentos (estas decisões ou disposições mentais) porém, vão promover
emoções no corpo que, estas sim, serão sentidas. Por isso, uma pessoa que ama
outra, por haver tomado essa decisão de amar essa outra, mesmo depois de sofrer
algum mal cometido pela pessoa amada, pode continuar amando-a, muitas vezes
sem entender como pode amar ao mesmo tempo que sente a emoção característica
do momento da ira, ou da dor da traição, ou alguma outra emoção que,
racionalmente, poderia conduzir a pessoa que ama a querer deixar de amar.
Um problema que pode confundir o entendimento nesta concepção do que é
sentimento, é o fato de que, geralmente, os nomes usados pra se referir a um
sentimento, também são os mesmos usados pra se referir às emoções mais
características destes mesmos sentimentos.

Emoção
Emoção é uma reação a um estímulo ambiental e cognitivo que produz tanto
experiências subjetivas, quanto alterações neurobiológicas significativas. Está
associada ao temperamento, personalidade e motivações tanto reais quanto
subjetivas. A palavra deriva do termo latino emovere, onde o e- (variante de ex-)
significa "fora" e movere significa "movimento".[3] Seja para lidar com estímulos
ambientais, seja para comunicar informações sociais biologicamente relevantes, as
emoções apresentam diversos
componentes adaptativos para mamíferos com comportamento social complexo,
sendo cruciais, até mesmo, para a sua sobrevivência. Não existe
uma taxionomia ou teoria para as emoções que seja geral ou aceita de forma
universal. Várias têm sido propostas, como:

 Cognitiva versus não cognitiva;


 Emoções intuitivas (vindas da amígdala) versus emoções cognitivas (vindas
do córtex pré-frontal);
 Básicas versus complexas, onde emoções básicas em conjunto constituem as
mais complexas;
 Categorias baseadas na duração: algumas emoções ocorrem em segundos (por
exemplo: surpresa) e outras duram anos (por exemplo: amor).
Existe uma distinção entre a emoção e os resultados da emoção, principalmente os
comportamentos gerados e as expressões emocionais As pessoas frequentemente
se comportam de certo modo como um resultado direto de seus estados emocionais,
como chorando, lutando ou fugindo. Ainda assim, se pode ter a emoção sem o seu
correspondente comportamento, então nós podemos considerar que a emoção não
é apenas o seu comportamento e muito menos que o comportamento seja a parte
essencial da emoção. A Teoria de James-Lange propõe que as experiências
emocionais são consequência de alterações corporais. A
abordagem funcionalista das emoções (como a de Nico Frijda) sustenta que as
emoções estão relacionadas a finalidades específicas, como fugir de uma pessoa ou
objeto para obter segurança.

Classificação
As emoções complexas constroem-se sobre condições culturais ou associações
combinadas com as emoções básicas. Analogamente ao modo como as cores
primárias são combinadas, as emoções primárias podem ser combinadas gerando
um espectro das emoções humanas. Como, por exemplo, raiva e desgosto podem
ser combinadas em desprezo.
Robert Plutchik propôs o modelo tridimensional circunflexo para descrever a relação
entre as emoções. Este modelo é similar ao círculo cromático. A dimensão vertical
representa a intensidade, enquanto o círculo representa a similaridade entre as
emoções. Ele determina oito emoções primárias dispostas em quatro pares de
opostos.
Outro importante significado sobre classificação das emoções refere-se a sua
ocorrência no tempo. Algumas emoções ocorrem sobre o período de segundos (por
exemplo, a surpresa) e outros demoram anos (por exemplo, o amor). O último
poderia ser considerado como uma tendência de longo tempo para ter uma emoção
em relação a um certo objeto ao invés de se ter uma emoção característica
(entretanto, isto pode ser contestado). Uma distinção é então feita entre episódios
emocionais e disposições emocionais. Disposições são comparáveis a
peculiaridades do indivíduo (ou características da personalidade), onde quando
alguma coisa ocorre, serve de gatilho para a experiência de certas emoções, mesmo
sobre diferentes objetos. Por exemplo, uma pessoa irritável é geralmente disposta a
sentir irritação mais facilmente que outras. Alguns estudiosos (por exemplo, Armindo
Freitas-Magalhães 2009 e Klaus Scherer, 2005) colocam a emoção como uma
categoria mais geral de "estados afetivos". Onde estados afetivos podem também
incluir fenômenos relacionados, como o prazer e a dor, estados motivacionais (por
exemplo, fome e curiosidade), temperamentos, disposições e peculiaridades do
indivíduo.
Há, ainda, a relação entre processos neurais e emoções: através de processos
de imagem por ressonância magnética funcional, já é possível investigar a emoção
'ódio' e sua manifestação neural. Neste experimento, a pessoa teve seu
cérebro escaneado (examinado) enquanto via imagens de pessoas que ela odiava.
Os resultados mostraram incremento da atividade no médio giro
frontal, putâmen direito, bilateralmente no córtex pré-motor, no polo frontal, e
bilateralmente no médio lobo da ínsula. Os pesquisadores concluíram que existe
um padrão distinto da atividade cerebral quando a pessoa experimenta o ódio.[5]
Outro estudo colocou ainda em questão qual de três grandes teorias de estudo da
emoção (modelo circunflexo, teoria das emoções básicas ou teoria da avaliação) é
capaz de corresponder melhor aos padrões de ativação cerebral. Neste caso, os
participantes atribuíam uma determinada emoção a vários contos pequenos
enquanto os seus cérebros eram examinados por imagem por ressonância
magnética funcional. De facto, os dados obtidos neste estudo revelaram que,
possivelmente (e de acordo com as condições em que o estudo foi realizado), as
emoções atribuídas a terceiros poderão ser descodificadas através dos padrões
neuronais e que o conhecimento dessas emoções é abstrato e dividido em diversas
dimensões (dimensional). Consequentemente, os dados sugeriram que o modelo
que melhor se adequa aos padrões neuronais poderá ser o da teoria da
avaliação, tendo em conta as condições em que o estudo foi realizado.
Teoria das Emoções Básicas
As emoções básicas são as emoções mais elementares, distintas e mais contínuas
no tempo entre as diversas espécies das emoções discretas, mas também podem
ser consideradas as mais relacionadas com funções de sobrevivência. Estas
emoções são assim designadas uma vez que não podem ser decompostas em
termos semânticos ainda mais simples. Segundo esta teoria, são diversas
combinações entre as emoções básicas (associadas a expressões faciais) que
permitem compreender as emoções mais complexas.

Teorias
Há teorias sobre emoção desde a Grécia antiga (estoicismo, as teorias
de Platão e Aristóteles etc.). Encontram-se teorias sofisticadas nos trabalhos de
filósofos como René Descartes, Baruch Spinoza e David Hume. Posteriormente, as
teorias das emoções ganharam força com os avanços da pesquisa empírica.
Frequentemente, as teorias não são excludentes entre si e vários pesquisadores
incorporam múltiplas perspectivas nos seus trabalhos.
Teorias somáticas
Teorias somáticas da emoção consideram que as respostas corporais são mais
importantes que os julgamentos no fenômeno da emoção. A primeira versão
moderna dessas teorias foi a de Willian James, em 1880, que perdeu valor no século
XX mas que ganhou popularidade mais recentemente devido às teorias de John
Cacioppo, António Damásio, Joseph E. LeDoux e Robert Zajonc, que conseguiram
obter evidências neurológicas.
Teoria de Joseph LeDoux]
Joseph E. LeDoux é um neurocientista americano que, durante duas décadas,
dedicou a sua investigação a uma teoria pioneira na área das emoções. LeDoux
propôs o conceito de circuito de sobrevivência como base para entender processos
emocionais comuns a humanos e outros animais.
Tendo em conta que algumas semelhanças neurológicas entre humanos e outros
animais incluem funções cerebrais utilizadas na sobrevivência animal, LeDoux foca
em circuitos que estão associados a essas funções que permitem, aos organismos,
sobreviverem e prosperarem diariamente, quando confrontados com desafios ou
oportunidades – os circuitos de sobrevivência – e acredita que, através deles, os
investigadores poderão ganhar conhecimentos na área da emoção, quer humana,
quer animal. Este conjunto de circuitos é constituído por circuitos relacionados com
defesa, manutenção de fontes de energia e nutrição, regulação de fluidos, termo
regulação, reprodução, entre outros.
Os circuitos de sobrevivência têm a sua origem em mecanismos primordiais que
estavam presentes em seres vivos mais primitivos. Com o avanço na
escala evolutiva, as capacidades de sobrevivência aumentam em complexidade e
sofisticação, devido à presença de receptores sensoriais e órgãos efectores
especializados, e um sistema nervoso central capaz de coordenar funções corporais
e interações com o ambiente.
Estes circuitos estão geneticamente programados (inatos) e, para além de existirem
aspectos específicos para cada espécie, também existem componentes centrais que
estão conservados nos mamíferos, significando que são partilhados por todos eles,
incluindo os humanos. Isto é comprovado por semelhanças a
nível celular e molecular entre diferentes grupos de mamíferos. Uma consequência
notável de se activar um circuito de sobrevivência consiste na emergência de um
estado global no organismo cujos componentes maximizam o bem-estar do animal
em situações onde existem desafios ou oportunidades.
Teoria de James-Lange
Ver artigo principal: Teoria de James-Lange
William James, no artigo What is an Emotion? (Mind, 9, 1884: 188-205), argumenta
que as experiências emocionais são devidas principalmente a experiência de
alterações corporais. O psicólogo dinamarquês Carl Lange também propôs uma
teoria similar na mesma época, pelo que a perspectiva é conhecida como a Teoria
de James-Lange. Esta teoria e as suas derivações consideram que uma nova
situação conduz a uma alteração do estado corporal. Como James diz: "a percepção
das alterações corporais assim que elas ocorrem é a emoção". James ainda
argumenta que "nos sentimos mal porque choramos, ficamos com raiva porque
agredimos, ficamos com medo porque trememos. Entretanto nós não choramos,
agredimos nem trememos porque estamos sentidos, com raiva ou amedrontados,
como era de se esperar".
Esta teoria é sustentada por experiências em que, ao se manipular um estado
corpóreo, uma emoção esperada é induzida. Assim, estas experiências possuem
implicações terapêuticas (por exemplo, em terapia do riso e dança terapia). A teoria
James-Lange é, frequentemente, mal compreendida porque aparenta ir contra
a intuição ou o senso comum. A maioria das pessoas acredita que as emoções
atuam sobre ações específicas, como por exemplo: "Eu estou chorando porque
estou me sentindo mal" ou "Eu fugi porque estava com medo". Esta teoria,
inversamente, assegura que primeiro a pessoa reage a uma situação (fugir e chorar
acontecem antes da emoção) e depois interpreta suas ações como uma resposta
emocional. Deste modo, as emoções servem para explicar e organizar as ações
dentro do nosso sistema mental.

Bibliografia

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