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ISEL-ADEM – SEMINÁRIO II – ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

“É necessário ter coragem e empenho para lidar com a possibilidade de perder o emprego ou mesmo
prejudicar a carreira, por razões éticas.” [3ª Parte – Slide 47]

Renato Silva, um jovem recém-formado em Engenharia Mecânica, sempre se destacou entre os demais
colegas de faculdade. Muito empenhado nos estudos, consagrou-se o estudante com melhores notas e, em cada
trabalho de grupo em que estava envolvido, tornava-se, de forma natural, o líder do mesmo.
Ao conquistar o seu primeiro emprego, Renato, assim como qualquer jovem recém-formado, quis mostrar
serviço e, como naturalmente acontecia, tornou-se um dos melhores. Não levou muito tempo a adaptar-se ao
ambiente de trabalho da empresa, e facilmente se viu capaz de executar as ordens para as quais tinha sido
submetido, devido aos conhecimentos adquiridos durante a sua formação académica. De sua personalidade,
mostrou boas capacidades de relacionamento interpessoal, sendo normalmente uma característica bastante
apreciada por qualquer entidade empregadora.
Para além de Renato, tinham entrado na mesma empresa outros jovens recém-formados. Cada um
destacado para um certo tipo de função, mas que em conjunto formavam uma equipa para desenvolver
determinados projetos. Porém, sendo esta equipa formada por diversos elementos, seria natural cada um ter as
suas capacidades e conhecimentos, já que nem todo o ser humano é igual, cada um tem as suas dificuldades e
ritmo de aprendizagem.
No meio disto tudo, Renato apercebeu-se que, de facto, certos colegas seus tinham algumas dificuldades
em exercer algumas tarefas e perguntou o porquê de tal acontecer. João Moutinho, um colega que se encontrava
nessas condições, afirmou que nunca tinha lidado com este tipo de trabalho anteriormente, e que sentia dificuldade
em trabalhar com o software de computador que lhe tinha sido destinado. João contou também que se tinha
queixado ao chefe, por este não ter prestado qualquer tipo de formação para nenhum recém-formado, e que isso
poderia ser prejudicial não só para o rendimento da equipa, mas também para o rendimento da empresa. Aquilo
que o chefe lhe respondeu foi que ele pagava para os empregados saberem e não para lhes dar formação, pois
esperava que a mesma tivesse sido adquirida na faculdade, e que tinha de ser João a superar as suas próprias
dificuldades, por forma a gerar rendimento para a empresa. De outro modo, certamente haveria alguém com
melhores aptidões para tomar o lugar de João.
Renato, surpreendido com aquilo que ouvia, agiu como líder nato que era e sentiu-se na obrigação de
prestar assistência para com os seus colegas como podia, respeitando as limitações de cada um e ajudando a
superá-las, nunca fazendo o trabalho de ninguém, mas sim orientando para que o individuo faça sozinho a tarefa
destinada. Assim, tornou-se o líder que os seus colegas precisavam.
É essencial que em qualquer ambiente profissional exista cooperação e solidariedade para com o próximo,
especialmente em situações onde seja preciso trabalhar em equipa. Um líder não é aquele que se assume como
tal, é alguém respeitado, nunca temido. É alguém capaz de inspirar e motivar, e uma equipa motivada é uma
equipa produtiva e com vontade de trabalhar.

Nº 40628 NOME – PEDRO SARAIVA DATA 02 / 11 / 2016 ASSINATURA ____________________

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