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CONCEITO
O princípio da obrigatoriedade
Também conhecido como pacta sunt servanda, versa que os contratos
foram feitos para serem cumpridos, dando força de lei às partes contraentes, que
goza de um amparo estatal, caso haja o descumprimento desse contrato. O vinculo
entre as partes, gera uma obrigatoriedade entre elas.
Assim enfatiza Moraes Mello (2017, p.71).
Celebrado o contrato, ele deve ser executado de acordo com as
suas cláusulas contratuais como se fosse uma “lei entre as partes”, já que
tais cláusulas têm, para os contratantes, força obrigatória. Assim, prima-se
pela segurança jurídica e autonomia da vontade na esfera jurídica
interprivada.
O princípio da relatividade
Este princípio trata da relatividade das partes contratantes. Via de regra,
somente as partes envolvidas no contrato recaem os efeitos do contrato, não
atingindo a terceiros. Não gerando o efeito erga omnes, a sua eficácia é relativa
entre as partes.
Esclarece Gomes (2009, p. 46)
O princípio da relatividade dos contratos diz respeito à sua eficácia. Sua
formulação fez-se em termos claros e concisos ao dizer-se que o contrato é
res inter alios acta, aliis neque nocet neque prodest, o que significa que
seus efeitos se produzem exclusivamente entre as partes, não aproveitando
nem prejudicando a terceiros.
O código civil não comtemplava a sua previsão expressa até 2002, com a
chegada do atual código, a previsão deste princípio está elencada nos artigos 122 e
422 do código civil. A boa-fé objetiva vislumbra um dever de colaboração, um
respeito mútuo que se espera entre as partes contratantes em todas as fases de
formação e execução dos contratos.
Assim preceitua Mello (2017, p.78) “A boa-fé contratual é uma norma de
conduta. É a conduta ética, leal, honesta e transparente esperada dos parceiros
contratuais”.
Os contratos são classificados por diversas formas, cada doutrina traz a sua
especificidade. Serão analisadas aqui as principais classificações contratuais.
Nos chamados contratos bilaterais e unilaterais, no primeiro gera obrigações
para ambas às partes, com reciprocidade de direitos e deveres. No segundo, o
contrato gera obrigações apenas para uma das partes.
Segundo Gonçalves (2011, p.736)