Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
net/publication/293798406
CITATIONS READS
0 18
1 author:
Roberto Toledo
University of São Paulo
64 PUBLICATIONS 335 CITATIONS
SEE PROFILE
All content following this page was uploaded by Roberto Toledo on 10 February 2016.
Nos últimos meses, especialistas estão discutindo as novas ameaças e os respectivos riscos
a agricultura brasileira. Dentro deste contexto, os esforços envolvendo as diferentes áreas
do setor agrícola são crescentes e tem apresentado resultados interessantes, desde a
discussão da importância da defesa fitossanitária no Brasil até a priorização na análise
dos processos de registro de novos agroquímicos.
O foco é identificar quais são estas ameaças, definir medidas preventivas e apontar
possíveis caminhos para a mitigação desses problemas com a implementação de práticas
de manejo integrado dessas novas pragas, doenças e plantas daninhas, que já causam
prejuízos aos produtores rurais em outros países e que estão sendo detectadas em várias
regiões do Brasil.
Apesar de ainda ser considerada como uma praga esporádica e associada a soja tardia no
Brasil, pesquisadores da Embrapa Soja ressaltam a necessidade de maior atenção e de
monitoramento, pois a área de soja de safrinha ou de segunda safra tem aumentado e
nestes Estados ainda não há a obrigação de se realizar o vazio sanitário.
Além disso, o potencial de danos da mosca-da-haste-da-soja são significativos, pois na
Austrália a praga vem ocasionando perdas de até 30% na produção de soja e pelo fato de
já estar presente na Argentina e Paraguai.
Estes países preocupados com os danos desta praga, já estão pesquisando diferentes
agroquímicos para controlá-la, visto que a legislação local permite a realização de
pesquisas e registro de maneira mais simples e rápida, quando comparada ao Brasil.
Por outro lado, no Brasil este processo de desenvolvimento e registro de novos produtos
deverá ser um pouco mais lento, apesar dos esforços do MAPA em definir e estabelecer
critérios de priorização na análise do processo.
3) O Amaranthus palmeri que é uma espécie de caruru exótica, emque algumas vezes é
denominado de "caruru-do-diabo" pois é extremamente agressiva podendo reduzir a
produtividade de soja e de algodão em até 80% e, do milho em até 91%.
Além disso, é "caruru-do-diabo" é uma planta daninha de difícil controle que nas áreas
agrícolas dos EUA, principalmente em áreas de algodão nas quais foram detectadas
populações com resistência simples aos diversos herbicidas com diferentes mecanismos de
ação (MoA), como inibidores da EPSPS (glyphosate), inibidores de fotossíntese (FSII), da
enzima ALS, inibidores da HPPD e de inibidores de divisão celular, e até com resitência
múltipa aos herbicidas glyphosate e inibidores da ALS, sendo considerada uma das
maiores ameaças a agricultura.
O excelente trabalho que foi realizado pelos pesquisadores Édson R. Andrade Jr. (IMAmt),
Anderson L. Cavenaghi (UNIVAG), Sebastião Carneiro Guimarães (UFMT) e Saul J.P.
Carvalho (Instituto Federal do Sul de Minas - Machado) nos traz informações importantes
sobre a biologia dessa planta daninhas e algumas propostas de alternativas de manejo. A
circular técnica que reporta o caso pode ser ser acessado pelo link: http://www.hrac-
br.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2015/06/CircularTecnica19IMAmt.pdf.
(b) identificação e rotação das culturas, variedades e dos "traits" presentes nas
áreas agrícolas, verificando a sensibilidade ou tolerância aos herbicidas (MoA)
que poderão ser aplicados nos diferentes sistemas produtivos;
4. Planejamento:
Obrigado,
Roberto Toledo.