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Zaratustra Tragédia Nietzschiana

Roberto Machado
INTRODUÇÃO

→ Relação com o livro “O Nascimento da Tragédia”

→ Posição ímpar que o Zaratustra ocupa na obra de


Nietzsche

Conceitos: Niilismo”, “Transvaloração de todos os valores”,


“Super-homem”, “Vontade de Potência” e “eterno retorno”.
– A arte trágica – Apogeu da civilização grega

• Arte e religião na Grécia arcaica intimamente ligadas


• Expressão de dois deuses, Apolo e Dioniso.

• Apolo - deus da representação onírica, do conhecimento


verdadeiro, mas também representa uma divindade artística.
• Arte apolínea ou os deuses olímpios - antídoto para o sofrimento - a
afirmação da vida através da beleza, do prazer de existir.

• Dioniso- conjugação da embriaguez e da lucidez, e não sua


alternância. É a reconciliação do homem com a natureza.
• Celebração dionisíaca- invalida os limites, desvela a “desmedida”
como verdade.
Nascimento da Tragédia
• Crítica radical da racionalidade metafísica socrático-
platônica
• A consciência, a razão e a lógica despontam como
novos critérios de produção e avaliação da obra de arte.
• Elimina da arte trágica a hegemonia do espírito da
música
• Só pode ser belo aquilo que é consciente, racional. Este
pensamento desvaloriza os sentidos e tudo que diz
respeito ao corpo, em detrimento da consciência e da
razão.
Autocrítica ao livro O Nascimento
da Tragédia,
• Crítica ao conteúdo - crítica da razão pela própria razão.
• Crítica ao estilo - linguagem sistemática.

• Neste movimento, Nietzsche escreve Assim falava


Zaratustra utilizando linguagem poética, exatamente
nesta tentativa, de seguir pela via da arte para levar a
filosofia além da pura razão e numa linguagem
construída de forma narrativa e dramática indo contra a
linguagem sistemática e argumentativa, que propõe uma
teoria, característica da filosofia em quase sua
totalidade.
 
PRIMEIRA PARTE - A MORTE DE DEUS
E O SUPER-HOMEM DO FUTURO

• Referencia ao sol:

Mito platônico da caverna


Livro sagrado de Zoroastro - Zaratustra = “Estrela
de ouro”
Roberto Machado - Grécia muito mais presente
Pércia – A referencia fundamental para
Nietzstzche é o Apolo Grego
Trajetória do herói Apolínio
• Trajetória de mudança onde inicialmente
apresenta uma visão niilista, impregnada
de metafísica e religião, para uma imagem
luminosa, representando Apolo.

Fala do eremita
Dos Ultramundanos
Anuncio da morte de “Deus” e
do “Super-homem
• Nada tem haver com a tentativa de provar que Deus não
existe, como os ateus.

• Constatação do niilismo na modernidade – o homem


substituiu o lugar que antes era ocupado por Deus.

• Não muda o essencial


• O último homem - aquele que é ausente de vontade e
de valor, que só tem um sentido, a constituição de uma
forma de pensar niilista, ressentida.
A morte do último dos homens
• Zaratustra anuncia a morte do último dos
homens, porque ele não quer trocar a dialética
cristã pela dialética alemã, ou pela exaltação do
homem superior, porque o último dos homens
ainda diz não à vida, é o inventariante dos
valores estabelecidos, o mantenedor da
civilização.
• Os homens ao terem a opção entre o ultimo
homem e o super homem optam pelo ultimo
homem.
Segundo momento da primeira
parte “os discursos”
• Zaratustra muda de tática e deixa de falar a
todos e passa a atrair discípulos e se tornar
mais “pedagógico”.
• Apresentação dos ensinamentos de Zaratustra
falando por meio de pregação.
• Dois aspectos :
negativo - a crítica do niilismo
positivo ou afirmativo - enaltecimento da figura do
criador.
Conceito de Niilismo
• Três fases do Niilismo:
Niilismo negativo - de onde os outros derivam / tem
origem com a criação dos dois mundos / ao inventar
outro mundo perfeito, nega-se esta existência e nega-se
este mundo – VONTADE DE NADA

Niilismo reativo - caminho da racionalização / também


leva ao enfraquecimento da vida / também leva ao
enfraquecimento da vida - NADA DE VONTADE

Formas prévias do niilismo / estados intermediários.


Terceira forma de niilismo - Passivo
• Os saberes absolutos do homem se assumem como
verdade.
• Antagonismo - Não valoriza o que conhece e não pode
mais valorizar o que considera mentira.
• O mundo aparece como sem valor, este mundo é
insuportável e não há mais o subterfúgio da invenção do
mundo que fica além do mesmo, como verdadeiro. Sinal
de fraqueza, falta de sentido e recuo do poder do espírito
• Antagonismo - Ao destruir valores, cria condições de
possibilidade para a reconstrução
• Sinal de poder à medida que destrói valores
Quarta forma de niilismo - Ativo
Conceito de “Super-homem
• Inserido nesta luta de auto-superação, após o
fim da crença de que um Deus dirige o mundo,
estabelece para si objetivos que abrangem a
terra inteira.
• Anunciação da superação como dinâmica para
a intensificação da existência humana.
• Paradoxo essencial do ensino:
ZARATUSTRA PEDE AOS DISCÍPULOS
QUE SE AFASTEM
SEGUNDA PARTE – A VONTADE DE
POTÊNCIA E O DESAFIO DO PASSADO
• Segunda volta de Zaratustra para o meio dos
homens
• Três estágios :
1º - Reeducação dos discípulos através da
continuidade com a primeira parte.
2º - Atração pelo aspecto noturno
3º - Temática da superação - não do homem ou
dos povos, mas da vida - abandono, a
diferenciação da perspectiva antropológica do
homem como sentido e medida de todas as coisas
A VIDA CONTA UM SEGREDO A
ZARATUSTRA
• Tema do eterno retorno situando a
irreversibilidade do tempo e a existência do
passado, não só como limite a vontade de
potência, mas também como desafio que deve
ser levado em conta para a auto-superação.
• A redenção pelo futuro é insuficiente - única
saída é deixar de pensar o passado como
irreversível, imutável, irremediável.
AFIRMAR, JUSTIFICAR, REDIMIR TUDO QUE PASSOU.
TERCEIRA PARTE – O ETERNO
RETORNO DO INSTANTE
• Duas grandes metades:
Primeira metade:
Volta a trilhar um caminho de solidão, onde o tema
central é a antinomia dos valores e a existência trágica
de sua superação.
Relação entre niilismo e eterno retorno, pois este
pensamento pode ser opressor, causando a
insuportabilidade da vida.
AMOR FATI - FÓRMULA PARA ACEITAÇÃO
TOTAL À VIDA - Amor da necessidade.
Término da tragédia
Segunda metade:

Novos critérios de avaliação do homem e do


mundo.
Zaratustra sozinho como profeta que hesita
em entregar sua mensagem.
Encorajado pelos animais – Abandona o
monte.

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