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Importador ou prestador de serviço que promover propaganda com o objetivo de

obter vantagem indevida com o produto fornecido ou o serviço prestado cometerá


crime contra o consumidor.

certa.

A conduta descrita no enunciado se enquadra no tipo previsto no artigo 67 da Lei


8.078 de 1990:

Fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva:

Detenção de três meses a um ano e multa.

São três os sujeitos ativos desse crime: o anunciante, a agência e o veículo de


publicidade.
Trata-se de crime formal, de perigo abstrato, consumando-se ao ser veiculada a
publicidade,
independentemente do resultado.

A omissão de dizeres ou sinais ostensivos que atestem a nocividade de determinado


produto em matéria publicitária configura crime previsto no Código de Defesa do
Consumidor, delito esse que também poderá ser punido na modalidade culposa e
independerá de resultado danoso para a sua consumação.
certa.

Vejamos o que diz o artigo 63 do Código de Defesa do Consumidor:

Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de


produtos,
nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade:

Detenção de seis meses a dois anos e multa.

Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendações escritas
ostensivas, sobre a periculosidade do serviço a ser prestado.

Se o crime é culposo:

Detenção de um a seis meses ou multa.

A nocividade e a periculosidade do produto ou serviço são elementos normativos do


tipo
penal. Portanto, se o produto ou serviço não for nocivo ou perigoso, não haverá
crime.

Trata-se de crime omissivo próprio, não sendo possível punir a tentativa.

O crime se consuma com o lançamento do produto sem as devidas informações,


independentemente de eventual dano.

De fato, o crime é previsto também na modalidade culposa, apenada de forma mais


branda.

No processo penal referente às infrações previstas no CDC, é vedada a atuação de


assistentes do MP.

ERRADA, pois a intervenção de assistentes do Ministério Público é prevista no


artigo 80 do CDC:

No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros
crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como
assistentes
do Ministério Público, os legitimados indicados no artigo 82, inciso 3 e IV, aos
quais também é
facultado propor açõo penal subsidiária, se a denúncia nõo for oferecida no prazo
legal.

Todas as infrações tipificadas no CDC possuem pena máxima prevista de até dois
anos.

CERTA, pois todas as infrações tipificadas no CDC possuem pena máxima


prevista de até dois anos.

Para que o infrator possa ser processado e julgado, é necessário que ele tenha
agido
com dolo.

ERRADA, pois o CDC prevê crimes punidos na modalidade culposa.

A pena será agravada se a infração for cometida no período noturno.

A pena será agravada se a infração for cometida em domingo ou feriado.

ERRADAS, pois não há previsão de agravamento de pena nas hipóteses


de infração cometida no período noturno ou em domingo ou feriado.

Todos os crimes contra as relações de consumo são considerados de menor potencial


ofensivo. Portanto, admitem transação e os demais benefícios previstos na lei que
dispõe sobre os juizados especiais criminais.

certa.

Conforme vimos anteriormente, atodos os crimes contra as relações de consumo são


cominadas penas não superiores a dois anos, sendo, portanto, considerados de menor
potencial ofensivo, o que os sujeita às disposições da Lei 9.099 de 1995.

A pena pecuniária para as infrações penais praticadas contra as relações de consumo


será fixada em dias-multa, correspondente ao mínimo e ao máximo de dias de duração
da pena privativa da liberdade cominada ao crime.

CERTA. De acordo com o artigo 77 do CDC:

A pena pecuniária prevista nesta Seção será fixada em dias-multa, correspondente ao


mínimo e ao máximo de dias de duração da pena privativa da liberdade cominada ao
crime. Na
individualização desta multa, o juiz observará o disposto no artigo 60, § 1º do
Código Penal.
Não é cabível ação penal subsidiária na hipótese de crime definido no CDC, pois há
expressa vedação legal nesse sentido, cabendo exclusivamente ao MP dar início à
persecução criminal.

ERRADA. É cabível ação penal subsidiária na hipótese de crime definido no CDC, nos
termos
do artigo 80:

No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros
crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como
assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no artigo 82, inciso
III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia
não for oferecida no prazo legal.

Nas infrações penais de que trata o CDC, o valor da fiança, se assim recomendar a
situação econômica do indiciado ou réu, poderá ser reduzido até a metade ou
aumentado pelo juiz em até cem vezes.

ERRADA. Nas infrações penais de que trata o CDC, o valor da fiança, se assim
recomendar
a situação econômica do indiciado ou réu, poderá ser reduzido até a metade ou
aumentado
pelo juiz em até 20 vezes, e não 100 vezes. Vejamos o que diz o artigo 79:

O valor da fiança, nas infrações de que trata este código, será fixado pelo juiz,
ou pela autoridade que presidir o inquérito, entre cem e duzentas mil vezes o valor
do Bônus do Tesouro Nacional (BTN), ou índice equivalente que venha a substituí-lo.

Se assim recomendar a situação econômica do indiciado ou réu, a fiança


poderá ser:

reduzida até a metade do seu valor mínimo;


aumentada pelo juiz até vinte vezes.

As penas de interdição temporária de direitos e prestação de serviços à comunidade


no âmbito do CDC não poderão ser aplicadas cumulativamente com as penas privativas
de liberdade.

ERRADA. Poderão sim ser cumuladas, nos termos do artigo 78:

Além das penas privativas de liberdade e de multa, podem ser impostas, cumulativa
ou
alternadamente, observado o disposto nos artigos 44 a 47, do Código Penal:

a interdição temporária de direitos;


a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às
expensas do
condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;
a prestação de serviços à comunidade.

Aquele que utiliza, na cobrança de dívidas, procedimento que exponha o consumidor,


injustificadamente, a ridículo, não comete crime, mas mera infração administrativa
sujeita à pena de multa.

ERRADA. Utilizar, na cobrança de dívidas, procedimento que exponha o consumidor,


injustificadamente, a ridículo é crime, previsto no artigo 71 do CDC:

Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou


moral,
afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que
exponha o
consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira corn seu trabalho, descanso
ou lazer:

Detenção de três meses a um ano e multa.

RESUMINDO

Circunstâncias agravantes dos crimes contra as relações de consumo:

serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;


ocasionarem grave dano individual ou coletivo;
dissimular-se a natureza ilícita do procedimento;

quando cometidos:

por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja


manifestamente superior à da vítima;
em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta
anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;

serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou


quaisquer outros produtos ou serviços essenciais.

Todas as infrações tipificadas no CDC possuem pena máxima prevista de até dois anos
e, portanto, sujeitam-se às disposições da Lei dos Juizados Especiais.

No processo penal atinente aos crimes contra as relações de consumo poderão


intervir
assistentes do Ministério Público, aos quais também é facultado propor ação penal
subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.

No processo penal atinente aos crimes contra as relações de consumo, as associações


legalmente constituídas que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos
interesses e direitos do consumidor poderão intervir e propor ação penal
subsidiária?

Sim, desde que as estejam legalmente constituídas há pelo menos um ano e que
incluam
entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos pelo
CDC,
dispensada a autorização assemblear.

Tanto a intervenção quanto a possibilidade de proposição de ação penal subsidiária


estão
previstas no artigo 80 do CDC:

No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros
crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como
assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no artigo 82, inciso
III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia
não for oferecida no prazo legal.

Para os fins do artigo 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:

o Ministério Público,
a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal;
as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem
personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e
direitos protegidos por este código;
as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre
seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este
código, dispensada a
autorização assemblear.

As infrações tipificadas no CDC sujeitam-se às disposições da Lei 9.099 de 1995,


que trata
sobre os juizados especiais criminais?

Sim, pois todos os crimes contra as relações de consumo possuem penas não
superiores a
dois anos, sendo considerados de menor potencial ofensivo. Portanto, admitem
transação e
os demais benefícios previstos na lei que dispõe sobre os juizados especiais
criminais.

Nos crimes contra as relações de consumo, para que o infrator possa ser processado
e
julgado, é necessário que ele tenha agido com dolo?

Não. O CDC prevê crimes punidos na modalidade culposa.

As penas de interdição temporária de direitos e prestação de serviços à comunidade


no
âmbito do CDC não poderão ser aplicadas cumulativamente com as penas privativas de
liberdade?

Sim. Nos termos do artigo 78 do CDC, as penas privativas de liberdade e de multa,


podem ser
impostas, cumulativa ou alternadamente, com:

a interdição temporária de direitos;


a publicação em órgãos de comunicação de grande circulação ou audiência, às
expensas do condenado, de notícia sobre os fatos e a condenação;
a prestação de serviços à comunidade.

É crime deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade


ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no
mercado.

CERTA. Trata-se do crime previsto no artigo 64 do CDC:

Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou


periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no
mercado:
Detenção de seis meses a dois anos e multa.

Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado,


imediatamente quando determinado pela autoridade competente, os produtos nocivos ou
perigosos, na forma deste artigo.

Omitir informação relevante sobre a qualidade e o desempenho de determinado


produto só é crime se o agente agir com a intenção de obter vantagem.

ERRADA. O crime previsto no artigo 66 do CDC também é punido na modalidade culposa.

Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza,


característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço
ou
garantia de produtos ou serviços:

Detenção de três meses a um ano e multa.


Incorrerá nas mesmas penas quem patrocinar a oferta.

Se o crime é culposo;

Detenção de um a seis meses ou multa.

É crime empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição


usados.

ERRADA. O crime previsto no artigo 70 do CDC só se configura se, na reparação de


produtos, o
fornecedor empregar peça ou componentes de reposição usados, sem autorização do
consumidor.

Empregar na reparação de produtos, peça ou componentes de reposição usados, sem


autorização do consumidor:

Detenção de três meses a um ano e multa.

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