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CORTIÇA
. As características da água residual após ter sido utilizada no cozimento da cortiça são,:
Elevada carga orgânica.
Toxicidade.
Alta demanda química de oxigênio.,
Substancias ricas em polifenóis, aminoácidos livres e outras substâncias que
contribuem para a acidificação das águas.
Efluentes das indústrias de cortiça são despejados sem qualquer tratamento prévio, O não
tratamento desses efluentes implica sérios problemas ambientais, já que possuem baixa
biodegrabilidade.
Diante desse contexto, foi analisado a concentração dos micro poluentes, com maior foco no
composto fenólico ácido gálico, e por meio da fotólise direta com radiação ultravioleta (UV) e
também da ozonização.
Após realizados os experimentos nos devidos intervalos de tempo, as leituras realizadas no
espectrofotômetro mostraram os valores de absorbância, o Gráfico 3 representa como o composto
respondeu sob a ação da fotodegradação com luz UV e sob a ação do ozonizador, este com duas
concentrações de ozônio.
..
Por meio da execução dos procedimentos e a análise dos dados obtidos, concluímos que: a
radiação UV é um procedimento eficaz na remoção do ácido gálico, apresentando uma taxa de
remoção global de 83,72%; o processo de ionizaçao não demonstrou nenhuma degradação do
composto; o processo de fotólise é eficaz, porém, a geração dos produtos é um fato que deve ser
considerado, visto que estes podem ser prejudiciais para o meio ambiente.
Tema 2- Poluição por resíduos contendo compostos farmaceuticamente ativos: aspectos
ambientais, geração a partir dos esgotos domésticos e a situação do Brasil
A falta de tratamento de esgoto nos últimos anos, tem sido evidenciada, envolvendo micro
poluentes capazes e provocar efeitos deletérios, dentro deste contexto se destacam os compostos
farmacêuticos .
A contaminação de rios, lagos, lençóis freáticos e mares é objeto de estudos ambientais desde o
início do século XX. Vários autores relatam em diversos países, inclusive no Brasil, a ocorrência
de diferentes grupos de micropoluentes em corpos hídricos (LEITE; AFONSO et al., 2010).
Na tabela 1 é mostrada a relação grupo/classe para vários micropoluentes, seguida de uma breve
discussão dos usos e do impacto ambiental causado por esses tipos de compostos.
Tabela 1- Relação grupo/classe de micropoluentes (fármacos, desreguladores endócrinos e
Produtos de cuidado pessoal).
Impacto ambiental de fármacos
Os princípios ativos de medicamentos possuem estabilidade e resistência a fatores como o PH,
temperatura, umidade o que o torna ainda mais perigoso ao meio ambiente.
A presença desses compostos na agua podem interferir significativamente na fisiologia,
metabolismo e no comportamento das espécies que habitam os corpos hídricos. Assim, agentes
antimicrobianos , estreptomicina, ou antiparasitários entre outros , podem interferir diretamente no
ciclo biológico por inibição do crescimento dos organismos aquáticos. Outro agravante seria o
desenvolvimento de resistência microbiológica.. Alguns fatores podem contribuir para o
desenvolvimento e disseminação de microrganismos resistentes.
Mecanismos de atuação
Alguns compostos podem ser definidos com base nos seus efeitos, ou seja o quanto é capaz de
interferir no funcionamento natural do sistema endócrino A alteração do sistema endócrino se dá
de duas formas. A primeira quando os desreguladores passam a imitar a ação do hormônio,
podendo ativar ação agonista ou a segunda maneira se ligando a um receptor, sendo que
nenhuma resposta é produzida, ele estará agindo como um bloqueador, exercendo assim uma
ação antagonista.
A água de lastro é fato de grande preocupação ambiental , ela é usada como forma de
contrabalancear o peso do navio, Assim que o navio começa a ser carregado, essa substância é
liberada no porto sem qualquer tipo de tratamento .Conforme apontam estudos realizados em
diversos países, várias espécies de plantas, bactérias e animais, podem sobreviver na água de
lastro, mesmo se transportadas por longos períodos. Com o descarte dessa água nos portos,
alguns micro-organismos aquáticos nocivos são introduzidos em nosso meio marítimo, causando
grave ameaça ambiental (ANVISA, 2014).