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Tema 1

ESTUDO DE REMOÇÃO DE MICROPOLUENTES DE ÁGUAS RESIDUAIS DA INDÚSTRIA DE

CORTIÇA

As indústrias corticeiras utilizam grandes quantidades de água em seu processo produtivo,


gerando grande volume de efluentes líquidos com substancias de difícil degradação, somando isso
ao fato de alto custo de um tratamento eficiente para o descarte destes efluentes, muitas indústrias
dispensam seus resíduos sem qualquer tratamento gerando grandes impactos no ambiente.
Dentre as substancias mais complexas encontradas na agua estão os ácidos fenólicos, ácidos
gálico, protatéquico, vanílico, siríngico, ferúlico e elágico.

. As características da água residual após ter sido utilizada no cozimento da cortiça são,:
 Elevada carga orgânica.
 Toxicidade.
 Alta demanda química de oxigênio.,
 Substancias ricas em polifenóis, aminoácidos livres e outras substâncias que
contribuem para a acidificação das águas.
Efluentes das indústrias de cortiça são despejados sem qualquer tratamento prévio, O não
tratamento desses efluentes implica sérios problemas ambientais, já que possuem baixa
biodegrabilidade.
Diante desse contexto, foi analisado a concentração dos micro poluentes, com maior foco no
composto fenólico ácido gálico, e por meio da fotólise direta com radiação ultravioleta (UV) e
também da ozonização.
Após realizados os experimentos nos devidos intervalos de tempo, as leituras realizadas no
espectrofotômetro mostraram os valores de absorbância, o Gráfico 3 representa como o composto
respondeu sob a ação da fotodegradação com luz UV e sob a ação do ozonizador, este com duas
concentrações de ozônio.

..
Por meio da execução dos procedimentos e a análise dos dados obtidos, concluímos que: a
radiação UV é um procedimento eficaz na remoção do ácido gálico, apresentando uma taxa de
remoção global de 83,72%; o processo de ionizaçao não demonstrou nenhuma degradação do
composto; o processo de fotólise é eficaz, porém, a geração dos produtos é um fato que deve ser
considerado, visto que estes podem ser prejudiciais para o meio ambiente.
Tema 2- Poluição por resíduos contendo compostos farmaceuticamente ativos: aspectos
ambientais, geração a partir dos esgotos domésticos e a situação do Brasil

A falta de tratamento de esgoto nos últimos anos, tem sido evidenciada, envolvendo micro
poluentes capazes e provocar efeitos deletérios, dentro deste contexto se destacam os compostos
farmacêuticos .

O aumento da expectativa de vida e o desenvolvimento de novos fármacos, é responsável por


inúmeras toneladas de fármacos de diversas classes farmacêuticas são produzidas em todo o
mundo, o que confere a este segmento uma grande importância econômica (Díaz-Cruz et al., 2003;
Metcalfe et al., 2003; Melo et al., 2006).Quase dez toneladas dos medicamentos analisados foram
consumidas no ano de 2009 (tabela 1).

O lançamento impróprio de medicamentos inutilizados diretamente na pia, no vaso sanitário ou no


lixo doméstico é especialmente problemático, pois como neste caso o fármaco não é submetido a
nenhum processo de metabolização, existe o potencial de uma grande quantidade do composto
ativo atingir a ETE e o ambiente (Braund et al., 2009).
O tratamento de esgotos é essencial para a manutenção da saúde do ambiente, entretanto nem
todas as substâncias submetidas aos processos convencionais de tratamento são totalmente
removidas, sendo lançadas nos corpos receptores.
As características físico-químicas dos fármacos apresentam relação direta com sua degradação
compostos polares tendem a permanecer na fase líquida e compostos de baixa polaridade, como
os estrogênios sintéticos e o antibiótico tetraciclina possuem uma grande afinidade pelo lodo das
ETEs, que se for aplicado na agricultura pode vir a contaminar o solo e águas subterrâneas (Díaz-
Cruz et al., 2003; Melo et al., 2009).

REMOÇÃO DE COMPOSTOS FARMACEUTICAMENTE ATIVOS

A constatação da presença de resíduos de fármacos em efluentes de ETEs tem incentivado o


estudo e o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento, mais eficientes na remoção
destes micropoluentes, que levem à mineralização destes compostos ou à formação de produtos
inócuos ao ambiente (Melo et al., 2009).
No entanto, apesar dos benefícios obtidos com as tecnologias modernas de tratamento, a adoção
destes processos pode elevar consideravelmente os custos. Desta forma, avaliações econômicas
são necessárias para sustentar a viabilidade do emprego destes sistemas

Tema 3-IMPACTO AMBIENTAL E MÉTODOS DE TRATAMENTO DE MICROPOLUENTES


PARA A MINIMIZAÇÃO DE EFEITOS NOCIVOS AO ECOSSISTEMA

A ocorrência de micropoluentes tem despertado o interesse de muitos pesquisadores,as


classes mais investigadas são os fármacos, desreguladores endócrinos e os produtos de cuidados
pessoais. A detecção dessas substâncias em efluentes de estações de tratamento de esgoto
(ETE) e em águas superficiais e de abastecimento é um forte indício da ineficiência dos tratamento
empregados.

Indicadores de presença de micropoluentes

A contaminação de rios, lagos, lençóis freáticos e mares é objeto de estudos ambientais desde o
início do século XX. Vários autores relatam em diversos países, inclusive no Brasil, a ocorrência
de diferentes grupos de micropoluentes em corpos hídricos (LEITE; AFONSO et al., 2010).
Na tabela 1 é mostrada a relação grupo/classe para vários micropoluentes, seguida de uma breve
discussão dos usos e do impacto ambiental causado por esses tipos de compostos.
Tabela 1- Relação grupo/classe de micropoluentes (fármacos, desreguladores endócrinos e
Produtos de cuidado pessoal).
Impacto ambiental de fármacos
Os princípios ativos de medicamentos possuem estabilidade e resistência a fatores como o PH,
temperatura, umidade o que o torna ainda mais perigoso ao meio ambiente.
A presença desses compostos na agua podem interferir significativamente na fisiologia,
metabolismo e no comportamento das espécies que habitam os corpos hídricos. Assim, agentes
antimicrobianos , estreptomicina, ou antiparasitários entre outros , podem interferir diretamente no
ciclo biológico por inibição do crescimento dos organismos aquáticos. Outro agravante seria o
desenvolvimento de resistência microbiológica.. Alguns fatores podem contribuir para o
desenvolvimento e disseminação de microrganismos resistentes.

Mecanismos de atuação
Alguns compostos podem ser definidos com base nos seus efeitos, ou seja o quanto é capaz de
interferir no funcionamento natural do sistema endócrino A alteração do sistema endócrino se dá
de duas formas. A primeira quando os desreguladores passam a imitar a ação do hormônio,
podendo ativar ação agonista ou a segunda maneira se ligando a um receptor, sendo que
nenhuma resposta é produzida, ele estará agindo como um bloqueador, exercendo assim uma
ação antagonista.

 Bioacumulação: Alguns desreguladores endócrinos bioacumulam no tecido adiposo dos


animais e seres humanos, alcançando níveis que podem ser mais altos do que os níveis
encontrados no meio ambiente..
 Biomagnificação: descreve a tomada de um contaminante químico, do ambiente, por uma
ou todas as rotas possíveis , a partir de qualquer fonte no ambiente onde tais substâncias
estão presentes.
 Misturas de substâncias: No meio ambiente, humanos e animais são expostos, não a
desreguladores endócrinos individuais, mas a misturas complexas de diferentes
desreguladores endócrinos. .
Principais impactos de desreguladores endócrinos no ambiente e em seres vivos.

1) Anomalias no sistema reprodutivo de animais (peixes, répteis e pássaros)


2) Indução da síntese de vitelogenina (VTG) no plasma de peixes, que tem sido usado como um
biomarcador em águas com contaminação por efluentes de Estação de tratamento de esgotos
3) efeitos na saúde de humanos, tais como, redução na produção de esperma, aumento da
incidência de câncer de mama, testicular e de próstata, ovários policísticos e desenvolvimento
sexual precoce.

ÉTODOS DE TRATAMENTO PARA MINIMIZAÇÃO DOS MICROPOLUENTES


A busca por novos métodos que possam identificar e quantificar esses micro poluentes, seria uma
das etapas necessárias à buscar meios de tratamentos.
Os processos biológicos são os mais utilizados já que possuem a capacidade de tratar grandes
quantidades de efluentes reduzindo largamente a quantidade de matéria orgânica a um custo
bastante reduzido. (PIGNATELLO 1992)
Os processos físicos promovem a transferência de fase do contaminante, sem que este seja de
fato degradado. Por outro lado, costumam ser bastante eficientes, podendo ser úteis como pre
tratamento
Os processos químicos caracterizam-se pela oxidação dos contaminantes pela reação de
oxidantes fortes, No entanto, a utilização deste tipo de tratamento não promove a mineralização
completa dos contaminantes
Convencionalmente, o tratamento de efluentes baseia-se em processos biológicos, químicos e físicos
(Figura 5).

Fotólise com peróxido de hidrogênio


Nesse processo, a irradiação UV promove a quebra hemolítica da molécula de H2O2, produzindo
radicais hidroxila. Isto só é possível com uma dose relativamente elevada de H2O2 e/ou um tempo
de exposição a UV muito maior. (DOMÈNECH et al 2001, SAFARZADEH-AMIRI et al 1999).
Ozonização
A molécula de ozônio reage diretamente por ataque eletrolítico a átomos com uma densidade de
carga negativa ou a instaurações. O mecanismo indireto envolve a produção de radicais hidroxila
em meio alcalino. Esse processo tem como vantagem principal utilizar O 3 para gerar radicais
hidroxila sendo que sua absortividade molar é bem maior que a do H2O2, e, portanto, pode ser
aplicado ao tratamento de efluentes com alta absorbância. (DOMÈNECH et al. 2001, ANDREOZZI
et al.1999).
Fotocatálise heterogênea
Baseia-se na oxidação química dos contaminantes mediada por um semicondutor ativado por
radiação UV. A reação é iniciada pela absorção de radiação por parte dos elétrons que provoca a
sua ativação que consequentemente leva ao surgimento do poder redutor dos elétrons excitados
que vão por sua vez permitir a redução do metal.Esses processos são considerados satisfatórios
no tratamento de efluentes já que conseguem degradar significativamente fármacos presentes na
água, sendo que cada um possui vantagens e desvantagens próprias

Tema 4-RESPONSABILIDADE CIVIL DOS AGENTES MARÍTIMOS PELOS DANOS


AMBIENTAIS DECORRENTES DA ÁGUA DE LASTRO

A água de lastro é fato de grande preocupação ambiental , ela é usada como forma de
contrabalancear o peso do navio, Assim que o navio começa a ser carregado, essa substância é
liberada no porto sem qualquer tipo de tratamento .Conforme apontam estudos realizados em
diversos países, várias espécies de plantas, bactérias e animais, podem sobreviver na água de
lastro, mesmo se transportadas por longos períodos. Com o descarte dessa água nos portos,
alguns micro-organismos aquáticos nocivos são introduzidos em nosso meio marítimo, causando
grave ameaça ambiental (ANVISA, 2014).

Realizou-se uma abordagem quanto à responsabilidade civil aplicável a esses profissionais, o


principal responsável pelo dano, é o comandante. Entretanto, o armador também poderá ser
responsabilizado, visto que é o dono da embarcação e deve fornecer a todos os indivíduos, as
condições seguras para uma expedição marítima. A pesquisa permitiu concluir que a
responsabilidade do armador é objetiva, pois adota a teoria do risco profissional. Ocorre que, as
responsabilidades do comandante e do armador não podem ser vistas isoladamente. Nesse caso,
o armador, poderá requerer aos tribunais a responsabilidade subsidiária perante o comandante,
por fato praticado por este.
Em razão da evolução do direito e do comércio marítimo, tornou-se necessário estabelecer os
limites da responsabilidade civil que passaria a ser aplicada aos agentes marítimos, estando
inclusos nesse rol, o amador , o comandante e armador. Essa necessidade surgiu para garantir a
segurança jurídica tanto para o responsável pelo dano quanto para aquele que irá suportá-lo
(ARAÚJO, op., cit.).Conforme visto no capítulo anterior, no direito marítimo, aplica-se a teoria
objetiva imprópria. Deste modo, a culpa será sempre presumida, em casos de inadimplemento do
contrato. Vale ressaltar que o transportador isenta dessa presunção legal, quando forem
comprovadas as excludentes de responsabilidade.
A água de lastro pode ocasionar dano ambiental. Esses danos provenientes das invasões de
espécies exóticas são considerados uma das quatro maiores ameaças aos oceanos, à saúde
humana e à economia. O principal responsável por esse dano é o comandante. Entretanto, o
armador também poderá ser responsabilizado, visto que é o dono da embarcação e deve fornecer
a todos os indivíduos, as condições seguras para uma expedição marítima. A pesquisa permitiu
concluir que a responsabilidade do armador é objetiva, pois adota a teoria do risco profissional.
Ocorre que, as responsabilidades do comandante e do armador não podem ser vistas
isoladamente. Nesse caso, o armador, poderá requerer aos tribunais a responsabilidade
subsidiária perante o comandante, por fato praticado por este.

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