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TREINAMENTO DE ENFERMEIROS PARA

APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE


TUBERCULÍNICO
CAPACITAÇÕES DESCENTRALIZADAS PELA ESFERA FEDERAL PARA
ESTRUTURAÇÃO DO SITEMA DE VIGILÂNICA EM SAÚDE

TREINAMENTO DE ENFERMEIROS PARA APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE


TUBERCULÍNICO

JUSTIFICATIVA

A prova tuberculínica desempenha um importante papel no programa de


controle da tuberculose, tanto na avaliação do risco da infecção, como também na localização
de casos de infecção recente. Quando utilizada com todos os requisitos técnicos necessários,
afastando-se as possíveis causas de resultados falso-positivos ou negativos, o teste
tuberculínico separa, de forma bastante segura, os indivíduos infectados dos não infectados.
Ainda do ponto de vista individual, seleciona os contactos de casos de tuberculose para a
quimioprofilaxia.

Há mais de trinta anos a OMS padronizou em nível mundial a prova


tuberculínica adotando a dose única de 1 UT (0,02mcg) da tuberculina RT-23, produzida pelo
Statens Seruminstitut de Copenhague, em 0,1ml de diluente estabilizante (contendo 0,005%
de tween 80), aplicada por via intradérmica, com critério de leitura quantitativa (maior
diâmetro transverso da área de induração palpável) e com determinado critério de
interpretação.

A Comissão Técnica da Campanha Nacional de Controle da Tuberculose em


1961 recomendou a prática da prova tuberculínica a nível nacional. Em 1967, o Brasil recebeu
a assessoria da consultora da OMS, com a finalidade de padronizar a técnica de aplicação e
leitura da prova tuberculínica, tendo em vista a realização de um estudo para aferir a
prevalência da infecção tuberculosa no País. Para tanto, foi necessário o treinamento de
enfermeiros que seriam os responsáveis pela multiplicação do estudo em suas regiões. Cada
enfermeiro ficou responsável pelo treinamento de outros doze que, em seqüência, eram
responsáveis pelo mesmo número de treinandos e, assim, seqüencialmente. Ao mesmo tempo,
foram feitas várias pesquisas operacionais que demonstraram a viabilidade da implantação da
vacina BCG intradérmica na rede de serviços, cumprindo, dessa forma, a Portaria Ministerial
nº452 de06/12/76/ MS.

Após a implantação do SUS o número de enfermeiros sem formação na


técnica, começou a aumentar, por falta de instrutores e também de coletividades indicadas
para este fim. Desta forma a partir de 2004 iniciou-se um programa de capacitação de
enfermeiros para serem instrutores nos municípios de seus estados de origem.

OBETIVOS

• Padronizar a técnica de aplicação e leitura da prova tuberculínica das enfermeiras


estaduais e municipais
• Formar referências nacionais na aplicação e leitura da prova tuberculínica nas regiões
do País.

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METODOLOGIA

As capacitações terão duração de 48 horas semanais e deverão participar 08


(oito) enfermeiros dos municípios eleitos pelo coordenador. As coletividades definidas para o
trabalho serão escolhidas pela enfermeira coordenadora do estado, de acordo com requisitos
exigidos, e serão visitadas na semana anterior ao treinamento. Na oportunidade, assistirão a
uma palestra para conhecimento do trabalho a ser desenvolvido.
Cada instrutor será responsável por quatro treinandos e cada treinando
realizará de 80 a 100 aplicações de PPD e 80 a 100 leituras do teste tuberculinico. Após
avaliação, serão escolhidos os enfermeiros que serão padrões para dar continuidade aos novos
treinamentos tanto em nível estadual como municipal.

CONTEÚDO
PROGRAMA DE TREINAMENTO NA APLICAÇÃO
E LEITURA DE PROVA TUBERCULÍNICA
1º DIA DATA:

8:00 – 8:15 Abertura

8:15 – 8:30 Apresentação dos participantes.

08:30 – 9:00 Discussão sobre o programa de treinamento e seus objetivos.


09:00 – 9:30 Metodologia do trabalho de campo
Material necessário.
09:30 – 10:00 Perfil da Tuberculose e do PCT estadual
10:00 – 10:30 Principais problemas ligados a aplicação e leitura da Prova
Tuberculínica.
10:30 – 11:00 Demonstração da aplicação do PPD. Prática entre os
participantes.
13:30 – 17:00
Aplicação de Provas Tuberculínicas em coletividades
previamente preparadas
2º DIA DATA:

8:00 - 12:00 Aplicação de Provas Tuberculínicas em coletividades


previamente preparadas.

13:15 – 13:45 Deslocamento para o campo


14:00 - 17:00 Aplicação de Provas Tuberculínicas em coletividades
previamente preparadas.

3º DIA DATA:

8:00 – 9:30 Avaliação do trabalho de campo.


Demonstração das leituras, prática entre os participantes.
10:00 – 12:00 Leitura dos testes aplicados no 1º dia na coletividade.
12:00 – 13:00 Almoço.
13:15 – 13:45 Deslocamento para o campo

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14:00 – 17:00 Leitura dos testes aplicados no 1º dia na coletividade .
14:00 – 17:00 Aplicação de Provas Tuberculínicas em coletividades
previamente preparadas.
4º DIA
DATA:

8:00 – 12:00 Leitura dos testes aplicados no 2º dia


12:00 – 13:00 Almoço
13:00 – 13:30 Deslocamento para o campo
14:00 – 17:00 Leitura dos testes aplicados no 2º dia

5º DIA DATA:

8:00 – 12:00 Leitura de Provas Tuberculínicas nas coletividades


trabalhadas no 3º dia.
12:00 –13:30 Almoço
13:30 – 14:00 Deslocamento para o campo

14:00 – 17:00 Leitura de Provas Tuberculínicas nas coletividades


trabalhadas no 3º dia.

6º DIA DATA

8:00 – 12:00 Avaliação das leituras. Elaboração, análise e interpretação de


histogramas. (anexo 4). Encerramento.

12:00 – 13:00 Almoço.

AFERIÇÃO DE LEITURAS DO PPD POR OCASIÃO DOS TREINAMENTOS

Considerando que a leitura da Prova Tuberculiníca é uma atividade que deve ser
“muito praticada” e para as pessoas adquirirem a habilidade necessária, é importante observar
as seguintes etapas:

1. LEITURA ABERTA

O enfermeiro de referência deve orientar o treinando a reconhecer as áreas de eritema,


edema e induração da reação. Para isso apalpar a área de induração com o dedo indicador
determinando o contorno da mesma, limitar os bordos e encostar a régua delicadamente sobre
a área de induração no sentido transverso ao braço. A prática tem demonstrado que
aproximadamente 30 leituras são suficientes para o treinando se sentir seguro nesta prática.

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2. LEITURA DUPLA CEGA COM ENF. DE REFERENCIA (para aferir apenas
01 treinando).

Nesta leitura, o treinando e o enf. de ref. fazem leituras individuais e registram no


mesmo cartão (verso e anverso), identificando cada um a sua leitura. Devem trabalhar em
mesas separadas acompanhados de secretário s para registrar as leituras. O secretário deve
estar atento para que o mesmo cliente seja examinado pelo treinando e pelo enf. de ref.
Sugere-se aproximadamente 100 leituras

2a – LEITURA DUPLA CEGA COM ENF. DE REF. (para aferir 2 treinandos)

3– LEITURA DUPLA CEGA CONSIGO

Nesta leitura, o treinando lê o mesmo cliente em dois momentos:

Separa-se aproximadamente 20 clientes em uma sala. O treinando faz a primeira leitura


registra no cartão e entrega o cartão ao cliente. A segunda leitura é registrada pelo secretário
que no momento que o treinando segura o braço do cliente, o secretário imediatamente
recebe o cartão, de modo que o treinando não saiba qual a sua leitura anterior.

AVALIAÇÃO

A avaliação é feita através dos registros nos cartões e elaboração de gráficos e


tabelas, para melhor interpretação dos resultados (anexo 4).

A determinação de parâmetros ou percentual de acertos entre as leituras dos


técnicos (equipe de trabalho) será estabelecida de acordo com os objetivos do treinamento:

capacitação de técnicos para participarem de pesquisa - devem ser aferidos


com o enfermeiro de referência e também entre si. É necessário que haja concordância entre
as leituras de no mínimo 90%.
capacitação de técnicos para serem instrutores ou supervisores do PCT - o
percentual de acertos do treinando com o enfermeiro de referência será de no mínimo 80%.

Considerar como “acertos” as leituras que forem coincidentes ou diferentes 1


e 2mm do enfermeiro de referência com o treinando.

Considerar como "erro" as leituras diferentes de 3mm e mais do enfermeiro de


referência com treinando.

Para manutenção do padrão de leitura do Teste Tuberculínico, recomenda-se a


aferição dos técnicos com o enfermeiro de referência de dois em dois anos.

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