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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Capítulo I
“A língua de sinais tem gramática?” Possui sim gramática própria, que tem
reconhecimento linguístico pelo americano William Stokoe em 1960,
associadas a padrões lógicos universais de pensamentos, e descreve os níveis
fonológicos e morfológicos da língua de sinais americana, constituindo então
em três parâmetros: configuração da mão, ponto de articulação ou locomoção
e movimento (CM PA ou L e M). A partir de 1970 os linguistas Robbin Battison
(1974) e Edward S. Klima & Ursulla Bellugi (1979), apresentaram estudos mais
específicos de um quarto parâmetro, a orientação da palma da mão (O). Na
pagina 14 Gesser nos mostra as mesmas configurações da mão. Nas paginas
15 e 16 Gesser enfatiza que a configuração de mão diz respeito a forma da
mão.
“A língua dos surdos é mimica”? Gesser afirma com respondendo ser “FALSO”.
Sendo demonstrada a diferença de entre a mimica e os sinais nos estudos por
Klima &Bellugi (1979), as investigações aponta, então uma simplificação e uma
estilização nos movimentos, o que estabelece um critério especifico entre ASL
e PANTOMINAS. A pantomina faz com que seja visto o “objeto” enquanto o
sinal o “símbolo” convencionado ao objeto.
Capítulo II
É uma crença equivocada pensar que a língua de sinais é uma língua saliente
ou que os surdos vivam em silencio total, eles podem traduzir os seus
sentimentos como: “desejo, dor, privação, aprovação, opressão, discriminação
e frustação”. O surdo tem identidade e uma cultura própria, por parte de quem
os exclui, segundo Gesser, 2006:138.
A autora exclui a hipótese de que o surdo não fala porque não ouve; em
verdade o surdo fala em sua língua de sinais. Outra questão está relacionada à
de que o surdo tem dificuldade de escrever porque não fala a língua oral, e a
autora afirma ainda que tanto o português escrito como oral de que o surdo usa
são estigmatizados e distintos, não atingindo os ideais de língua que é imposta
pela maioria dos ouvintes. O uso da língua de sinais não atrapalha de forma
alguma a aprendizagem da língua oral, esse pensamento de que atrapalha é
espalhado por oralistas convictos, e que a relação intra e interpessoais
constituem para o bom funcionamento das esferas cognitivas, afetivas e sociais
dos seres humanos, sendo pautada no ensino formal em sua modalidade
escrita, além de respeito á diferença linguística do surdo, a educação deve ser
feita em sua língua natural o que por direito é assegurado, assim como o direito
de cidadania, Pela lógica pode se afirmar que “os professores ouvintes de
crianças surdas é que precisam saber a libras para melhor pode-las educa-las,
pois (...) há uma variação entre surdos mais habilidosos para leitura labial e
outros nem tanto”.
Capítulo III
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA:
GESSER, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
87 p.