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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Curso: Pedagogia – Licenciatura

Componente Curricular: Libras I - Prof. Msc Márcio Aurélio Friedrich

Tutora a distancia: Carla Tormam.

Tutora Presencial: Cristina Macke.

Polo: De Hulha Negra-RS

Nome Discente: ADRIANA GARCIA MENDES - Matrícula: 1702150969. ENTREGA:


XXXXXXXXXX – Nota:_____

Tarefa: Livro de GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e


preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São
Paulo: Parábola, 2009. Leitura do capítulo I, II e III.

Capítulo I

O presente texto aborda sobre, “A língua de sinais”, e a autora Audrei Gesser


inicia fazendo uma reflexão com a seguinte pergunta, “A língua de sinais é
universal”. Toda essa universalidade esta baseada na ideia de um código
simplificado aprendido e transmitido aos surdos de forma geral, uma vez que
ela pode variar de região para região. Considera que universal é o impulso dos
indivíduos, tal impulso é “sinalizado”. A língua de sinais não pode ser considera
universal, uma vez que ela se diferencia de região para região, não podendo
ser considerada como rótulo ou/e decalque e colando em todos os surdos para
que eles se comportem de maneira uniforme.

“A língua de sinais é artificial?” A língua de sinais dos surdos é natural, e evolui


de forma cultural por parte desse grupo de indivíduos.

“A língua de sinais tem gramática?” Possui sim gramática própria, que tem
reconhecimento linguístico pelo americano William Stokoe em 1960,
associadas a padrões lógicos universais de pensamentos, e descreve os níveis
fonológicos e morfológicos da língua de sinais americana, constituindo então
em três parâmetros: configuração da mão, ponto de articulação ou locomoção
e movimento (CM PA ou L e M). A partir de 1970 os linguistas Robbin Battison
(1974) e Edward S. Klima & Ursulla Bellugi (1979), apresentaram estudos mais
específicos de um quarto parâmetro, a orientação da palma da mão (O). Na
pagina 14 Gesser nos mostra as mesmas configurações da mão. Nas paginas
15 e 16 Gesser enfatiza que a configuração de mão diz respeito a forma da
mão.

“A língua dos surdos é mimica”? Gesser afirma com respondendo ser “FALSO”.
Sendo demonstrada a diferença de entre a mimica e os sinais nos estudos por
Klima &Bellugi (1979), as investigações aponta, então uma simplificação e uma
estilização nos movimentos, o que estabelece um critério especifico entre ASL
e PANTOMINAS. A pantomina faz com que seja visto o “objeto” enquanto o
sinal o “símbolo” convencionado ao objeto.

Para Gesser a língua de sinais tem todas as características linguísticas de


qualquer língua natural humana, sendo assim possível expressar conceitos
abstratos na língua de sinais, além do mais a língua de sinais é icônica, a
língua quando sinalizada fica visível. Por muito tempo os surdos foram privados
de se comunicarem e não tinham os seus direitos respeitados, nem mesmo
eram reconhecidas as suas responsabilidade e importância junto à educação.
Os surdos eram obrigados a falarem e quando desobedeciam às ordens de
que tinham que fazer uma comunicação labial, tinham suas mãos amarradas
sendo dessa forma castigados. As maiorias dos surdos receberam educação
em mosteiros, asilos ou escolas em regime de internato, e as historias
contadas de que a sinalização era vista como um código secreto, até mesmo
entre os surdos e utilizavam as escondidas por causa da tal proibição. A língua
de sinais era visto como algo exótico, gestos obsceno e extremamente
agressivo, uma vez que o surdo expunha-se demais o corpo aos sinais. Muitos
encadeamentos sociais, politicas, educacionais, psicológicas e linguísticas
decorriam por causa da proibição, e chegou-se a se fazer comparações da
língua dos surdos com a comunicação dos chimpanzés. Sabendo-se que todos
os seres vivos tem um sistema de se comunicarem, surgiu um pensamento
contraditório do filosofo (Akmajian et alii, 1995), pois tal fato distingue duas
espécies, e na visão e olhar do filosofo, “se a língua de sinais é língua, então
os surdos não fala, logo não são humanos”.

A língua de sinais como podemos perceber tem uma gramatica própria e se


apresentada em níveis e estrutura-se dessa forma: fonológica, morfológica,
sintático e semântico, o que se pode também encontrar na língua de sinais as
características: “a produtividade/criatividade, a flexibilidade, a descontinuidade
e a arbitrariedade”.

Produtividade/criatividade Possibilidade de combinações


Flexibilidade Mobilidade – língua versátil
Descontinuidade Diferença mínima na contextualização
(fonemas)
Arbitrariedade Regras específicas - Convencionais e
regidas

De forma alguma a língua de sinais é comparada ao alfabeto manual, uma vez


que se trata de um recurso utilizado por falantes da língua de sinais, não é a
língua em si, mas a um código no alfabeto de representação das letras
alfabéticas. Os usuários de língua de sinais utilizam de situações como
empréstimo da grafia da língua oral como vírgula, ponto final, ponto de
interrogação, sinais matemáticos etc., a forma que é soletrada as palavras são
feitos ajustes e restrições da língua de sinais, o que é processo natural em
todas as línguas de contato.

A autora ressalta de que a língua de sinais não é universal, nem datilografada


e/ou mimica e muito menos artificial. A língua de sinais tem estrutura própria é
autônoma e de forma “hibrida”.

Capítulo II

O capitulo II inicia chamando atenção para as diferentes termos/formas como


se referem, ao “Surdo, surdo-mudo ou deficiente auditivo”, e a autora faz uma
critica, o que rejeita a ideologia dominante vinculada aos estereótipos, sendo
motivos e temas também de discussão sobre o “reconhecimento da dimensão
politica, linguística, social e cultural da surdez” nomeando assim a escolha
forma mais apropriada de “SURDO”. Ressalta ainda que a escolha elimina os
preconceitos sociais, diferenças e diversidades. A importância do intérprete é
de tal importância, pois é a voz do surdo no momento que interage de maneira
informal com outros indivíduos que não dominam ou não conhecem a língua de
sinais. O surdo define o estado de barulho como “ausência de silêncio”, uma
vez que “os surdos falam com as mãos e as mãos não fazem barulho, não
emitem som” ”...” “ouço com os olhos”, não ocorre uma desvantagem na
surdez, o surdo pode dançar apreciar e ouvir musica do seu modo, têm
sensações de barulho tudo através da língua de sinais e através da visão.

É uma crença equivocada pensar que a língua de sinais é uma língua saliente
ou que os surdos vivam em silencio total, eles podem traduzir os seus
sentimentos como: “desejo, dor, privação, aprovação, opressão, discriminação
e frustação”. O surdo tem identidade e uma cultura própria, por parte de quem
os exclui, segundo Gesser, 2006:138.

A autora exclui a hipótese de que o surdo não fala porque não ouve; em
verdade o surdo fala em sua língua de sinais. Outra questão está relacionada à
de que o surdo tem dificuldade de escrever porque não fala a língua oral, e a
autora afirma ainda que tanto o português escrito como oral de que o surdo usa
são estigmatizados e distintos, não atingindo os ideais de língua que é imposta
pela maioria dos ouvintes. O uso da língua de sinais não atrapalha de forma
alguma a aprendizagem da língua oral, esse pensamento de que atrapalha é
espalhado por oralistas convictos, e que a relação intra e interpessoais
constituem para o bom funcionamento das esferas cognitivas, afetivas e sociais
dos seres humanos, sendo pautada no ensino formal em sua modalidade
escrita, além de respeito á diferença linguística do surdo, a educação deve ser
feita em sua língua natural o que por direito é assegurado, assim como o direito
de cidadania, Pela lógica pode se afirmar que “os professores ouvintes de
crianças surdas é que precisam saber a libras para melhor pode-las educa-las,
pois (...) há uma variação entre surdos mais habilidosos para leitura labial e
outros nem tanto”.
Capítulo III

A autora inicia fazendo restrições sobre o problema da surdez e suas


considerações, “A Surdez é um problema para o surdo”? Da relação à
patologia á cultura de uma sociedade, o que é cada vez mais motivo de debate
e discussão sobre a “deficiência do surdo”, que culturalmente não é
considerada deficiência, pois surdez e deficiência são sinônimos que a
medicina atribui. No capitulo três aborda sobre a medicina e sua patologia, bem
como os diversos tratamentos/ implantes para diminuir a surdez. Vários são os
relatos que Gesser cita, na qual deixa explicado e comprovado de que a surdez
é algo natural, existindo diferentes tipos e graus de surdez, que construída é
visto como algo positivo dentro do grupo.

Concluísse que a Surdez ainda é motivo sim de preconceito em todas as


esferas sociais, se fazendo pertinentes os direitos para os surdos, valorizando
não só suas limitações, pois o individuo surdo tem sua individualidade em sua
totalidade. Mas á mudanças pairando e oficializando cada vez mais LIBRAS,
bem como o direto de se ter um interprete nas universidades, formação
superior e adequada nas áreas de licenciatura no ensino superior, e a inclusão
de LIBRAS em alguns currículos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA:

GESSER, A. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
87 p.

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