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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO

Módulo Tributo e Segurança Jurídica

JOÃO VICTOR DE OLIVEIRA RODRIGUES TEIXEIRA

Seminário II

Espécies Tributárias
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Questões
1- Efetue, de forma fundamentada, proposta de classificação jurídica dos tributos,
evidenciando os critérios classificatórios adotados. A destinação do produto da
arrecadação tributária é relevante para a classificação jurídica dos tributos e consequente
definição das espécies tributárias? Considerar, na análise da pergunta, o art. 167, inciso IV,
da CF/88, e o art. 4º do CTN. (Vide anexo I).

A partir de uma classificação intranormativa onde há a repartição dos tipos de tributos a partir de
suas regras-matrizes de incidência, os elementos úteis à classificação são a hipótese de
incidência e a base de cálculo. Diante desse pressuposto os tributos podem ser vinculados e não
vinculados, quando vinculados há relação com uma atividade do estado direta ou indiretamente
ligado ao contribuinte, enquanto os nãos vinculados indicam em seus antecedentes normativos
aspectos inerentes a negócios jurídicos sem relação com o estado.

Adotando a teoria tripartida, consideram-se espécies de tributo:

Taxas (tributo diretamente vinculado) se dá quando há uma atividade do estado diretamente


dirigida ao contribuinte, sendo a base de cálculo medida na intensidade da participação do
estado, o produto de sua arrecadação deve custear a atividade estatal referida ao contribuinte.

Contribuições de melhoria (tributo indiretamente vinculado) Quando há uma atividade do estado


que beneficia o contribuinte, obra pública que valoriza imóvel.

Impostos (tributo não vinculado) quando a hipótese de incidência é fato alheio a qualquer atuação
do Poder Público, para que o tributo seja caracterizado como imposto, o produto de sua
arrecadação não deve ter destinação específica, por expressa vedação constitucional.

Em analise superficial ao art. 4° do CTN, pode-se chegar a conclusão precipitada que não há
qualquer relevância a destinação do produto da arrecadação. No entanto há que se fazer uma
análise frente ao artigo 167 inciso IV CF que veda a vinculação de impostos a qualquer
destinação. Diferente das demais espécies tributárias onde não há vedação a vinculação da
destinação.

Desta forma pode-se dizer que a destinação não é totalmente irrelevante, vez que há diferença
para caracterização do imposto em relação às demais espécies, no entanto o fator predominante
deve ser a regra matriz de incidência.

2- Que é taxa? Que se entende por o “serviço público” e “poder de polícia”? (Vide anexo II).
Há necessidade de comprovação da efetiva fiscalização para cobrança da taxa de poder de
polícia? (Vide anexos III, IV e V).

Taxa é tributo diretamente vinculado, quando há atuação direta do estado para o contribuinte, há
menção no artigo 145 da CF;

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


poderão instituir os seguintes tributos:
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
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utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e


divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

De acordo com o artigo 79 do Código Tributário Nacional, o Serviço Público possui a propriedade
de ser específico, prestado de forma individualizada e passível de ser utilizado, de forma divisível,
por cada usuário, incidindo a respectiva taxa no caso de o contribuinte fazer uso de tal serviço ou,
simplesmente, de tê-lo à sua disposição (art. 77/CTN).

Nas palavras de Celso Antônio Bandeira de Mello, “enquanto o serviço público visa a ofertar ao
administrado uma utilidade, ampliando, assim, o seu desfrute de comodidades, mediante
prestações feitas em prol de cada qual, o poder de polícia inversamente (conquanto para a
proteção do interesse de todos), visa a restringir, limitar, condicionar, as possibilidades de sua
atuação livre, exatamente para que seja possível um bom convívio social”.

Em conformidade com o entendimento do STF, como se pode observar no Recurso Especial


261.571, onde houve o cancelamento da Súmula 157 STJ, não há necessidade de fiscalização do
poder de polícia.

3. Que diferencia taxa de preço público? (Vide voto do Min. Carlos Velloso na ADI 447). Os
serviços públicos de energia elétrica, telefone, água e esgoto, quando prestados
diretamente pelas pessoas jurídicas de direito público, são remuneráveis por taxa? E no
caso de concessão desses serviços? (Vide anexos VI e VII). E os serviços que, embora
prestados pelo Poder Público, são suscetíveis de prestação pela iniciativa privada em
regime concorrencial? (Vide anexo VIII).

O preço público, valor pago em caráter remuneratório ao Estado em contraprestação de um


serviço público, por ser oriundo de uma relação contratual entre o particular e a administração
pública, não tem carácter compulsório, como acontece com as taxas.

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