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GERONTOPSICOMOTRICIDADE

Uma Intervenção para a melhor qualidade


de vida- Proposta de Intervenção
“A intervenção psicomotora em contexto geriátrico ou
Gerontopsicomotricidade é uma técnica de intervenção não
farmacológica, que visa a promover a manutenção funcional dos
fatores psicomotores, bem como capacitar o indivíduo com
estratégias e ferramentas que lhe permitam adaptar-se às
mudanças corporais e psicossociais impostas pelo
envelhecimento”
(Morais, 2007)
Gerontopsicomotricidade

Gerontopsicomotricidade
U M A I N T E RV E N Ç Ã O PA R A A MELHOR Q U A L I DA D E DE V I DA -
P RO P O S TA D E I N T E RV E N Ç Ã O

Objetivos Gerais

A aplicação de programas de Gerontopsicomotricidade pretende que a população idosa recupere ou


mantenha a sua autonomia no dia-a-dia, redescubra o seu corpo e as suas funcionalidades, seja o mais
autónoma possível nas suas funções e atividades e vida diária e tenha uma vida ativa.

A memória é outro grande foco deste projeto, onde através de atividades diversas se procura
estimular/desenvolver a memória a curto prazo e manter os níveis de memória a longo prazo.

De uma forma geral a Gerontopsicomotricidade procura atuar nas alterações inerentes ao processo
de retrogénese psicomotora, onde o trabalho realizado objetiva:
- Promover uma melhor qualidade de vida da população sénior no que respeita à sua adaptação ao
processo de senescência e autonomia nas atividades de vida diária;
- Consolidar e manter as aquisições psicomotoras: prevenindo assim o risco de queda, retardando a
evolução de problemas cognitivos, de funções de equilíbrio, imagem corporal, postura e tónus;
- Retardar a evolução da sintomatologia de patologias que sejam diagnosticadas ao longo do
envelhecimento (como Doença de Alzheimer, Demência Vascular e Parkinson, Acidente Vascular
Cerebral, Síndrome Pós-Queda e patologias psiquiátricas/emocionais).

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Gerontopsicomotricidade

Fases do Programa
O programa de Gerontopsicomotricidade será composto por diversas fases indispensáveis ao processo
e que irão permitir uma melhor intervenção no grupo participante.

“… Não é possível fazer intervenção psicomotora sem fazer avaliação, alertando


que ao intervir sem avaliar, o psicomotricista estaria a impor ao sujeito um modelo
de intervenção além de poder não estar adequado às suas características específicas,
pode ainda acarretar riscos para a integridade do sujeito.”
Pitteri (2004)

Fase 1- Avaliação Inicial

Num primeiro momento será efetuada uma avaliação individual a cada utente, através da aplicação
de diversos testes.
A realização de uma avaliação inicial tem como principais objetivos:
1. Avaliar as competências psicomotoras (tonicidade, equilíbrio, motricidade global e fina,
esquema corporal, entre outros…) do ponto de vista da funcionalidade, avaliar características
neuromotoras, sensoriomotoras, psicoafectivas, representação corporal, organização temporal
e espacial, tendo sempre em conta a visão holística do ser humano inerente ao conceito base
da Psicomotricidade.
2. Permitir a elaboração de um diagnóstico psicomotor que irá levar a uma tomada de decisão
mais consciente para a elaboração de um plano de intervenção. Este processo permite também
avaliar os resultados do programa em diferentes momentos e assim fazer um registo de
evolução.
Após realizada a avaliação individual, será redigido um relatório da mesma, onde serão focadas as
limitações do geronte, mas também evidenciadas as suas capacidades e potencialidades. Através dos
resultados obtidos será feita uma análise que irá permitir a ingressão nas sessões de
Gerontopsicomotricidade. O relatório de avaliação será entregue aos cuidadores para que seja
assinado e incluído posteriormente no processo individual do utente.

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Gerontopsicomotricidade

Fase 2- Delinear o Plano de Intervenção Psicomotora


Após realizada a avaliação dos utentes é delineado o Plano de Intervenção Psicomotora (PIP). Tendo
em conta que as sessões de Gerontopsicomotricidade podem ser realizadas em grupo, o plano será
delineado com base nos registos de avaliação dos elementos do grupo. Assim, procura-se, de uma
forma geral, delinear um plano de intervenção que foque as limitações de todos os participantes.
Eventualmente poderão ser necessários ajustes e adaptações ao plano delineado inicialmente.

O Plano de Intervenção Psicomotora será apresentado à diretora da instituição que após revisto será
assinado pela mesma e pela técnica responsável pelo projeto. O PIP será documento integrante do
processo clínico dos utentes e estará disponível para consulta dos seus familiares.

Fase 3- Ciclo de sessões de Gerontopsicomotricidade


Depois do Plano de Intervenção Psicomotora ser aceite e assinado por ambas as partes, é dado início
ao ciclo de sessões de intervenção psicomotora. As sessões de intervenção psicomotora terão uma
periodicidade semanal (podendo passar a bissemanal) e uma duração máxima de 1 hora. Durante a
implementação do projeto poderão ser necessárias algumas alterações, que serão comunicadas à
direção da instituição bem como às famílias dos utentes em causa.

Fase 4- Avaliação Intermédias

“A avaliação psicomotora é essencial não só para conceber um plano de intervenção


eficaz (definindo objetivos terapêuticos adequados) como para se poder avaliar os
resultados da aplicação do mesmo, sendo a observação o principal método de
avaliação na intervenção psicomotora”
Probst & Vliet (2005)

Sempre que necessário serão efetuadas avaliações intermédias individuais aos gerontes, de forma a
perceber a eficácia do plano de intervenção bem como averiguar a necessidade de adaptações ou
até possíveis transferências de utentes para sessões individuais. Da avaliação irá ser elaborado um

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relatório que, como anteriormente, será assinado pela técnica responsável e entregue aos cuidadores
para que também assinem.

Fase 5- Atividades a desenvolver


A Intervenção em Gerontopsicomotricidade é composta por sessões dinâmicas e diversificadas que, com
recurso a diferentes atividades, vão estimular diferentes aspetos do envelhecimento.

Algumas atividades que compõem este tipo de intervenção são:

- Atividades de estimulação da motricidade global e fina


- Atividades de estimulação dos fatores psicomotores humanos
- Treino cognitivo (atividades de concentração, atenção, memória e associação)
- Consciencialização corporal (noção do corpo no EU e no outro)
- Estimulação sensorial, atividades que estimulam a criatividade, interação, expressão e linguagem
corporal
- Atividades de relaxamento (ativo e passivo).

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