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0012
A C Ó R D Ã O
3ª Turma
GMAAB/rsm/LP/ct/smf
PROCESSO Nº TST-AIRR-1021-85.2016.5.11.0012
Tratase de agravo de instrumento interposto pelo
reclamado contra o r. despacho que denegou seguimento ao seu recurso
de revista.
Não foram apresentadas contraminuta, nem
contrarrazões (pág. 434).
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MP 2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
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V O T O
1 – CONHECIMENTO
2 – MÉRITO
PROCESSO Nº TST-AIRR-1021-85.2016.5.11.0012
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para uma loja situada no centro da cidade; que o Sr. Marcos Silva
permaneceu sendo o dono do negócio até a saída do depoente em
30/11/2015; que a loja no centro funcionava suas atividades por volta das
11h e encerrava por volta das 22h/24h de segunda à sábado; que aos
domingos a loja abria por volta das 17h; que a loja fechou por falta de
movimento. ÀS PERGUNTAS DO PATRONO DO RECLAMANTE,
RESPONDEU: que o reclamante ficava monitorando o movimento do local
através de um equipamento de controle instalado em uma sala, separada da
área dos jogos; que o reclamante não transportava valores para instituições
bancárias; que não voltou a trabalhar na atividade de bingos após
30/11/2015; que conhece o Sr. Raimundo Geraldo Ribeiro da Silva, que
indicou como preposto perante a Comissão de Conciliação Prévia.
INTERROGADO DECLAROU O RECLAMADO MARCELO DE
OLIVEIRA BARREIRO: que confirma os termos da contestação; que
sempre recebeu ordens do Sr. Marcos Silva; que o Sr. Fernando chegou
a transmitir algumas ordens do Sr. Marcos Silva; que o reclamante
iniciava as atividades às 19h e encerrava entre 22h/22h30, salvo uma vez a
cada 10 ou 15 dias, quando as atividades se prolongavam até às 24h ou 1h
do dia seguinte; que na loja situada no centro havia 3 porteiros no horário
mencionado, sendo que um deles era o reclamante, além dos Srs. Edvan e
Hermes; que nenhum dos senhores mencionados portavam arma durante o
serviço. SEM PERGUNTAS DO PATRONO DO RECLAMANTE.
CONVOCADA A ÚNICA TESTEMUNHA INDICADA PELO
RECLAMANTE, Sr. EDMILSON DA SILVA OLIVEIRA, brasileiro,
amazonense, solteiro, vigilante, RG n° 0729737-8 SSP/AM, residente e
domiciliado em Manaus, na Rua da Paz, nº 12, Bairro Crespo. Aos
costumes disse nada. Compromissada e advertida na forma da lei.
INTERROGADA, RESPONDEU: que trabalhou primeiramente com o
Sr. Fernando, a partir de 2005, e com o Sr. Marcelo, nos últimos 3 ou 4
anos, em uma loja de jogo, situada no centro da cidade; que nesse local
trabalhava das 9h às 17h, acompanhado de outro colega segurança; que
não portavam armas durante suas atividades; que inicialmente ficava
controlando o acesso dos clientes através da portaria e depois passou a
trabalhar em uma sala onde havia um monitor para controle da área
de jogos e também da área externa; que o reclamante trabalhava a
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(...)
Conforme se infere da simples leitura do julgado, restou devidamente
analisada a questão acerca da exploração clandestina do jogo de bingo, o
qual, por si só, não constituiu óbice ao reconhecimento do vínculo de
emprego entre o Autor e os Reclamados, porquanto, o Reclamante não
desempenhava as atividades fins do empreendimento, mas, tão somente,
prestava tarefas lícitas relacionadas à segurança do estabelecimento.
Com efeito, é despicienda a alegação dos Reclamados, de que o
Acórdão não teria levado em conta a atividade de bingo explorada pelos
Embargantes, tendo em vista que o reconhecimento de vínculo de emprego
ocorreu, exatamente, porque o Reclamante não desempenhava a atividade
ilícita mencionada, mas, sim, a função de segurança no estabelecimento, a
qual é plenamente legal.
A par disso, não há que se falar na aplicação analógica da OJ/SBDI-I
nº 199 do TST, a qual cuida da exploração direta e pessoal do jogo do
bicho, que, por ser atividade ilícita, não implica o reconhecimento de
vínculo de emprego, o que não é o caso do Autor.
Na verdade, verifica-se que os Embargantes pretendem, apenas,
provocar uma nova análise do mérito, impugnando as razões de decidir
expostas no Acórdão. Tal pretensão, contudo, não pode ser acolhida pela via
processual eleita.
Neste contexto, restam intactos artigos 2º e 3º, da CLT, 104, 185 do
Código Civil, e a OJ/SBDI-I nº 199 do TST.
Por conseguinte, não há que se falar em decisão omissa, vez que a
lide foi solucionada por completo à luz do entendimento desta Corte
Trabalhista, bem como foram enfrentados todos os argumentos deduzidos
no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador
(art. 489, §1º, inciso IV do CPC/15).
Vejamos.
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ISTO POSTO
ACORDAM os Ministros da Terceira Turma do Tribunal
Superior do Trabalho, por unanimidade, conhecer e negar provimento
ao agravo de instrumento.
Brasília, 28 de agosto de 2019.
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