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FACULDADE PITÁGORAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: interruptores three-way, four-


way e dimmer; campainha residencial; sensor de presença; e relé-fotoelétrico.

SÃO LUÍS - MA

2019
ANTONILSON SILVA COSTA

DAYANA SUSY MELO SILVA

ISABELA DE SOUZA SILVA

JOSIVALDO RAPOSO CORREA

LUANDERSON CUNHA RIBEIRO

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: interruptores three-way, four-


way e dimmer; campainha residencial; sensor de presença; e relé-fotoelétrico.

Trabalho experimental apresentado à Faculdade


Pitágoras como requisito para obtenção de nota
Parcial I na disciplina de Instalações Elétricas,
ministrada pelo professor Joshiclayton Lopes Rego.

SÃO LUÍS - MA

2019
RESUMO

Este trabalho descreve e analisa os experimentos realizados em laboratório


com a finalidade de montar circuitos de interruptores three-way, four-way e dimmer;
campainha residencial; sensor de presença; e relé-fotoelétrico. São apresentados os
esquemas de ligação e seus respectivos resultados.

Palavras-chave: interruptores, lâmpada, campainha, sensor.


‫‪SUMÁRIO‬‬

‫‪1.‬‬ ‫‪Introdução‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳ ﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪1‬‬

‫‪2. Conceitos importantes‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪2‬‬

‫‪3. Objetivos‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳ ﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪3‬‬

‫‪3.1. Objetivo geral‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪3‬‬

‫‪3.2. Objetivos específicos‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪3‬‬

‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳ ‪4. Normas técnicas‬‬ ‫‪4‬‬

‫‪5. Materiais e procedimentos experimentais‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪5‬‬

‫‪5.1. Materiais utilizados‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪5‬‬

‫‪5.2. Instalação de dois interruptores three-way (ou paralelos) que‬‬

‫‪acionarão duas lâmpadas‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪6‬‬

‫‪5.3. Instalação de dois interruptores four-way (ou intermediários) e dois‬‬

‫‪three-way que acionarão três lâmpadas‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪7‬‬

‫‪5.4. Instalação do interruptor dimmer para regulagem de duas‬‬

‫‪lâmpadas‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪9‬‬

‫‪5.5. Instalação do sensor de presença‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪10‬‬

‫‪5.6. Instalação da campainha‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪11‬‬

‫‪5.7. Instalação do relé-fotoelétrico que acionará uma lâmpada‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪13‬‬

‫‪6. Resultados e discussões‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪14‬‬

‫‪7. Conclusão‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳ ﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪19‬‬

‫‪Referências bibliográficas‬‬ ‫﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳ ﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳﮳‬ ‫‪20‬‬


1. INTRODUÇÃO

No presente relatório, apresentamos os ensaios realizados no laboratório de


sistemas elétricos, eletrônicos e automação da Faculdade Pitágoras, campus Turu –
São Luís, acerca da instalação de dispositivos elétricos de baixa tensão, conforme
disposto na NBR 5410/2004. Para isso, foram utilizados principalmente diagramas
elétricos multifilares – onde é representado detalhadamente todo o sistema elétrico –
e funcionais – nos quais os equipamentos são representados com sua configuração
real – que serviram como base para a execução dos testes. Serão abordados os
procedimentos de instalação de dois interruptores paralelos, também conhecidos
como three-way; de dois interruptores intermediários, ou four-way, em conjunto com
os dois paralelos; de uma campainha residencial; de um dimmer para regulagem da
iluminação artificial; de um interrutor com sensor de presença; e de um relé-
fotoelétrico. Em todos os testes foram utilizadas lâmpadas as quais os dispositivos
anteriores deveriam comandar ou atuar em conjunto. Por fim, serão discutidos os
resultados e conceitos relacionados.

1
2. CONCEITOS IMPORTANTES

Tensão elétrica: em suma, é a diferença de potencial elétrico entre dois


pontos de um circuito.
Tensão alternada: tensão que sofre variação de sentido e de valor conforme
o tempo. Geralmente é natural da produção de energia elétrica por geradores.
Corrente elétrica: corresponde ao fluxo ordenado de partículas portadoras de
carga elétrica (elétrons) dentro de um condutor, provocado por uma diferença de
potencial (tensão) entre as extremidades.
Condutor fase: trata-se do condutor ativo do circuito pelo qual a corrente
elétrica aplica os efeitos fisiológicos. Apresenta a maior tensão entre os condutores.
Condutor neutro: é o elemento do circuito ou sistema que apresenta regime
permanente de corrente elétrica e tensão nulos.
Condutor retorno: é o condutor que associa um dispositivo de manobra ao
aparelho consumidor de carga.

2
3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

Realizar a instalação de interruptores three-way, four-way e dimmer;


campainha; sensor de presença e relé-fotoelétrico.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Acender duas lâmpadas a partir de dois interruptores three-way;


• Acender três lâmpadas a partir de dois interruptores three-way e dois
four-way;
• Medir a corrente durante o funcionamento do interruptor dimmer;
• Combinar um alerta visual à campainha para sinalizar às pessoas surdas
ou com deficiência auditiva que o dispositivo está sendo acionado;
• Acender uma lâmpada através do relé-fotoelétrico.

3
4. NORMAS TÉCNICAS

ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão.

NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade.

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5. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

5.1. MATERIAIS UTILIZADOS

• 01 bancada didática de instalações elétricas


• 01 painel de alimentação
• 02 pontas de prova (vermelha e preta)
• 01 multímetro
• 03 fios condutores azuis
• 09 fios condutores pretos
• 01 fio condutor vermelho
• 02 módulos paralelos (three-way)
• 02 módulos soquete E27
• 03 lâmpadas
• 02 módulos intermediários (four-way)
• 01 módulo dimmer
• 01 módulo sensor de presença
• 01 módulo campainha
• 01 módulo pulsador campainha
• 01 módulo fotocélula (relé-fotoelétrico)
• 01 caixa de papelão

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5.2. INSTALAÇÃO DE DOIS INTERRUPTORES THREE-WAY (OU
PARALELOS) QUE ACIONARÃO DUAS LÂMPADAS

Inicialmente, acionamos o disjuntor do painel de alimentação a fim de energizá-


lo. Inserimos a ponta de prova preta no terminal “COM” e a ponta de prova vermelha
no terminal “VHzΩ” do multímetro. Considerando-se que o valor numérico da tensão
monofásica com a qual estava sendo trabalhada era de 220 V, selecionamos no
multímetro a escala de tensão alternada “V~”, na faixa de 600 V. Conectamos a outra
extremidade da ponta de prova vermelha no terminal F1 do painel de alimentação,
enquanto a extremidade solta da ponta de prova preta ficou em contato com os dedos
de um integrante da equipe. Fizemos a leitura do multímetro. Em seguida, removemos
a ponta de prova vermelha do circuito F1 e a conectamos no terminal F2, ainda com
a ponta de prova preta sendo segurada pelo componente (figura1). Verificamos
novamente o valor obtido no multímetro. Feito isso, determinamos o circuito F2 como
condutor fase.

Figura 1. (A) Ponta de prova vermelha no circuito F1; (B) Ponta de prova vermelha no circuito F2.

A B

Fonte: próprios autores.

Fixamos dois módulos three-way e um módulo soquete E27 com duas


lâmpadas na bancada. Conectamos um condutor vermelho no circuito F2 (terminal
fase) do painel e no terminal do primeiro interruptor paralelo. Neste, conectamos dois
conectores pretos, um em cada terminal, e os interligamos aos terminais do segundo
three-way. Conectamos um terceiro cabo preto ao outro terminal do segundo three-
way e inserimos a extremidade solta no terminal de uma lâmpada, a qual foi conectado

6
à outra lâmpada por meio de um quarto cabo preto. Colocamos os conectores azuis
nos terminais indicados de ambas as lâmpadas e os conectamos ao circuito F1 do
painel. Por fim, ligamos o disjuntor e observamos o comportamento das lâmpadas ao
acionarmos as teclas dos dois interruptores three-way. Depois, desligamos
novamente o disjuntor. O esquema da instalação está representado na figura 2 a
seguir.

Figura 2. Interruptores three-way instalados.

Fonte: próprios autores.

5.3. INSTALAÇÃO DE DOIS INTERRUPTORES FOUR-WAY (OU


INTERMEDIÁRIOS) E DOIS THREE-WAY QUE ACIONARÃO TRÊS LÂMPADAS

Fixamos dois módulos four-way entre os dois three-way e mais um módulo


soquete E27 com uma lâmpada na bancada (figura 3), e iniciamos a instalação: com
um cabo vermelho conectando o primeiro interruptor three-way ao circuito F2, fizemos
a conexão do paralelo ao primeiro four-way da sequência (esquerda-direita) utilizando
dois cabos pretos. Conectamos mais dois cabos pretos interligando o primeiro ao
segundo four-way. Neste último, inserimos outros dois cabos pretos que o conectava
ao segundo three-way da sequência. Colocamos um conector preto no último three-
way e no terminal da primeira lâmpada. “Jumpeamos” esta à segunda lâmpada, e esta

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à terceira lâmpada utilizando mais dois conectores pretos. Para finalizar, inserimos
um cabo azul no terminal indicado da terceira lâmpada, que se conectava à segunda
e, por meio de um jump azul, à terceira lâmpada. Conectamos outro cabo azul entre
a segunda lâmpada e o circuito F1 do painel (figuras 4 e 5). Acionamos o disjuntor e
observamos o comportamento das lâmpadas ao serem acionadas as teclas de cada
interruptor do sistema. Desligamos o disjuntor em seguida.

Figura 3. Bancada com dois módulos four-way e dois three-way fixados.

Fonte: próprios autores.

Figura 4. Cabos conectados nos terminais dos módulos (A) do primeiro three-
way; (B) do primeiro four-way; (C) do segundo four-way; (D) do segundo three-
way; (E) da primeira e segunda lâmpada; e (F) da terceira lâmpada.

A B C

D E F

Fonte: próprios autores.


8
Figura 5. Sistema instalado.

Fonte: próprios autores.

5.4. INSTALAÇÃO DO INTERRUTOR DIMMER PARA REGULAGEM DE


DUAS LÂMPADAS

Fixamos o módulo dimmer na bancada e mantivemos o módulo soquete com


duas lâmpadas. Em seguida, conectamos o circuito F2 do painel ao terminal fase do
dimmer por meio de um cabo vermelho. Conectamos este terminal à primeira lâmpada
e fizemos um jump entre as duas lâmpadas, utilizando para ambas as conexões dois
cabos pretos. Por fim, inserimos um cabo azul no circuito F1 do painel que foi ligado
ao módulo dimmer; outro cabo azul conectando o dimmer ao terminal neutro da
primeira lâmpada; e outro azul, onde “jumpeamos” os terminais neutros das duas
lâmpadas, conforme apresentado na figura 6. Após a instalação ser completada,
ligamos o disjuntor e observamos o comportamento das lâmpadas. Depois, o
desligamos novamente.

9
Figura 6. Dimmer instalado.

Fonte: próprios autores.

Logo após, desconectamos o cabo vermelho do circuito F2 do painel e o


conectamos ao terminal “COM” do multímetro, enquanto outro cabo vermelho foi
inserido no terminal “20A” do aparelho e conectado ao circuito F2 do painel.
Selecionamos a escala de corrente alternada “A~”, na faixa de 20 A, a fim de verificar
a corrente. Em seguida, ligamos o disjuntor e fizemos a leitura do multímetro conforme
o regulador do dimmer era rotacionado. Após anotados os valores obtidos, desligamos
o disjuntor.

5.5. INSTALAÇÃO DO SENSOR DE PRESENÇA

Fixamos o módulo sensor de presença e mantivemos o módulo soquete E27


com duas lâmpadas na bancada. Inserimos um cabo vermelho entre o circuito F2 do
painel e o terminal esquerdo (fase) do sensor. Conectamos um cabo preto entre o
terminal direito (retorno de fase) do sensor e o terminal da lâmpada 1. Colocamos um
cabo azul no terminal da lâmpada 1 e no terminal central (neutro) do sensor de
presença, e outro entre o terminal neutro do sensor e o circuito F1 do painel. Em

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seguida, ligamos o disjuntor, nos afastamos da bancada e observamos o
comportamento da lâmpada 1 quando um componente da equipe se aproximava do
sensor. Feito isso, desligamos o disjuntor.

Figura 7. Sensor de presença instalado.

Fonte: próprios autores.

5.6. INSTALAÇÃO DA CAMPAINHA

Fixamos um módulo campainha e um módulo pulsador na bancada. Em


seguida, inserimos um cabo vermelho entre o circuito F2 do painel e o terminal do
pulsador; conectamos o pulsador à campainha por meio de um cabo preto; e
interligamos o terminal da campainha e o circuito F1 do painel utilizando um cabo azul
(figura 8). Ligamos o disjuntor e pressionamos o pulsador, ao qual pudemos observar
a emissão de som da campainha. Depois, desligamos novamente o disjuntor.

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Figura 8. Campainha instalada.

Fonte: próprios autores.

Após esse procedimento, fixamos um módulo soquete E27 com uma lâmpada
na bancada e o conectamos aos terminais indicados da campainha utilizando um
segundo cabo preto e outro azul, conforme a figura 9. Ligamos o disjuntor e
observamos o comportamento da lâmpada e da campainha ao pressionarmos o
pulsador. Desligamos o disjuntor logo em seguida.

Figura 9. Lâmpada associada à campainha.

Fonte: próprios autores.


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5.7. INSTALAÇÃO DO RELÉ FOTOELÉTRICO QUE ACIONARÁ UMA
LÂMPADA

Fixamos o módulo fotocélula e mantivemos o módulo soquete E27 com uma


lâmpada na bancada. Conectamos um cabo vermelho entre o circuito F2 do painel e
o terminal esquerdo (fase) do rele-fotoelétrico. Conectamos também um cabo preto
entre o terminal direito (retorno de fase) do relé fotoelétrico e o terminal da lâmpada
1. Nesta, inserimos um cabo azul que foi conectado ao terminal central (neutro) do
relé, e, por meio de um segundo cabo azul, interligamos este último ao circuito F1 do
painel de alimentação (figura 10). Ligamos o disjuntor e observamos o comportamento
da lâmpada sob a luminosidade natural do ambiente. Em seguida, cobrimos o sensor
com a caixa de papelão de forma que nenhuma luz pudesse adentrá-la, e, novamente,
verificamos a reação da lâmpada. Feito isso, desligamos o disjuntor.

Figura 10. Relé-fotoelétrico instalado.

Fonte: próprios autores.

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6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

No primeiro procedimento, de determinação do circuito fase e neutro do painel,


quando a ponta de prova vermelha era inserida no circuito F1 (terminal vermelho), o
multímetro apontava 4,3 V de tensão; em contrapartida, quando conectada no circuito
F2 (terminal preto), indicava 141,4 V, valor bem maior em comparação com do F1
(figura 11). Definiu-se, portanto, como condutor fase o terminal F2, por apresentar a
maior tensão, ou tensão ativa, entre ambos os circuitos.

Figura 11. (A) Tensão obtida no terminal F1; (B) Tensão lida no terminal F2.

A B

Fonte: próprios autores.

Após a instalação dos dois interruptores three-way e da ligação do disjuntor,


observamos que ao acionarmos a tecla do primeiro interruptor paralelo, as lâmpadas
acendiam (figura 12). A mesma reação era obtida quando acionávamos a tecla do
segundo interruptor, independentemente de o primeiro estar acionado ou não. Dessa
forma, percebemos que estava havendo a conexão em paralelo entre os interruptores,
os quais alimentavam as duas lâmpadas, indicando, portanto, a correta instalação do
sistema.

14
Figura 12. Lâmpadas acesas pelo sistema three-way.

Fonte: próprios autores.

No segundo experimento, com dois interruptores four-way e dois three-way


instalados no mesmo sistema, ao acionarmos a tecla de cada interruptor
individualmente, as três lâmpadas acendiam de forma simultânea. Em outras
palavras, ao ativarmos a tecla do primeiro interruptor (three-way), as lâmpadas
acendiam, e ao desativarmos essa e acionarmos a tecla do próximo interruptor (four-
way), obtínhamos reação semelhante das lâmpadas (figura 13). O mesmo ocorria com
os outros interruptores do sistema. Esse comportamento indica que as ligações foram
executadas da forma adequada. Ou seja, os circuitos em paralelo e cruzados estavam
conectados corretamente.

Figura 13. (A) Lâmpadas acesas pelo primeiro interruptor (three-way); (B) Lâmpadas apagadas pela
desativação do three-way; (C) Lâmpadas acesas pelo acionamento do segundo interruptor (four-way).

A B C

Fonte: próprios autores.


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No procedimento seguinte, em que controlávamos a intensidade de luz de duas
lâmpadas por meio de um interruptor dimmer, observamos que a intensidade do brilho
gerado pelas lâmpadas diminuía ou aumentava gradativamente conforme
rotacionávamos o regulador. Essa alteração ocorre devido ao resistor ajustável
presente no dimmer, que promove, entre outros fatores, a variação na quantidade de
corrente que é transferida para as lâmpadas. Isso pôde ser testado durante o
procedimento de medição da corrente do sistema através do multímetro, pela qual
obtivemos resultados diferentes mediante a regulagem do dimmer (figura 14).

Figura 14. (A) Corrente medida durante regulagem da intensidade de luz das lâmpadas (0,28 A); (B)
Valor da corrente obtida ao rotacionarmos totalmente o regulador do dimmer para a direita (0,31 A).

A B

Fonte: próprios autores.

Verificamos, portanto, que ao rotacionarmos completamente o dimmer para a


direita, a fim de ajustar para a intensidade máxima de luz das lâmpadas, a corrente
encontrada foi de 0,31 A.
No quarto procedimento, após instalarmos o circuito do sensor de presença e
nos afastarmos da bancada a pelos menos 2 metros de distância à lateral da mesma,
observamos que a lâmpada 1 acendia sempre que o componente da equipe se
aproximava do dispositivo, e voltava a apagar quando este se afastava, conforme
demonstrado na figura 15. Esse comportamento indicou que a instalação foi realizada
corretamente.

16
Figura 15. Comportamento da lâmpada 1 quando o componente (A) se afastava
da bancada; (B) se aproximava ao sensor.

A B

Fonte: próprios autores.

No teste de instalação da campainha, verificamos o sinal sonoro característico


que esta produzia quando pressionávamos o pulsador. O circuito estava, portanto,
instalado adequadamente. Entretanto, esse sistema não emitia nenhum alerta visual
que pudesse indicar para pessoas surdas ou com deficiência auditiva que o dispositivo
estava sendo acionado. Por isso, adicionamos uma lâmpada ao circuito, que, após
instalada, acendia simultaneamente ao sinal sonoro da campainha quando
pressionávamos o pulsador, e apagava assim que soltávamos a tecla (figura 16).

Figura 16. (A) Representação da campainha sendo acionada; (B) Lâmpada acesa
indicando que a campainha estava sendo tocada.

A B

Fonte: próprios autores.


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O interruptor pulsante, no último caso, transferia corrente para a campainha e
esta para a lâmpada, fazendo-as funcionar de forma simultânea sempre que o
pulsador fechava a circuito, ao ser pressionado.
No último experimento, instalamos um relé-fotoelétrico pelo qual deveria ligar a
lâmpada 1. Após conectarmos o circuito completamente, iniciamos o teste com a luz
natural do ambiente, onde pudemos observar que a lâmpada não acendia. Em
contrapartida, ao cobrirmos o sensor com a caixa de papelão, a lâmpada acendia
quase instantaneamente (figura 17). Isso ocorre pelo fato de o sensor do relé-
fotoelétrico possuir dispositivos que funcionam como uma resistência e são capazes
de comutar circuitos conforme a iluminância. Em outras palavras, o relé-fotoelétrico
apresenta circuito interno – como o LDR (Resistor Dependente de Luz) - capaz de
medir a quantidade de luz e variar a resistência de acordo com essa quantidade. Logo,
se a resistência é variada, a tensão e a corrente também são alteradas. Esse é o
princípio de funcionamento do dispositivo. O LDR, associado a uma bobina, um
núcleo, e um sistema de contatos, compõe a estrutura simplificada do relé-fotoelétrico.
No caso do teste realizado, a lâmpada não acendeu sob a luz natural do ambiente por
conta da alta luminosidade atuando sobre o sensor. Entretanto, ao escurecermos o
sensor utilizando a caixa de papelão, a baixa luminosidade atuante no circuito do relé
permitiu que a corrente fosse transferida para a lâmpada, fazendo-a acender. Esse
mecanismo é bastante utilizado quando necessita-se ligar ou desligar dispositivos
automaticamente por meio da quantidade de luz, ao invés da intervenção humana
(1,2). A instalação do relé-fotoelétrico para o teste funcionou perfeitamente.

Figura 17. (A) Lâmpada apagada sob a luz natural do ambiente. (B) Lâmpada acesa
através do isolamento do relé-fotoelétrico.

A B

Fonte: próprios autores.


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7. CONCLUSÃO

Por meio dos experimentos demonstrados neste relatório, pudemos


compreender o mecanismo de funcionamento de dispositivos elétricos amplamente
utilizados em residências e ambientes públicos. Trabalhamos com três fatores de
fundamental importância para a manutenção das instalações elétricas: tensão,
corrente e resistência, os quais foram aplicados aos testes por meio dos dispositivos
e dos cabos conectores.

Verificamos que cada dispositivo possui um circuito e um sistema de


instalação diferentes, e o princípio de funcionamento dos mesmos envolve deste a
ativação mecânica, até a leitura de presença ou da luz por parte dos sensores. Fato é
que em todos os casos, o sistema deve ser conectado corretamente para que possa
funcionar.

Obtivemos êxito em todos os testes realizados, tendo em vista que o objetivo


geral e os específicos foram alcançados. Ademais, foram consideradas as normas e
padronizações relacionadas à instalação dos dispositivos elétricos utilizados, no que
diz respeito às cores indicativas dos condutores, à posição dos cabos conectores e
ao manuseio dos aparelhos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. MUNDO DA ELÉTRICA. Dicas de como instalar fotocélula. Disponível em:


<https://www.mundodaeletrica.com.br/dicas-de-como-instalar-fotocelula/>.
Acesso em: 18 set. 2019.

2. MUNDO DA ELÉTRICA. Relé fotoelétrico. O que é e como instalar. Disponível


em: <https://www.mundodaeletrica.com.br/rele-fotoeletrico-o-que-e-e-como-
instalar/>. Acesso em: 18 set. 2019.

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