Sei sulla pagina 1di 15

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

ESCOLA NORMAL SUPERIOR – ENS


CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

ADRIANA DOS ANJOS BATISTA DE SOUZA

Relatório de Campo de Geografia Agrária

Produção Agrícola Familiar da Associação de Produção agrícola do Ramal do Pupunhal


– APARP

Manaus, 17 de junho de 2016


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA
ESCOLA NORMAL SUPERIOR – ENS
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

ADRIANA DOS ANJOS BATISTA DE SOUZA

Relatório de Campo de Geografia Agrária

Produção Agrícola Familiar da Associação de Produção agrícola do Ramal do Pupunhal


– APARP

Trabalho de campo apresentado para a


disciplina de Geografia Agrária, do 5º
Período do Curso de Licenciatura em
Geografia, ministrada pela Prof.ª Iolanda,
para obtenção da nota da Ap 2

Manaus, 17 de junho de 2016

2
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..............................................................................................4

2 OBJETIVOS....................................................................................................5
.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...................................................5

5 FUNDAÇÃO APARP ....................................................................................6


4.1 Função da associação.....................................................................................6
4.2 Aspectos positivos e negativos......................................................................6
5 PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR........................................................7
6 TIPOS DE PRODUTOS PRODUZIDOS.......................................................7
7 A AGROECOLOGIA NO RAMAL DO PUPUNHAL...............................10
8 PRODUTIVIDADE.......................................................................................11
9 DIFICULDADES NA PRODUÇÃO FAMILIAR E AGROECOLOGIA.12
10 CONSIDRAÇÕES FINAIS........................................................................13

3
1 INTRODUÇÃO

O trabalho de campo foi desenvolvido no dia 17 de Maio, com os alunos do


curso de Licenciatura em Geografia, da disciplina de Geografia Agrária com a
orientação da Prof.ª Iolanda, que nos levou até o Ramal do Pupunhal, km 07- localizado
no município de Iranduba, (Figura 1) onde há uma Associação dos Produtores
Agrícolas do Ramal do Pupunhal-APARP. São agricultores, famílias oriundas da
Comunidade Costa do Catalão, que tiveram suas produções agrícolas destruídas pelo
fenômeno terras caídas, que ocorrem as margens dos rios amazônicos. Tal fenômeno
que aconteceu no local deixou a comunidade sem recursos, sem terra para trabalharem,
já que é das produções de hortaliças, que sobrevivem.

Figura 1: Mapa de localização de Iranduba.


Fonte: http://www.ivs.am.gov.br.

Por conta desse fenômeno, muitos tiveram suas plantações destruídas (Figura 2)
e não puderam, mas trabalhar e muitos se deslocaram a procura de terras para se plantar,
já que a única fonte de renda é a agricultura.

4
Figura 1: Terras caídas na Comunidade Catalão.
Fonte: http:// blogdoiaciamazonas.blogspot.com.br

2 OBJETIVOS

Os objetivos desse trabalho de campo foi analisar como funciona a Produção


Agrícola Familiar da Associação de Produção Agrícola do Ramal do Pupunhal – APARP
e os motivos que os levaram os agricultores a se deslocarem da Comunidade Costa do
Catalão para o Ramal do Pupunhal, suas dificuldades em adaptar-se em um lugar
diferente, como é o processo de plantações de hortaliças, suas técnicas para se obtiver a
agroecologia. Compreender a agricultura familiar, seus pontos negativos e positivos,
assim também como o escoamento de seus produtos.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para realização do trabalho de campo, foram utilizados alguns materiais para os


procedimentos metodológicos: câmeras fotográficas, celulares, canetas, cadernetas e foi
realizada a entrevista com Dona Valda Marina dos Santos Ferreira, seu Doca,
agricultores do Ramal do Pupunhal, e Dona Francisca do Vale Silva, presidente da
APARP.

5
4 FUNDAÇÃO APARP

Associação de Produção agrícolas do Ramal do Pupunhal – APARP é uma


associação privada de Iranduba - AM fundada em 27/01/2011. Sua atividade principal é
atividades associativas não especificadas anteriormente. Está localizada na comunidade
São José 2, as margens esquerda do Rio Solimões, no município de Iranduba do estado
do Amazonas. APARP já existe à mas de seis anos. É uma associação que se trabalha
com agricultura familiar, como única atividade de sobrevivência de seus associados.

4.1 Função da associação

É dá apoio aos agricultores associados APARP Porque é através de associações


que se consegue apoio tanto do governo, como de outras entidades não governamentais,
como assistência as suas plantações, cursos, técnicas para adquirem conhecimentos e
aplicarem na agricultura.

4.2 Aspectos positivos e negativos

Os aspectos positivos de está associado na APARP é a união entre eles, e que


sem tem trabalho para os agricultores se manterem. Consegue-se através da associação
fazer empréstimos em bancos para comprar materiais para suas plantações, assim
também podem comprar um meio de transporte para escoamento dos seus produtos.

Também se consegue através da associação contratos com mercados, com


instituições para venda de seus produtos, sem precisar transportar suas hortaliças até o
destino, já que os próprios clientes se responsabilizam pelo escoamento. É um apoio ao
agricultor para garantir uma renda melhor e retorno econômico.
Os aspectos negativos são as dificuldades que estão enfrentando, por conta
também da crise que está afetando a associação. Falta apoio da parte do governo para
com a associação, e dona Valda contou que o governo não está repassando o dinheiro
dos contratos. A associação esta sem receber da Semed e Seduc e chega a atrasar anos e
a Semed pagou no ano de 2016, o recurso do ano passado. Para a associação isso é
preocupante, porque os agricultores precisam desse recurso para movimentar as hortas,

6
porque eles vivem disso e quando fazem uma entrega, eles precisam rápido de um
retorno, porque necessitam sobreviver e manter as hortas.

5 PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR

A Agricultura Familiar consiste em uma forma de organização social, cultural,


econômica e ambiental, na qual são trabalhadas atividades agropecuárias e não
agropecuárias de base familiar, desenvolvidas em estabelecimento rural ou em áreas
comunitárias próximas, gerenciadas por uma família com predominância de mão de
obra familiar e que apresenta papel relevante para o desenvolvimento do País.
Segundo dona Valda, há no Ramal 10 famílias por enquanto, que vieram da
Comunidade Catalão. São famílias que vieram da várzea para terra firme, com muitas
dificuldades de adaptação.
São pessoas que sobrevivem somente da agricultura familiar, é o único meio de
renda para os agricultores, são as plantações de hortaliças.
A associação contrata mão de obra assalariada, assim ajudando as pessoas que
necessitam de um emprego.

6 TIPOS DE PRODUTOS PRODUZIDOS

São produzidos no local, vários tipos de hortaliças, como o couve (Imagem 3),
tomate, alface, salsa, pimentão, pimentinha, cheiro verde (Imagem 4), feijão de metro,
chicória (Figura 5), brócolis, rúcula, manjericão, vinagreira, pepino (Figura 6) etc. O
que da mas, é o couve, ó uma hortaliça que não da muita doença, é colhida de 7 em 7
dias, e cada pé produz mas de 7 folhas, é colhida de tonelada, para SEDUC, SEMED,
CONAB, mas tem outros produtos também que saem bem ,como o pepino, cheiro verde
e o brócolis.

7
Figura 3: Cultivo de couve.
Fonte: SOUZA, A. A.B., 2016

Figura 4: Cultivo de cheiro-verde.


Fonte: SOUZA, A. A.B., 2016

8
Figura 5: Cultivo de chicória.
Fonte: SOUZA, A. A.B., 201

Figura 6: Cultivo de Pepino.


Fonte: SOUZA, A. A.B., 2016

9
7 A AGROECOLOGIA NO RAMAL DO PUPUNHAL

Ressaltando que antes de se trabalharem com adubo orgânico, se trabalhava com


adubo químico. E segundo Dona Valda, não há muitas diferenças entre essas duas
formas de adubagem. Produzem a mesma quantidade com mesmo espaço de tempo. A
única diferença é que, o orgânico (Figura 9) é econômico e, mas saudável tanto para as
pessoas como para o meio ambiente.
Há algumas técnicas utilizadas para a produção de orgânicos na APARP. O
adubo que se é trabalhado é orgânico, produzido no próprio local,
como a bio - fertilizantes. Cauda bifocal (Figura 7) e bordalesa, extrato de pimenta é
feito para afastar as pragas, composto de enxofre e cal.
E as bio – compostagens (Figura 8), que são um tipo de ureia para deixar as plantas
verdes, serve para adubar as plantas.

10
Figura 7: Calda Bifocal. Figura 8: Bio - compostagens
Fonte: SOUZA, A. A.B., 2016 Fonte: SOUZA, A. A.B., 2016.

11
Figura 9: Adubo Orgânico.
Fonte: SOUZA, A. A.B., 2016

Esse tipo de compostagem é saudável, não prejudicam a saúde. Segundo Dona


Valda, para se trabalhar com adubo orgânico há necessidade de curso. Durante a
entrevista dona Valda falou que trabalha com agricultura, porque é filha de agricultores
e também se identificou com este tipo de trabalho, por se de natureza saudável.
Também não só se trabalha com hortaliças, mas já tem alguns agricultores
plantando bananas e macaxeiras para incluir na cesta.

8 PRODUTIVIDADE E MERCADO CONSUMIDOR

A produção é intensa e produzem de toneladas. Eles fazem a entrega de seus


produtos, mas às vezes eles sãos lesados. A SEMED é um exemplo disso. Segundo
Dona Valda, passa de ano sem receber da SEMED e a SEDUC de seis meses. O único
que paga em dias é a CONAB.
Todos os produtos são vendidos para as feiras do Asa e Casam, são feiras
formadas pelo governo do Estado. Há também a Mesa Brasil, que é

12
Figura: Baú do mesa Brasil.
Fonte: SOUZA, A. A.B., 2016.

9 DIFICULDADES NA PRODUÇÃO FAMILIAR E AGROECOLOGIA

A crise também está afetando a associação, e dona Valda contou que o governo
não esta repassando o dinheiro dos contratos. A associação esta sem receber da Semed e
Seduc e chega a atrasar anos e a Semed pagou no ano de 2016, o recurso do ano
passado. A CONAB é o único que se paga em dias
Os agricultores trabalham com cestas orgânicas e há necessidade de mas espaço
para se trabalhar, para plantar as verduras da cesta, porque os terrenos são pequenos, e
para agricultura requer um espaço maior. Dona Valda trabalha em um terreno de 160x30
e ela acha pequeno para as suas plantações, porque na verdade na agricultura tem que
ter no mínimo 2 hectares de terra para se trabalhar melhor
Perguntada se neste ramal eles plantam frutas, segundo dona Valda é impossível
associar as duas culturas em um mesmo local, pois as arvores iriam impedir o
desenvolvimento de algumas hortaliças em virtude de necessitarem de sol quase o dia
inteiro, pois as fruteiras iriam fazer.
Dona Valda comentou que há um projeto elaborado pela filha que é engenheira
ambiental. O projeto só falta ser aprovado e se designa a adquirir um caminhão baú e
implementos para revirar as terras com decomposto.

13
Chegada das famílias

Vieram das terras de várzeas para terras firmes, e segundo dona Valda, as terras
das várzeas são férteis, e as terras firmes não. Mas com jeito e técnica os agricultores
conseguem fazer essas terras produzirem. Conforme asa famílias forem chegando, os
outros mas antigos vão passando asa técnicas. A ocupação da área: Segundo dona Valda,
os moradores/agricultores são ribeirinhos, vieram da Comunidade Costa do Catalão-
Iranduba. Vieram de lá, porque as terras estão caindo, e em questão disso os moradores
se espalharam e Dona Valda conta, que passou 10 anos morando na zona leste da cidade
de Manaus por conta do problema na comunidade.
Em Manaus trabalhou na agricultura, ate conseguir recursos para comprar um
terreno, onde agora esta produzindo. Dona Valda esta com três anos no Ramal do
Pupunhal, mas há no local agricultores com muito, mas tempo que ela, e todos são da
Costa do Catalão.
O terreno do Ramal foi descoberto pelos irmãos de Dona Valda. Compraram os
terrenos de um senhor do local. Foram comprados baratos, por que não existia ainda a
ponte do rio negro, e Dona Valda comprou o dela depois da construção da ponte, e com
um valor bem elevado.
Os agricultores vão comprando as terras, pouco a pouco e aumentando suas
plantações, mas ainda falta muito para alcançarem seus objetivos. Quando Dona Valda
chegou ao local, a APARP já existia. A associação tem de 6 a 7 anos de existência. No
momento quem tem, mas terras é seu Antônio. As terras têm titulo definitivo, mas ainda
esta nas mãos do dono que vendeu as terras. Segundo o dono, os agricultores só tem o
documento de compra e venda do terreno e tem que ser feito o desmembramento das
terras, depois que tiver maior o terreno.
Eles recebem assistência técnica do IFAM de Manaus, IDAM CENTRAL e
LOCAL. Que os ajudam com palestras, cursos de técnicas para agricultura. Também
eles têm ajuda da REDE MANIVA, que os ensinam como trabalhar com folhas, matéria
prima pra se fazer o orgânico.

14
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi de grande importância para os alunos de geografia agrária, este trabalho de


campo realizado em Iranduba, porque conseguimos entender todos os processos que
uma comunidade de agricultura familiar consegue sim, trabalhar sem usar agrotóxicos
em suas plantações. Através de técnicas e órgãos envolvidos para proteção do meio
ambiente contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Com a visita a associação,
observamos e entendemos todo o processo de migração dos moradores da Comunidade
Catalão, para o Ramal do Pupunhal por conta do fenômeno terras caídas. São
agricultores que perderam tudo, mas conseguiram se se reergue com a agricultura
familiar, sem danificar o meio em que vivem.

15

Potrebbero piacerti anche