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FONSECA – CEFET/RJ
Alunos:
Igor Marques
Luís Felipe Gomes
Maíra Souza
Rafael Espíndola
Raphael Machado
Rio de Janeiro - RJ
Março de 2012
SUMÁRIO
1. MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ............................................................................................. 6
1.1 Conceito .................................................................................................................................. 6
O que é Manutenção? ............................................................................................................... 6
Origem da Manutenção ............................................................................................................. 6
1.2 Definições ............................................................................................................................... 7
1.3 Estrutura ................................................................................................................................. 7
1.4 Custos ..................................................................................................................................... 8
1.5 Tipos de Manutenção ........................................................................................................... 9
1.5.1 Manutenção Preventiva ..................................................................................... 9
1.5.2 Manutenção Corretiva ....................................................................................... 9
1.5.3 Manutenção Preditiva ........................................................................................ 9
1. 6 Manutenção Centrada em Confiabilidade ...................................................................... 10
1.7 Manutenibilidade ................................................................................................................. 11
1.8 Softwares de Manutenção ................................................................................................. 13
2. ATRITO.................................................................................................................................. 13
2.1 Introdução ............................................................................................................................. 13
2.2 Histórico ................................................................................................................................ 14
2.3 Definição ............................................................................................................................... 14
2.4 Considerações sobre o fenômeno .................................................................................... 14
2.5 Atrito a nível molecular ....................................................................................................... 18
2.6 Tipos de atrito ..................................................................................................................... 19
2.7 Soluções para problemas de atrito .................................................................................. 19
2.8 Atrito em metais ................................................................................................................... 21
2.8.1 Atrito severo ................................................................................................ 23
2.8.2 Atrito moderado .......................................................................................... 23
2.9 Superfícies técnicas ............................................................................................................ 24
2.10 Superfícies metálicas ....................................................................................................... 26
2.11 Rugosidade ........................................................................................................................ 26
2.12 Parâmetros superficiais .................................................................................................... 27
2.13 Formas de levantamento da qualidade superficial ...................................................... 28
2.13.1 Princípio de medição mecânica ............................................................. 28
2.13.2 Princípio de medição óptica ................................................................... 30
2.13.3 Princípio de medição elétrica ................................................................. 30
2.13.4 Princípio de medição pneumática ......................................................... 31
2.14 Relações entre processo de fabricação e qualidade superficial ............................... 31
2.15 Contato real........................................................................................................................ 32
2.16 Considerações sobre o desgaste ................................................................................... 33
3.PRINCIPIOS DA LUBRIFICAÇÃO ..................................................................................... 34
3.1 Definição de Lubrificação ................................................................................................... 34
3.2 Benefícios da Lubrificação: ................................................................................................ 34
3.3 Funções dos lubrificantes: ................................................................................................. 34
4. LUBRIFICANTES ................................................................................................................. 39
4.1 Classificação ........................................................................................................................ 39
Ponto de gota:........................................................................................................................... 40
Estabilidade: .............................................................................................................................. 41
5. ADITIVOS.............................................................................................................................. 50
5.1 Detergente e Dispersante .................................................................................................. 51
5.2 Antioxidante.......................................................................................................................... 51
5.3 Anticorrosivo/Antiferrugem................................................................................................. 52
5.4 Antidesgaste......................................................................................................................... 52
5.5 Extrema Pressão ................................................................................................................. 53
5.6 Abaixador do Ponto de Fluidez ......................................................................................... 53
5.7 Aumentadores do Índice de Viscosidade ........................................................................ 53
5.8 Considerações ..................................................................................................................... 54
6. MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO ....................................................................................... 54
6. 1. Lubrificação com Perda Total.......................................................................................... 55
6. 1. 1. Lubrificação Manual ............................................................................... 55
6. 1. 2. Copo Conta Gotas .................................................................................. 57
6. 1. 3. Copo com Vareta .................................................................................... 57
6. 1. 4. Copo com Mecha .................................................................................... 58
6. 1. 5. Lubrificadores Mecânicos ...................................................................... 59
6. 1. 6. Lubrificação por Névoa .......................................................................... 59
6. 1. 7. Lubrificação Centralizada ...................................................................... 60
6. 2. Lubrificação com Recuperação do Lubrificante ........................................................... 60
6. 2. 1. Lubrificação por Banho de Óleo ........................................................... 60
6. 2. 2. Lubrificação por Banho de Óleo com Anel ......................................... 61
6. 2. 3. Lubrificação por Salpico ........................................................................ 61
6. 2. 4. Sistemas Circulatórios ........................................................................... 62
7. LUBRIFICAÇÃO DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS ..................................................... 63
7.1 Lubrificação de Mancais..................................................................................................... 63
7.1.1 Mancais Simples ........................................................................................ 63
7. 1. 2 Mancais de Rolamento .......................................................................... 66
7. 1. 3. Prevenções e Providências Importantes ............................................ 69
7.2 Lubrificação de Engrenagens ............................................................................................ 70
7.2.2 Fatores que Influenciam a Escolha do Lubrificante ............................. 74
7.2.3 Tipos de Lubrificantes ............................................................................... 74
7. 2. 4 Métodos de Lubrificação........................................................................ 77
7.3 Lubrificação dos Cabos de Aço .................................................................. 77
7.3.1 Porque é necessário lubrificar os cabos de aço ................................... 77
7.3.2 Métodos de Aplicação do Lubrificante .................................................... 79
8. PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO ............................................................................ 84
8.1 Fatores a Considerar .......................................................................................................... 86
8.2 Implantação do Plano ........................................................................................................ 87
9. PROTEÇÃO DE SUPERFÍCIES METÁLICAS ................................................................ 89
9.1 Corrosão Metálica ............................................................................................................... 89
9.1.1 Classificação dos Processos de Corrosão ............................................ 90
9.1.2 Tipos de Corrosão...................................................................................... 91
9.1.3 Meios Corrosivos........................................................................................ 93
9.2 Proteção de Superfície - Resolvendo os problemas de corrosão ............................... 94
9.2.1 Revestimentos ............................................................................................ 94
9.3 Proteção Temporária ........................................................................................................ 103
9.4 Inibidores ............................................................................................................................ 103
9.5 Revestimentos Refratários e Isolantes .......................................................................... 104
9.6 Tratamentos de Superfícies Metálicas ........................................................................... 105
10. ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE LUBRIFICANTES ...................................... 109
10.1 Introdução......................................................................................................................... 109
10.2 Importância do Correto Armazenamento e Manuseio de Lubrificantes ................ 109
10.3 Armazém de Lubrificantes ............................................................................................. 110
10.4 Recebimento dos Lubrificantes..................................................................................... 111
10.5 Tipos de Contaminação de Lubrificantes .................................................................... 113
10.5.1 Contaminação pela água ...................................................................... 113
10.5.2 Contaminação por partículas sólidas.................................................. 116
10.5.3 Efeitos do Calor ...................................................................................... 116
10.5.4 Contaminação com outros tipos de lubrificantes .............................. 117
10.6 Deterioração devido à armazenagem prolongada ..................................................... 117
10.7 Estocagem e manipulação de lubrificantes em uso .................................................. 118
10.7.1 Óleos ............................................................................................................................ 118
10.8 Os cuidados na movimentação de lubrificantes ......................................................... 119
10.9 Descarte de óleos usados ............................................................................................. 120
11. ANÁLISE DE LUBRIFICANTES............................................................................... 121
11.1 Introdução .................................................................................................................... 121
11.2 Análise de Lubrificantes ............................................................................................ 122
11.3 Tipos de Análise de Lubrificantes ............................................................................ 122
11.4 Análise físico-química ................................................................................................ 122
11.4.1 Viscosidade ............................................................................................................... 122
11.4.2 Ponto de Fulgor e Ponto de Inflamação ............................................................... 123
11.4.3 Rigidez dielétrica ...................................................................................................... 123
11.4.4 Total Acid Number (TAN) e Total Base Number (TBN) ..................................... 123
11.4.5 Corrosão em lâmina de cobre ................................................................................ 124
11.5 Análise de contaminações ...................................................................................... 124
11.5.1 Teor de água ............................................................................................................. 124
11.5.2 Insolúveis ................................................................................................................... 125
11.6 Espectrofotometria ..................................................................................................... 125
11.7 Ferrografia ................................................................................................................... 125
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 126
1. MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
1.1 Conceito
O que é Manutenção?
Origem da Manutenção
1.2 Definições
Defeito
Não atendimento de um requisito de uso pretendido ou de uma expectativa,
inclusive quanto à segurança. (ABNT NBR-ISO-8402-1994)
Falha
Término da capacidade de um item de realizar sua função específica. (NBR-
5462-1994).
Conceito Geral: a FALHA é um evento e a PANE um estado.
Mantenabilidade ou Manutenabilidade
É a medida do grau de facilidade para se fazer o reparo em um
equipamento, quando este é realizado, de acordo com os procedimentos
definidos. Como exposto anteriormente, a confiabilidade tem relação direta com
a chance de ocorrerem falhas num equipamento operando normalmente.
Materiais e Ativos
Manutenção Preventiva, onde aplicável
Avaliar, permanentemente, a vida útil dos ativos (equipamentos e
utilidades), considerando sua substituição onde aplicável.
Participar dos projetos sempre que possível e, desta forma, intervir desde o
início de uma unidade fabril ou aquisição de ativo.
Assim, obtém-se a redução dos serviços de reparo, isto é, aplica-se a
Prevenção da Manutenção (também conhecida como Terotecnologia).
Confiabilidade
É a probabilidade de um equipamento operar, sem falhas, durante um
período de tempo predeterminado. A determinação da confiabilidade deve
sempre estar associada a um período de tempo. À medida que se aumenta o
tempo de avaliação, maior é a chance de acontecerem falhas, ou seja, menor
será a confiabilidade da máquina ou ferramental.
1.3 Estrutura
1.4 Custos
Componentes do custo:
I) Qualidade da instalação
Uma questão que deve ser ressaltada é que confiabilidade elevada implica
em menores custos decorrentes da redução dos custos operacionais de
manutenção, da diminuição das perdas de produção, de um menor consumo
de energia e etc. Por outro lado, manter a confiabilidade elevada implica
investimentos e custos adicionais o que permite que se conclua que o nível de
confiabilidade ideal vai ser imposto por uma avaliação adequada destes
dispêndios.
1.7 Manutenibilidade
Sendo:
2. ATRITO
2.1 Introdução
2.2 Histórico
2.3 Definição
Fm = µeN
Em que µe é uma constante designada por coeficiente de atrito estático.
Analogamente, a intensidade Fc da força de atrito cinético pode ser
escrita da forma:
Fc = µcN
Em que µc é uma constante designada por coeficiente de atrito cinético.
Os coeficientes de atrito µe e µc não dependem da área das superfícies em
contato. Contudo, ambos os coeficientes dependem fortemente da natureza
das superfícies em contato. Já que também dependem do estado das
superfícies em contato, seu valor é raramente conhecido com exatidão superior
a 5%.
Atrito de deslizamento:
Atrito de rolamento:
b) Filmes Químicos
Filmes químicos ou finos, também podem ser empregados para proteger
a superfície, pois em parte reduz o contato direto dos materiais de base.
O método insiste na aplicação de uma camada fina de outro material
com características mais interessantes de atrito e desgaste, a fim de
proteger o material de base. Deve-se tomar cuidado com as
temperaturas atingidas pelo contato entre superfícies, pois altas
temperaturas podem causar instabilidade no filme levando ao
descolamento.
Exemplos: Revestimento com cromo duro em eixos e mancais e nitreto
de titânio em ferramentas de usinagem.
c) Sólidos lamelares
Insiste em recobrimentos sólidos das superfícies com materiais de baixa
resistência ao cisalhamento. Exemplos: camadas de metais moles ou
sólidos lamelares moles como grafite e dissulfeto de molibdênio. Estes
materiais apresentam estruturas em camadas (como um pacote de
cartas de baralho) resistentes a carregamentos normais e frágeis ao
longo dos planos de 90°, facilitando o escorregamento.
d) Lubrificação fluídica
As superfícies com movimento relativo podem ser separadas através de
filmes fluidos e este pode ser líquido, vapor ou gás (ar). É necessário
que seja aplicada uma pressão de sustentação para resistir ao efeito das
cargas aplicadas. Esta pressão pode ser originada pelo efeito relativo
das superfícies, efeito cunha dos mancais fluido dinâmicos ou por uma
bomba externa, originando os mancais de fluido hidrostáticos. A ação
hidrodinâmica é mais dependente da viscosidade do fluido do que a
ação hidrostática. Uma ampla gama de fluidos pode ser utilizado com
sucesso para alcançar as propriedades desejadas, como por exemplo:
água, óleos, ar e até mesmo metais líquidos (empregados em reatores
nucleares).
e) Elastômeros
Empregado em situações em que a amplitude do deslocamento
transversal é muito pequena. As superfícies são geralmente separadas
por elastômeros colocados em ambas as superfícies. Na figura, pode-se
perceber uma solução simples que se utiliza de duas tiras elásticas
flexíveis.
f) Elementos rolantes
Esta solução é amplamente utilizada e consiste em interpor elementos
rolantes às superfícies. Estes elementos rolantes podem ser de formato
esférico, cilíndrico, cônico, na forma de barril ou de agulha. Assim, os
carregamentos são absorvidos através da deformação elástica no
contato dos elementos rolantes. Portanto, seu campo de utilização fica
limitado tanto pela rigidez possível de se obter e a que se almeja, quanto
pelo baixo ou inexistente amortecimento, o que diminui sua precisão no
deslocamento.
g) Campos magnéticos
Esta solução torna possível o suporte de cargas sem o contato
mecânico das superfícies. O funcionamento de mancais magnéticos se
baseia na atração ou repulsão de pólos magnéticos. Os campos
magnéticos mantêm o elemento com deslocamento relativo em
suspensão, evitando que ocorra o contato metal-metal. Sua principal
aplicação se dá a fusos de alta velocidade, onde se atinge rotações
entre 10.000 rpm e 100.000 rpm. Apesar de nos mancais magnéticos
não haver geração de calor por atrito entre superfícies, este fenômeno é
ainda observado para esta solução, e é muito intensificado, devido às
correntes parasitas. Portanto, uma refrigeração adequada torna-se
indispensável.
Regras básicas
Há uma regra que rege o atrito severo que indica que este ocorre entre
escorregamento entre superfícies do mesmo metal ou de metais com
características semelhantes, que tenham habilidade de formar ligas, ou que
haja forte interação entre os átomos das superfícies. O atrito observado entre
duas superfícies de cobre é elevado, acima de 1,0, pois é o mesmo metal
utilizado nas duas superfícies.
Alumínio no ferro, ou em aço de baixo carbono, também produz alto
atrito (acima de 0,8), pois estes metais interagem fortemente formando
compostos intermetálicos. Ambos os sistemas produzem danos superficiais
severos.
Onde os metais são de características diferentes, prevalece o atrito
moderado. A prata em ferro, ou aço de baixo carbono, produz coeficientes de
atrito da ordem de 0,3, pois estes dois metais não se ligam e não formam
compostos intermetálicos.
Existem ainda condições especiais que modificam as regras citadas acima.
Pode-se observar atrito severo quando uma das superfícies é muito mole
quando comparado com o outro. Isto ocorre, pois o metal mais mole quando
desgasta, cobre o outro com uma camada de seus próprios fragmentos, e o
sistema de escorregamento torna-se um metal mole deslizando sobre si
próprio. Além dos metais moles, alguns metais muito duros apresentam o
mesmo efeito (ex.: titânio e zircônio). Deve-se ressaltar também que metais
duros como ferro, cromo e níquel não apresentam sempre atrito severo,
mesmo deslizando sobre si próprio. Isto se deve a formação de uma atmosfera
úmida que age como lubrificante. Com metais moles, no entanto, a condição de
atrito severo ocorre tanto em atmosfera seca quanto em úmida.
2.11 Rugosidade
3.PRINCIPIOS DA LUBRIFICAÇÃO
Contexto histórico:
O primeiro lubrificante que se tem notícia teria sido usado por volta do
ano 2600 a.C.. Foram encontrados vestígios de sebo de boi e de carneiro que
teriam sido usados para facilitar o deslizamento de um trenó. Os egípcios são
pioneiros na utilização dos lubrificantes, durante a construção das pirâmides,
era jogada banha de animais embaixo das pedras para que elas pudessem ser
arrastadas até o local onde seriam montadas. Ainda se tem notícia da
utilização de lubrificantes na lubrificação de carruagens que eram usadas em
competições pelos gregos, em mecanismos para abertura de portões de
castelos, na lubrificação de moitões e timões e navios e, mais tarde, com a
revolução industrial, já à base de petróleo, nas máquinas que eram inventadas.
Redução do Desgaste:
Apesar do objetivo imediato da lubrificação ser a redução do atrito, sua
finalidade última é a redução do desgaste.
Duas superfícies em contato, se movimentando, sempre sofrerão
desgaste. A lubrificação visa minimizar este desgaste, que ocorre de várias
maneiras, algumas devido a deficiências de lubrificação, outras de causas
variadas. É importante tomar conhecimento dos tipos de desgaste para
pesquisar suas origens e, então, buscar uma maneira de evitá-los.
No caso dos mancais de rolamento, por exemplo, vejamos alguns tipos
de desgaste:
Transmissão de Força:
Tipos de Lubrificação:
Lubrificação Hidrodinâmica;
Lubrificação Hidrostática;
Lubrificação Elastohidrodinâmica;
Lubrificação Limite;
Lubrificação de Filme Sólido.
Lubrificação Hidrodinâmica:
Lubrificação Hidrostática:
Lubrificação Elastohidrodinâmica:
Lubrificação Limite:
Importância da Lubrificação:
Problemas gerados pela falta de lubrificação:
Temos como exemplo a formação de borra no motor de combustão
interna, s principais motivos para ocorrer a formação de borra são: Deixar de
trocar óleo no período certo conforme o fabricante do lubrificante ou do veículo,
mistura de lubrificantes não compatíveis como óleos minerais com óleos
sintéticos e uso de combustível com alta porcentagem de solventes. Logo,
devem-se respeitar os intervalos de troca/ manutenção dos componentes
relacionados à lubrificação. Utilizando o lubrificante correto para cada tio de
equipamento e condições de uso.
4. LUBRIFICANTES
São substâncias que aplicadas entre duas superfícies com movimento relativo entre si,
evita o contato direto entre as mesmas.
O principal benefício dos lubrificantes é a redução do atrito entre as partes lubrificadas,
acarretando a redução do desgaste e o superaquecimento dos equipamentos.
4.1 Classificação
Os lubrificantes são classificados de acordo com o seu estado físico, são eles:
a)Lubrificantes Semi-Sólidos:
Também conhecidos como lubrificantes pastosos, são formados à partir de uma mistura
constituída de óleo mineral, aditivos e agentes engrossadores (sabões metálicos).
O lubrificante mais conhecido deste grupo é a graxa. Ela é utilizada onde o uso do óleo
não é recomendado e para pontos que não possuem vedação própria.
A graxa é feita com base em vários materiais, como por exemplo:
Graxa à base de alumínio
Graxa à base de cálcio
Graxa à base de sódio
Graxa à base de Lítio
Graxa à base de bário
Graxa mista
Na tabela baixo verificamos a especificação de trabalho das graxas.
Ponto de gota:
Óleos parafínicos
Óleos Naftênicos
Os óleos Parafínicos possuem uma cadeia aberta com a presença de
parafina e praticamente nenhuma matéria asfáltica, ao contrário dos óleos
Naftênicos, que possuem uma cadeia fechada com pouquíssima presença de
parafina e muita matéria asfáltica. Ambos os óleos podem dar origem a
lubrificantes de excelente qualidade, não podendo se afirmar portanto que um
deles é melhor do que o outro e sim que podem ser mais indicados para uma
ou outra utilização.
Óleos vegetais
Óleos animais
São misturas de óleos graxos, com óleos minerais. Essas adições são de
até 30% e tem por finalidade conferir ao lubrificante maior oleosidade e
também facilidade de emulsão em presença de vapor d’água. Utilizados em
equipamentos como perfuratrizes e cilindros a vapor.
Os óleos aditivados são óleos minerais puros, aos quais foram adicionados
substâncias comumente chamadas de aditivos, com o fim de reforçar ou
acrescentar determinadas propriedades.
Aditivos são agentes químicos que incorporados a um lubrificante,
modificam suas características técnicas melhorando seu desempenho e
“performance” para diversos trabalhos.
Cor / Aparência
Odor
Peso do produto dividido pelo volume que este ocupa a uma dada
temperatura. A medida é realizada em uma temperatura de referencia, que no
Brasil é de 20ºC.
Viscosidade
Índice de Viscosidade
Classificação ISO
A constante evolução mecânica, cada vez mais exige mais dos óleos
lubrificantes. Prova disso, são os motores a combustão interna utilizado em
veículos automotores: na década de 1970, usando como base um veículo
popular, tínhamos o VW Fusca 1300. Este tinha limite de giro em cerca de
4.750 RPM. Hoje, um veículo popular 1.0, supera facilmente os 6.500 RPM.
Este exemplo meramente ilustrativo, mostra que embora tenha existido
uma melhora significativa na base de confecção dos óleos, graxas e até
mesmo de fluídos hidráulicos, não é o suficiente para garantir as propriedades
necessárias para perfeita lubrificação e/ou proteção do seu sistema mecânicos.
Para isto, cada vez mais se faz necessário a inserção de aditivos aos
lubrificantes de maneira a acrescentar ou modificar alguma propriedade destes.
5.2 Antioxidante
5.3 Anticorrosivo/Antiferrugem
5.4 Antidesgaste
Tem como função fornecer aos óleos lubrificantes características tais, que a
variação de temperatura não acarrete acentuadas modificações na sua
viscosidade, fazendo com que o óleo mantenha suas características
lubrificantes em diferentes faixas de temperatura.
5.8 Considerações
Vale a pena lembrar que o óleo especificado pelo fabricante da sua máquina já
possui os aditivos necessários na quantidade correta para a manutenção da
saúde do seu sistema mecânico, dispensando o acréscimo de demais
propriedades.
O aditivo acrescentado de maneira indevida, poderá não só gerar despesas
desnecessárias, mas também pode ocasionar algum dano aos
mecanismos.Consulte SEMPRE o manual do fabricante.
6. MÉTODOS DE LUBRIFICAÇÃO
6. 1. 1. Lubrificação Manual
• Lubrificação a graxa:
A graxa pode ser aplicada através de sistemas de aplicação
centralizada, sistema de aplicação automática de um único ponto,
manualmente, com o uso de pincéis especiais, espátulas, pistola
graxeira, copo stauffer e enchimento.
Conclusão
A escolha de um método de lubrificação adequado garante uma maior
durabilidade das partes do equipamento e consequentemente, a redução
dos custos da manutenção e um maior intervalo entre as preventivas,
redução nas trocas de peças e do tempo de parada da máquina.
7. LUBRIFICAÇÃO DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS
Mancais
Engrenagens
Articulações/Acoplamentos Diversas
7. 1. 2 Mancais de Rolamento
São dispositivos que tem por finalidade apoiar eixos dotados de movimento de
rotação.
Utiliza-se produtos de melhor qualidade que nos mancais planos devido aos
seguintes fatores:
Melhor acabamento superficial
Utilização de menor quantidade de lubrificante
Maiores períodos de frequência de lubrificação
Condições de serviço mais severas (velocidade, temperatura, pressão)
Estas funções são melhor exercidas por um óleo especialmente tratado, mas
atualmente já é difundido o uso da graxa, que se revela menos eficiente
apenas no que diz respeito á refrigeração. Por outro lado, é mais eficiente que
o óleo, no que se refere à vedação.
a) Lubrificação a Óleo
b) Lubrificação a Graxa
Engrenagens Cilíndricas
Pinhão-Cremalheira
a) Tipo da engrenagem
c) Temperatura de Operação
d) Potência Transmitida
a ) Óleos
Engrenagens Cilíndricas
com velocidade de Maior ou igual a 30
entrada de até 3600 rpm. (temperatura até 80ºC) .
Redução Simples e Maior ou igual a60
dupla 3 ou 4 ; 3EP ou 4EP
(temperaturas maiores
Redução Tripla 4 ou 5 ; 4EP ou 5 EP que 80ºC
Engrenagens Hipóides
(não automotivas) 8EP Maior que 60
b) Graxas
DESGASTE
Cada fio do cabo de aço pode estar em contato com três ou mais fios ao
longo do seu comprimento. Os contatos se dão teoricamente ao longo de
uma linha, mas, na realidade, esta linha se transforma numa estreita faixa
pela deformação causada pela carga. A área total de carga ou de suporte, no
fio de um cabo de aço, é relativamente grande, provavelmente maior do que
numa máquina de peso similar. Quando a carga é aplicada ao cabo de aço e
quando este é dobrado ou fletido nas roldanas ou tambores, as tensões se
desenvolvem no sentido de causarem o movimento das pernas e dos fios uns
sobre os outros. A menos que se consiga manter uma película lubrificante nas
áreas de contato, poderão resultar considerável atrito e desgaste devidos a
este movimento.
É também necessário o emprego de um lubrificante para impedir o atrito
e o desgaste entre os cabos de aço e roldanas, tambores ou demais
superfícies sobre as quais eles passam.
FADIGA
CORROSÃO
Banho
CONTA-GOTAS
LUBRIFICADOR MECÂNICO
8. PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
Numa planta industrial atual, um fator muitas vezes esquecido funciona como
um divisor de águas, determinando qualidade, continuidade, diminuição nos
custos e rentabilidade do negócio: o Planejamento e Controle da Manutenção.
O Planejamento e Controle da Manutenção (PCM) é constituído pela totalidade
das tarefas e planos utilizados para minimizar e evitar ao máximo a parada do
processo produtivo. Quanto melhor planejado e desenvolvido, melhor serão
aproveitados os recursos e menor será a quantidade de falhas, paradas para
manutenção e redução no rendimento devido à falta de manutenção.
Estruturação
PCM
Esso Alfaesso 66
Shell Alfashell 22
Petrobrás/BR Alfapetros 70
Esso Betaesso EP
Shell Betashell EP
Petrobrás/BR Betapetros EP
Esso Gamaesso 2
Shell Gamashell 33
Petrobrás/BR Gamapetros 0
É óbvio que as possibilidades do erro mais comum (uso de produto errado) fica
sensivelmente reduzida se os pontos a serem lubrificados e os recipientes que
armazenam os lubrificantes forem identificados com seus respectivos símbolos.
Fundamentos da corrosão.
Corrosão atmosférica.
• Condições ambientais;
• Custo;
• Grau de proteção necessário;
• Consequências de falha imprevista em serviço.
9.2.1 Revestimentos
9.2.1.1 Eletrodeposição
TINTAS DE FUNDO:
- proteger temporariamente 15 – 20
o preparo de superfície do
a. Temporárias
aço; otimizar as operações
de pintura.
1º b. Condicionadora de - promover aderência sobre 10 – 15
aderência metais não ferrosos.
- promover proteção
c. Primária anticorrosiva. Podem ser
aplicados sobre 25 – 120
temporárias,
condicionadoras e
seladoras.
INTERMEDIÁRIAS:
Intermediária - espessar a barreira 50 – 130
anticorrosiva.
- espessar a barreira com
Uniformizador
fim de melhor acabamento
estético na repintura 30 – 50
2º automotiva.
- pode ser aplicada como 1a
Selador
demão sobre superfícies
porosas como madeiras,
concretos ou sobre primer 10 – 20
de zinco.
9.4 Inibidores
• destilação de petróleo;
• tratamento de água (caldeira, refrigeração e de injeção);
• limpeza química e decapagem ácida;
• Sistemas de oleodutos e gasodutos;
• Testes hidrostático;
• Sistema de embalagem;
• Área de perfuração e produção - fluidos e acidificação.
- Lacagem de alumínio:
• Desengorduramento alcalino e ácido: Desengordurantes e aditivos
para eliminar os óleos e gorduras presentes na superfície tratada, com o
objetivo de assegurar a máxima qualidade de pré-tratamento e a
homogeneidade do resto das operações.
- Anodização do alumínio:
• Desengorduramento alcalino e ácido: Gama de desengordurantes e
aditivos para a limpeza da superfície tratada, que assegura a obtenção de uma
capa anódica o mais homogênea possível.
• Abrilhantado químico: Produtos que proporcionam um acabamento
brilhante e mais atrativo à superfície metálica.
- Fosfatação:
• Fosfatação amorfa: Gama de produtos desenvolvida para fosfatação
amorfa por projeção e imersão que oferecem uma resistência à corrosão
médio-alta, ideal para aplicações de peças destinadas a interiores.
- Desengorduramento inter-fases
• Desengordurantes alcalinos: Desengordurantes alcalinos específicos
para todo tipo de superfícies metálicas e acabamentos, para aqueles processos
em que se requer a mais alta eficácia na limpeza das peças tratadas.
10.1 Introdução
a) Verificar se o produto que está sendo entregue está de acordo com o pedido
feito e a nota fiscal.
10.7.1 Óleos
10.7.2 Graxas
11.4.1 Viscosidade
11.6 Espectrofotometria
11.7 Ferrografia