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O BELO, O FEIO E O SUBLIME – UM ENSAIO SOBRE VULNERABILIDADE, IDEOLOGIA E

ESTÉTICA EM GEOGRAFIA.

1. Introdução
a. Contexto das grandes mudanças e o colapso planetário e a importância dos
debates sobre vulnerabilidade e crise. (MARANDOLA)
i. Panorama da problemática socioambiental no mundo globalizado;
Panorama das principais linhas de pesquisa atuais na temática;
Diferenciar vulnerabilidade e risco; Reflexões sobre o investimento e
relevância do artigo.
b. A condição de vulnerabilidade determina a consciência da vulnerabilidade?
i. A dificuldade das intervenções em populações em condição de
vulnerabilidade no sentido da produção de uma consciência da
vulnerabilidade e risco; O que determina a consciência da
vulnerabilidade? Pode a componente estética operar como uma
barreira ou como uma dimensão privilegiada para a consciência da
vulnerabilidade? De que forma os juízos estéticos interferem nos
processos de tomada de decisão dos sujeitos em condição de
vulnerabilidade?

2. Percepção, vulnerabilidade e ideologias geográficas – o prazer, o medo e a sensação


de plenitude.
a. Percepção e Geografia, um longo encontro... (CLAVAL)
i. Breve reflexão sobre como a Geografia classicamente lidou com a
dimensão da percepção humana sobre os espaços.
b. Ideologias Geográficas (MORAES)
i. Breve reflexão sobre a importância da componente ideológica na
conformação dos discursos geográficos; As formas com que a
dimensão ideológica opera nos sujeitos, orientando formas específicas
e definindo os critérios básicos que fundam a percepção do espaço.
c. Paisagens, sentidos e sensações (CROSGROVE)
i. Conceituação de paisagem; Relação paisagem, imagem e percepção;
Compreender que a paisagem envolve o conjunto das faculdades
sensíveis.
d. O lugar do olhar e a perspectiva da situação geográfica (GOMES)
i. Como a situação geográfica cria regimes de visibilidade; Por que de
onde eu vejo define o que eu vejo (sentido lato)
e. O Belo, o Feio e o Sublime (VÁZQUEZ)
i. O que é estética?; Breve análise de sua evolução (clássico x
modernidade); Quais são as principais categorias da estética.
f. A beleza romântica, a busca pelo prazer e a sensação de segurança (KANT;
ECO).
i. Refletir sobre a relação beleza-segurança afeta a percepção dos
sujeitos, obstaculizando ou abrindo para a tomada de consciência se a
situação geográfica em que se encontra objetivamente se caracteriza
pela vulnerabilidade;
g. O Feio e a sensação de medo e insegurança.
i. Refletir sobre como a dimensão do feio pode proporcionar situações de
despovoamento em áreas que objetivamente seriam mais
aconselhadas a fins e usos mais adequados as demandas dos sujeitos.
h. A Plenitude e o mito do Paraíso (SCLIAR)
i. Refletir sobre como a dimensão do sublime tende a obscurecer as
situações de risco eminente; Refletir sobre como a dimensão do
sublime produz uma consciência da natureza como coisa intocável e
estática.

3. Considerações finais
a. A dissociação Estética, Ética e a Verdade no individuo moderno (EAGLETON)
i. A dissociação entre o que podemos saber, o que devemos fazer e o que
nos atrai; Como esta separação, sob regência da razão tende a
permitir o distanciamento da compreensão da vulnerabilidade
(cognitivo) da consciência da vulnerabilidade (integral)
b. A crise de legitimidade do capitalismo tardio (HABERMAS)
i. Refletir sobre como o avanço do capitalismo tem imposto um conjunto
de valores e regimes estéticos pretensamente universais que entram
em choque como nossos modos de andar a vida.
c. Saberes sintéticos e saberes orgânicos, em xeque os regimes de Verdade
(BISPO DOS SANTOS).
i. Refletir sobre a importância dos saberes tradicionais e da educação
integral para a formação de sujeitos mais conscientes

4. Principais Referências Bibliográficas

ABBAGNANO, Nicola. Diccionário de Filosofia. Ciudad del México, Fondo de Cultura


Económica. 1966

BISPO DOS SANTOS, Antônio. Colonização, Quilombos: Modos e Significações. Instituto de


Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa: Brasília, 2015.

CLAVAL, Paul. A geografia e a percepção do espaço. In: Revista Brasileira de Geografia. Rio de
Janeiro: IBGE, 45 (2), abr/jun, 1983

CROSGROVE, Denis. Observando la naturaliza: el paisaje y el sentido europeo de la vista.


Boletín de la A.G.E., nº 34, 2002. Disponível em: http://www.age-
geografia.es/ojs/index.php/bage/article/view/428. Acesso em: jan. 2018.

ECO, Umberto. História da Beleza. Tradução de Eliana Aguiar. 3ª edição. Rio de Janeiro:
Record, 2013.

EAGLETON, Terry. A ideologia da estética. Trad. Mauro Sá Rego Costa. Rio de Janeiro: Zahar
Ed., 1993.
GOMES, Paulo César da Costa. O lugar do olhar: elementos para uma geografia da visibilidade.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

HABERMAS, Jürgen. A crise de legitimação do capitalismo tardio. Rio de janeiro : Tempo


Brasileiro, 1980

KANT, Immanuel. Crítica da Faculdade do Juízo. Trad. Valério Rohden e Antônio Marques. 2.
Ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

MARANDOLA JR., E.; HOGAN, D. J. Vulnerabilidades e riscos: entre geografia e demografia.


Revista brasileira de Estudos de População, Campinas: ABEP, v.22, n.1, p.29-53, jan./jun. 2005.
Disponível em: https://www.rebep.org.br/revista/article/view/253/pdf_237. Acesso em: Jan.
2018

MORAES, Antonio Carlos Robert. Ideologias Geográficas. 4ª. ed. São Paulo:
Hucitec/Annablume, 2002.

SCLIAR, Moacyr. Enigmas da Culpa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Convite à estética. Trad. Gilson Batista Soares. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1999.
DEPOIMENTOS

“Na noite do Réveillon nós comemoramos bastante. Estava tudo muito bom, o pessoal muito
alegre, apesar da chuva. Nós entramos no mar com roupa e tudo. Depois, nos enxugamos e
fomos dormir, por volta das 3h da madrugada", disse. (TRAGÉDIA DE ANGRA DOS REIS.
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/01/03/ult5772u6819.jhtm)

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