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O que são Drives Neurais?

Gustavo Mesquita e Marcus Lima

Os Drives Neurais podem ser entendidos como uma perspectiva da neurociência


sobre o movimento humano, uma reunião de ideias: Opiniões de experts

Livros
Sendo assim o conceito não é fechado, sempre
permitindo a entrada de novas informações com Artigos
o objetivo final de explicar os fenômenos que
ocorrem na prática profissional, seja ela clínica
ou num ambiente de treinamento físico.

“Em última instância podemos dizer que o uso do conceito de Drives Neurais é
uma maneira de simplificar o raciocínio em fenômenos relacionados ao
Controle Motor, sempre em busca de otimizar os resultados”.
DESCRIÇÃO DE PALAVRAS:

O que é drive – Entrada, unidade ou local de armazenamento, geralmente


representado por uma letra no Windows. Por exemplo, o drive C, o drive A, etc.

Ainda pode se referir ao dispositivo


físico associado à unidade de
armazenamento, drive do leitor de
CD/DVD, onde você insere o disco.

Em relação ao movimento humano, o


principal exemplo são os captores
posturais (Ex: Olhos, ouvido interno)
geradores de entradas de
informações relacionadas ao ambiente externo e os proprioceptores (Ex: Fuso
muscular, órgão tendinoso de golgi), geradores de informação em relação ao ambiente
interno (Entrada de informações = “Inputs” na língua inglesa).

O que é driver (com R) – Drivers são arquivos responsáveis pelo funcionamento


de um determinado dispositivo. A função do driver de um dispositivo é aceitar
requerimentos do software (do programa que está para ser rodado) e cuidar para que
a solicitação seja executada, permitindo que o software interaja com o dispositivo, ou
seja, o driver permite que os dois conversem: dispositivo programa.

Um exemplo é acionar um determinado grupo


muscular em reação ao estimulo visual de chutar
uma bola. O jogador de futebol não pensa em como
vai executar as ações, apenas executa, recorrendo as
suas experiências prévias e programas motores
reforçados através do aprendizado.

Então, podemos afirmar que sem o Driver, nenhum


Hardware poderá funcionar, pois sem ele, não
haveria comunicação entre os equipamentos.
OS DRIVES NO MUNDO ANIMAL:

Como colocado antes, um Drive pode ser entendido como um local de


armazenamento de um programa (uma série de comandos que desencadeiam uma
ação), no caso tratado neste artigo, uma série de comandos que desencadeiam uma
ação motora (Drives Neurais Motores). Os cães, por exemplo, vêm de fábrica com uma
série de comandos armazenados (drives) que determinam seu comportamento em
diversas situações:

Drive de caça:
É o impulso de perseguir objetos
em movimento e agarrá-los,
muitas vezes sacudindo-os com a
boca em um típico movimento
para “matar a presa”. Filhotes já
mostram este comportamento
quando perseguem uma bola ou
brincam de cabo de guerra com um pano.

Drive de defesa:
É o impulso que gera atitude agressiva, de
autoproteção, contra uma ameaça ou perigo percebido.
A intensidade deste impulso é uma característica
genética de cada cão e não pode ser treinada.

Drive de luta:

Pode-se definir este impulso como a interação


da caça (rapidez) com a defesa (intensidade),
gerando no cão um desejo de iniciar uma
confrontação com o oponente, buscando
demonstrar superioridade.
DRIVES NEURAIS MOTORES:

A palavra “Drive” poderia ser traduzida nesse contexto por: “Direcionador”. Um


Drive é uma direção de comando elétrico, uma ordem de comandos elétricos,
digamos assim, para executar determinadas funções de maneira automática.

Portanto, os Drives Neurais Motores


são “Direcionadores de Movimento”.
Uma série de conexões entre unidades motoras
(o axônio do neurônio motor e as fibras
musculares por ele inervadas – imagem ao lado)
que compartilham uma mesma função no
movimento. Seria um “Engrama Motor”,
digamos assim.

Um engrama é uma rota, um mapa, um circuito, uma série de ligações entre


neurônios (sinapses) responsável por determinadas funções. A cada vez que
necessitamos executar essas
determinadas funções,
aquela rota, aquele mapa,
aquele engrama é acionado,
tornando-se cada vez mais
automatizado, permitindo
uma execução mais rápida e
eficiente, poupando espaço
de armazenamento de
dados no cérebro.
Dizendo em outras palavras, o neurônio que é
acionado em primeiro lugar na cadeia
rapidamente aciona o segundo através da
liberação de neurotransmissores, dessa forma os
dois ficam presos em um “braço fisiológico”, e
assim vamos construindo a memória e o
aprendizado.
Podemos sintetizar o escrito acima com o resumo da Lei de Hebb:

“Neurônios que estão conectados disparam (são ativados) juntos”

Em seu livro: The Organization of Behavior (1949), Hebb lança as bases teóricas da
neuroplasticidade, a capacidade que o cérebro tem de se reorganizar, de modificar
esses engramas a medida em que as condições das tarefas mudam, é uma maneira de
adaptação a novas circunstâncias enfrentadas por todos nós.

Nas palavras do próprio Hebb:


“Não, está tudo errado, não existe a
ditadura do neurônio único, o que
existe é a democracia do circuito
neural, onde cada neurônio tem
uma importância muito pequena,
em que é só o conjunto dos milhões
de neurônios, distribuídos por todo o
cérebro, que verdadeiramente define
qualquer que seja a função neural
que você queira estudar ou definir”.

Circuito neuronal. Mc Govern Institute, MIT


Department of Brain & Cognitive Sciences.

Portanto, se as pessoas se acostumaram a


repetir os mesmos padrões de movimento, isso
significa que estão alimentando os mesmos
circuitos cerebrais – os mesmos engramas
motores – com disparos elétricos sempre na
mesma direção, com as mesmas respostas
químicas. Um ciclo que se perpetua podendo
gerar dor e disfunção.

O resultado é que as pessoas passam a


funcionar como computadores velhos, que só
rodam os mesmos softwares.
Dentro desse contexto, podemos decodificar as informações que chegam ao cérebro
(em relação à atividade motora) em uma representação de 0 e 1.

Zero: Um engrama motor básico, que o Um: Um engrama motor “Não natural”,
cérebro percebe como “Natural” (existem não fazendo parte da sequência de
outras denominações, como: básico, desenvolvimento motor (marcos motores).
primitivo, etc.). Essa informação é percebida Seria nesse caso um movimento
como natural pelo cérebro, baseado na aprendido.
nossa sequência normal de
desenvolvimento motor (marcos motores). Resumindo:

E também em movimentos instintivos como O Sistema Nervoso Central não percebe


puxar, empurrar, carregar, etc. esses movimentos como funcionais.
Portanto viria depois do zero no contexto
Resumindo: de reabilitação ou treinamento.

O Sistema Nervoso Central percebe os


movimentos baseados nos marcos de
Portanto:
desenvolvimento motor como funcionais.
Sendo assim, têm prioridade no momento Em primeiro momento, deveríamos
de resgatarmos movimentos, seja em um fornecer aos indivíduos sob nossos
contexto de reabilitação ou de treinamento. cuidados movimentos que o cérebro
perceba como naturais (aqueles
movimentos que fizeram parte do nosso
desenvolvimento motor).
Para em segundo momento fornecermos
aos indivíduos atividades mais complexas,
os movimentos não naturais.
PRINCIPAIS DRIVES:

Existem inúmeros drives neurais motores, já que somos uma máquina muito mais
complexa que qualquer outro animal. Não está na pretensão deste artigo
descrevermos todos os drives existentes, vejamos alguns deles, portanto:

Drive da Respiração:

A respiração pode ser considerada como o “1º Drive Neural


Motor”, afinal já iniciamos a vida respirando. Ela tem,
obviamente, uma grande influência sobre tudo que fazemos,
afinal algo que realizamos de 5 a 30 mil vezes por dia não pode
ser ignorado.

A respiração está sob controle inconsciente, mas também, em um certo grau, temos o
controle consciente dela, de certa forma, uma ponte entre o consciente – inconsciente.

A respiração pode nos tirar do “Domínio Simpático”, onde estamos na clássica situação
de “Luta ou Fuga” ao nos depararmos com alguma situação estressante e/ou perigosa.

Modificar a forma como respiramos produz uma alteração do estado mental, portanto,
através do trabalho com o drive da respiração podemos reeditar informações que
influenciam o Sistema Nervoso Central.

Vejamos com algum detalhe uma maneira pela qual o drive da respiração, quando
bem trabalhado, pode influenciar a alteração de tônus do sistema nervoso autônomo
(tirando do estado de dominância simpática: Luta ou Fuga; para um estado de
dominância parassimpática: Relaxamento).
O nervo vago é o 10º nervo craniano, ele
envia fibras parassimpáticas para quase
todos os grandes órgãos, exceto as
glândulas adrenais, descendo até os 2/3
proximais do cólon.

Suas funções envolvem:


Diminuir a frequência cardíaca e
pressão arterial.
Movimento peristáltico do estômago.
Transpiração.
Estimula a produção de células que
reparam órgãos e transmite informações
das vísceras para o cérebro.

O nervo vago também inerva a região


crural do diafragma, portanto o correto
funcionamento do drive da respiração
(utilização eficiente do diafragma) está
associado com a ativação do nervo vago,
que por sua vez tem todas essas ligações
com o funcionamento visceral.

“Estimular o nervo vago é uma maneira de aumentar o tônus do sistema


nervoso parassimpático – Isso pode ser feito através do Drive da Respiração”

O Drive da Respiração influencia todos


os outros drives
Drive Motor Escrito:
Os programas motores são criados no cerebelo, no centro de controle motor. Muitas
tentativas, bem e malsucedidas, são realizadas antes do cérebro selecionar o programa
mais bem-sucedido e armazená-lo como uma rotina no centro de controle motor para
uso futuro.

Nosso Aprendizado Motor é feito por


Tentativa e Erro

O drive motor escrito, portanto, tem relação com a criação de novos engramas
motores, desde aprender a caminhar até o aprendizado de habilidades esportivas
complexas.

Aprendizado é a palavra-chave deste drive, devemos ensinar aos


indivíduos um novo funcionamento organizado.
Drive de Músculos Sinérgicos:
A Teoria dos Sistemas Dinâmicos afirma que:

“Movimentos são executados em sistemas ou


padrões, ao invés de músculos individuais”

Dessa forma, podemos descrever este drive


como sendo de conexões neurais entre
músculos que compartilham uma mesma
função dentro da cadeia cinética. Então
podemos imaginar que existem MUITOS
drives de músculos sinérgicos dentro dessa
cadeia, numa intrincada organização que
auxilia o funcionamento de nossos padrões
de movimento (Na figura ao lado vemos os
músculos que compartilham a função de
estabilização segmentar da coluna).

Shirley Sahrmann, tem um conceito interessante chamado: Caminho de Menor


Resistência (Ela foi, ao que saibamos, quem introduziu este conceito ao movimento,
porém, ele é antigo e aplicável a muitas áreas de nossas vidas).
O que em poucas palavras
significa que quando existem
padrões de movimento
disfuncionais, o cérebro
escolhe o caminho alternativo
mais fácil para executar
determinada tarefa. Acontece
que como o programa motor
(padrão disfuncional) está
armazenado e reforçado (pelo
uso) este tornou-se o
Caminho de Menor
Resistência.

Se um ou mais músculos de um drive que controla determinado movimento articular


estiver com um funcionamento anormal, aquele determinado movimento articular terá
problemas, se este determinado movimento articular está com problemas, o restante
da cadeia cinética também será afetado.

Isso encaixa em um outro conceito chamado de Interdependência Regional: O bom


ou mau funcionamento de uma parte afeta o todo.

Exemplo:
Se os isquiotibiais estão com problemas de
funcionamento (hipertônicos/rígidos ou
inibidos/ativação insuficiente) eles podem tornar-se
resistentes ao movimento (Drive de Extensão do
Quadril: Isquiotibiais e Glúteo máximo). Portanto, se
há insuficiência na extensão do quadril, um
movimento compensatório precisa ocorrer e
possivelmente ocorrerá na coluna lombar (caminho
de menor resistência). A lombar agora está sujeita a
um movimento além da conta, maiores forças
impostas à articulação e às estruturas ao redor. Isso
irá afetar toda cadeia cinética (interdependência
regional).

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Ao invés de cada músculo participar de somente um drive, um músculo individual


participa de múltiplas sinergias (múltiplos drives) e que podem estar sendo
acionadas ao mesmo tempo. O padrão de ativação vai depender da tarefa, das
condições do ambiente e de múltiplos fatores (Jiang et. al 2007; Ting e MacPherson
2005; D’Avella et. al 2006; Saltiel et. al 2001).

Dentro de um drive de músculos


sinérgicos, sempre Um Deles será ativado
primeiro, o chamado “START UP” (aquele
que liga), os outros músculos virão depois.
Ex: Na estabilização segmentar da coluna, o
transverso abdominal é o “start up”, aquele
que é ativado primeiro. Como se fosse o
capitão de uma equipe liderando seus
companheiros ao entrar em campo.
Exemplos de Drives de Músculos Sinérgicos:

Masseter, Temporal e pterigóideos contralaterais:


Mastigação.

Trapézio superior, inferior e serrátil anterior:


Rotação da escápula.

Glúteo médio, mínimo e


tensor da fáscia lata:
Controle da
pelve/quadril
nos planos frontal
e transverso.
AVALIAÇÃO DO DRIVE DA RESPIRAÇÃO:

O padrão respiratório ideal pode


ser representado como um cilindro
(imagem do lado esquerdo), a
pressão intra-abdominal gerada
por uma respiração eficiente é
fundamental para a estabilização sagital do tronco (além dos
outros benefícios da respiração citados anteriormente). Essa
pressão intra-abdominal é gerada por uma coordenação
eficiente entre o diafragma, diafragma pélvico (assoalho
pélvico), músculos abdominais e paravertebrais. É a
respiração eficiente que desencadeia, portanto, a
estabilidade reflexa do tronco – esse é um conceito do DNS:
Dynamic Neuromuscular Stabilization (Conceito global
proposto pelo checo Pavel Kolar, que usa os princípios
neurofisiológicos da maturação do sistema locomotor para:
Avaliação – Tratamento – Exercício).

Interdependentes

Podemos utilizar uma avaliação bem simples, inspirada no DNS, a fim de verificar se
existe um movimento eficiente do diafragma.

Pode ser feito em diversas posições:


Deitado (com as pernas com ou sem suporte),
sentado ou até mesmo em pé. Podemos
avaliar mais de uma posição, o que é
interessante para notarmos se existe alguma
diferença no padrão respiratório em diferentes
posições de avaliação.
Palpar para verificar se existe movimento
anterior do abdome na inspiração.
Palpar para verificar se existe movimento lateral do tórax na inspiração.
Palpar para verificar se existe movimento posterior (na região lombar) na inspiração.
Verificar se existe movimento inferior do gradil costal na expiração.
Durante as palpações verificar se a ativação é simétrica.
RESGATE DA RESPIRAÇÃO:

A primeira estratégia corretiva (a ser integrada em diferentes contextos, dependente do


problema que se apresenta e do escopo da prática de cada um) deveria ser centrada na
retomada de um padrão respiratório eficiente.

“Se a respiração não está normal – nenhum movimento


pode estar normal” – Karel Lewit

Uma maneira simples de se ensinar como respirar de maneira eficiente, e por


consequência iniciar o trabalho de estabilização do tronco, já que vimos que a função
Respiratória ↔ Estabilizadora do diafragma não pode ser dissociada, é com o Exercício
de Respiração 90/90:

Deitado na posição 90/90 (90º de flexão


no joelho e quadril, daí o nome 90/90).
Iniciar com um suporte para as pernas (bola
suíça, banco, steps, etc.).
A instrução verbal é para que respire
normalmente e de maneira relaxada.
Você pode pressionar a área que deseja
estimular (para que funcione
adequadamente) dando a instrução verbal ao indivíduo: “empurre minha mão para
fora” ou “empurre meus dedos para fora” (se for utilizar a ponta dos
dedos).
A partir dessa instrução (“empurre meus dedos para fora”), podemos ir
por etapas:

Fizemos a analogia da cavidade abdominal como um cilindro,


onde o ar deve se distribuir simultaneamente para todos os
pontos desse cilindro (imagem à esquerda). Se é assim que deve
ser, vamos passo a passo estimulado as partes desse cilindro,
sempre nos certificando que o indivíduo compreende e
consegue ir automatizando o processo.
LEMBRANDO A DICA VERBAL PARA TODAS ETAPAS DO PROCESSO:
“Empurre meus dedos para fora”

1º – O movimento mais simples de ser entendido é o movimento anterior abdominal, então


pode se começar pressionando a mão contra o abdome do indivíduo.

2º – Em seguida, após a etapa anterior estar automatizada, pode se pressionar a parte lateral
(entre as costelas e a pelve). Assim estimulamos o movimento lateral do cilindro.

3º – Por fim a parte mais difícil, a porção posterior. Colocar os dedos na região lombar (sobre
os músculos extensores lombares). O movimento que se sente na palpação dessa região é mais
sútil do que nas outras áreas.

Obs:
→ Na etapa 1, ao estimular o movimento na parte anterior abdominal também deve-se dar
atenção à parte mais inferior do abdome (logo medial à crista ilíaca ântero-superior).

→ Pedir (em todas etapas) que o próprio indivíduo coloque suas


próprias mãos a empurrar as áreas que queremos estimular (como
na imagem ao lado, em que ele está empurrando contra a lateral do
abdome). Assim, uma vez que ele entende o que queremos, damos
autonomia para que execute o exercício.

→ A duração de cada etapa no reestabelecimento do padrão respiratório depende de cada


indivíduo, da percepção de cada um para a tarefa que se pede que ele execute.
Enquanto uns demorarão apenas 1 sessão, outros demorarão várias. Enquanto que numa
mesma sessão algumas pessoas conseguem compreender o funcionamento de todo cilindro (a
expansão completa) com outras devemos ir mais devagar e repetir muitas vezes até que
consigam ir automatizando o processo.
CONCLUSÃO

Logicamente o trabalho não para por aí e nem a real compreensão deste amplo
conceito se esgota em um pequeno artigo. Aqui procuramos dar um entendimento
geral da teoria dos drives neurais motores, com exemplos que pudessem facilitar a
compreensão além de sugerirmos uma maneira de avaliar e “reiniciar” o primeiro e
mais importante dos drives neurais motores: A Respiração.

A partir do momento em que “reiniciamos


a respiração” abre-se uma janela de
oportunidade de reiniciarmos os demais
drives, aqueles que estejam influenciando o
problema com o qual estamos nos
deparando no momento, a fim de estimular
o corpo a reencontrar seu equilíbrio.

Falamos no texto que o cérebro compreenderá os exercícios que prescrevemos como:


0 ou 1. Sendo ZERO atividades entendidas como naturais (ou funcionais) que serão
baseadas no nosso desenvolvimento motor (e para isso devemos compreender a
cinesiologia desenvolvimental) e UM atividades aprendidas (drive motor escrito) que
devem vir num segundo momento. Essa cuidadosa manipulação de exercícios
compreendidos como 0 e 1 aumentam nossas chances de sucesso.

Como dissemos no início esse é um conhecimento em construção, a estrada é longa


e temos muito caminho ainda a percorrer...
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