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As pessoas tem levado tiros nas escolas desde que as armas de fogo foram
inventadas. Mas na maioria dos casos, existe um alvo óbvio e uma causa óbvia, uma
relação plausível entre vítima e atirador. Foi somente no século XX que se
registrou o primeiro caso de um louco invadir uma escola, percorrer sala de aula
por sala de aula, e, aleatoriamente, começar a atirar sobre as crianças.
Em 20 de junho de 1913, um desempregado de 29 anos de idade chamado Heinz
Jacob Friedrich Ernst Schmidt entrou em uma escola em Bremen, na Alemanha, e
matou quatro meninas. Uma quinta aluna morreu ao quebrar o pescoço
enquanto tentava fugir. Todas tinham entre cinco e seis anos de idade. Vários
adultos que tentaram parar Schmidt sofreram ferimentos graves, até que um
cocheiro entrou no edifício com um tridente e conseguiu imobilizar o assassino. O
verdadeiro motivo para o massacre nunca foi esclarecido. Quando foi levado para o
hospício penal, Schmidt disse em meio às lágrimas: "Eu fui o primeiro, mas outros
virão." A veracidade da frase pode ser contestada, mas quanto a profecia implícita,
a história cuidou que se cumprisse.
No início do século XX, o conceito de guerra aérea ainda era assunto de ficção
científica, o famoso escritor britânico H.G Wells escreveu vários livros usando o
tema como argumento. Porém, tudo mudaria na Líbia, em 01 de novembro de 1911.
Naquele dia, o Tenente Cavotti, um aviador italiano, lançou quatro bombas de seu
avião sobre posições turcas estacionadas em Trípoli.
As raízes do terrorismo podem ser rastreadas até ao século I a.C, mas foi
somente na década de 1880 que um grupo de pessoas, em busca de vingança e por
disputas políticas, decidiu atacar civis usando bombas. Nesse ano, a Irmandade da
Republicana Irlandesa, respondeu ao que considerava ser crimes britânicos
cometidos contra seu país, com uma campanha de terrorismo que tinha como alvo
principal o metrô de Londres.
O ano era 1838. O governo dos Estados Unidos vinha relocando tribos nativas
americanas durante a maior parte da década. Muitas dessas remoções resultaram
em suas próprias tragédias, no entanto, foram os cherokees, sob o olhar atento do
general Scott, que seriam vitimas da primeira marcha da morte moderna.
Sempre sob a mira das armas dos soldados, os cherokees foram forçados a
marchar cerca de 2000 quilômetros para um território escolhido para eles pelos
brancos. O mau tempo, a fome e as doenças mataram milhares de pessoas no
caminho. Estima-se hoje que 5.000 cherokees tenham morrido nesta marcha,
assassinados por um governo inescrupuloso. Aqueles que sobreviveram, se viram
distantes de casa, com poucos pertences e pouca esperança para o futuro. Essa
política brutal, seria usada contra os americanos nativos vez após outra vez, pelas
décadas seguintes.
Leia também: 10 terríveis crimes de guerra cometidos pelos Estados Unidos
A primeira revolução moderna pode ser rastreada à uma data específica: 1688, o
ano da Revolução Gloriosa da Grã-Bretanha.
De acordo com o historiador Ted Vallance, esta revolução pode ser classificada
como a primeira da era moderna, não apenas por causa da violência que a
acompanhou, mas também por causa do choque cultural por trás dela. Vallance
defende que todas as revoluções anteriores viram progressistas se chocando
contra os tradicionalistas. A partir de 1688, o que passou a se ver foram dois
grupos de progressistas se chocando um contra o outro, culminando em violência e
na profunda transformação do Estado. Em outras palavras, era a primeira vez que
dois grupos queriam mudar a sociedade de forma tão drástica, que era preciso
eliminar o outro para fazê-lo.
Dura-Europos havia sido conquistada pelos romanos, que lá instalaram uma grande
guarnição. Por volta de 256 d.C, a cidade foi submetida a um cerco feroz por um
exército do novo e poderoso império persa sassânida.
2 – O primeiro genocídio
Não foram apenas as armas químicas cuja estreia ocorreu durante a época romana.
O genocídio é registrado primeira vez na história durante a Terceira
Guerra Púnica (149-146 a.C).
Para isso, eles cercaram a cidade, os moradores foram abatidos ou vendidos como
escravos; depois, os romanos passaram a desmantelar Cartago tijolo por tijolo;
em seguida, queimaram o que restou, até que sobrassem somente as cinzas. Há
ainda especulações de que eles jogaram sal sobre a terra, para que nada crescesse
por lá novamente, eles queriam ter certeza que seus odiados inimigos nunca
pudessem voltar para casa.
1 – As primeiras câmaras de gás
Tal avanço tecnológico atingiu seu apogeu terrível nos horrores dos bombardeios
da Segunda Guerra Mundial. Aqui, não consideraremos os devastadores
bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki, mas sim, falaremos das
meticulosamente planejadas e prolongadas campanhas de bombardeamento, em
que cidades inteiras foram arrasadas, ceifando milhões de vidas.
10 - Osaka (março - agosto de 1945)
O Japão sofreu uma enorme perda de vidas durante a Segunda Guerra Mundial.
Seu amargo conflito com os Estados Unidos cresceu numa escalada de violência que
culminou com o pesadelo humanitário de Hiroshima e Nagasaki. No entanto, antes
do ataque atômico contra essas duas cidades, os principais centros urbanos do
Japão foram sujeitos a uma extensa campanha de bombardeios estratégicos.
Dessas cidades, Osaka foi particularmente atingida, sofrendo mais de 10 mil
mortes de civis nos meses de março, junho, julho e agosto de 1945. O primeiro
ataque de 13 de março e início da manhã de 14 de março foi, talvez, a mais intensa
e destrutiva de tais missões de destruição. Um total de 274 B-29, aviões
bombardeiros americanos, atacaram Osaka naquela noite, deixando devastação em
seu rastro. Napalm e bombas de fragmentação incendiárias foram despejados sob
a população civil pelos bombardeiros, e o caos reinou durante três horas e
meia. Este único ataque deixou 3.987 e mortos e 678 desaparecidos.
9 - Kassel - (fevereiro de 1942 – março de 1945)
A capital alemã sofreu um longo período de bombardeios que durou durante quase
toda a guerra. No total, Berlim foi o alvo de 363 ataques aéreos entre 1940 e
1945, a partir dos aviões dos britânicos, dos americanos e dos soviéticos. De 1939
a 1942, a política da RAF de bombardear apenas edifícios de importância militar
direta, foi lentamente suplantada pela nova estratégia de "bombardeio de área" -
isto é, o bombardeio de casas e centros civis. Embora a morte de civis nunca foi
explicitamente reconhecida como o objetivo, os resultados do bombardeio de área
foram inevitáveis. Entre 20.000 e 50.000 berlinenses perderam a vida no
ataques da II Guerra Mundial, e outras milhares de pessoas ficaram feridas e
desabrigadas.
3 - Dresden (outubro de 1944 - abril de 1945)
A maioria dos americanos gosta de pensar que suas forças armadas são uma
ferramenta para a preservação da liberdade e do bem-estar das pessoas de todo o
mundo. Gerações de soldados norte-americanos tem, de fato, realizado façanhas
nobres e heróicas em defesa desses valores. No entanto, desde os primórdios da
nação, encontrar-se com os militares dos Estados Unidos quase sempre significou
morte e destruição, em vez de liberdade e justiça. Desde a Revolução Americana
até a atual guerra contra o terror, os soldados americanos tem participado em
inúmeras atrocidades, de uma forma ou de outra, como veremos a seguir.
10 – O massacre de Balinga
9 – O massacre de No Gun Ri
No mesmo dia que essas ordens foram emitidas, cerca de 400 refugiados que se
encontravam em uma ponte, perto da aldeia de No Gun Ri, foram
indiscriminadamente massacrados por forças americanas.
8 - O massacre de Gnadenhutten
Os índios foram divididos em duas cabanas, uma para os homens e outra para as
mulheres e crianças, e, em seguida, espancados até a morte antes de serem
escalpelados. Ao todo, noventa e seis, dos cem índios, foram escalpelados e
mortos; toda a aldeia foi incendiada. Um sobrevivente se escondeu na mata,
outros três sobreviventes conseguiram avisar as aldeias vizinhas.
Você pode pensar que esta imagem seja a de um prisioneiro recém-libertado dos
campos de concentração nazistas. Mas este homem, na verdade era um soldado da
União, aprisionado no campo de prisioneiros em Andersonville, Geórgia, durante a
Guerra Civil Americana.
6 – O massacre de Dachau
Desde 2001, o Afeganistão tem visto constantemente mortes de civis nas mãos das
forças americanas, seja por terra, por aviões de guerra e por ataques de drones.
Um dos casos mais divulgados ocorreu na aldeia de Azizabad, na Província de
Helmand, em 22 de agosto de 2008.
Apesar da carnificina do evento, nenhum americano foi sequer processado por seu
papel no ataque aéreo. No entanto, um afegão chamado Mohammed Nader foi
condenado à morte pelas autoridades afegãs por ter fornecido informações à
OTAN que levaram ao ataque.
4 – O massacre de Kandahar
Este ataque é diferente, porque, ao contrário de outros na lista, foi realizado por
um único soldado americano. Nas primeiras horas do dia 11 de março de 2012, o
sargento Robert Bales sorrateiramente saiu de sua base no bairro de Panjawi, na
província de Kandahar, e entrou em uma casa nas proximidades. Ele atirou em todos
os dez residentes, matando seis. Bales retornou brevemente para a base antes de
sair novamente para outra casa nas cercanias, onde ele matou mais doze e feriu
outros dois. Das dezoito pessoas mortas naquele dia, nove eram crianças.
Esta lista inteira poderia ser feita de injustiças horríveis perpetradas pelo
governo dos Estados Unidos contra a população nativa americana do país. Uma das
mais significativas foi o massacre de Wounded Knee. Este incidente na reserva
Pine Ridge foi o último grande conflito das Guerras Indígenas. Vinte soldados
foram agraciados com a Medalha de Honra após o massacre, mais do que em
qualquer outra batalha única na história americana.
No momento em que tudo acabou, pelo menos 150 homens, mulheres e crianças do
povo dacota tinham sido mortos e 51 feridos (4 homens, 47 mulheres e crianças,
alguns dos quais morreram mais tarde); algumas estimativas colocam o número de
mortos em 300. Vinte e cinco soldados americanos também morreram e 39
ficaram feridos (seis dos feridos morreram mais tarde). Acredita-se que muitos
tenham sido vítimas de fogo amigo, já que o tiroteio ocorreu em uma estreita faixa
e em condições caóticas.
1 – O massacre de My Lai
O massacre de My Lai é o crime de guerra mais famoso dos Estados Unidos e
tornou-se uma espécie de referência com a qual todos os atos de selvageria militar
americanos são comparados.
Apenas um soldado, William Calley Jr., foi condenado por participação no massacre.
Ele cumpriu três anos e meio em prisão domiciliar. Talvez ainda mais perturbador
do que a falta de punição pelo massacre de My Lai seja o fato de que o
comportamento da Companhia Charlie foi aceito como normal entre as tropas
americanas no Vietnã. O coronel Oran Henderson comentou certa vez que “quase
todas os soldados das companhias ansiavam por uma My Lai nas profundezas do seu
coração” .
Seja qual for a terminologia que você levar em conta: Sheol, Geena, Hades, Diyu,
Jahannam, Naraka ou simplesmente Inferno; a humanidade está repleta de
representações mitológicas de uma vida brutal de sofrimentos após a morte. No
entanto, essas descrições parecem quase triviais em comparação com algumas
experiências devastadoras da realidade. Esses infernais, esses trágicos momentos
da história humana, expuseram as desafortunadas pessoas envolvidas neles à dor,
tortura, sofrimento e terror indescritíveis. Falamos de ...
10 - Os pântanos de Ramree
Os fugitivos, muitos dos quais feridos e com pouca munição, foram atacados pelos
crocodilos de água salgada, cujo tamanho médio é de 4,50 metros de comprimento.
Os ataques desses animais a pessoas estão bem documentados, o excesso de
sangue da batalha apenas catalisou o frenesi das feras. O naturalista britânico
Bruce Wright, que estava na ilha, observou que "dos 1.000 soldados japoneses que
entraram nos pântanos de Ramree, apenas cerca de 20 foram encontrados vivos."
7 – O acidente no K-19
Com o pico entre 1348 e 1350, a peste negra matou cerca de 200 milhões de
pessoas na Europa: um escalonamento de 60% do total da população europeia da
época. O verão de 1348 foi particularmente úmido em todo o Velho Mundo; grãos
encharcados apodreciam nos campos e havia uma agitação generalizada causada
pela iminente escassez de alimentos. Esse problema, no entanto, desvaneceu-se
com o surto da peste bubônica. A epidemia espalhou-se rapidamente, em especial
nas cidades, onde a superlotação e as terríveis condições sanitárias aceleraram a
velocidade com que os moradores malfadados sucumbiam à doença fatal.
5 - A Batalha de Stalingrado
Em 1949, cerca de dez anos após os comunistas tomarem o poder na China, um dos
desastres mais catastróficos do século XX se abateu sobre a população chinesa, já
severamente empobrecida: a terrível falta de alimentos que devastou o país.
Acredita-se que o flagelo tenha sido o resultado dos efeitos combinados das
radicais mudanças agrícolas implementadas pelo partido comunista de Mao, com
uma série de secas generalizadas e o desordenado crescimento populacional da
China.
No ano passado, fomos lembrados muito sem rodeios sobre a realidade infernal
enfrentada pelos escravos nos Estados Unidos, graças a Quentin Tarantino, no
dolorosamente sincero Django Livre. A visão da escravidão americana de Tarantino,
lamentavelmente, não se desvia para muito longe da verdade. De fato, há centenas
de relatos terríveis que rivalizam com Django em sua natureza infernal. Um dos
mais tristes é o de Margaret Garner que - tendo escapado por um breve tempo de
seus opressores com seu filho - decidiu matar a criança, em vez de correr o risco
de vê-la jogada novamente no inferno da escravidão.
2 – O genocídio em Ruanda
A luta violenta entre os tutsis e hutus, os dois grupos étnicos de Ruanda, havia
começado muito antes de sua escalada catastrófica em 1994. Os hutus, o grupo ao
qual a maioria dos cidadãos ruandeses pertence, havia tomado o poder das mãos
dos tutsis em 1962. Ao longo dos próximos 30 anos, as tensões raciais entre os
dois grupos se acumulava e explodiu em 1994, quando o assassinato do presidente
hutu Juvenal Habyarimana levou a matança em massa de tutsis, bem como de seus
simpatizantes. Durante os próximos 100 dias, os hutus tentariam exterminar seus
rivais seculares, tentativa que resultou na morte de cerca de um milhão de tutsis.
1 - O Holocausto
Considerando que este foi o episódio mais negro da história da humanidade, não
havia nenhuma maneira de o Holocausto não estar no primeiro lugar dessa lista.
Dizer que a experiência dos judeus, poloneses, ciganos e homossexuais (entre
outros) na Alemanha nazista foi infernal, é de certa forma, diminuir o verdadeiro
horror do Holocausto.