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Universidade Estadual do Piauí

Curso: Especialização em Língua Portuguesa


Disciplina: Métodos e Técnicas de Pesquisa
Professora: Dra. Shirlei Marly Alves

DESCRIÇÃO SUCINTA DAS INFORMAÇÕES A CONSTAR NO


PROJETO DE PESQUISA

1 TEMA: é o assunto escolhido sobre o qual versará o trabalho.


A escolha de um tema representa uma delimitação de um campo de estudo no interior de
uma grande área de conhecimento, sobre o qual se pretende debruçar. É necessário construir
um objeto de pesquisa, ou seja, selecionar uma fração da realidade a partir do referencial
teórico-metodológico escolhido (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).
É fundamental que o tema esteja vinculado a uma área de conhecimento com a qual a
pessoa já tenha alguma intimidade intelectual, sobre a qual já tenha alguma leitura específica e
que, de alguma forma, esteja vinculada à carreira profissional que esteja planejando para um
futuro próximo (BARRETO; HONORATO, 1998, p. 62).
O tema de pesquisa é, na verdade, uma área de interesse a ser abordada. É uma primeira
delimitação, ainda ampla.

Ex: Coesão e coerência na escrita de alunos da Educação Básica

1.1 Delimitação do tema (obrigatório) - é a definição de qual ou quais os enfoques do tema


serão explicitados no decorrer do trabalho.
Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo os limites extensionais e
conceituais do tema. Enquanto princípio de logicidade, é importante salientar que, quanto maior
a extensão conceitual, menor a compreensão conceitual e, inversamente, quanto menor a
extensão conceitual, maior a compreensão conceitual. Para que fique clara e precisa a extensão
conceitual do assunto, é importante situá-lo em sua respectiva área de conhecimento,
possibilitando, assim, que se visualize a especificidade do objeto no contexto de sua área
temática (LEONEL, 2002).

Ex: Problemas de coesão e coerência em textos de alunos do 3º ano do Ensino


Médio de escolas públicas da cidade X.

2 PROBLEMA DE PESQUISA - é a formulação da problemática que será explorada a partir


da delimitação do tema. O problema, geralmente, é feito sob a forma de pergunta para a qual se
buscará resposta ao longo da pesquisa. Aconselha-se a não fazer muitas perguntas, para não
incorrer no erro de não serem apresentadas as devidas respostas.

Ex: Quais os problemas de coesão e coerência recorrentes em textos produzidos


por alunos do 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas da cidade X?
3 OBJETIVOS

Relaciona-se com a visão global do tema e com os procedimentos práticos.


Indicam o que se pretende conhecer, ou medir, ou provar no decorrer da pesquisa, ou
seja, as metas que se deseja alcançar.
Podem ser gerais e específicos. No primeiro caso, indicam uma ação muito ampla e, no
segundo, procuram descrever ações pormenorizadas ou aspectos detalhados.
Uma ação individual ou coletiva se materializa através de um verbo. Por isso é importante
uma grande precisão na escolha do verbo, escolhendo aquele que rigorosamente exprime a ação
que o pesquisador pretende executar (BARRETO; HONORATO, 1998).

3.1 Geral (obrigatório) - é o fim que se pretende alcançar, ou seja a resposta que será dada
ao problema de pesquisa. Por exemplo: identificar, levantar, descobrir, caracterizar,
descrever, traçar, analisar, explicar, etc.
Ex.: Identificar e classificar os problemas de coerência e coesão em textos de alunos
do 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas.

3.2 Específicos: Para se atingir o objetivo geral, ele pode ser detalhado, desmembrado em
outros: os específicos, estes são instrumentais para o objetivo geral e servem de base para o
próprio tema. Por exemplo: classificar, aplicar, distinguir, enumerar, exemplificar,
selecionar, etc.
Classificação dos verbos:
• Exploratórios (conhecer, verificar, identificar, levantar, descobrir)
• Descritivos (caracterizar, descrever, traçar, determinar)
• Explicativos (analisar, verificar, explicar)
• Avaliativos (avaliar, julgar)
• Comparativos (comparar, relacionar, estabelecer relação)

Ex.: Levantar os problemas de coerência que prejudicam a inteligibilidade do texto.


Levantar os problemas de coesão que prejudicam a inteligibilidade do texto.
Estabelecer correlação entre os problemas de coesão e de coerência no texto dos
alunos.

4 HIPÓTESE (opcional) - dependendo da natureza do trabalho, podem-se estabelecer


hipóteses, ou sejam, possíveis respostas ao problema estabelecido.

“As hipóteses (se... probabilidades) – são respostas afirmativas ou negativas, que


provavelmente serão respondidas após os resultados da aplicação do projeto.” (KAUARK;
MANHÃES; MEDEIROS, 2010, p. 42)
Sob o ponto de vista operacional, a hipótese deve servir como uma das bases para a
definição da metodologia de pesquisa, visto que, ao longo de toda a pesquisa, o pesquisador
deverá confirmá-la ou rejeitá-la no todo ou em parte (BARRETO; HONORATO, 1998).
Ex.: Os problemas de coesão e coerência nos textos de alunos de Ensino Médio
preponderam se a temática abordada estiver distante do repertório de
conhecimentos dos alunos.

5 JUSTIFICATIVA - trata-se da apresentação dos motivos que levaram à decisão de se


abordar esse tema dentro do universo acadêmico.
A justificativa envolve aspectos de ordem teórica, para o avanço da ciência, de ordem
pessoal/profissional, de ordem institucional (universidade e empresa) e de ordem social
(contribuição para a sociedade).
Deve procurar responder: Qual a relevância da pesquisa? Que motivos a justificam?
Quais contribuições para a compreensão, intervenção ou solução que a pesquisa apresentará?
Silva e Menezes (2001, p.31) afirmam que o pesquisador precisa fazer algumas
perguntas a si mesmo: o tema é relevante? Por quê? Quais pontos positivos você percebe na
abordagem proposta? Que vantagens/benefícios você pressupõe que sua pesquisa irá
proporcionar?
O pesquisador deve destacar a relevância do tema para a área da Saúde em geral, para
a(s) disciplina(s) à(s) qual(is) se filia e para a sociedade. Finalmente, cabe sublinhar a
contribuição teórica que adviria da elucidação do tema e a utilidade que a pesquisa, uma vez
concluída, pode vir a ter para o curso, para a disciplina ou para o próprio aluno.
Barral (2003, p. 88-89) oferece alguns itens importantes que podem fazer parte de uma
boa justificativa. São eles:

a) Atualidade do tema: inserção do tema no contexto atual.


b) Ineditismo do trabalho: proporcionará mais importância ao assunto.
c) Interesse do autor: vínculo do autor com o tema.
d) Relevância do tema: importância social, comunitária, profissional, política, etc.
e) Pertinência do tema: contribuição do tema para a área de Linguística.

Tendo em conta o exemplo da pesquisa acima, a justificativa poderia conter os seguintes


componentes:

a) É missão da escola desenvolver a competência textual dos alunos na modalidade escrita


da língua, o que implica a necessidade de se trabalhar com elementos da tessitura textual.
b) São poucos os trabalhos de pesquisa em textos de alunos cujo foco sejam os problemas
decorrentes da falta de habilidade na manipulação dos fatores de textualidade.
c) O pesquisador já atua como professor da Educação Básica e tem interesse em aprofundar
conhecimentos sobre o processo de produção de texto de alunos e o modo como estes se
apropriam dos conhecimentos na escola.
d) Pesquisas que tomam como objeto a produção textual dos alunos oferecem subsídios
aos à escola para o aprimoramento de suas práticas, visto que se tornam mais nítidas lacunas a
serem preenchidas quanto aos aprendizados a serem construídos sobre texto e textualidade.
e) A Linguística Aplicada é uma área que precisa de retroalimentação no que diz respeito
ao modo como os conhecimentos teóricos fundamentam o trabalho dos professores e o
aprendizado dos alunos. Assim, esta pesquisa propicia ampliação de conhecimentos sobre a
didatização da teoria de texto, bem como sobre a apropriação dos alunos nos textos que
elaboram.

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Trata-se da apresentação do embasamento teórico sobre o qual se fundamentará o


trabalho. É importantíssima porque favorecerá a definição de contornos mais precisos da
problemática a ser estudada.
Esta parte fundamenta a pesquisa, é a base de sustentação teórica. Também pode ser
chamada de revisão bibliográfica, revisão teórica, fundamentação bibliográfica, estado da arte,
revisão de literatura, resenha bibliográfica etc.
Para Silva e Menezes (2001, p.30), nesta fase o pesquisador deverá responder às
seguintes questões: quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto? Que aspectos
já foram abordados? Quais as lacunas existentes na literatura? Pode ser uma revisão teórica,
empírica ou histórica.
Neste item o pesquisador deve apresentar ao leitor as teorias principais que se
relacionam com o tema da pesquisa. Cabe à revisão da literatura, a definição de termos e de
conceitos essenciais para o trabalho. O que se diz sobre o tema na atualidade, qual o enfoque
que está recebendo hoje, quais lacunas ainda existem etc.
Na elaboração do pré-projeto, o pesquisador faz uma busca com base em suas próprias
experiências e leituras, mas, obviamente, na fase de orientação, contará com outras indicações
do professor orientador.
Eis alguns conceitos necessários à pesquisa a que estamos fazendo referência:

Ex.: Ensino de língua na escola, texto, coesão, coerência, aprendizado da escrita.

7 METODOLOGIA: definição dos procedimentos técnicos, das modalidades de atividades,


dos métodos que serão utilizados. Tipo de Pesquisa (quanto aos objetivos e quanto aos
procedimentos técnicos utilizados). Instrumentos de coleta de dados. Como os dados serão
organizados e analisados.

7.1 Classificação das pesquisas

• Quanto ao ponto de vista da abordagem do problema

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de
recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.)
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que
não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e
técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é
o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente.
O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

Ex.: Pesquisa quantitativa, pois os dados relativos à coesão e a coerência serão


quantificados e classificados, verificando-se recorrências.

• Quanto aos objetivos

a) Pesquisa exploratória: Esta pesquisa tem como objetivo proporcionar maior


familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Pode envolver
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado.
Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso.

b) Pesquisa descritiva: Tem como objetivo primordial a descrição das características


de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas características está na utilização de
técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.
Destacam-se também na pesquisa descritiva aquelas que visam descrever características
de grupos (idade, sexo, procedência etc.), como também a descrição de um processo numa
organização, o estudo do nível de atendimento de entidades, levantamento de opiniões, atitudes
e crenças de uma população, etc.
Também são pesquisas descritivas aqueles que visam descobrir a existência de
associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação
entre o candidato e a escolaridade dos eleitores.

c) Pesquisa explicativa: A preocupação central é identificar os fatores que determinam


ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o
conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo mais
complexo e delicado.

Ex.: Pesquisa descritiva, pois o objetivo é delinear um quadro dos


problemas encontrados nos textos dos alunos.

• Quanto aos procedimentos técnicos

Segundo Gil (2002), uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos técnicos, pode
ser classificada da seguinte forma:
a) Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos.

b) Pesquisa documental: É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está


na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um
tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da
pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão” (documentos de arquivos, igrejas,
sindicatos, instituições etc.), existem também aqueles que já foram processados, mas podem
receber outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas etc.

c) Pesquisa experimental: quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se


as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controle e de
observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

d) Levantamento: é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se


deseja conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas
acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as
conclusões correspondentes aos dados coletados.
Quanto o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo
pesquisado, tem-se um censo.

e) Estudo de campo: procura o aprofundamento de uma realidade específica. É


basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de
entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do ocorre naquela
realidade.
Para Ventura (2002, p. 79), a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois
devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas
como exemplares de certa situação), a forma pela qual serão coletados os dados e os critérios
de análise dos dados obtidos.

f) Estudo de caso: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos


objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento.
Caracterizado por ser um estudo intensivo. É levada em consideração,
principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do
caso são investigados. Quando o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de outra
forma não seriam descobertas (FACHIN, 2001, p. 42).
g) Pesquisa-ação: um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e
realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e
no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão
envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1986).

Ex.: Pesquisa documental, pois os dados serão coletados nos cadernos dos alunos do
3º Ano do Ensino Médio.

7.2 Seleção da população e amostra

Pesquisas com seres humanos, é preciso distinguir:

População: Conjunto de elementos (empresas, produtos, pessoas). Possuem características


que serão objeto de estudo
População amostral (amostra): Parte do universo (população) escolhida por algum critério
de representatividade.
Amostra Probabilística – Requer procedimentos estatísticos:
- Aleatória simples: Cada elemento da população tem chance de ser selecionado
(atribuição de um número)
- Estratificada: Seleção de uma amostra de cada ramo de atividade. Exemplo: Comércio,
Indústria, Bancos....
Amostra Não Probabilística - acessibilidade ou tipicidade:
- Por Acessibilidade: facilidade de acesso
- Por Tipicidade: Seleção de elementos que o pesquisador considera representativos da
população-alvo (conhece).

Ex.: A população do estudo é constituída dos alunos do 3º ano do Ensino Médio


de escolas públicas.

Pesquisas documentais e bibliográficas: o pesquisador precisa estabelecer critérios para a


seleção das fontes de pesquisa, em consonância com o objetivo estabelecido.

Ex.: A amostra será constituída de 300 textos produzidos por alunos de 3 escolas de
diferentes zonas urbanas da cidade, no segundo semestre de 2018, em oficinas de Redação
conduzidas pelas professora titular.

7.3 Coleta de dados

É importante que o pesquisador destaque que tipos de dados irá utilizar em sua pesquisa:
Dados Primários: são aqueles que não foram antes coletados (pesquisa documental ou
pesquisa com pessoas – sujeitos, informantes)
Dados secundários: São aqueles que já foram coletados, tabulados, ordenados e, às vezes, até
analisados, com propósitos outros ao de atender às necessidades da pesquisa em andamento.
(pesquisa bibliográfica)
A coleta de dados não é um processo acumulativo e linear. Os dados são colhidos,
interativamente, num processo de idas e voltas, nas diversas etapas da pesquisa e na interação
com seus sujeitos. No desenvolvimento da pesquisa os dados são constantemente avaliados e
analisados.
Ex.: Nos textos dos alunos, os dados são primários, visto que ainda não passaram
por nenhum processo de investigação.

7.3.1 Instrumentos e procedimentos de coleta de dados: Posteriormente, o pesquisador


precisa indicar os instrumentos que utilizará para a coleta destes dados. É importante frisar que
os instrumentos de coleta de dados devem passar por três etapas: elaboração, validação ou pré-
testagem e aplicação. Os instrumentos são:
Observação - colhem-se impressões e registros através do contato direto com as pessoas a
serem observadas.
Observação participante – o pesquisador interage com os sujeitos, vivenciando sua realidade,
participando. Contato estreito com os indivíduos pesquisados.
Observação não-participante – o pesquisador não se envolve com o contexto a ser observado,
observa à distância, sem ser um membro da situação.
Observação artificial – ocorre no contexto da pesquisa experimental, o pesquisador intervém
na situação.
Observação naturalista – se dá em ambientes reais, sem que haja a intervenção do observador
no fluxo de acontecimentos... Na vida diária.

Em relação à forma de registro adotada durante a condução da observação, as técnicas


observacionais podem ser:
Observação sistemática (padronizada ou estruturada) – adoção de uma série de decisões prévias,
a respeito dos elementos e situações a serem observados e da forma de registro dos mesmos.
Roteiros, fichas, catálogos pré-fixados, que permitem que todos os indivíduos sejam observados
da mesma forma.
Observação assistemática (não-estruturada ou livre) – não tem critérios prévios para orientar o
registro do fenômeno. É mais flexível, permite ver diferentes facetas dos indivíduos...

Entrevista - conversa entre o pesquisador e o sujeito pesquisado. Há uma maior flexibilidade


para o pesquisador. O entrevistador tem oportunidade de observar atitudes, reações e condutas
durante a entrevista.
Entrevista estruturada (padronizada) – apresentam um roteiro prévio de perguntas que são
elaboradas a partir dos objetivos do estudo. Equivale ao questionário, diferindo no fato de as
respostas serem orais.
Entrevista semi-estruturada – existe um roteiro preliminar de perguntas, que se molda à situação
concreta de entrevista, o entrevistador pode adicionar novas perguntas se necessário for.
Entrevista inestruturada ou livre (não-padronizada) – apenas estímulos iniciais, ditados pelos
objetivos de pesquisa. O entrevistado é livre para conduzir o processo...
 Questionário - conjunto de perguntas elaboradas, em geral, com o intuito de reunir
informações sobre as percepções dos indivíduos. As perguntas podem ser abertas, fechadas e
de múltipla escolha. Devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador. O
questionário possibilita ao pesquisador abranger um maior número de pessoas e de informações
em espaço de tempo mais curto do que outras técnicas de pesquisa. Facilita a tabulação e
tratamento dos dados obtidos, além de ter tempo suficiente para refletir sobre as questões e
respondê-las mais adequadamente. Pode garantir o anonimato e, consequentemente, maior
liberdade nas respostas. Economiza tempo e recursos tanto financeiros como humanos na sua
aplicação.
Obs.: formulários são roteiros de perguntas enunciadas pelo entrevistador e preenchidas por ele
com as respostas do pesquisado.
Escalas - instrumentos nos quais os sujeitos devem assinalar, em um contínuo ordenado, o
grau em que determinada situação se aplica a eles ou a outras pessoas. (ex: muitíssimo, muito,
as vezes, quase nunca, nunca).

Ex.: Os dados serão coletados através da leitura dos textos, com registro em fichas
previamente preparadas, com a especificação dos tipos de coesão e coerência, segundo a
classificação de Antunes (2002)
7.4 Análise e interpretação dos dados

Nessa seção é explicitado como se pretende tratar os dados a coletar, justificando tal
tratamento.
Os dados podem ser tratados de forma quantitativa, através da utilização de
procedimentos estatísticos, e de forma qualitativa, codificando-os, apresentando-os de forma
mais estruturada e analisando-os, posteriormente.
Segundo Rauen (1999, p. 141), é a parte que apresenta os resultados obtidos na pesquisa
e analisa-os sob o crivo dos objetivos e/ou das hipóteses. Assim, a apresentação dos dados é a
evidência das conclusões e a interpretação consiste no contrabalanço dos dados com a teoria.
Para Triviños (1996, p.161), o processo de análise de conteúdo pode ser feito da seguinte
forma: pré-análise (organização do material), descrição analítica dos dados (codificação,
classificação, categorização), interpretação referencial (tratamento e reflexão).
O objetivo da análise é sumariar as observações, de forma que estas permitam respostas
às perguntas da pesquisa. O objetivo da interpretação é a procura do sentido mais amplo de tais
respostas, por sua ligação com outros conhecimentos já obtidos (SELLTIZ et al apud RAUEN,
1999, p. 122).
A interpretação também é um processo de analogia com os estudos assemelhados, de
forma que os resultados obtidos são comparados com resultados similares para destacar pontos
em comum e pontos de discordância.
Em síntese, é a descrição da forma como serão analisados os dados da pesquisa. Existem
duas grandes tendências:
a) se a pesquisa for qualitativa, as respostas podem ser interpretadas global e individualmente;
b) se for quantitativa, provavelmente serão utilizadas tabelas e estatística.

8 CRONOGRAMA (obrigatório): Define-se a distribuição das tarefas e etapas que permitirão


um aproveitamento racional e lógico da disponibilidade de tempo para a realização do Trabalho.
Estabelecem-se datas-limite para leitura, redação, revisão, datilografia, entrega e outras
atividades.
EX:
Ações/Período (meses) 01 02 03 04 05 06
Elaboração do Projeto de Pesquisa x
Elaboração de Referencial Teórico x x x x x
Coleta dos dados x x
Análise e Discussão dos Dados x x
Elaboração do TCC x

REFERÊNCIAS: são as obras, documentos de internet etc, que inicialmente serão utilizadas
para a pesquisa. Eles devem estar ordenadas alfabeticamente e seguir as normas da ABNT.

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2003.
FAVERO, Leonor; KOCH, Ingedore. Linguística textual: introdução. 6ª ed. São Paulo:
Cortez, 2002.

HALLIDAY, M.A.K.; HASAN, Ruqaiya. Cohesion in English. London: Longman, 1976.

KIRST, Marta. O cloze na avaliação de textos em língua portuguesa. In: FÁVERO, Leonor et
al (orgs.). Linguística aplicada ao ensino de português. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1992. p. 52-

RABAIOLLI, Maristela. Coesão textual em contraste: alunos de escola pública e privada.


Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL. v. 4, n. 6, mar./2006.

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