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ITANHÉM – BAHIA
2017
ISLÂNDIA OLIVEIRA JOSEPH SUZANA
PETRÍCIA SOUSA MATOS
ITANHÉM – BAHIA
2017
INTRODUÇÃO
Sabemos que contrato é uma espécie de acordo entre duas ou mais pessoas, cuja
finalidade é adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir uma relação
jurídica patrimonial. É, portanto, ato jurídico que, se realizado em conformidade com
as normas legais, poderá ser entendido como lei entre as partes. A função social do
contrato tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia
esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer, ainda que essa
limitação possa atingir a própria liberdade de contratar. Encontra previsão expressa
no artigo 421 do Código Civil.
Princípio do Consensualismo
Essa visão, no entanto, foi mitigada pelo novo Código Civil, que não concebe mais o
contrato apenas como instrumento de satisfação de interesses pessoais dos
contraentes, mas lhe reconhece uma função social, como já foi dito. Tal fato tem
como consequência, por exemplo, possibilitar que terceiros que não são
propriamente partes do contrato possam nele influir, em razão de serem direta ou
indiretamente por ele atingidos.
Princípio da Boa-Fé
Preceitua o art. 422 do Código Civil: “Os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade
e boa-fé”.
O princípio da boa-fé exige que as partes se comportem de forma correta não só
durante as tratativas, como também durante a formação e o cumprimento do
contrato.
Para serem mais bem estudados, os contratos classificam-se de várias formas, tais
como:
Unilateral e Bilateral
No contrato unilateral, ocorre a obrigação e/ou direito por somente uma das partes.
Exemplo: na doação pura, o doador se obriga a dar algo para alguém que fica com o
direito de receber.
Oneroso e Gratuito
Já no comodato, a pessoa que recebe o bem imóvel não tem obrigação alguma, a
não ser devolvê-lo, enquanto o comodante empresta seu patrimônio gratuitamente,
sem retorno algum.
Comutativo e Aleatório
O contrato comutativo gera obrigações preestabelecidas para ambas as partes (ex:
num contrato de serviços médicos, é acordado o valor e a consulta a ser dada).
Paritários e de Adesão
Paritários são os contratos que as partes vão formulando cláusula por cláusula,
sendo a vontade dos contratantes aparente em todo o acordo.
Os contratos de adesão são aqueles em que a parte que deseja contratar concorda
com um contrato-formulário, praticamente pronto, em que praticamente se
preenchem dados e poucos pontos são discutidos. Atualmente, a grande maioria
dos contratos escritos são de adesão, prontos, acabados, não permitindo muita
discussão acerca do objeto.
Consensuais e Solenes
Da Extinção do Contrato.
1 – MODO NORMAL DE EXTINÇÃO: Não há contrato eterno, o ciclo contratual
exige que o mesmo se extinga um dia. A extinção dá-se pela execução, seja ela
instantânea, diferida ou continuada.
2.1.2 Cláusula resolutiva: Ocorre que o contrato pode ter sua execução iniciada,
porém por inobservância do devedor, o mesmo não é executada de forma devida, o
que permite a outra parte requerer a resolução do contrato. Essa resolução pode se
dar de forma expressa ou por presunção legal.
Esse tipo de cláusula vem implícita em todo contrato bilateral (Art. 475, CC/02).
Existe no entanto adimplemento substancial do contrato que a doutrina enxerga
como uma forma de impedimento à resolução unilateral do contrato, uma vez que
uma das partes atendeu em quase sua totalidade suas obrigações, não seria justo
resolver todo o contrato, a base jurídica para a manutenção do mesmo é a
preservação e à função social do contrato (Art. 421, CC/02), contudo o STJ entende
que poderá o credor exigir resolução do contrato em caso de adimplemento
substancial, porém é preciso demonstrar a perda do interesse na continuidade da
execução.
No (Art. 474, CC/02) vem definida que a cláusula resolutiva expressa não terá limites
e operará de pleno direito, ao contrário do que ocorre com a resolutiva tácita que
depende de interpelação judicial, isso não quer dizer que no caso de resolutiva
expressa não precise do aval da justiça, em ambos os casos precisa, acontece que
a primeira tem efeitos meramente declaratórios (ex tunc), já a segunda tem efeito
desconstitutivo (ex nunc).
2.2.1 Resolução: Nem sempre uma das partes conseguirá cumprir aquilo que se
obrigou, pode ocorrer que por algum motivo superveniente, essa obrigação não se
cumpra e para isso o código previu que a parte poderá romper o vínculo contratual
mediante ação judicial, tal inadimplemento poderá ser: voluntário (culposo) ou
involuntário.
Essa forma de resolução fez com que alguns doutrinadores chegassem a conclusão
que ela não pode ser invocada gratuitamente, isso por que geraria muita
instabilidade nas relações contratuais, exemplo disso é que em alguns casos o
credor aceita o pagamento atrasado em alguns dias, ou um valor inferior, imagina se
ele resolve usar isso para extinguir o contrato.
Contratos em Espécie
O contrato de compra e venda gera efeitos pessoais, ele não transfere o domínio,
gera apenas obrigação (Tradição).
Tradição de Bem:
- REAL: transfere bem físico
- Onerosa: Ambas as partes obtêm proveito, mas para isso existe um sacrifício
(Receber = proveito e entrega = sacrifício).
- Aleatório: Algumas cláusulas ficam em aberto pois depende de atos futuros (ex:
seguro de auto).
2 - Preço
3 - Consentimento.
Uma das partes tem a obrigação de transferir certa coisa, e a outra parte de pagar-
lhe certo preço em dinheiro. ART 481 C.C ao ART 504 C.C
Nos casos acima, enquanto o comprador não manifestar sua vontade o mesmo tem
apenas o papel de mero comodatário. ART.511 C.C
Preempção ou Preferência
Pacto que se estipula que se o comprador quiser vender a coisa adquirida, deve-se
em primeiro lugar dar preferência á pessoa que lhe vendeu o bem. ART.513. C.C ao
ART 520 C.C
O Prazo para exercer o benefício é de 180 dias se a coisa for móvel e de 2 anos
para imóvel.
Troca ou Permuta
É o contrato cujo as pessoas tem por obrigação dar uma coisa por outra desde que
não seja em dinheiro. ART 533 C.C
Contrato Estimatório
Contrato de Doação
É o contrato onde uma pessoa por liberdade própria transfere seu patrimônio para
outra pessoa. ART 538 C.C ao ART 554 C.C
Revogação da Doação
O contrato de locação é considerado informal pois ele pode ser elaborado de forma
escrita, verbal, gestos, etc...
O mesmo não possui prazo mínimo, e o ART. 37 da lei 8245/91 fala sobre as
garantias da locação que são: Caução, Fiança, Seguro de Fiança e Quotas do
Fundo de investimento.
Na locação de coisas uma das partes cede o bem por tempo determinado ou não
para o uso de coisa não fungível, mediante certa retribuição.
Contrato de Comodato
Contrato Mútuo
Concluímos desta forma que o contrato surge para que duas partes conflitantes
consigam dar conta de um serviço ou acordo, ou também para que se evite esses
conflitos. Para que tudo isso saia da melhor maneira, é preciso que ambas as partes
trabalhem no contrato.
Se esse trabalho conjunto não for possível, é necessário, pelo menos, que ambos
tenham ciência do que está sendo proposto, para que não haja dúvidas na hora
da assinatura do contrato.
https://estudandojus.blogspot.com.br/2014/11/direito-civil-iii-da-extincao-do.html
https://juniorcampos2.wordpress.com/2016/09/06/principios-gerais-dos-contratos/
https://jus.com.br/artigos/36823/extincao-dos-contratos-resolucao-resilicao-e-
rescisao