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SUMÁRIO
1. - Não Cumulatividade
O direito à compensação dos valores a título de imposto nas operações e prestações
anteriores, quando da apuração do imposto devido, é a materialização do princípio
constitucional da não cumulatividade em relação ao ICMS, ficando sujeito apenas
às formalidades regulamentares para o seu integral aproveitamento.
Entende-se que cumulatividade na tributação envolve uma série de incidência
tributária que vai desde a produção até recebimento pelo destinatário final. Deste
modo, o imposto só irá recair sobre o valor acrescentado em cada fase da circulação
do produto.
Com isso, teremos uma carga tributária idêntica para uma certa operação ou
prestação, ao seu final, independentemente do número ou da forma das operações
intermediárias.
Mas para isso, deve vender também com ICMS essa mercadoria.
Vamos olhar nosso exemplo ilustrado:
B pagou a A= $1000
Creditou $170
Indústria
Saída da mercadoria
Base de Cálculo R$1.000
Alíquota 17%
170
ICMS devido
(débito)
Comércio
Entrada de mercadoria Saída da mercadoria
Base de Cálculo R$1.500
ICMS a ser creditado Alíquota 17%
R$170 ICMS débito gerado R$255
pela venda
A regra geral é que o imposto seja plurifásico para justificar a compensação entre
débitos e créditos.
Periodicamente, faz-se uma comparação entre os débitos e créditos.
Caso os débitos sejam superiores aos créditos, o contribuinte deve recolher a
diferença aos cofres públicos.
Caso os créditos sejam maiores, a diferença pode ser compensada posteriormente
ou mesmo, cumpridos determinados requisitos, ser objeto de ressarcimento.
O imposto é
não com o montante cobrado nas anteriores
cumulativo
Exemplo prático
B revendeu = $120
B pagou a A = $100
Preço Merc. X = $100 Alíquota ICMS = 15%
Creditou $15
ICMS = 15% x $120
Alíquota ICMS = 15%
= $18
A legislação estadual determina uma data em que o imposto será pago, geralmente
uma vez ao mês.
Durante esse período o estabelecimento vai comprando e preenchendo na coluna
de créditos os valores dos créditos, e na coluna de débitos os valores de ICMS
calculados sobre as vendas. Ao final ele subtrai o valor devido do total de créditos e
recolhe essa diferença aos cofres públicos.
Lembre-se que o ICMS na compra ela já pagou (ou melhor, ela pagou o vendedor
que é o contribuinte, e este sim pagou o ICMS). Então ela vai preencher os livros
inserindo em uma coluna os valores já pagos nas compras e outra coluna o valor
devido das vendas.
Compras / Créditos
Data Valor $ ICMS $
Vendas / Débitos
Data Valor $ ICMS $
03/01 250,00 50,00
11/01 300,00 60,00
➢ 110,00-52,00= R$58,00
= $58,00.
destinada ao seu
uso ou consumo
é assegurado ao sujeito
Para a entrada de
passivo o direito de creditar-
compensação mercadoria, real ou ativo permanente
se do imposto ICMS
do ICMS simbólica
anteriormente COBRADO
recebimento de
serviços
Esse princípio quer dizer que o ICMS não pode incidir duas vezes sobre a mesma
operação ou prestação de serviço.
Em outras palavras, cada operação ou prestação de serviço só pode ser tributada
uma única vez pelo ICMS. Vejamos um exemplo de como seria caso este princípio
LC 87/96 Art. 20, § 4º Deliberação dos Estados, na forma do art. 28, poderá
dispor que não se aplique, no todo ou em parte, a vedação prevista no parágrafo
anterior.
O dispositivo deixa claro que o não estorno, ou a manutenção de créditos onde a lei
não prevê é o mesmo que um benefício só pode ser aprovado via Confaz.
Jurisprudências importantes
Vedação ao Crédito
𝟏𝟖. 𝟎𝟎𝟎
𝐂𝐑É𝐃𝐈𝐓𝐎 𝐈𝐌𝐎𝐁 = ( ) = R$ 375,00
𝟒𝟖
Agora precisamos encontrar quanto das vendas foi isento ou não tributado em
percentual.
Para isso, dividimos a soma de vendas isentas ou não tributadas pelo total de
vendas.
Alguns professores explicam para calcular a saída isenta e verificar o crédito que
não será utilizado.
Outros explicam para calcular saída tributada e encontrar o crédito que será
utilizado.
Prefiro trabalhar com o crédito que poderá ser utilizado. Ok? Qualquer dúvida, fale
no fórum!!!
Logo, o crédito imobilizado para o mês de março que poderá ser utilizado será:
Não será admitido tomar crédito em relação a proporção das saídas isentas
=> R$ 375,00 x 40% = R$150,00
Preste atenção novamente! Os R$ 150,00 que não foram creditados não serão
ra o final, nem para qualquer outra parcela.
Obs.: a regra para vendas com imunidades é idêntica a vendas com isenção com
direito de se creditar do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não
tributadas.
Vamos imaginar agora que em ABRIL de 2019 a Orlando Gonçalense ltda exportou
algumas mesas.
Não será admitido tomar crédito em relação a proporção das saídas isentas
Preste atenção novamente! Os R$93,75 que não foram creditados não serão
nunca mais creditados. Não vão para o final, nem para qualquer outra parcela.
𝐂𝐑É𝐃𝐈𝐓𝐎 𝐈𝐌𝐎𝐁 = ( )𝒙 ( )
𝟒𝟖 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒔𝒂í𝒅𝒂𝒔
Caro aluno, caso a empresa venda o ativo antes de completar quatro anos o
creditamento deve cessar imediatamente.
Imagine que a empresa Orlando Gonçalense Ataliba venda a serra circular com
um mês de uso. Neste caso, não seria correto que ela continuasse tomando crédito,
afinal, não está mais usando aquela máquina para produzir os móveis que vende.
Se ocorrer o final do quadragésimo oitavo mês todos os créditos remanescentes
deverão ser cancelados.
Vamos reforçar:
• FIM dos 48 meses: saldo remanescente do crédito (se houver) será
CANCELADO.
• Alienação do bem ANTES dos 48 meses: NÃO será admitido, a partir da data
da alienação, o creditamento.
• O saldo de crédito remanescente deve ser CANCELADO. Ela só deve parar o
creditamento, mais nada.
• Apropriação do Crédito: apropriado mensalmente, começando no mês em
que ocorrer a ENTRADA.
• O quociente PODE ser proporcionalmente diminuído ou aumentado, pro
rata die caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês
(EX: se apuração for quinzenal, a razão será de 1/96).
• Saídas NT / Isentas: em cada período não será admitido o crédito em
relação à proporção das operações NT ou isentas
EX: 45% das saídas realizadas por uma máquina foram NT. Neste período, será
anulado 45% do crédito.
• O controle do crédito referente ao ativo imobilizado é feito diretamente no
LIVRO Registro de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP.
1. (FCC/AFRE-RJ/2014)
No mês de maio de 2013, as Indústrias Geroboão, do Rio de Janeiro-RJ, realizaram
APENAS operações de saída de mercadorias tributadas.
Nesse mesmo mês, efetuaram as seguintes aquisições:
i - material de embalagem, no valor de R$ 100.000,00, com ICMS de R$ 18.000,00;
ii - mesa de reuniões para a diretoria da empresa, no valor de R$ 30.000,00, com
ICMS no valor de R$ 5.400,00;
iii - despesas com serviços de comunicação utilizados na atividade de compras de
insumos e de vendas de produtos, no valor de R$ 20.000,00, com ICMS de R$
5.000,00;
iv - veículo para entrega de mercadorias vendidas no valor de R$ 200.000,00, com
ICMS de R$ 24.000,00.
Com base na Lei Complementar no 87/1996, o valor que essa empresa poderá lançar
como crédito, nesse mês, é
a) R$ 18.500,00.
b) R$ 23.500,00.
c) R$ 23.725,00.
d) R$ 18.725,00.
e) R$ 18.000,00.
Resolução:
Vejamos cada operação:
i -material de embalagem, no valor de R$ 100.000,00, com ICMS de R$ 18.000,00;
Neste caso é permitido o crédito integral, visto que os materiais de embalagem
fazem parte do processo e serão revendidos no custo do produto ou serviço.
ii -mesa de reuniões para a diretoria da empresa, no valor de R$ 30.000,00, com
ICMS no valor de R$ 5.400,00;
Veja que esses materiais não fazem parte da produção, logo não poderá ocorrer
COMPENSAÇÃO DO ICMS
CRÉDITO DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS ISENTOS
A C
B
Mercadoria R$100.000
ICMS DébitoR$17,00
Mercadoria R$200,00
ICMS Crédito 0,00
ICMS Débito 0,00
ICMS ISENTO R$34,00
Digamos que uma mercadoria foi comprada por $100 com 18% de ICMS.
Essa mercadoria foi vendida por $120, com redução de base de cálculo de 50%.
Como reduziu a base em 50%, devemos estornar 50% do crédito da entrada.
=> Quando as saídas forem isentas ou não tributadas, e isso não for
conhecido na data da entrada da mercadoria.
Imagine, por exemplo, o gás usado em uma solda, ele é queimado, consumido no
processo de solda.
Imagine uma montadora de automóveis que desvia alguns parafusos da fábrica para
consertar móveis do escritório.
Uma regra muito valiosa é a que permite o creditamento do imposto devido em fase
anterior à beneficiada pela não tributação, quando, em relação à mesma mercadoria,
após a fase beneficiada, houver uma fase de circulação da mercadoria tributada
integralmente.
Esta condição é semelhante àquela com produtos agropecuários que estudamos
nesta aula
Este parágrafo deixa claro que se por algum acaso o contribuinte ou responsável
estornar algum crédito, e posteriormente vier a promover saídas tributadas, pode
realizar o creditamento novamente.
LC 87/96 Art. 23. O direito de crédito, para efeito de compensação com débito
do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou
para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à idoneidade
da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e condições
estabelecidos na legislação.
Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos
cinco anos contados da data de emissão do documento.
à idoneidade da documentação
emissão do Extinção do
documento cinco anos direito do
fiscal crédito
Creditamento Regras
Revenda Apenas regra geral*, não há normas específicas
Entrada de
mercadoria, Industrialização Apenas regra geral*, não há normas específicas
real ou Uso ou consumo Somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo
simbólica (art. 33, i) do estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2020.
Transporte Apenas regra geral*, não há normas específicas
Somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação pelo:
A) retransmissoras: estabelecimento ao qual tenham sido prestados na execução de
Recebimento
Comunicação serviços da mesma natureza (entra serviço de comunicação e sai serviço de
de serviços
(art. 33, iv) comunicação);
B) exportadoras: quando utilização resultar em exportação na proporção
C) demais hipóteses: a partir de 01/01/2020 (inclusive uso/consumo).
ENTRADA de a) Distribuidoras: quando for objeto de operação de SAÍDA de energia elétrica (entra energia e sai energia);
energia b) Indústria: quando CONSUMIDA no processo de industrialização
ELÉTRICA (deve ser na produção e não em setores adm.);
(Art. 33, II) c) Exportadoras: consumo resultar em exportação na proporção.
d) Demais Hipóteses: a partir de 01/01/2020 (inclusive uso/consumo).
*Regras gerais: Documento fiscal destacado, contribuinte regular, escrituração correta; extingue em 05 anos; não admite
valor maior que o admitido para a operação.
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Legislação Tributária Estadual
Prof. Wilson Tavares
• FIM dos 48 meses: saldo remanescente do crédito (se houver) será CANCELADO.
• Alienação do bem ANTES dos 48 meses: NÃO será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento.
• O saldo de crédito remanescente deve ser CANCELADO.
• Apropriação do Crédito: apropriado mensalmente, começando no mês em que ocorrer a ENTRADA.
O quociente PODE ser proporcionalmente diminuído ou aumentado, pro rata die caso o período de apuração seja
superior ou inferior a um mês
(EX: se apuração for quinzenal, a razão será de 1/96).
• Saídas NT / Isentas: em cada período não será admitido o crédito em relação à proporção das operações
ENTRADA para NT ou isentas
Ativo EX: 60% das saídas realizadas por uma máquina foram NT. Neste período, será anulado 60% do crédito.
PERMANENTE
• O controle do crédito referente ao ativo imobilizado é feito diretamente no LIVRO Registro de Controle
de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP.
Produtos • Quando a saída posterior for tributada, admite o crédito da operação anterior também tributada.
agropecuários
Caro aluno, você pode calcular a porcentagem de operações realizadas para facilitar
seus cálculos.
Valor do ICMS relativo à entrada de bem para incorporação ao ativo imobilizado=
2.800 + 4.400 = 7.200.
Vendas totais realizadas pela empresa no mês: 30.000,00;
Valor das saídas e prestação para o exterior: 4.000,00
(para efeito de cálculo do CIAP, esse valor computa como se tributado fosse);
Valor das saídas e prestações isentas: 8.000,00; valor das saídas e prestações
tributadas: 18.000,00; cálculo do valor do crédito=
{[(2.800 + 4.400) / 48] = 7.200 /48 = 150,00 (valor possível para crédito);
Percentual para crédito, considerando as saídas tributadas:
[(4.000,00 + 18.000,00) = 22.000 / 30.000,00]} = 0,7333,
ou seja, 73,33%;
150,00 x 73,33% = 110,00 valor permitido como crédito a ser utilizado no mês.
Essa rotina de cálculo deve se repetir por todos os 48 meses, para efeito de crédito.
2) por compensação.
Compensação até:
Crédito = Débito
Por período
Apuração
Vencimento = Liquidação
do Imposto Pagamento se
fim do período
Débito > Crédito
Saldo a transportar se
Débito < Crédito
8. Saldos credores
Prezado aluno, você se lembra que algumas operações permitem que a empresa
mantenha o crédito do ICMS, mesmo que a saída não seja tributada?
Por exemplo uma empresa que adquira celulose com ICMS e venda papel imune. Além,
é claro, daquelas que compram com qualquer alíquota de ICMS e exportam.
Quando a empresa gera mais créditos que débitos, ela terá o que chamamos de
“Crédito Acumulado”.
Os créditos acumulados serão utilizados prioritariamente para compensação de débitos
próprios do estabelecimento.
Empresas que acumulam créditos podem transferi-lo para outras empresas do mesmo
titular que possuem saldo a pagar, também podem transferi-lo a empresas
interdependentes.
Primeiramente vejamos o que diz a Lei Kandir a respeito dos créditos acumulados:
Art. 25. Para efeito de aplicação do disposto no art. 24, os débitos e créditos
devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores
e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no
Estado.
Este sujeito passivo deverá utilizar os R$600 de crédito para fazer a compensação, e
só então recolher aos cofres públicos o restante.
Se houvessem mais créditos do que débitos, esses créditos seriam transportados para
o período seguinte, ou realizadas algumas das possibilidades que logo veremos.
Neste caso, recolherá aos cofres públicos R$1.600 – R$600 = R$1.000
Art. 25. § 2º Lei estadual poderá, nos demais casos de saldos credores acumulados
a partir da vigência desta Lei Complementar, permitir que:
I - sejam imputados pelo sujeito passivo a qualquer estabelecimento seu no Estado;
II - sejam transferidos, nas condições que definir, a outros contribuintes do mesmo
Estado.
Caso a empresa não seja exportadora, lei estadual poderá autorizar o mesmo
tratamento dado às empresas exportadoras, em que o estabelecimento poderá
transferir os créditos primeiramente a outros estabelecimentos do mesmo titular e o
restante a terceiros.
Art. 26. Em substituição ao regime de apuração mencionado nos arts. 24 e 25, a lei
estadual poderá estabelecer:
I - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço dentro
de determinado período;
II - que o cotejo entre créditos e débitos se faça por mercadoria ou serviço em
cada operação;
III - que, em função do porte ou da atividade do estabelecimento, o imposto seja
pago em parcelas periódicas e calculado por estimativa, para um determinado
período, assegurado ao sujeito passivo o direito de impugná-la e instaurar processo
contraditório.
§ 1º Na hipótese do inciso III, ao fim do período, será feito o ajuste com base na
escrituração regular do contribuinte, que pagará a diferença apurada, se
positiva; caso contrário, a diferença será compensada com o pagamento
referente ao período ou períodos imediatamente seguintes.
§ 2º A inclusão de estabelecimento no regime de que trata o inciso III não dispensa
o sujeito passivo do cumprimento de obrigações acessórias.
Quando digo que o crédito do produto seria compensado com o débito dele mesmo é
porque na grande maioria dos casos, o crédito de um produto já é tomado e computado
para compensação logo na entrada desse produto, mesmo que ele venha a ser
comercializado meses depois.
Regime de estimativa
O Art. 26 - inciso III fala do regime de estimativa. A apuração por estimativa é uma
modalidade em que o Fisco poderá, com base nos dados de faturamento e porte do
contribuinte, apurar o montante de ICMS a pagar mensalmente.
A cada trimestre ou semestre uma verificação é feita com todos os dados do
contribuinte, e eventuais diferenças são recolhidas. Essa regra prevista na norma.
Art. 26. III - § 1º Na hipótese do inciso III, ao fim do período, será feito o ajuste
com base na escrituração regular do contribuinte, que pagará a diferença
apurada, se positiva; caso contrário, a diferença será compensada com o
pagamento referente ao período ou períodos imediatamente seguintes.
Este regime visa facilitar as apurações, tanto por parte do fisco, quanto por parte do
contribuinte, que só as fará a cada 3 ou 6 meses. Entretanto o recolhimento das
estimativas continua a ser mensal, ou de acordo com o período definido pela legislação.
Pagamentos feitos a mais serão deduzidos nos períodos futuros, e aqueles feitos a menos
poderão ser quitados pelo contribuinte no prazo dado pela legislação, sem juros ou mora.
Essas estimativas poderão ser impugnadas pelo sujeito passivo, caso não concorde com
os valores determinados pelo sujeito ativo.
Imposto pago
função do parcelas atividade do
determinado
porte; periódicas período estabelecimento
Regra simples, não é porque o contribuinte está em regime diferenciado que está
desobrigado de cumprir as obrigações acessórias.
Gabarito 2. C
3. (Exponencial Concursos)
De acordo com a Constituição Federal e com a Lei Complementar no 87/1996, a
isenção ou não-incidência do ICMS
a) implicará, salvo disposição da legislação em contrário, vedação ao crédito para
compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes, exceto
quando se tratar de operações que destinem álcool carburante e seus derivados a outros
Estados.
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, exceto quando
houver determinação em contrário da legislação.
c) implicará, necessariamente, vedação ao crédito para compensação com o montante
devido nas operações ou prestações seguintes.
d) acarretará, necessariamente, a anulação do crédito relativo às operações
anteriores, inclusive quando se tratar de operações que destinem mercadorias para o
exterior.
e) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, inclusive quando
se tratar de operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.
Resolução
Alternativa a) A operação interestadual com combustível é imune ao ICMS quando
for revenda
CF Art. 155 § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes
Alternativa b) CERTO:
CF Art. 155 § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores
Gabarito 3. B
5. (FUNDATEC/AFRE-RS/2014)
Em relação ao crédito fiscal de ICMS, assinale a alternativa incorreta.
a) O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do Imposto de que se tiver creditado
sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento for integrada
ou consumida em processo de produção industrial ou agropecuária, quando a saída do
produto resultante não for tributada ou estiver isenta do Imposto.
b) Não se estornam créditos fiscais relativos às mercadorias que entram no
estabelecimento para integração ou consumo em processo de produção de mercadorias
industrializadas, inclusive semielaboradas, destinadas ao exterior.
c) Para fins de compensação, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se
do Imposto anteriormente cobrado e destacado na 1ª via do documento fiscal, em
operações de que tenha resultado a entrada de energia elétrica no estabelecimento,
apenas quando for consumida no processo de industrialização.
d) O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do Imposto de que se tiver creditado
sempre que o serviço tomado, ou a mercadoria que entrou no estabelecimento, vier a
ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento.
e) Não se estornam créditos fiscais relativos às mercadorias e serviços que venham a
ser objeto de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com
papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.
Resolução:
As demais alternativas estão corretas e estão de acordo com a legislação. Ótima
questão para revisar alguns casos.
Quanto à alternativa C, o erro é clássico! Sempre que você ver as palavras “apenas”,
“somente”, “sempre”, “nunca”, pode desconfiar.
Pode se efetuar o crédito da energia elétrica nas seguintes situações:
Gabarito 5. C.
6. (FCC/AFR-SP/2013)
Conforme a legislação vigente, a entrada de energia elétrica no estabelecimento de
contribuinte do ICMS pode ensejar, em algumas situações específicas, o direito de
crédito do ICMS, desde que atendidos os requisitos previstos na legislação. NÃO enseja
o direito de crédito de ICMS o recebimento de energia
Gabarito 6. B
7. (FCC/AFR-SP/2013)
O ICMS é um imposto que tem como uma de suas características da não
cumulatividade. Desta forma, e respeitando certas regras e condições, o valor do
imposto pago em operações anteriores pode ser utilizado para pagar, mediante
compensação, o valor do imposto devido, em determinado período. Considere as
seguintes operações de uma indústria:
a) Recebimento de matéria-prima, de fornecedor paranaense, para ser utilizada como
0, mais frete no valor de R$ 30,00.
b) Recebimento de material de embalagem, de fornecedor paulista, para embalar o
produto fabricado: valor da compra R$ 50,00, valor do frete incluído no preço.
c) Recebimento de combustível, de fornecedor paulista, para utilização no processo
produtivo: valor da compra R$ 40,00, valor do frete incluído no preço.
d) Recebimento de material de escritório, de fornecedor mineiro, para uso no
departamento de pessoal: valor de compra R$ 15,00, mais frete no valor de R$ 5,00.
e) Recebimento de energia elétrica, de fornecedor paulista, para utilização no processo
produtivo: valor da conta de energia R$ 20,00.
Atendidas as regras e condições, o valor que poderá ser creditado relativamente às
operações elencadas é
a) R$ 61,20.
b) R$ 47,40.
c) R$ 51,00.
d) R$ 43,80.
e) R$ 40,20.
Resolução:
Vamos calcular!
Recebimento de matéria-prima, de fornecedor paranaense, para ser utilizada como
insumo: valor da compra R$ 200,00, mais frete no valor de R$ 30,00.
PR para SP – A Alíquota é Interestadual 12%.
Valor inclui o frete. Então temos um crédito de 12% x 230,00 = 27,60
Recebimento de material de embalagem, de fornecedor paulista, para embalar o
produto fabricado: valor da compra R$ 50,00, valor do frete incluído no preço.
Alíquota interna paulista 18%. Crédito de 18% x 50,00 = 9,00
Recebimento de combustível, de fornecedor paulista, para utilização no processo
produtivo: valor da compra R$ 40,00, valor do frete incluído no preço.
Operação interna, ICMS de 18%. 18% x 40,00 = 7,20
Recebimento de material de escritório, de fornecedor mineiro, para uso no
departamento de pessoal: valor de compra R$ 15,00, mais frete no valor de R$ 5,00.
Material de escritório não dá direito a crédito. Talvez a partir de 2020 se não houver
outra prorrogação da lei complementar 138/2010.
Recebimento de energia elétrica, de fornecedor paulista, para utilização no processo
produtivo: valor da conta de energia R$ 20,00.
Energia utilizada no processo produtivo permite crédito. Operação interna com
alíquota 18%. Teremos crédito no valor de 18% x 20,00 = 3,60
Total de crédito = 47,40
Gabarito 7. B.
8. (FCC/AFR-SP/2013)
Quando em um estabelecimento se realizam determinadas operações de entrada e
saída de mercadorias, pode ocorrer que o valor dos créditos supere o valor dos débitos,
resultando na formação de saldo credor de ICMS. Em algumas situações, a legislação
considera que houve a geração de crédito acumulado; em outras situações houve
simplesmente a formação de saldo credor, não passível de ser apropriado e utilizado
como crédito acumulado. É uma hipótese passível de gerar crédito acumulado o
recebimento de mercadoria proveniente de
Gabarito 8. E.
9. (FGV/FRE-AP/2010)
Certo contribuinte lançou a crédito o ICMS relativo a determinada mercadoria entrada
no estabelecimento e, posteriormente, efetivou seu estorno integral. Dentre as
alternativas a seguir apenas uma não justifica adequadamente o procedimento do
contribuinte.
Assinale-a.
a) A mercadoria integrou processo de industrialização, sendo isenta a saída do produto
dele resultante.
b) A respectiva nota fiscal tinha sido emitida mais de cinco anos antes da apropriação
do crédito nela destacado.
Gabarito 9. D.
10. (FGV/AFRE-RJ)
Quando ocorre redução na base de cálculo, o estorno deve ser proporcional à parcela
correspondente de redução. Logo, na alternativa D, o estorno será PROPORCIONAL.
Com relação à apuração e pagamento do ICMS, analise as afirmativas a seguir.
I - Débito de imposto não se confunde com imposto devido.
II - Adicionam-se aos débitos os estornos de créditos e o saldo credor apurado no
período anterior.
III - Os créditos do período são constituídos pelos valores do imposto relativo às
operações de que decorrerem as entradas de mercadorias no estabelecimento.
Assinale:
a) se apenas a afirmativa I estiver correta.
b) se apenas a afirmativa II estiver correta.
c) se apenas a afirmativa III estiver correta.
d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
Resolução:
O erro na assertiva II está no fato de que devemos subtrair o saldo credor dos débitos.
I) CORRETO. Débito do ICMS corresponde ao valor apurado antes de ser subtraído o
valor do crédito ao qual o contribuinte faz jus. Já imposto devido é o imposto que
efetivamente será recolhido ao fisco estadual, calculado mediante o débito do ICMS
subtraído do crédito do mesmo imposto.
Gabarito 10. D.
11. (FCC/AFTE-RO)
A respeito da compensação do ICMS, é correto afirmar:
Gabarito 11. E
13. (FGV/AFRE-RJ/Adaptada)
Sociedade empresarial localizada no Estado do Rio de Janeiro, com atividade de
indústria, realizou, no mês de novembro de 2008, as operações abaixo descritas.
i- Aquisição de matéria-prima (provinda do Estado do Espírito Santo): R$ 100.000,00
ii- Aquisição de um bem destinado ao ativo permanente (vendedor localizado no Estado
do Rio de Janeiro): R$ 10.000,00
iii- Aquisição de bens de consumo (vendedor localizado no Estado do Rio de Janeiro): R$
5.000,00
iv- Aquisição de embalagem (no Estado do Rio de Janeiro), confeccionada por
encomenda e com identificação do encomendante, mediante composição gráfica: R$
1.000,00
v- Venda de produtos destinados a comerciantes localizados em Fortaleza/CE: R$
80.000,00
vi- Venda de produtos destinados à Prefeitura Municipal de Florianópolis/SC: R$
60.000,00
vii- Transferência de produtos fabricados para estabelecimento da própria sociedade
empresarial, localizado no Estado do Rio de Janeiro: R$ 50.000,00 (equivalente ao preço
médio praticado nas vendas a outros contribuintes)
viii- Integração ao ativo permanente de mercadoria produzida pela própria sociedade
empresária: R$ 4.000,00
ix- Exportação para o exterior de produtos fabricados: R$ 100.000,00
x- Valor do ICMS creditado na aquisição das matérias primas e produtos intermediários
utilizados na fabricação das mercadorias integradas ao ativo permanente (VIII): R$
400,00 e, nas destinadas à exportação (IX): R$ 7.000,00
Observações:
Nas operações internas, aplicou-se a alíquota normal básica do imposto, além de não
se haver considerado o adicional ao Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades
Sociais.
Não se cogitou da questão relativa à integração, ou não, do IPI à base de cálculo do
ICMS.
a as operações (entradas e saídas).
Computou-se o valor de R$ 5.500,00 como saldo credor do imposto relativo ao
confronto do período de outubro de 2008.
Ao final daquele período, a referida sociedade empresarial efetivou o confronto entre
créditos e débitos do ICMS, no qual apurou o saldo indicado em uma das alternativas
que se seguem. Assinale-a.
a) saldo credor de R$ 317,50
b) saldo devedor de R$ 8.082,50
c) saldo devedor de R$ 6.320,00
d) saldo credor de R$ 1.200,00
e) saldo devedor de R$ 4.337,50
Resolução:
Questão trabalhosa.
O candidato deve ter em mente as alíquotas e os casos que permitem o crédito.
Veja que a alíquota do ICMS padrão interna dos Estados vai ser de 18% ou 17%.
Quando você for realizar um certame específico, tenha bem em mente os valores, pois
dificilmente serão dados.
i- Aquisição de matéria-prima (provinda do Estado do Espírito Santo): R$
100.000,00
Alíquota interna, porém crédito na proporção de 1/48 ao mês por se tratar de ativo
fixo. Crédito = 10.000,00 x 18% x 1/48 = 37,50
Não dá direito a crédito. Somente após 2020 (se não houver outra prorrogação)
Não há crédito neste caso. O crédito de eventuais matérias primas deve ser estornado.
Os valores aparecem em item posterior.
E-RS/Adaptada)
A redução de base de cálculo na operação de saída de mercadoria integrante da cesta
básica de alimentos:
a) Está condicionada ao estorno proporcional dos créditos fiscais relativos a entrada
no estabelecimento.
b) Está condicionada a não apropriação ou ao estorno do crédito fiscal que exceder ao
resultante da aplicação do percentual de 7% (sete por cento).
c) Não está condicionada, podendo o crédito ser aproveitado integralmente.
d) Está condicionada a prova de regularidade fiscal do contribuinte.
e) Não está condicionada ao estorno proporcional dos créditos fiscais relativos a
entrada no estabelecimento advinda de outro Estado.
Resolução:
O estorno, em caso de saídas com base de cálculo reduzida, deverá ser proporcional.
Gabarito 14. A
15. (FCC/AFR-SP/Adaptada)
Numa fábrica de camisas, localizada no bairro do Brás, em São Paulo-SP, ocorreram
os seguintes eventos no mês de junho de 2009:
Em 15/06/09, recebeu em devolução, por empresa capixaba, um lote de camisas no
valor de R$ 10.000,00. Na saída, o remetente capixaba emitiu Nota Fiscal com o mesmo
valor pelo qual havia recebido as mercadorias, porém destacou imposto alterando a
alíquota de 7% para 12% pelo fato de estar remetendo as mercadorias para São Paulo.
Em 19/06/09, recebeu máquina adquirida para utilizar na produção, com ICMS
destacado no valor de R$ 14.400,00.
Em 24/06/09, recebeu mesa, cadeiras, estantes, quadros e outros objetos de
decoração, tudo destinado à sala de reuniões da diretoria. O ICMS destacado em Nota
Fiscal foi de R$ 2.400,00.
Considere que, em junho de 2009, as operações de saídas de mercadorias da empresa
foram integralmente tributadas pelo ICMS, e que não há redução da base de cálculo em
nenhuma dessas operações.
Em relação aos eventos I, II e III, o valor do crédito fiscal que poderá ser escriturado
em junho de 2009 é
a) R$ 850,00
b) R$ 1.000,00
c) R$ 1.300,00
d) R$ 1.350,00
e) R$ 1.450,00
Resolução:
O valor de ICMS na nota fiscal de devolução deve ser o mesmo. Deve conter a mesma
base de cálculo e mesma alíquota, além de mencionar a nota fiscal original. Crédito =
R$ 10.000,00 x 7% = R$ 700,00
O crédito na aquisição de ativo fixo é na proporção de 1/48 ao mês. Logo, o crédito
será de R$ 14.400,00 / 48 = R$ 300,00
Uso e consumo somente darão crédito após 2020. Aqui não há crédito. Total = R$
700,00 + R$ 300,00 = R$ 1.000,00
Gabarito 15. B
16. (FCC/AFR-SP/Adaptada)
Considere os seguintes lançamentos a crédito efetuados por contribuintes paulistas:
17. (FCC/AFR-SP/Adaptada)
A indústria Farrusca, de Cubatão-SP, realiza beneficiamento de resíduos sólidos
industriais, cujos produtos resultantes são: 80% tributados pelo ICMS e 20% isentos
desse imposto. No dia 12 de junho de 2009, adquiriu uma máquina de grande porte
para a fábrica, com ICMS destacado, nos documentos fiscais, no montante de R$
36.000,00 e de R$ 1.200,00 sobre a mercadoria e o frete, respectivamente. A parcela
do crédito a que terá direito, em face da entrada de bens destinados ao ativo
permanente da empresa, e que poderá ser apropriada no período, é
a) R$ 600,00 e R$ 20,00
b) R$ 750,00 e R$ 25,00
c) R$ 600,00 e não pode
d) R$ 750,00 e não pode
e) R$ 36.000,00 e R$ 1.200,00
Resolução:
LC 87/96 Art. 20 § 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos
créditos decorrentes de entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo
permanente, deverá ser observado
– a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a
primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;
– em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que
trata o inciso I, em relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas
ou não tributadas sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no
mesmo período;
Tanto a máquina quanto o frete serão creditados à razão de 1/48 ao mês.
Entretanto, saídas isentas ou não tributadas deverão ser reduzidas proporcionalmente
aos créditos.
Caso todas as saídas tivessem sido tributadas, o crédito seria de : Maquina: 36.000
/48 = 750,00
Frete: 1.200 / 48 = 25,00
Mas, como as saídas tributadas foram 80%, o crédito também será! Maquina: 750,00
x 80% = 600,00
Frete: 25,00 x 80% = 20,00
Gabarito 17. A
Alternativa D) CORRETA Quando ocorrer saída com base de cálculo reduzida, deverá
ocorrer o estorno na mesma proporção da redução. Imagine que a redução é uma
isenção sobre parte do fato gerador. Isenções requerem que ocorra o estorno, logo,
deve-se estornar a parte do imposto referente a parte do produto que teve isenção.
Vejamos os erros das demais alternativas.
Alternativa a) ERRADA Não é qualquer imposto que é não cumulativo. Não podemos
compensar ICMS com outro imposto.
Alternativa c) ERRADA Não é o contribuinte (aquele que vendeu) que terá direito
ao crédito, e sim o adquirente.
Gabarito 18. D
Gabarito 21. C
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes
Alternativa b) CERTO:
CF Art. 155 § 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento
do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores
Gabarito 22. B
Gabarito 23. E
24. (FCC/AFR-SP/2013)
Conforme a legislação vigente, a entrada de energia elétrica no estabelecimento de
contribuinte do ICMS pode ensejar, em algumas situações específicas, o direito de
crédito do ICMS, desde que atendidos os requisitos previstos na legislação. NÃO enseja
o direito de crédito de ICMS o recebimento de energia
a) objeto de saída em operação interna, sujeita ao ICMS.
b) utilizada em processo de refrigeração, em estabelecimento varejista, que vende
produtos resfriados sujeitos ao ICMS.
c) utilizada em processo industrial, para fabricar mercadoria cuja saída é sujeita ao
ICMS.
d) utilizada em processo de produção rural de fruta (irrigação) destinada à exportação.
e) utilizada em usina de reciclagem, que transforma resíduos (lixo) em matéria-prima,
para a produção de papel e de plástico.
Resolução
Empresa Varejista não tem direito a crédito de ICMS da energia elétrica.
As demais alternativas se encaixam nas hipóteses abaixo:
Gabarito 24. B
Gabarito 25. C
V. remeteu para armazém geral, localizado na cidade de Campos Sales/CE, parte das
mercadorias adquiridas para comercialização.
Há operação tributada, já que e armazém geral em outro estado, há
compensação de crédito com débito, não há estorno.
A não incidência só contempla para remessa dentro do mesmo Estado.
Art. 11 § 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito
fechado do próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-
á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao
estabelecimento remetente
Gabarito 29. E
Gabarito 30. C
3. (Exponencial Concursos)
De acordo com a Constituição Federal e com a Lei Complementar no 87/1996, a
isenção ou não-incidência do ICMS
a) implicará, salvo disposição da legislação em contrário, vedação ao crédito para
compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes, exceto
quando se tratar de operações que destinem álcool carburante e seus derivados a outros
Estados.
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, exceto quando
houver determinação em contrário da legislação.
c) implicará, necessariamente, vedação ao crédito para compensação com o montante
devido nas operações ou prestações seguintes.
d) acarretará, necessariamente, a anulação do crédito relativo às operações
anteriores, inclusive quando se tratar de operações que destinem mercadorias para o
exterior.
e) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores, inclusive quando
se tratar de operações com o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.
5. (FUNDATEC/AFRE-RS/2014)
Em relação ao crédito fiscal de ICMS, assinale a alternativa incorreta.
a) O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do Imposto de que se tiver creditado
sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento for integrada
ou consumida em processo de produção industrial ou agropecuária, quando a saída do
produto resultante não for tributada ou estiver isenta do Imposto.
6. (FCC/AFR-SP/2013)
Conforme a legislação vigente, a entrada de energia elétrica no estabelecimento de
contribuinte do ICMS pode ensejar, em algumas situações específicas, o direito de
crédito do ICMS, desde que atendidos os requisitos previstos na legislação. NÃO enseja
o direito de crédito de ICMS o recebimento de energia
a) objeto de saída em operação interna, sujeita ao ICMS.
b) utilizada em processo de refrigeração, em estabelecimento varejista, que vende
produtos resfriados sujeitos ao ICMS.
c) utilizada em processo industrial, para fabricar mercadoria cuja saída é sujeita ao
ICMS.
d) utilizada em processo de produção rural de fruta (irrigação) destinada à exportação.
e) utilizada em usina de reciclagem, que transforma resíduos (lixo) em matéria-prima,
stico.
7. (FCC/AFR-SP/2013)
O ICMS é um imposto que tem como uma de suas características da não
cumulatividade. Desta forma, e respeitando certas regras e condições, o valor do
imposto pago em operações anteriores pode ser utilizado para pagar, mediante
compensação, o valor do imposto devido, em determinado período. Considere as
seguintes operações de uma indústria:
a) Recebimento de matéria-prima, de fornecedor paranaense, para ser utilizada como
insumo: valor da compra R$ 200,00, mais frete no valor de R$ 30,00.
b) Recebimento de material de embalagem, de fornecedor paulista, para embalar o
produto fabricado: valor da compra R$ 50,00, valor do frete incluído no preço.
8. (FCC/AFR-SP/2013)
Quando em um estabelecimento se realizam determinadas operações de entrada e
saída de mercadorias, pode ocorrer que o valor dos créditos supere o valor dos débitos,
resultando na formação de saldo credor de ICMS. Em algumas situações, a legislação
considera que houve a geração de crédito acumulado; em outras situações houve
simplesmente a formação de saldo credor, não passível de ser apropriado e utilizado
como crédito acumulado. É uma hipótese passível de gerar crédito acumulado o
recebimento de mercadoria proveniente de
a) fornecedor paulista, para ser revendida, e subsequente saída para consumidor
pessoa natural localizada no Distrito Federal.
b) fornecedor baiano, para ser revendida, e subsequente saída para cliente
9. (FGV/FRE-AP/2010)
Certo contribuinte lançou a crédito o ICMS relativo a determinada mercadoria entrada
no estabelecimento e, posteriormente, efetivou seu estorno integral. Dentre as
alternativas a seguir apenas uma não justifica adequadamente o procedimento do
contribuinte.
Assinale-a.
a) A mercadoria integrou processo de industrialização, sendo isenta a saída do produto
dele resultante.
b) A respectiva nota fiscal tinha sido emitida mais de cinco anos antes da apropriação
do crédito nela destacado.
c) A mercadoria veio a deteriorar-se.
d) A posterior operação de venda gozou de redução da base de cálculo do imposto.
e) O respectivo documento fiscal deparou-se inidôneo, por não ser o exigido para a
operação.
10. (FGV/AFRE-RJ)
Quando ocorre redução na base de cálculo, o estorno deve ser proporcional à parcela
correspondente de redução. Logo, na alternativa D, o estorno será PROPORCIONAL.
Com relação à apuração e pagamento do ICMS, analise as afirmativas a seguir.
I - Débito de imposto não se confunde com imposto devido.
II - Adicionam-se aos débitos os estornos de créditos e o saldo credor apurado no
período anterior.
III - Os créditos do período são constituídos pelos valores do imposto relativo às
operações de que decorrerem as entradas de mercadorias no estabelecimento.
Assinale:
a) se apenas a afirmativa I estiver correta.
b) se apenas a afirmativa II estiver correta.
c) se apenas a afirmativa III estiver correta.
d) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
11. (FCC/AFTE-RO)
A respeito da compensação do ICMS, é correto afirmar:
a) O imposto é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte
13. (FGV/AFRE-RJ/Adaptada)
Sociedade empresarial localizada no Estado do Rio de Janeiro, com atividade de
indústria, realizou, no mês de novembro de 2008, as operações abaixo descritas.
- Aquisição de matéria-prima (provinda do Estado do Espírito Santo): R$ 100.000,00
- Aquisição de um bem destinado ao ativo permanente (vendedor localizado no Estado
do Rio de Janeiro): R$ 10.000,00
- Aquisição de bens de consumo (vendedor localizado no Estado do Rio de Janeiro):
R$ 5.000,00
- Aquisição de embalagem (no Estado do Rio de Janeiro), confeccionada por
encomenda e com identificação do encomendante, mediante composição gráfica: R$
1.000,00
- Venda de produtos destinados a comerciantes localizados em Fortaleza/CE: R$
80.000,00
- Venda de produtos destinados à Prefeitura Municipal de Florianópolis/SC: R$
60.000,00
- Transferência de produtos fabricados para estabelecimento da própria sociedade
empresarial, localizado no Estado do Rio de Janeiro: R$ 50.000,00 (equivalente ao preço
médio praticado nas vendas a outros contribuintes)
- Integração ao ativo permanente de mercadoria produzida pela própria sociedade
empresária: R$ 4.000,00
- Exportação para o exterior de produtos fabricados: R$ 100.000,00
- Valor do ICMS creditado na aquisição das matérias primas e produtos intermediários
utilizados na fabricação das mercadorias integradas ao ativo permanente (VIII): R$
400,00 e, nas destinadas à exportação (IX): R$ 7.000,00
Observações:
Nas operações internas, aplicou-se a alíquota normal básica do imposto, além de não
se haver considerado o adicional ao Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades
Sociais.
Não se cogitou da questão relativa à integração, ou não, do IPI à base de cálculo do
ICMS.
Nenhuma regra de isenção alcança as operações (entradas e saídas).
Computou-se o valor de R$ 5.500,00 como saldo credor do imposto relativo ao
e 2008.
Ao final daquele período, a referida sociedade empresarial efetivou o confronto entre
créditos e débitos do ICMS, no qual apurou o saldo indicado em uma das alternativas
que se seguem. Assinale-a.
a) saldo credor de R$ 317,50
b) saldo devedor de R$ 8.082,50
c) saldo devedor de R$ 6.320,00
d) saldo credor de R$ 1.200,00
e) saldo devedor de R$ 4.337,50
14. (FCC/AFRE-RS/Adaptada)
A redução de base de cálculo na operação de saída de mercadoria integrante da cesta
básica de alimentos:
a) Está condicionada ao estorno proporcional dos créditos fiscais relativos a entrada
no estabelecimento.
b) Está condicionada a não apropriação ou ao estorno do crédito fiscal que exceder ao
resultante da aplicação do percentual de 7% (sete por cento).
c) Não está condicionada, podendo o crédito ser aproveitado integralmente.
d) Está condicionada a prova de regularidade fiscal do contribuinte.
e) Não está condicionada ao estorno proporcional dos créditos fiscais relativos a
entrada no estabelecimento advinda de outro Estado.
15. (FCC/AFR-SP/Adaptada)
Numa fábrica de camisas, localizada no bairro do Brás, em São Paulo-SP, ocorreram
os seguintes eventos no mês de junho de 2009:
Em 15/06/09, recebeu em devolução, por empresa capixaba, um lote de camisas no
valor de R$ 10.000,00. Na saída, o remetente capixaba emitiu Nota Fiscal com o mesmo
valor pelo qual havia recebido as mercadorias, porém destacou imposto alterando a
alíquota de 7% para 12% pelo fato de estar remetendo as mercadorias para São Paulo.
Em 19/06/09, recebeu máquina adquirida para utilizar na produção, com ICMS
destacado no valor de R$ 14.400,00.
Em 24/06/09, recebeu mesa, cadeiras, estantes, quadros e outros objetos de
decoração, tudo destinado à sala de reuniões da diretoria. O ICMS destacado em Nota
Fiscal foi de R$ 2.400,00.
9, as operações de saídas de mercadoria s da empresa
foram integralmente tributadas pelo ICMS, e que não há redução da base de cálculo em
nenhuma dessas operações.
Em relação aos eventos I, II e III, o valor do crédito fiscal que poderá ser escriturado
em junho de 2009 é
a) R$ 850,00
b) R$ 1.000,00
c) R$ 1.300,00
d) R$ 1.350,00
e) R$ 1.450,00
16. (FCC/AFR-SP/Adaptada)
17. (FCC/AFR-SP/Adaptada)
A indústria Farrusca, de Cubatão-SP, realiza beneficiamento de resíduos sólidos
industriais, cujos produtos resultantes são: 80% tributados pelo ICMS e 20% isentos
desse imposto. No dia 12 de junho de 2009, adquiriu uma máquina de grande porte
para a fábrica, com ICMS destacado, nos documentos fiscais, no montante de R$
36.000,00 e de R$ 1.200,00 sobre a mercadoria e o frete, respectivamente. A parcela
ce da entrada de bens destinados ao ativo
permanente da empresa, e que poderá ser apropriada no período, é
a) R$ 600,00 e R$ 20,00
b) R$ 750,00 e R$ 25,00
c) R$ 600,00 e não pode
d) R$ 750,00 e não pode
e) R$ 36.000,00 e R$ 1.200,00
24. (FCC/AFR-SP/2013)
11. - Gabarito