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A chácara do Chico Bolacha

Na chácara do Chico Bolacha,


o que se procura nunca se acha!

Quando chove muito,


o Chico brinca de barco,
porque a chácara vira charco.

Quando não chove nada,


Chico trabalha com a enxada
e logo se machuca
e fica de mão inchada.

Por isso, com o Chico Bolacha,


o que se procura
nunca se acha.

Dizem que a chácara do Chico


só tem mesmo chuchu
e um cachorrinho coxo
que se chama Caxambu.

Outras coisas, ninguém procure,


porque não acha.
Coitado do Chico Bolacha!
A árvore de João

João é um menino que gosta muito de plantas.


No seu aniversário seu tio disse:
 João essa sementinha é um presente para você.
João disse:
 Obrigado tio! Vou plantar essa semente no quintal da
minha casa.
Ele plantou a semente na terra e todos os dias ele
molhava e conversava com a sua plantinha.
A plantinha foi crescendo e se tornou uma árvore
enorme.
Numa tarde ele viu que estava nascendo uma frutinha e
descobriu que sua árvore era uma laranjeira. Ele disse:
 Oba! Vou poder fazer sucos de laranjas todos os
dias!
A galinha medrosa

Logo ao nascer do sol, uma galinha medrosa, que acordou


antes das outras, saiu do galinheiro.
Ainda tonta de sono e meio distraída, viu a própria sombra
atrás dela e levou o maior susto:
 Cocó... cococó... cocoricó... socorro! Tem um bicho
horroroso me perseguindo!
E saiu correndo pra lá e pra cá, toda arrepiada, soltando
penas para tudo quanto é lado.
A barulheira acordou as outras galinhas que, assustadas,
saíram do galinheiro:
O que foi que aconteceu? Cadê o bicho? Que susto!
Cocoricó... cocoricó... cocoricó...
E saíram correndo pra lá e pra cá, todas arrepiadas, soltando
penas para tudo que é lado.
Só depois de muito tempo e de muita correria é que elas se
deram conta de que não estavam vendo bicho nenhum.
Onde está o bicho? – perguntou uma delas ainda meio sem
fôlego.
Ali – respondeu a galinha medrosa e apontou para a
própria sombra.

Liliana e Michele Lacocca.


A onça e o sapo

Um dia o sapo estava à beira da lagoa e chegou a onça.


 Nunca vi bicho tão feio e pequeno! – disse a onça.
 Dona onça, eu sei que sou feio e pequeno, mas sou
valente.
 Ah! Então você é valente? Vamos ver quem assusta
mais os bichos da floresta!
A onça urrou o mais que pôde. A bicharada toda
escondeu-se no mato. A onça então falou para o sapo:
 Agora sapo, é a sua vez. Vamos coaxe!
O sapo então coaxou.
Imediatamente, rãs, pererecas e outros sapos fizeram
coro.
A onça levou tamanho susto que até hoje está correndo
pela floresta.
A LEBRE E A TARTARUGA
No verão, a floresta fica mais alegre. O sol espanta a coruja
que fecha os olhos e entra no toco mais cedo. A preguiça dorme
entre as folhas. Os macacos balançam nos galhos, enquanto o
tatu cava buracos para procurar raízes.
Muito silenciosa, a tartaruga escuta o macaco dizer:
- A lebre é o animal mais veloz da mata.
Lá embaixo, o tatu responde:
- Mas a tartaruga é mais resistente. Ela anda muito mais.
A onça-pintada, que estava sentada à sombra, ouviu a
conversa e disse:
- Vamos ver quem é o melhor. Aquele que chegar primeiro no
lago é o
campeão da mata.
- Será a lebre ou a tartaruga?
Todos os bichos ficaram animados. A lebre saiu correndo. A
tartaruga andava bem devagar. Arrastava o casco e parecia que
não ia chegar. No meio do caminho, a lebre ficou cansada. Já
estava tão longe da tartaruga que se deitou à sombra de uma
árvore e dormiu um sono profundo.
E foi assim que a tartaruga, com seu passo miúdo e lento,
passou à frente da lebre. Chegou primeiro ao lago e foi beber
água.
O passeio a Santos
Sra. Leonardo Dupré
Sábado chegou. Um sábado cheio de sol, canto de pássaros
nas árvores e alegria. A cesta de almoço estava pronta desde a
véspera. E que delícia. Vovó tinha feito bolos, frangos assados,
sanduíches de queijo com bastante manteiga e mais coisas ainda.
Vera e Lucia nem dormiram bem de sexta para sábado; seus
pensamentos se dividiam entre o mar e a cesta de almoço – não
sabiam qual seria melhor.
Mal chegou o dia e já todos estavam de pé, preparando-se
para partir; na frente ia papai com as duas meninas e mamãe.
Atrás iam vovó, vovô e Brasa; Brasa estava contentíssima.
O automóvel foi correndo pela estrada afora, de vez em
quando um dizia:
- Olhe as árvores roxas. Que beleza!
E outro falava:
- Que linda manhã! Vai ser um ótimo dia!
Quando foram chegando à praia, Vera e Lúcia ficaram de pé
no automóvel para avistar logo o mar; quando viram aquele
mundo de água azul que parecia mesmo não ter fim, ficaram
olhando espantadas.
Depois Lúcia disse:
- Nossa! Como é grande este mar!
Interpretação do texto:

1) Responda:

a) Em que dia foi o passeio a Santos?

b) Como estava o dia?


c) Quantos personagens são citados no texto?
d) Em que Vera e Lúcia dormiram pensando?

e) O que vovó havia preparado para a merenda?

2) Destaque do texto uma frase que demonstre que eles estavam apreciando a paisagem

3) Compete:

a) O texto demonstra que as crianças não conheciam o _______________________


b) Santos fica no litoral de _________________________________
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na
rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de
sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em
assembleia para o estudo da questão. Aguardaram para isso
certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo telhado,
fazendo sonetos à lua.
––Acho, disse um deles, que o meio de nos defendermos
de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que
ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a
tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto
foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro,
que pediu a palavra e disse:
––Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo
no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó.
Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham
coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral
consternação.
(Monteiro Lobato)

Moral: Falar é fácil. Fazer é que são elas!


O sono dos bichos

O gato adora dormir,


especialmente se tiver um
lugar quente e confortável.
Ao sol está ótimo.
Se deixarem, ele pode
dormir muito mais do que a
gente.
Ele se enrola sobre si mesmo, apóia ou esconde a
cabeça, fecha os olhos e nem se importa com o que
acontece ao seu redor.
Mas, de vez em quando, mesmo dormindo, ele
mexe as pequenas orelhas, as patas, os olhos e faz
barulhos esquisitos com a boca, como se estivesse
sonhando e miando no meio do sonho.
E não é que está sonhando mesmo! É evidente
que está – sabe-se lá com o quê!
(Texto adaptado da revista Ciência Hoje das Crianças)
1) Onde o gato gosta de dormir?

2) Como a gente sabe se o gato está sonhando?

3) Retire do texto o que se pede:

a) Três substantivos simples:

Leia a piadinha e responda:


O Juquinha estava distraído, cabeça baixa, mexendo embaixo da

carteira.

A professora chega perto e vê que ele está desmontando a caneta.

– Que é isso, menino?

E o Juquinha:

– Estou tentando ver de onde saem as letrinhas!

ZIRALDO. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã.

a) Quem é o narrador da piadinha São Paulo: Melhoramentos, 1997, p.11.


Carina mora numa chácara, na cidade de Corinto.

Todas as noites ela ficava sentada na varanda a espera de um vaga-


lume que sempre voa por ali. Carina fica observando com curiosidade a
sua luzinha acender e apagar.

Numa noite enluarada, Carina ficou na varanda escura esperando o


vaga-lume a parecer. De repente ele apareceu, voando, na sua direção.
Ela segurou-o e prendeu-o entre as duas mãos. Ficou ali muito tempo
admirando aquela luzinha, que mais parecia um farolzinho.

Carina falou:

__ Oi, você é um bichinho muito interessante! Vou chamá-lo de


Farolete.

O vaga-lume com uma carinha de apavorado, respondeu:

__ Pode me chamar de Farolete, mas por favor, não me segure mais.


Gosto de voar pela escuridão. Prometo que virei e voarei todas as noites
na sua varanda.

Carina soltou o Farolete, que saiu voando e piscando, como nunca, o


seu pequeno farol.
Solange Valadares.

1) Responda de acordo com o texto:

a) Quais são os personagens do texto?

b) O que Carina faz todas as noites?

c) Como ela fez para pegar o vaga-lume?

d) O que a menina disse para o vaga-lume?

e) O que o vaga-lume respondeu?

2) Dê a sua opinião:

a) Você concorda com a atitude da menina em prender o vaga-lume? Explique


A RAPOSA SEM RABO

LILI ERA A RAPOSA MAIS LINDA E VAIDOSA DA FLORESTA. UM BELO


DIA, CAIU NA ARMADILHA DO CAÇADOR.
CHOROU, DEBATEU-SE, GRITOU POR SOCORRO E FINALMENTE
CONSEGUIU ESCAPAR. E O RABO, ONDE FICOU?
O RABO FICOU NA ARMADILHA.
LILI, ENVERGONHADA, CHORAVA MUITO E FICOU MUITO TEMPO
ESCONDIDA.
UM DIA, TEVE UMA IDÉIA GENIAL.
CHAMOU AS OUTRAS RAPOSAS PARA UMA REUNIÃO E FEZ UMA
PROPOSTA:
— QUERIDAS AMIGAS, CHEGUEI À CONCLUSÃO DE QUE NOSSAS
CAUDAS SÓ SERVEM PARA ATRAPALHAR, QUANDO FUGIMOS DOS
CAÇADORES. PROPONHO QUE CORTEMOS ESSAS HORRÍVEIS CAUDAS!
AS RAPOSAS, MUITO MATREIRAS, DESCONFIARAM DE ALGUMA
COISA E FALARAM:
— ÓTIMO LILI! CORTAREMOS PRIMEIRO A SUA. VIRE-SE PARA CÁ.
LILI, DESAPONTADA, VIROU-SE E. . .
A GARGALHADA FOI GERAL.
LILI APRENDEU A LIÇÃO E ACOSTUMOU-SE A VIVER SEM O RABO. LILI
VIU QUE A BELEZA E A VAIDADE NÃO ERAM AS COISAS MAIS
IMPORTANTES DE SUA VIDA.
VOCABULÁRIO:

LEIA O TEXTO NOVAMENTE E TENTE DESCOBRIR O SIGNIFICADO DAS EXPRESSÕES


GRIFADAS:

INTERPRETAÇÃO:

1) O QUE ACONTECEU COM A RAPOSA LILI QUE A DEIXOU MUITO TEMPO ENVERGONHADA
E ESCONDIDA?
RESPOSTA:________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________

2) PARA RESOLVER SEU PROBLEMA, LILI TEVE UMA IDÉIA. QUE IDÉIA FOI ESSA? O QUE
ACONTECEU?
RESPOSTA:________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________

3) QUAL SOLUÇÃO VOCÊ DARIA À RAPOSA LILI?


RESPOSTA:________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________
SONHO DE MENINA

MEU NOME É REGINA

TENHO 8 ANOS

O MEU MAIOR SONHO

É SER BAILARINA

IMAGINO- ME MUITO LINDA

NUMA ROUPA DE BALÉ

ELEGANTE, EQUILIBRANDO

NA PONTINHA DO PÉ.

OH! QUE GRANDE EMOÇÃO

JÁ POSSO ME ENXERGAR

COM OS BRAÇOS PARA O ALTO

DESLIZANDO PELO PALCO

FICO ALI A BAILAR

FAZENDO MEU CORPO GIRAR

AO SOM DE UMA CANÇÃO

NUMA BELA APRESENTAÇÃO.

EU POSSO CRER

QUE ESTE SONHO VAI REALIZAR

EU VOU SEMPRE AGRADECER

A DEUS ENQUANTO EU VIVER.

SOLANGE VALADARES
TRABALHANDO O TEXTO

1) QUAL É O TÍTULO DA POESIA?

2) QUAL É O SONHO DA MENINA?

3) COMO REGINA SE IMAGINA?

4) O QUE REGINA IRÁ FAZER QUANDO O SEU SONHO SE REALIZAR?

5) VOCÊ TEM UM SONHO? QUAL? ESCREVA COMO VOCÊ O IMAGINA.


JOGO DE BOLA

A BELA BOLA

ROLA:

A BELA BOLA DO RAUL.

BOLA AMARELA,

A DA ARABELA.

A DO RAUL,

AZUL.

ROLA A AMARELA

E PULA A AZUL.

A BOLA É MOLE,

É MOLE E ROLA.

A BOLA É BELA,

É BELA E PULA.

É BELA, ROLA E PULA,

É MOLE, AMARELA, AZUL.

A DE RAUL É DE ARABELA,

E A DE ARABELA É DE RAUL.
O COLAR DE CAROLINA

COM SEU COLAR DE CORAL,

CAROLINA

CORRE POR ENTRE AS COLUNAS

DA COLINA.

O CALOR DE CAROLINA

COLORE O COLO DE CAL,

TORNA CORA A MENINA.

E O SOL, VENDO AQUELA COR

DO COLAR DE CAROLINA,

PÕE COROAS DE CORAL

NAS COLUNAS DA COLINA.


O PASSARINHO NO SAPÉ

P TEM PAPO
O P TEM PÉ ?
(PIU!)

QUEM É ?
O P NÃO PIA:
O P NÃO É.
O P SÓ TEM PAPO
E PÉ.

SERÁ O SAPO?
O SAPO NÃO É.
(PIU!)

É O PASSARINHO
QUE FEZ SEU NINHO
NO SAPÉ.

PIO COM PAPO.


PIO COM PÉ.
PIU-PIU-PIU:
PASSARINHO.

PASSARINHO
NO SAPÉ.
OU ISTO OU AQUILO

OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL,

OU SE TEM SOL E NÃO SE TEM CHUVA!

OU SE CALÇA A LUVA E NÃO PÕE O ANEL,

OU SE PÕE O ANEL E NÃO SE CALÇA A LUVA!

QUEM SOBE NOS ARES NÃO FICA NO CHÃO,

QUEM FICA NO CHÃO NÃO SOBE NOS ARES.

É UMA GRANDE PENA QUE NÃO SE POSSA

ESTAR AO MESMO TEMPO NOS DOIS LUGARES!

OU GUARDO O DINHEIRO E NÃO COMPRO O DOCE,

OU COMPRO O DOCE E GASTO O DINHEIRO.

OU ISTO OU AQUILO: OU ISTO OU AQUILO…

E VIVO ESCOLHENDO O DIA INTEIRO!

NÃO SEI SE BRINCO, NÃO SEI SE ESTUDO,

SE SAIO CORRENDO OU FICO TRANQÜILO.

MAS NÃO CONSEGUI ENTENDER AINDA

QUAL É MELHOR: SE É ISTO OU AQUILO.


A CHÁCARA DO CHICO BOLACHA

NA CHÁCARA DO CHICO BOLACHA

O QUE SE PROCURA

NUNCA SE ACHA!

QUANDO CHOVE MUITO,

O CHICO BRINCA DE BARCO,

PORQUE A CHÁCARA VIRA CHARCO.

QUANDO NÃO CHOVE NADA,

CHICO TRABALHA COM A ENXADA

E LOGO SE MACHUCA

E FICA DE MÃO INCHADA.

POR ISSO, COM O CHICO BOLACHA,

O QUE SE PROCURA

NUNCA SE ACHA.

DIZEM QUE A CHÁCARA DO CHICO

SÓ TEM MESMO CHUCHU

E UM CACHORRINHO COXO

QUE SE CHAMA CAXAMBU.

OUTRAS COISAS, NINGUEM PROCURA,

PORQUE NADA ACHA.

COITADO DO CHICO BOLACHA!


POEMA COM PENA

FIZ UM POEMA

E NÃO SEI SE VALE A PENA

POEMAR.

É UM POEMA COM PENA

PENA DO CÉU

PENA DA TERRA

PENA DO MAR.

NÃO TEM MAIS PENA DE ÍNDIO

PORQUE ÍNDIO JÁ NÃO SE ACHA EM NENHUM LUGAR.

MAS AINDA TEM

PENA DA ARARA AZUL

PENA DA GALINHA SEM CABEÇA

PENA DO PATO PATETA.

TEM TANTA PENA

PENA ATÉ DE TRAVESSEIRO.

SÓ NÃO TEM PENA NENHUMA DO BURRO

PORQUE BURRO NÃO TEM PENA.


O CORVO E A RAPOSA

O SENHOR CORVO ESTAVA EMPOLEIRADO NUM GALHO


DE ÁRVORE, COM UM PEDAÇO DE QUEIJO NO BICO.

COMADRE RAPOSA APROXIMOU-SE, ATRAÍDA PELO


CHEIRO. E CUMPRIMENTOU ALEGREMENTE O CORVO:

- BOM DIA, MESTRE CORVO! COMO VOCÊ ESTÁ BONITO!


ACHO QUE NUNCA VI AVE MAIS BELA. FRANCAMENTE, SE A
SUA VOZ É TÃO FORMOSA COMO A SUA PLUMAGEM, VOCÊ
É O REI DOS PÁSSAROS.

OUVINDO ESSES ELOGIOS, O CORVO QUASE


ESTOUROU DE SATISFAÇÃO. E QUERENDO MOSTRAR QUE
NEM MESMO UMA BELA VOZ LHE FALTAVA, ABRIU O BICO
PARA CANTAR. O QUEIJO CAIU E MAIS QUE DEPRESSA A
RAPOSA APANHOU-O. ANTES DE IR SABOREAR O PETISCO,
DISSE:

- CARO COMPADRE, APRENDA QUE TODO BAJULADOR


VIVE DE QUEM O ESCUTA. ACHO QUE ESTA LIÇÃO VALE
BEM UM PEDAÇO DE QUEIJO.
O MACACO E A ONÇA

O MACACO ANDOU FAZENDO POUCO CASO DA ONÇA.

- VOU DAR CABO DESSE DANADO, PENSOU A ONÇA, POR CONTA!

E FEZ CORRER O BOATO DE QUE HAVIA MORRIDO. O MACACO


FICOU LOUCO PARA VER A DEFUNTA. MAS COMO SEMPRE,
ESTAVA DESCONFIADO:

- HUM! ESTA MORTE NÃO ME CHEIRA BEM…;

FOI CHEGANDO À CASA DA ONÇA E VIU OS PARENTES DELA


CHORANDO. BEM A SALVO, PENDURADO NUM GALHO DE ÁRVORE,
INDAGOU:

- A FALECIDA JÁ ESPIRROU?

- POR QUÊ? PERGUNTARAM OS PARENTES.

- ORA, QUEM MORRE SEMPRE DÁ O ÚLTIMO ESPIRRO…,


COMENTOU ELE, MATREIRO.

A ONÇA OUVIU TUDO. FINGIA-SE DE MORTA PARA AGARRAR O


MACACO. E, CAINDO NA CONVERSA DELE, TRATOU DE ESPIRRAR:

- ATCHIM!

- ESTÁ VIVA, MAROTA! ONDE JÁ SE VIU DEFUNTO ESPIRRAR?


A ONÇA LEVANTOU-SE FURIOSA, E O MACACO CONTINUOU A
DIZER-SE MAIS ESPERTO DO QUE ELA.

O RELÓGIO

PASSA, TEMPO, TIC-TAC

TIC-TAC, PASSA, HORA

CHEGA LOGO, TIC-TAC

TIC-TAC, E VAI-TE EMBORA

PASSA,TEMPO

BEM DEPRESSA

NÃO ATRASA

NÃO DEMORA

QUE JÁ ESTOU

MUITO CANSADO

JÁ PERDI

TODA A ALEGRIA

DE FAZER

MEU TIC-TAC

DIA E NOITE

NOITE E DIA

TIC-TAC

TIC-TAC
TIC-TAC…

O AR (O VENTO

ESTOU VIVO MAS NÃO TENHO CORPO

POR ISSO É QUE EU NÃO TENHO FORMA

PESO EU TAMBÉM NÃO TENHO

NÃO TENHO COR.

QUANDO SOU FRACO

ME CHAMO BRISA

E SE ASSOBIO

ISSO É COMUM

QUANDO SOU FORTE

ME CHAMO VENTO

QUANDO SOU CHEIRO

ME CHAMO PUM!
ELEFANTINHO

ONDE VAIS, ELEFANTINHO

CORRENDO PELO CAMINHO

ASSIM TÃO DESCONSOLADO?

ANDAS PERDIDO, BICHINHO

ESPETASTE O PÉ NO ESPINHO

QUE SENTES, POBRE COITADO?

- ESTOU COM UM MEDO DANADO

ENCONTREI UM PASSARINHO!
AS BORBOLETAS

BRANCAS

AZUIS

AMARELAS

E PRETAS

BRINCAM

NA LUZ

AS BELAS

BORBOLETAS.

BORBOLETAS BRANCAS

SÃO ALEGRES E FRANCAS.

BORBOLETAS AZUIS

GOSTAM MUITO DE LUZ.

AS AMARELINHAS

SÃO TÃO BONITINHAS!


E AS PRETAS ENTÃO…

OH, QUE ESCURIDÃO

O MARIMBONDO

MARIMBONDO FURIBUNDO

VAI MORDENDO MEIO MUNDO

CUIDADO COM O MARIMBONDO

QUE ESSE BICHO MORDE FUNDO!

- ETA BICHO DANADO!

MARIMBONDÔ

DE CHOCOLAT

SAIA DAQUI

SEM ME MORDER

SENÃO EU DOU

UMA PAULADA

BEM NA CABEÇA

DE VOCÊ

- ETA BICHO DANADO!

MARIMBONDO…NEM TE LIGO!
VOOU E VEIO ME ESPIAR BEM NA MINHA CARA…

- ETA BICHO DANADO!

AS ABELHAS

A AAAAAAABELHA-MESTRA

E AAAAAAAS ABELHINHAS

ESTÃO TOOOOOOODAS PRONTINHAS

PRA IIIIIIIR PARA A FESTA.

NUM ZUNE QUE ZUNE

LÁ VÃO PRO JARDIM

BRINCAR COM A CRAVINHA

VALSAR COM O JASMIM.

DA ROSA PRO CRAVO

DO CRAVO PRA ROSA

DA ROSA PRO FAVO

VOLTA PRO CRAVO


VENHAM VER COMO DÃO MEL

AS ABELHINHAS DO CÉU!

A FOCA

QUER VER A FOCA

FICAR FELIZ?

É PÔR UMA BOLA

NO SEU NARIZ.

QUER VER A FOCA

BATER PALMINHA?

É DAR A ELA

UMA SARDINHA.

QUER VER A FOCA

FAZER UMA BRIGA?

É ESPETAR ELA
BEM NA BARRIGA

A CORUJINHA

CORUJINHA, CORUJINHA
QUE PENINHA DE VOCÊ
FICA TODA ENCOLHIDINHA
SEMPRE OLHANDO, NÃO SEI O QUÊ.

O SEU CANTO DE REPENTE


FAZ A GENTE ESTREMECER
CORUJINHA, POBREZINHA
TODO MUNDO QUE TE VÊ
DIZ ASSIM, AH! COITADINHA
QUE FEINHA QUE É
VOCÊ.

QUANDO A NOITE VEM


CHEGANDO
CHEGA O TEU
AMANHECER
E SE O SOL VEM
DESPONTANDO
VAIS VOANDO TE
ESCONDER.

HOJE EM DIA ANDAS


VAIDOSA
ORGULHOSA COMO QUÊ
TODA NOITE TUA
CARINHA
APARECE NA TV.
CORUJINHA, COITADINHA

QUE FEINHA QUE É VOCÊ!

A FORMIGA

AS COISAS DEVEM SER BEM GRANDES

PRA FORMIGA PEQUENINA

A ROSA, UM LINDO PALÁCIO

E O ESPINHO, UMA ESPADA FINA.

A GOTA D’ÁGUA, UM MANSO LAGO

O PINGO DE CHUVA, UM MAR

ONDE UM PAUZINHO BOIANDO

É NAVIO A NAVEGAR.

O BICO DE PÃO, O CORCOVADO

O GRILO, UM RINOCERONTE

UNS GRÃOS DE SAL DERRAMADOS,

OVELHINHAS PELO MONTE.


O PEIXE ESPADA

QUANDO UM PEIXE-ESPADA

VÊ OUTRO PEIXE-ESPADA

PENSAM QUE ELES BRIGAM?

QUAL BRIGEM QUAL NADA!

PODERÃO NO MÁXIMO

BRINCAR DE DUELO

MAS BRIGAR SÓ BRIGAM

COM O PEIXE-MARTELO.

OU COM O TUBARÃO
DIAS DA SEMANA
OLÁ, EU ME CHAMO MINGO

E BRINCO TODOS OS DOMINGOS.

SOU RAIMUNDA

E FAÇO GINÁSTICA TODA SEGUNDA.

GOSTO DAS BRINCADEIRAS

E NÃO PERCO UMA TERÇA-FEIRA.

EU SOU MARTA

E FAÇO MÁGICA NA QUARTA!

OLHA SÓ QUE PINTA!

SÓ VENHO NA QUINTA!

E EU QUE NÃO SOU BESTA,

SÓ APAREÇO NA SEXTA.

NO SÁBADO PURA DIVERSÃO

E EU CANTO UMA LINDA CANÇÃO.


MARSUPIAIS

NEM TODOS OS MAMÍFEROS CRESCEM


DURANTE A GESTAÇÃO, DENTRO DE UMA
BARRIGA. OS MARSUPIAIS NASCEM ANTES DA
HORA E ACABAM O SEU DESENVOLVIMENTO
DENTRO DA BOLSA DA MÃE, ONDE SE
ALIMENTAM E FICAM MAIS FORTES. A
AUSTRÁLIA É O GRANDE REFÚGIO DOS
MARSUPIAIS – CANGURUS E COALAS SÃO OS
MAIS CONHECIDOS ( NAS AMÉRICAS, OS ÚNICOS
MARSUPIAIS SÃO OS GAMBÁS ).
O MACACO

O MACACO FOI A FEIRA

NÃO TEVE O QUE COMPRAR

COMPROU UMA CADEIRA

PRA COMADRE SE SENTAR.

A COMADRE SE SENTOU,

A CADEIRA ESBORRACHOU.

COITADA DA COMADRE

FOI PARAR NO CORREDOR.

SERVE PARA AVISAR AO PREDADOR QUE AQUELA COMIDA NÃO É DAS MELHORES
O boto Ninho nasceu forte e corado. Como todos os bebês,
mamava com muito apetite. Em volta, os botos discutiam com
quem ele se parecia. Enquanto havia dúvidas sobre isso, todos
concordavam num ponto:
- O boto ninho tem uma expressão muito triste. Por que será?
Ele somente se acalmou no colo da mamãe. Um cardume de
tucunaré ficou olhando e depois aplaudiu aquele lindo espetáculo.
O boto Ninho havia nascido com a expressão triste porque
sabia dos perigos que teria de enfrentar. O homem se instalara na
região, com firme propósito de explorar os botos, ou matá-los e
aproveitar partes do seu corpo como amuletos (a lenda diz que
seus olhos e dentes dão sorte), ou ainda como atração turística
em outras regiões.

Esta história foi escrita por Arnaldo Niskier

.
1- Copie e responda:
a) Como nasceu o boto?

b) Em que ele se assemelhava aos bebês?

c) Por que o boto Ninho nasceu com a expressão triste?

d) Para que o homem se instalou na região dos botos?

COMENTANDO:

1- Muitos animais estão em extinção devido à matança desenfreada feita pelo homem. Você concorda com
isso? Por quê?

2- Você acha certo o homem matar animais apenas para aproveitar parte de seus corpos como amuletos?
Por quê?

2- O que você diria para as pessoas que têm como esporte caçar animais?
O GALO CISCADOR

Chico não gostava de viver preso, obrigado a comer milho e ração.

E certo dia...Descobriu!

Podia ciscar. Ciscar?

É, escavava e afofava a terra, com as unhas, à procura de outros


alimentos.

Aranhas, besouros, minhocas, grilos, joaninhas, pulgões, lesmas,


lacraias,lagartas, raízes, sementes, brotinhos e tudo mais que
encontrava.

Logo ficou sabendo, eram deliciosos.


No princípio todos estranharam o cisca-cisca do Chico. Teve muito

bate-boca e muito bate-bico. Mas, aos poucos, foram aprendendo a


ciscar e gostando muito. Virou moda. Era todo mundo lá cisca, cisca,
cisca, cisca.

O dono do galinheiro não gostou.

Eta, homem ranzinza, sempre resmungando. Implicou com o Chico


e com todos os seus amigos...

- Este galinheiro é meu. Berrava o homem ranzinza, sempre


brigando.

E berrava ranzinza, ranzinza, ranzinza, ran...


- Este galinheiro é meu.

Berrava ranzinza, brigão, resmungão, até que proibiu tudo.


LEÃO
O leão é um animal carnívoro, ou seja, se alimenta
de carne. E sua preferência é zebras, veados,
antílopes e girafas.
Vive em regiões semidesérticas da África e da Índia
e em savanas.
Ele pesa entre 150 e 250 quilos, tem cerca de 2
metros e meio de comprimento e 1,20 de altura,
sendo que o macho, geralmente é maior.
O tempo de vida de um leão é de anos.
O LEÃO E O INSETO
Um inseto se aproximou de um leão e disse
sussurrando em seu ouvido: _Não tenho nenhum
medo de você, nem acho você mais forte que eu. Se
você duvida disso, eu o desafio para uma luta, e
assim, veremos quem será o vencedor.
E voando rapidamente sobre o leão, deu-lhe uma
ferroada no nariz. O leão, tentando pegá-lo com as
garras, apenas atingia a si mesmo, ficando assim
bastante ferido.
Desse modo o Inseto venceu o leão, e entoando o
mais alto que podia uma canção que simbolizava sua
vitória sobre o rei dos animais, foi embora relatar seu
feito para o mundo. Mas, na ânsia de voar para longe
e rapidamente espalhar a notícia, acabou preso numa
teia de aranha.
Então se lamentou dizendo:
_Ai de mim, eu que sou capaz de vencer a maior
das feras, fui vencido por uma simples aranha.
Autor: Esopo
Moral da História:
O menor dos nossos inimigos é frequentemente o
mais perigoso.
O leão e o ratinho
Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado
debaixo da sombra boa de uma árvore. Vieram uns
ratinhos passear em cima dele e ele acordou. Todos
conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo
da pata.
Tanto o ratinho pediu e implorou que o leão desistiu
de esmagá-lo e deixou que fosse embora.
Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns
caçadores. Não conseguindo se soltar, fazia a floresta
inteira tremer com seus urros de raiva. Nisso apareceu o
ratinho, e com seus dentes afiados roeu as cordas e soltou
o leão.
Moral: Uma boa ação ganha outra.
(In: Fábulas de Esopo)
O lobo e o cordeiro

__ Por que você suja a água que bebo? – assim


falava, com voz forte e rouca um lobo feroz.
E falava para um cordeirinho, que tranquilamente
bebia água no riacho.
__ Mas, Senhor Lobo, o senhor está acima do lugar
onde me encontro. Como posso estar sujando sua
água? Veja! A água corre de cima para baixo.
__ Eu sei,mas você não devia me responder.
Afinal, sou mais forte que você.
Dizendo isso, o lobo avançou sobre o cordeirinho
que saiu em disparada.

:
A Vida das Abelhas é Doce Mesmo
Uma colherada de mel faz a gente pensar: quem fabricou essa
delícia?

É q u a s e i m p o s s í ve l a c r e d i t a r q u e n ã o f o i n e n h u m a f á b r i c a
moderna, cheia de gente e máquinas. Mas que fez foi um outro tipo
de operários: as abelhas. Para essas operárias não existe greve,
nem patrão. Elas trabalham pela sua comunidade, que é a col méia.

Para produzir o mel, uma abelha precisa de flor. Para uma


a b e l h a , v o a r e n t r e a s f l o r e s d e u m j a r d i m d e ve s e r t ã o g o s t o s o
quanto uma criança entrar numa loja de doces.

O que ela faz no jardim? Ela colhe o pólen (um pozinho amarelo)
e o n é c t a r , u m l í q u i d o b e m d o c i n h o e l e va p a r a a c o l m é i a . L á , t u d o
isso se transforma em alimento. Puro ou na forma de mel.

Toda colméia tem uma abelha -rainha. Uma rainha que não tem
coroa nem trono. Tem muito trabalho, ela chega a botar mais de
dois mil ovos por dia!

Uma abelha vive 45 dias e, nesse período, ela faz tudo!

Assim, nas colméias, encontramos abelhas com muitas


p r o f i s s õ e s : f a xi n e i r a s , b a b á s , s o l d a d o , p e d r e i r o , . . . T e m a t é a b e l h a
ventilador, ela agita suas asas para deixar bem fresquinho o
interior da colméia.

As abelhas estão cheias de números pares: duas antenas (que


s e r ve m d e n a r i z ) , d u a s m a n d í b u l a s , q u a t r o a s a s e s e i s p a t a s .

Seu mel é muito apreciado pelos homens e também por outras


abelhas, camundongos e, em certos países, até pelos ursos!

Mas não são úteis só porque fabricam o mel; quando passam


p e l a s f l o r e s , e l a s l e va m o p ó l e n d e u m a p a r t e p a r a o u t r a , a j u d a n d o
para que surjam mais flores e frutos.

Os homens, que não são bobos nem nada, descobriram que


podiam criar abelhas e fazem isso há mais de 4 mil anos.

Eles gostam tanto do resultado, que um dos momentos mais


felizes de suas vidas elas chamam de “lua -de-mel”.
Ivan L.Rotiundo
In te rp re ta çã o d e te x to

1) Qual o nome do texto e do seu autor?


2) O que a abelha usa para fazer o mel?
3) Qual é o nome dado às comunidades de abelhas?
4) Escreva as várias profissões das abelhas nas colméias.
5) Além do homem, quem mais gosta de mel?
O circo
Arlete foi ao circo com a turma da escola.
Eles se divertiram muito.
No circo, o domador e seu urso e uma
mulher que andava numa corda no ar. Mas o
sucesso da tarde foi o palhaço Arrelia.
Arrelia, com seu martelo de borracha,
fazia a garotada rir.

Responda
1) Quem foi ao circo?

2) Qual o nome do palhaço?

3) O que palhaço fez para as crianças rirem?


A festa do Perdigão Juarez

Dona Perdiz organizou uma festa para


receber seu irmão, o Perdigão Juarez.
Dona Perdiz fez doces e salgados. Ela
convidou dez animais para a festa.
__Juarez, fiz tudo isso para você! –
disse dona Perdiz.
O Perdigão Juarez ficou tão feliz que até
perdeu a vóz.

Responda:
1) Escreva o título do texto:

2) Quem preparou a festa?

3) Como era o nome do irmão de dona Perdiz?


Jericó e Jeremias
Jeremia de Jesus
é um sujeito popular.
Sempre ao lado do seu jegue,
nunca para de falar.

Jericó é o companheiro
arrematado num leilão.
O coitado de tão magro,
parecia assombração!

Interpretação do texto:

1) Quantos personagens tem no texto?


2)Como é Jeremias de Jesus?
3) Onde Jeremias comprou o jegue?
4)Com o que se parece Jericó?
INTERPRETANDO O TEXTO

1) Qual o título desta história?

2) O que o rapaz está fazendo para a moça?

3) Qual foi a reação dela?

4) Qual foi a reação de Chico Bento ao presenciar o que estava acontecendo com o casal?

5) Que idéia Chico Bento teve?

6) Qual foi a reação de Rosinha? Por que ela teve essa reação?
Dona Joaninha:
Olá, eu sou a Dona Joaninha, tenho seis patinhas que me levam por
aí.

Na minha cabeça tenho duas antenas para sentir o cheiro e gosto


das coisas.

Minha comida preferida são outros insetos, alguns destes insetos


que servem para me alimentar fazem mal às plantas.

Por isso muitos agricultores, aquelas pessoas que plantam e


colhem, acham que eu sou benéfica, pois eu ajudo a diminuir o número
de pragas e as plantinhas crescem felizes e dão muitos frutos.

Eu posso viver até cento e oitenta dias, cerca de seis meses, mas
não sei se vou viver tanto assim, é que tem muito agricultor e até
mesmo nas casas das pessoas, que passam veneno nas plantas, os
chamados agrotóxicos, para matar os insetos que prejudicam as plantas
e eu, que não faço mal a ninguém, acabo morrendo também.

Eu acho que não deveriam usar tanto veneno assim, eu e muitos


outros insetos amigos meus, ajudam a acabar com várias pragas.

Os agricultores podiam nos contratar para acabar com os inimigos


das plantas, ia ser melhor para todo mundo, inclusive para o próprio ser
humano, já que não ia ter veneno na comida que ele come.

Mas já que isso nem sempre acontece, é bom lavar muito bem todas
as verduras antes de comer, isso para ninguém correr o risco de ficar
doente ou intoxicado.
Responda as Perguntas Abaixo:

1) Qual é o nome do inseto descrito no texto?

2) Quantas patas a joaninha tem?

3) Onde ficam as antenas da joaninha?

4) Qual é a comida preferida da joaninha?

5) Até quantos meses a joaninha pode viver?

6) Como são chamados os venenos que os agricultores passam nas plantas?

7) Para diminuir os riscos de alguém ficar doente, o que é necessário fazer com as verduras antes de comer?

Gabarito abaixo:

Gabarito

1: Joaninha

2: Seis patas

3: Na cabeça

4: Insetos

5: Cento e oitenta dias, cerca de seis meses.

6: Agrotóxicos

7: Lavar muito bem todas as verduras antes de comer.


FESTA NO CÉU

IA TER UMA GRANDE FESTA NO CÉU. OS


ANJOS ENFEITARAM AS NUVENS E A CEGONHA
ENTREGOU OS CONVITES QUE DIZIAM: “ QUEM TEM
ASAS, VEM; QUEM NÃO TEM, FICA OLHANDO!”.
O JABUTI FICOU TRISTE PORQUE NÃO
SABIA VOAR. MAS, QUANDO VIU O URUBU
AFINANDO SEU VIOLÃO, TEVE UMA IDEIA:
ESCONDEU-SE DENTRO DO VIOLÃO.
NO DIA DA FESTA VIAJOU DE CARONA
NO VIOLÃO DO SEU URUBU. FESTEJOU A NOITE
TODA. E, QUANDO A FESTA ACABOU, ESCONDEU-SE
OUTRA VEZ NO VIOLÃO.
NA VIAGEM DE VOLTA, SEU URUBU,
QUE TOCOU A NOITE TODA, ESTAVA COM SONO E
CANSADO. E O VIOLÃO ESTAVA TÃO PESADO QUE
ESCAPOU E CAIU LÁ DO ALTO, ESPATIFANDO-SE NO
CHÃO.
O CASCO DO POBRE JABUTI PARTIU-
SE EM MUITOS PEDACINHOS, MAS O JABUTI, MUITO
ESPERTO, JUNTOU E COLOU TODOS ELES. É POR
ISSO QUE SEU CASCO HOJE É ASSIM.
Coleção Folclore Mágico
A ONÇA E A RAPOSA
LUCIANA M. M. PASSOS. ADAPTAÇÃO DO FOLCLORE.

A ONÇA QUERIA PEGAR A RAPOSA. POR ISSO


ELA SE FINGIU DE MORTA.
OS BICHOS VIERAM VER A ONÇA MORTA.
A RAPOSA VEIO TAMBÉM. MAS A RAPOSA ERA
MUITO ESPERTA. ELA FICOU DE LONGE E DISSE
BEM ALTO:
_ QUEM MORRE DE VERDADE ESPIRRA TRÊS
VEZES!
ENTÃO A ONÇA QUIS MOSTRAR QUE ESTAVA
MORTA MESMO. ELA FEZ ASSIM:
_ ATCHIM! ATCHIM! ATCHIM!
A RAPOSA DEU UMA RISADA E FUGIU, RÁPIDA
COMO UM RAIO.
BRANCA DE NEVE
ERA UMA VEZ UMA LINDA MOÇA CHAMADA BRANCA DE NEVE.
QUANDO SEU PAI MORREU, ELA PASSOU A VIVER COM SUA
MADRASTA.
UM DIA, SUA MADRASTA PERGUNTOU A UM ESPELHO MÁGICO:
_ESPELHO, ESPELHO MEU EXISTE ALGUÉM MAIS BELA DO QUE
EU?
_NÃO MINHA SENHORA, ÉS A MAIS BELA DO MUNDO! _ DIZIA O
ESPELHO.
ATÉ QUE UM DIA ESPELHO DISSE QUE A MAIS BELA ERA BRANCA
DE NEVE. A MADRASTA ENFURECIDA, MANDOU UM CAÇADOR
PROCURAR E MATAR BRANCA DE NEVE NA FLORESTA. AO
ENCONTRÁ-LA O CAÇADOR PEDIU QUE FUGISSE PARA BEM LONGE.
DE REPENTE, BRANCA DE NEVE ENCONTROU UMA CASINHA,
ENTROU E VIU QUE TUDO ERA PEQUENO, JUNTOU DUAS CAMAS E
DEITOU-SE. AO ANOITECER APARECERAM SETE ANÕES QUE
ENTRARAM NA CASINHA E ENCONTRARAM BRANCA DE NEVE
DORMINDO. QUANDO ELA ACORDOU VIU OS SETE ANÕES, ENTÃO
ELA CONTOU SUA TRISTE HISTÓRIA E OS SETE ANÕES PASSARAM A
CUIDAR DELA.
UM DIA, A MADRASTA DESCOBRIU QUE BRANCA DE NEVE NÃO
TINHA MORRIDO E QUE O CAÇADOR HAVIA LHE DADO UM CORAÇÃO
DE PORCO AO INVÉS DO CORAÇÃO DA BRANCA DE NEVE.ELA SE
DISFARÇOU DE VELHINHA, FOI ATÉ A FLORESTA E OFERECEU UMA
MAÇÃ ENVENENADA PARA BRANCA DE NEVE. ELA MORDEU A MAÇÃ E
ADORMECEU. OS ANÕES COLOCARAM BRANCA DE NEVE EM UM
CAIXÃO DE CRISTAL.
CERTO DIA,PASSANDO UM PRÍNCIPE NA FLORESTA, VIU BRANCA
DE NEVE DORMINDO, SE APAIXONOU. ELE RESOLVEU DAR-LHE UM
BEIJO DE AMOR. BRANCA DE NEVE ACORDOU O ENCANTO FOI
DESFEITO. ELES SE CASARAM E FORAM FELIZES PARA SEMPRE.
JOÃO E MARIA:
--- Quem são vocês?
O Menino respondeu:
--- Eu sou o João. Ela é a Maria.
O rei sorriu, simpático, e brincou:
--- Não me digam que são aquelas crianças da história.
Mas eles nem conheciam e perguntaram:
--- Que história?
--- O rei explicou:
--- João e Maria eram dois irmãos que viviam, numa
cabana de lenhador, com os pais.
Um dia, como tinha acabado toda
a comida e todo o dinheiro, os pais resolveram largar os
filhos bem longe, no meio da floresta, para ver se eles
não morriam de fome em casa e se arranjavam algumas
coisas para comer.
Aí foi a vez de Maria explicar:
--- Não, moço, quer dizer, majestade... A gente não
morava numa cabana de lenhador. E lá em casa, quando
acabou toda a comida e todo o dinheiro, os nossos pais
largaram a gente na estrada mesmo
A Galinha Ruiva
Era uma vez uma galinha ruiva que morava com os seus pintainhos
num sitio.
Um dia, mamãe galinha observou que o milho estava bom para
colher, moer, peneirar e depois fazer um delicioso bolo.
Pôr isso, resolveu chamar seus amigos para ajuda-la, pois seus
filhotes eram muito pequenos para o trabalho. primeiro pediu ao gato,
ele disse que estava cansado e precisava dormir um pouco.
Depois, mamãe galinha falou com o senhor porco, mas quando
soube o que era para fazer, ele disse que precisava arrumar o seu
chiqueiro.
Então, mamãe galinha pediu ajuda ao pato. ao saber do trabalho,
ele também desculpou-se e não foi ajudar a galinha ruiva.
Sozinha nesta tarefa, mamãe galinha colheu o milho, tirou a palha,
moeu o milho, peneirou a farinha e , então, seguiu para para casa.
Agora sim ele poderia preparar um delicioso bolo para seus pintinhos.
quando o bolo estava assado, o aroma foi longe e atraiu o gato, o porco
e o pato, que ficaram esperando para comer um pedaço.
Ao tirar o bolo do formo, mamãe galinha disse que todo trabalho
tinha sido dela e, pôr isso, iria comer o bolo sozinha com seus filhotes.
Sem trabalho não há recompensa, e eles prometeram ajuda-la
quando precisassem deles outra vez.

Moral da historia - ‘’ Esta história ensina-nos que o trabalho e a


cooperação ajudam-nos a alcançar aquilo que queremos.’’
(Fonte – Clássicos Eternos das virtudes)
O Cão e o Osso
Esopo

Um dia, um cão ia atravessando uma


ponte, carregando um osso na boca.
Olhando para baixo, viu sua própria
imagem refletida na água. Pensando ver outro
cão, cobiçou-lhe logo o osso e pôs-se a latir.
Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu
na água e se perdeu para sempre.
Moral: Nunca deixes o certo pelo duvidoso. De
todas as fraquezas humanas a cobiça é a mais
comum, e é todavia a mais castigada.

1) Que tipo de texto é esse?

2) O que é uma fábula?

3) Qual é o titulo do texto?

4) Quantos parágrafos possuem no texto?

5) Qual é a moral da história?

6) O que o cão estava carregando na boca?

7) O que ele viu ao olhar para a água?

8) O que ele cobiçou?

9) O que aconteceu com o osso quando ele abriu a boca


A Raposa e a Cegonha
Fábula de La Fontaine

A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu


sopa em um prato raso.
-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou,
enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.
- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu. Vendo a
Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.
Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa
para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro
largo embaixo e estreito em cima.
- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o
comprido bico pelo gargalo - Você não acha?
A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu
focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais
uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que
por algum motivo aquilo não era nada engraçado.
MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo
que fazemos.:
2) Responda de acordo com o texto.

a) Qual é o titulo do texto?

b) Quem é o autor?

c) Quantos parágrafos possuem o texto?

d) Qual é a moral da história?

e) Quantos travessões apresentam no texto?

f) Quem a raposa convidou?

g) O que a raposa perguntou a raposa?

h) O que a raposa respondeu?

i) Em que recipiente a raposa serviu a cegonha?

j) Quem convidou dias depois para comer uma sopa em jarro?

k) Por que a raposa não podia comer no jarro?

3) Marque X no quadradinho correto.

a) Este texto é:

( ) um conto de fadas ( ) uma fábula ( ) texto poético

b) A Raposa convidou a Cegonha para:

( ) almoçar ( ) jantar ( ) tomar café

c) A raposa ...

( ) lambia a sopa ( ) bicava a sopa

d)Às vezes recebemos na mesma moeda por tudo...

( ) por tudo aquilo que não fazemos

( ) por tudo aquilo que fazemos.

( ) pelos outros que fazemos

e) A história trata especialmente da:

( ) esperteza. ( ) maldade ( ) gula. ( ) ignorância


O Macaco e o Peixe
Mia Couto

Um macaco passeava-se à beira de um rio,


quando viu um peixe dentro de água. Como não
conhecia aquele animal, pensou que estava a
afogar-se. Conseguiu apanhá-lo e ficou muito
contente quando o viu aos pulos, preso nos seus
dedos, achando que aqueles saltos eram sinais de
uma grande alegria por ter sido salvo. Pouco depois,
quando o peixe parou de se mexer e o macaco
percebeu que estava morto, comentou:
- Que pena eu não ter chegado mais cedo!
MORAL: Cuidado ao tentar ajudar os outros,
às vezes você pode atrapalhar”
a) Qual é o titulo do texto?

b) Quem é o autor?

c) Quantos parágrafos possuem o texto?

d) Qual é a moral da história?

e) Quantos travessões apresentam no texto?

f) Onde o macaco passeava?

g) O que ele viu?

h) O macaco conhecia aquele animal? Então o que pensou?

i) Então o que o macaco fez ao ver que o peixe estava se afogando?

j) O que aconteceu quando o peixe parou de se mexer?

k) O que o macaco falou? Use o travessão.

l) Copie do texto uma frase exclamativa.

3) Marque X no quadradinho correto.

a) Este texto é:

( ) um texto jornalístico ( ) um anúncio ( ) uma fábula

b) A história trata especialmente da:

( ) esperteza. ( ) maldade ( ) gula. ( ) ignorância


A GIRAFA SEM SONO

NAQUELA NOITE, ENQUANTO TODOS OS


ANIMAIS DA FLORESTA JÁ ESTAVAM
DORMINDO, A GIRAFA ANDAVA PRA LÁ E
PRA CÁ E NÃO CONSEGUIA PEGAR NO
SONO.
— É FALTA DE UM BOM TRAVESSEIRO!
FALOU UMA ÁRVORE QUE ESTAVA LÁ
PERTO.
— MAS EU TENHO UM SOB MEDIDA
PARA VOCÊ. É SÓ ENCOSTAR SUA CABEÇA
NO MEIO DESTES DOIS GALHOS E VOCÊ
DORMIRÁ SOSSEGADA ATÉ O DIA
AMANHECER.
O Mosquito e o Pirilampo

Um dia, um mosquito encontrou-se com um pirilampo. Começaram


a discutir sobre qual deles era mais útil às pessoas.
O mosquito apresentou os seus argumentos
dizendo:
— Julgo que não existe no mundo uma criatura tão útil ao homem
como eu. Se ele não fosse por natureza um ingrato, devia estar-me
muito agradecido. Eu, por exemplo, com as minhas picadelas, exercito-
lhe a virtude da paciência. E, para que se liberte de um sono
demasiado, estou sempre pronto a picá-lo na testa, nas faces e no nariz.
E tenho ainda uma música que, embora seja um pouco monótona, serve
para ele sentir que está alguém a fazer-lhe companhia. Não achas que
sou útil aos homens? Tu é que não serves para nada.
O pirilampo respondeu:
— Meu amigo mosquito, tu dizes que ajudas as pessoas mas o que
fazes é pensares apenas em ti. Por exemplo, quando as picas é para
sugares o seu sangue. E a tua música só incomoda quem necessita de
descansar. Quanto a mim, procuro, como sei e posso, iluminar o
caminho dos homens na escuridão da noite.
É uma luz pequenina, mas ilumina.
A história do pirilampo faz-nos recordar como é importante ser luz que
brilha na escuridão. Enquanto alguns passam o tempo a amaldiçoar a
escuridão, somos chamados a ser luz, mesmo que muito pequenina.
O mutirão da limpeza

O leão Papelão convocou uma reunião. Todos foram


chegando: o gavião Pimentão, o pavão Lilico, o leitão
Bolão, o macaco Limão e a rãzinha Bilinha.
-Por favor, façam silêncio.
O momento é de atenção. Vocês viram como nossa
floresta está suja? Todos tragam água, sabão, vassoura e
pano de chão.
- Isso mesmo. Ninguém respeita nada. Jogam tudo na
mata.
O gavião Pimentão e o leitão Bolão pegaram um
escovão e começaram a lavar os portões e as janelas das
casas.
A rãzinha, o pavão e o macaco Limão foram catar os
papéis e as latas velhas.
A floresta foi ficando linda! Tudo limpinho e brilhando.
O leão Papelão agora é o capitão. Se a sujeira
começa a aparecer, convoca mutirão, com a vassoura na
mão.
O Leão e o Javali
Num dia muito quente, um leão e um javali chegaram
juntos a um poço. Estavam com muita sede e começaram
a discutir para ver quem beberia primeiro. Nenhum cedia
a vez ao outro. Já iam atracar-se para brigar, quando o
leão olhou para cima e viu vários urubus voando. - Olhe
lá! – disse o leão. – Aqueles urubus estão com fome e
espera para ver qual de nós dois será derrotado... - Então
é melhor fazermos as pazes – respondeu o javali. –
Prefiro ser seu amigo a
2
ser comida de urubus. Moral: Diante de um perigo maior,
é melhor esquecermos as pequenas rivalidades. (Esopo.
Fábulas de Esopo.)
Responda: 1) O que aconteceu ao leão e ao javali num
dia muito quente? 2) Por que os dois começaram a
discutir? 3) O que o leão viu ao olhar para cima? 4) O que
o leão achou que os urubus iam fazer? 5) O que eles
resolveram fazer? 6) Qual a moral da história? 7) Você já
passou por uma situação semelhante?

Texto: Menor Abandonado


De onde vens, criança? Que mensagem trazes do futuro?
Por que tão cedo esse batismo impuro que mudou teu
nome?
Em que galpão, casebre, invasão, favela, ficou esquecida
tua mãe?... E teu pai, em que selva escura se perdeu,
perdendo o caminho da barraca humilde?...
Criança periférica rejeitada... Teu mundo é um submundo.
Mão nenhuma te valeu na derrapada.
Ao acaso das ruas-nosso encontro És tão pequeno... eu
tenho medo. Medo de você crescer, ser homem. Medo da
espada de teus olhos... Medo de tua rebeldia antecipada.
13
Nego a esmola que me pedes. Culpa-me tua indigência
inconsciente. Revolta-me tua infância desvalida
Quisera escrever versos de fogo e sou mesquinha.
Pudesse eu te ajudar, criança, estigma de Defender tua
casa, cortar tua raiz Chegada... (…) Cora Carolina
Estudo do texto:
a) Como vivem os menores abandonados? b) Como é o
mundo desses meninos e meninas? c) Quem pode
fazer alguma coisa pelos menores abandonados? d)
“Por que tão cedo esse batismo impuro que mudou
teu nome”? Como são conhecidas as crianças
referidas no texto? e)Onde estaria a mãe dessas
crianças? f) Explique a 2° estrofe da poesia. g) “Mão
nenhuma te valeu na derrapada”. Que derrapada é
essa? Explique o verso. h) O que essas crianças
deveriam ter para não se tornarem menores
abandonados? i) Mesmo sendo pequenos, os
meninos da rua causam medo aos adultos. Qual o
medo da autora

Leia o texto:
Seu Sol, dona Lua
Diálogo interessante aconteceu entre o Sol e a Lua. E
isto se deu em pleno sol do meio-dia: __ Ora, ora, que
surpresa mais agradável! A senhora por aqui, dona Lua?
__ Pois é, seu Sol, eu... __ Mas que aparência a sua,
dona Lua! Está tão pálida! Já sei, veio tomar um solzinho,
né? __ Quem me dera, seu Sol, quem me dera!
__ Então conte-me o que está acontecendo, Por que essa
cara de lua? __ Ah, seu Sol! Parece até que eu vivo no
mundo da lua... __ Ih! Lá vem a senhora com esse
papo lunático! __ É verdade, seu Sol,. Desde que
invadiram a minha privacidade que eu não tenho mais
aquele brilho de sempre. E não parou por aí. Sempre está
chegando gente nova para perturbar o meu sossego. Já
estou cheia! Cheia, seu Sol! Só me falta mesmo virar lua-
de-mel! __ Tem razão, isso é fogo! Graças a Deus eu
não tenho essa preocupação. Como já dizia o velho
ditado: pode vir quente que estou fervendo! __ É por
isso mesmo que eu estou aqui, seu Sol. Quero propor-lhe
um negócio. __ Negócio?! Com a senhora?
14
__ Calma, calma, não se esquente! Vou lhe explicar...
Puxa, que calor faz aqui,hein? Bom, eu só quero lhe
propor uma troca de turnos. __ Troca de turnos? Que
papo é esse , dona Lua? __ Não precisa ficar vermelho,
seu Sol! O negócio é simples. Eu fico durante o dia,
enquanto o senhor fica durante a noite, entendeu? __
Humm, sei não... Acho que isso vai dar bode! A senhora
não é notívaga? __ Xi, é mesmo! Esqueci que sofro de
insônia! Só consigo dormir durante o dia. __ E eu não
posso dormir de dia, sabe como é, né? O calor... __ O
senhor tem razão. A propósito, que horas são? __ Meio-
dia, pontualmente! __ Ai, meu São Jorge! Estou
atrasada! Já era para eu estar no Japão! Qualquer dia eu
apareço para ficar mais tempo. __ Talvez. Boa noite,
seu Sol! __ Bom dia, dona Lua! Alexandre
Azevedo. O vendedor de queijos e outras crônicas. São
Paulo: Atual, 1991. primeiramente, pode-se propor uma
reflexão sobre a mudança de turno. Se realmente
houvesse essa troca, quais seriam as conseqüências?
Atividades:
a) Dramatização feito pelos alunos ( Sol e Lua). Observar
a pontuação, entonação na dramatização.
b) Que idéia o texto passa?
c) Pesquisar no dicionário as palavras desconhecidas:
d) O que significa eclipse? Você já presenciou?
e) Em que momento se deu o diálogo entre o Sol e a
Lua?
f) Você conhece algum ditado popular? Cite o que está
no texto.
g) Você já deve ter ouvido que enquanto aqui no Brasil é
dia em outro país é noite. Qual é esse país citado no texto

Edu, Não posso jogar futebol hoje à tarde com você e a


turma no campo. Minha mãe vai me levar ao dentista. A
gente se fala amanhã na escola.
Toquinho
a) Como é chamado, na sociedade, o texto que você
acabou de ler? Assinale com um (x) a resposta correta: (
) Carta ( ) Bilhete ( ) Aviso ( ) Fábula
b) Por que escrevemos textos como esse, ou seja, qual a
finalidade dele? ( ) Fazer um convite. ( ) Dar um
recado. ( ) Contar um fato.
c) Responda, atentamente, às seguintes questões:
Quem escreveu o texto? Escreveu para quem? O
que Toquinho tinha combinado com Edu? Com quem
Toquinho iria jogar bola? Por que Toquinho não poderia
ir mais jogar bola? Quando que Edu e Toquinho se
encontrarão novamente? Onde os dois costumam
conversar? Toquinho precisou repassar um recado
para Edu e, para isso, selecionou o gênero bilhete. Por
que ele selecionou esse gênero? No seu dia a dia,
quando você se utiliza do gênero bilhete? Por que esse
gênero é selecionado? Qual a relação de interação
entre Toquinho e Edu? Assinale com um (x) a resposta
correta: ( ) colegas ( ) amigos ( ) inimigos
Retire do texto uma expressão que comprove sua
resposta da questão anterior.

.
Atividades permanentes
1-trabalho com o alfabeto

Todos os dias cantar a parlenda suco gelado:


SUCO GELADO
CABELO ARREPIADO
QUAL É A LETRA DO SEU NAMORADO
A-B-C-D-E...... sempre apontar as letras no alfabeto que deve ser fixado acima do quadro negro.
Primeiro vamos na sequência e depois saltando. Cada dia um aluno vai apontar as letras no alfabeto para a sala ir
falando.
Fazer esse tipo de atividade até que todos sejam capazes de reconhecer e nomear todas as letras e saber a
sequência alfabética.

2-Trabalho com o calendário

Trabalhar o dia do mês


o ano
o mês
que dia ou mês vem antes ou depois de...
trabalhar o clima desenhando, abaixo de cada quadrinho com o dia do mês, como está o tempo e no final do mês
fazer tabelas e gráficos: quantos dias chuvosos, nublados, ensolarados
Trabalhar primeiro dia da semana, os nomes dos dias ( fazer um cartaz com um nome abaixo do outro na ordem, e
fixar na parede, fazer também um de números com as escritas por extenso dos mesmos e um com os meses do
ano - Esse material é necessário, eles usam como suporte para a escrita autónoma).

3_ Leitura pelo professor

Ler no início da aula, um livro, uma receita, um poema, uma música, ou seja, use variedade textual, vários géneros
e autores. Use estratégias diferentes para prender a atenção dos mesmos (mude o tom de voz para cada
personagem, faça mistério, deixe para ler o final depois, pergunte o que acham que vai acontecer depois de certa
parte do livro (instigue de forma que leiam as entrelinhas, o implícito e o explicito). Faça também leitura por
capítulos.
4 Leitura compartilhada

Fazer duas vezes por semana. Os alunos acompanham a leitura na cópia que recebem. Trabalhar com textos de
memória, cantigas, trava línguas...... Depois da leitura colam no caderno de texto ou outro.
Você também pode aproveitar o texto para fazer a leitura de ajuste onde pede para encontrarem e grifarem as
palavras que vc pedir.
5- Roda da conversa

Uma vez por semana, com as cças dispostas em círculos, discutir fatos ocorridos na escola, no bairro, no mundo.
Falamos sobre sentimentos, sobre assuntos ligados à ciência, consumo, ética, convivência, fatos históricos...
6-Roda literária

Todo final de semana as cças levam gibis, livros ou revistas para leitura e para compartilhar o prazer da mesma
com os familiares.
Então, na segunda feira , fazer a roda literária onde os alunos fazem indicações do que leram. Leiam esse livro
porque.. Eu indico esse livro porque... Ou não indico essa leitura porque.... Eles fazem um breve resumo da obra
(oralmente)
7- Fazendo a contagem de alunos
Contamos as crianças que estão na sala e fazemos a conta, no canto da lousa, para descobrirmos quantos alunos
faltaram

Um pouco da história de Cecília Meireles


Cecília Meireles é uma das grandes escritoras da literatura
brasileira. Ela nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade
do Rio de Janeiro e eu nome completo era Cecília Benevides de
Carvalho Meireles. Sua infância foi marcada pela dor e solidão,
pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não
chegou a conhecer (morreu antes do seu nascimento). Foi
criada pela avó dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade,
Cecília começou a escrever suas primeiras poesias. Estudiosos
de sua obra dizem que seus poemas encantam os leitores de
todas as idades.

O sapo e a cobra

Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido deitado no caminho. - Alô!
Que é que você está fazendo estirada na estrada? - Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha, e você? -
Um sapo. Vamos brincar? E eles brincaram a manhã toda no mato. - Vou ensinar você a pular. E eles pularam a
tarde toda pela estrada. - Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando pelo tronco. E eles
subiram. Ficaram com fome e foram embora, cada um para sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte. -
Obrigada por me ensinar a subir na árvore. Em casa, o sapinho mostrou à mãe que sabia rastejar. - Quem ensinou
isso para você? - A cobra, minha amiga. - Você não sabe que a família Cobra não é gente boa? Eles têm veneno.
Você está proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem. Em casa, a cobrinha mostrou
à mãe que sabia pular. - Quem ensinou isso a você? - O sapo, meu amigo.

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- Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu com a família Sapo? Da próxima vez, agarre o sapo e...
bom apetite! E pare de pular. Nós, cobras, não fazemos isso. No dia seguinte, cada um ficou na sua. - Acho que não
vou rastejar com você hoje. A cobrinha olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: “Se ele chegar perto, eu pulo
e devoro ele”. Mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou e deslizou
para o mato. Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. Mas ficavam sempre ao
sol, pensando no único dia em que foram amigos.

Lenda africana ( Compilação de Willian J. Bennet e tradução de Luiz Raul Machado)

Atividades a) Procure o significado de deslizar e estirada, e registre no caderno. b) Em que sentido a palavra
estirada foi usada no texto? c) Que outro título você daria ao texto? d) Quem está contando a história participa
dela? Como você descobriu? e) “Acho que não posso rastejar com você”. Quem disse isso e por quê? f) Por que,
mesmo aconselhada pela mãe, a cobrinha não engoliu o sapo? g) Segundo a lenda, após conversarem com suas
respectivas mães, o sapinho e a h) cobrinha nunca mais brincaram juntos. Explique o porquê disso: i) A sua família
conhece e gosta de seus amigos? j) Quais são as brincadeiras de que você participa?

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