FILMES E DOCUMENTÁRIOS

PARA AUMENTAR O SEU

REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL

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Antigamente, costumávamos assistir aos nossos filmes preferidos pela televi-
são, por meio do VHS, e, posteriormente, pelos DVDs. Nos últimos anos, mais
plataformas se consolidaram no meio cinematográfico, como a Netflix, a Ama-
zon e a Hulu. Claro que não podemos nos esquecer do cinema como espaço fí-
sico, que, mesmo com o passar dos anos, continua sendo o itinerário de muitos
amantes da sétima arte, que não abandonam a experiência única nas telonas.

Independente de onde você assistir, o importante é que muitos filmes também

proporcionam reflexão, conscientização e críticas diversas para o espectador.
Assim, para obter mais credibilidade quanto às ideias apresentadas e êxito na
competência 2 da redação (que cobra a aplicação de conceitos das várias áre-
as de conhecimento), citar filmes em seu texto pode ser uma ótima e criativa
ideia.

Confira essa lista de 25 filmes e documentários de várias gerações. Experimen-

te assistir pelo menos um por semana como complemento dos seus estudos!

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1. MATILDA (1996)

Este filme marcou a infância de muitas crianças do anos 90! O enredo con-
ta a história de Matilda Wormwood, que tem apenas 6 anos e é negligen-
ciada pelos pais. Apesar disso, Matilda é muito esperta, ama os livros e,
por estar sempre rodeada por eles, consequentemente torna-se uma me-
nina espirituosa, criativa e cheia de imaginação. Ela descobre, ainda, que
possui poderes mágicos! Dessa forma, ao começar a estudar, envolve-se
em inúmeras aventuras com a professora Honey e seus colegas contra a
vilã e diretora Agatha Trunchbull.
Parece bobinho e fantasioso a princípio, mas a história se tornou um clás-
sico justamente por, de forma simples, passar uma mensagem sobre a ne-
cessidade de se valorizar e zelar pelas crianças, as relações entre profes-
sores e alunos, o conceito de família e, inclusive, importância fundamental
da leitura para o desenvolvimento do indivíduo.

2. CLUBE DOS CINCO (1985)

Cinco adolescentes cumprem uma detenção escolar por mau comporta-

mento em um sábado, tendo, ainda, a tarefa de redigir um longo texto no
qual deveriam falar sobre si mesmos. Todos os cinco jovens são muito di-
ferentes, mas o confinamento os leva a discutir justamente essas diferen-
ças, o que os leva a se conhecerem melhor e, por fim, se tornarem amigos.

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Discute-se, no filme, importantes questões como sexualidade, necessida-

de de pertencimento a um grupo, relacionamento com os pais, abuso (físi-
co e psicológico) e tentativa de suicídio. Portanto, todos esses temas nos
mostram como acabam sendo pontuais para a construção e formação do
caráter de todos eles.

3. INTOCÁVEIS (2011)

Este filme francês, apesar de recente, já se tornou um clássico graças à

mensagem de superação, perseverança e empatia que despertou nos
espectadores desde seu lançamento. Trata da história de um multimilio-
nário tetraplégico, Philippe, que contrata Driss para ser seu cuidador. O
jovem, problemático e sem a mínima experiência para o trabalho, cati-
va Philippe por não tratá-lo com um coitado, digno de pena, mas como
um ser humano capaz de descobrir possibilidades apesar das limitações.
Além disso, Driss também aprende lições valiosas, sendo transformado
por sua dedicação ao trabalho e por ser despertado ao carinho cada vez
mais crescente por Philippe.

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4. CAPITÃO FANTÁSTICO (2016)

O filme, dirigido por Matt Ross, traz uma importante temática:  o papel
da família na criação dos filhos. Na produção, um pai viúvo cria seis filhos
na floresta, longe da civilização e das influências negativas da sociedade
(como o consumismo). Porém, há um momento de ruptura, em que os fi-
lhos desejam conhecer a cidade, o que provoca dilemas no pai.

5. CORRA! (2017)

O indicado ao  Oscar  2018 em várias categorias (incluindo a de Melhor Fil-

me) foi dirigido por Jordan Peele.  Corra!  conta a história de um jovem
negro que, ao conhecer os pais da namorada branca, descobre segredos
sombrios e extremamente preconceituosos da família. O filme  é uma
grande crítica ao  racismo  – tanto implícito qaunto explícito – ainda pre-
sente em tantas sociedades atualmente.

6. TRÊS ANÚNCIOS PARA UM CRIME (2017)

A instigante produção – que também concorreu a várias estatuetas do  Os-

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car  em 2018 – foi dirigida por Martin McDonagh, e fez uma crítica ao des-
caso das autoridades com o  feminicídio  e o  assédio sexual. No filme, que
se passa em Ebbing (Missouri, EUA), a mãe de uma adolescente que foi
estuprada e morta está inconformada com a polícia da cidade. Afinal, o
caso não foi investigado como deveria ter sido, e a mulher faz qualquer
coisa para chamar a atenção dos investigadores.

7. CIDADE DE DEUS (2002)

O premiado filme, adaptado do livro homônimo de Paulo Lins e dirigido

por Fernando Meirelles e Kátia Lund, foi um marco na história do cinema
brasileiro. Retratou de forma impactante e realista o cotidiano em uma
das maiores e mais antigas favelas do país: a Cidade de Deus, no Rio de Ja-
neiro. Mesmo tendo sido produzido há mais de 15 anos, mostra-se muito
atual: afinal, o longa expôs várias situações problemáticas já enraizadas
na sociedade, e pode ser aproveitado nos seguintes temas:
Desigualdade social:  são mostrados contrastes entre a vida do protago-
nista, Buscapé (que mora na Cidade de Deus), e os repórteres de um jor-
nal do Rio, que ele acaba conhecendo por acaso.
Racismo no Brasil:  o filme escancara a discriminação (tanto velada, quanto
explícita) sofrida diariamente pelos negros no Brasil, sobretudo por parte
da polícia, mas também pela sociedade como um todo.
Drogas na infância/adolescência:  alguns personagens (tanto os ricos

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quanto os pobres) fazem uso recreativo de drogas, como a maconha e a

cocaína. Essa última se mostra ainda mais prejudicial à vida de um dos per-
sonagens, que chega a se juntar ao tráfico por causa de seu vício.
Crise da segurança no Rio de Janeiro:  o problema, cada vez mais sério e
urgente, é representado tanto pelo abuso de poder/violência da polícia,
quanto pela “paz negociada” nas favelas, onde há tratos e “acordos” entre
os guardas e traficantes.

8. HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (2014)

O longa metragem, escrito e dirigido por Daniel Ribeiro, conquistou o público

pela espontaneidade e fluidez de sua construção. Além disso, retrata importan-
tes temas de cunho social de forma concreta e verossímil, sendo assim, ideal
para citar em sua redação. Abaixo, estão alguns assuntos que o filme traz ao
espectador:
Homossexualidade:  o personagem principal (Léo) se apaixona por um co-
lega de sala (Gabriel), o que é retratado de forma espontânea e progres-
siva ao longo do filme.
Bullying:  Léo sofre preconceito e intolerância dos colegas de classe. Em
função desse intenso incômodo, chega a pensar em viajar para um inter-
câmbio, a fim de acabar com a desfavorável realidade na qual estava vi-
vendo.
Deficiência física:  Léo é cego, e mostra-se acostumado a contornar o em-

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pecilho em seu cotidiano. Além disso, sua condição física contribui para a
grande dúvida: já que não consegue enxergar os  gestos e expressões do
menino que está gostando, como descobrir se a afeição que sente é recí-
proca?

9. QUE HORAS ELA VOLTA? (2015)

A produção, dirigida e roteirizada por Anna Muylaert, transmite ao espec-

tador muitas críticas indispensáveis e atuais. Os acontecimentos do longa
metragem permeiam contrastes sociais, padrões de vida recorrentes des-
de a época da escravidão e costumes segregadores e condescendentes
da sociedade. Veja abaixo algumas reflexões trazidas pelo filme, e que
podem ser citadas em sua redação:
Condição das empregadas domésticas:  o filme retrata a relação duradou-
ra e confidente entre Val (a empregada doméstica da casa) e Fabinho (o
filho dos patrões dela), o que simboliza uma situação ainda muito comum
no Brasil. Isso denota o difundido pensamento da classe média, de que
a empregada é “quase” da família, sendo “quase” tratada de forma igual
aos outros que moram na casa – em função do preconceito dos patrões.
Desigualdade social:  a condição financeira de Val contrapõe-se à da famí-
lia que a contratou. Ou seja, enquanto ela possui um baixo poder aquisi-
tivo (mesmo trabalhando por muitas horas na semana), seus patrões des-
frutam de privilégios econômicos e, consequentemente, sociais.

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Preconceito e segregação:  muitos personagens que moram na casa pos-

suem uma postura hipócrita, pois afirmam para seus conhecidos que Val
é “quase” da família, mas, em contrapartida, a distanciam do cotidiano do
local. Afinal, ela dorme no quarto dos fundos, costuma almoçar depois
dos patrões e vive subordinada a serviços em várias esferas (faxinar, cozi-
nhar, passar roupa etc).

10. À PROCURA DA FELICIDADE (2006)

A história conta a vida de um pai que enfrentando sérias dificuldades

financeiras, abandonado pela esposa e com a responsabilidade de cui-
dar do filho de apenas cinco anos, corre atrás do sonho de conseguir um
bom emprego. Ele aceita uma vaga de estágio não remunerado em uma
importante empresa de acionistas na expectativa de ser contratado em
algum momento. É motivador e emocionante acompanhar a jornada de
Chris Gardner, personagem interpretado por Will Smith.

11. UMA LIÇÃO DE VIDA (2009)

O enredo deste filme foi baseado em uma história real. Kimani Maruge
(Oliver Litondo), aos 84 anos, decide aproveitar sua primeira oportunida-
de de estudar, quando o governo de seu país, no Quênia, oferece o ensino

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gratuito. Almejando aprender a ler e a escrever, ele estuda com crianças

de seis anos de idade. A história inspira-nos a nunca nos envergonhar de
tentar, além de nos lembrar de forma inspiradora como nunca é tarde
para realizar os nossos sonhos.

12. SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS (1989)

A história conta a experiência de um professor de literatura que é contra-

tado para lecionar em uma escola tradicional. Sua metodologia de ensino,
porém, instiga os alunos a questionarem, refletirem criticamente sobre
o que lhes é imposto, seguir os próprios objetivos, mesmo se eles forem
contra o sistema ou o que a família define como ideal. É interessante per-
ceber como o autoconhecimento nos leva à motivação e à busca dos so-
nhos.

13. HOMENS DE HONRA (2000)

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Todo mundo já se viu em uma situação em que julgou ser impossível al-
cançar o sucesso e pensou em desistir. No filme  Homens de honra,  apren-
demos com a história de Carl Bashear, que não se contenta com o cargo de
cozinheiro que tinha, pois seu sonho era tornar-se mergulhador. Seu gran-
de empecilho era o fato de ser negro. Em uma sociedade preconceituosa,
Carl precisou lutar para ser aceito, demonstrando suas capacidades e ha-
bilidades com excelência para ser finalmente reconhecido.

14. DESAFIANDO GIGANTES (2006) 

As palavras-chave para este filme são desafio e estímulo. Um técnico de

futebol americano, Grant Taylor (Alex Kendrix) se vê frustrado por crises
pessoais e profissionais que quase o fazem desistir de tudo. Ele muda sua
forma de agir diante dos desafios, busca melhorar o relacionamento com
os jogadores para conseguir motivá-los e com bastante perseverança pas-
sa a alcançar as vitórias.

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15. O ANO EM QUE MEUS PAIS SAÍRAM DE FÉRIAS

(2006)

Ambientada em 1970, a obra relata a separação de uma criança de seus

pais por uma justificativa aparentemente simples: eles saíram em férias.
No entanto, já nas primeiras cenas descobre-se que a justificativa dada
pelos pais era uma mentira. Eles não estão de férias, mas em fuga do apa-
relho repressivo da Ditadura militar, pois são militantes contra o regime
político. A criança é deixada na casa de seu avô, que morre no mesmo dia
de sua chegada. Às voltas com um mundo novo, Mauro (interpretado por
Michel Joelsas), deve aprender a lidar com tudo à sua volta. Mauro é fas-
cinado por futebol e o esporte tem um papel importante na construção
da narrativa.
É um ótimo filme para se refletir sobre os impactos da Ditadura Militar, a
relação do brasileiro com o futebol e o sentimento de nacionalidade.

16. VIDAS SECAS (1963)

Baseado na obra de Graciliano Ramos, o filme Vidas Secas   revolucionou o

cinema brasileiro. A história da família retirante que busca uma vida me-
lhor longe da seca no sertão nordestino ganhou vida nas telas. Foi indica-
do pelo  British Film Institute  como uma das 360 obras fundamentais em
uma cinemateca.   A esperança de melhorar de vida e a natureza agreste

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são marcas dessa obra já antiga, mas tão fundamental. A temática da mi-
gração, que já apareceu no ENEM, é a discussão central, mas também é
apresentada a questão da desigualdade social e da seca que aflige algu-
mas partes do país.

17. EDIFíCIO MASTER (2002)

A gente tem pouco hábito de assistir documentário, né? Mas assistir Edifí-
cio Master vai mudar essa história. É impossível não se apegar a cada uma
das histórias apresentadas. O cineasta grava depoimentos dos moradores
desse famoso prédio no Rio de Janeiro, mostrando a relação deles com
o prédio e com a vida. Cada depoimento é emocionante e muitas vezes
acabamos nos identificando com as histórias vividas. Questões como o in-
dividualismo, o preconceito e os problemas a vida urbana estão presentes
neste documentário.

18. MENINO 23: INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL

(2016)

As investigações do historiador Sidney Aguilar sobre tijolos marcados com

a suástica nazista encontrados no interior de São Paulo revelam a história
de meninos órfãos e negros, vítimas de um projeto criminoso de eugenia.

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Durante os anos 1930, cinquenta meninos foram levados de um orfanato

no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados. Lá,
passaram a ser identificados por números e foram submetidos ao traba-
lho escravo por uma família que fazia parte da elite política e econômica
do Brasil. Aloisio Silva, o menino 23, sobreviveu e contou sua história.

19. BRANCO SAI. PRETO FICA (2014)

O filme é uma mistura de documentário com ficção científica e tem como

tema uma violenta ação policial durante um famoso baile de  black music  na
periferia de Brasília. Quase três décadas depois, Marquim e Shockito re-
lembram aquela noite. O primeiro está numa cadeira de rodas, o segundo
usa uma perna mecânica e ainda surge um terceiro que vem do futuro para
investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.
Detalhe:O título é uma referência a frase dita por um policial durante a
invasão: “Branco sai, preto fica”.

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20. VISTA A MINHA PELE (2003)

O vídeo faz uma paródia sobre como o racismo e o preconceito ainda são
encontrados nas salas de aula do Brasil, só que invertendo a ordem da
história. Nele, negros aparecem como classe dominante e brancos como
escravizados e a mídia só apresenta modelos negros como exemplo de
beleza.

21. ESCRITORES DA LIBERDADE (2007)

Baseado em fatos reais, o filme mostra como a professora Erin Grunwell

transformou a relação de aprendizagem em uma escola dividida por tri-
bos. Colocando em debate temas como racismo, desigualdade social e ex-
clusão, Erin fez com que os alunos, aos poucos, retomassem a confiança
em si mesmos e nos outros.

22. FILHOS DA ESPERANÇA (2006)

Como você imagina o futuro do nosso planeta? Cheio de alta tecnologia,

arquitetura ultra moderna e ciência avançada? Esse filme fala de um futu-
ro que falhou, em 2027, todos os seres humanos se tornaram inférteis. O

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ser humano mais novo do mundo, morre aos 18 anos, deixando a socieda-
de desolada com a possibilidade de extinção.
Theodore Faron, ex-ativista desiludido que abandonou a causa, vive em
Londres no meio de guerra, violência e um completo caos. Sua vida sofre
uma reviravolta com a procura de sua ex mulher, Julian, com um convite
para proteger o último sopro de esperança da raça humana: uma jovem
grávida.
Certamente, esse filme possui uma grande referência sobre a esperança
que as novas gerações trazem a sociedade.

23. DEEP WEB (2015)

A internet que conhecemos (também chamada de  Surface Web) represen-

ta uma fração muito pequena do que a grande rede realmente é. Pode-
mos dizer que a  Surface Web  é apenas a pontinha do iceberg, enquanto o
resto do iceberg, a parte submersa, recebe o nome de  Deep Web. Estudos
estimam que a  Deep Web  seja 500 vezes maior que a  Surface Web. Mas o
que encontramos na  Deep Web? Comércio de drogas ilegais, órgãos, ar-
mas e pessoas, pornografia infantil, encomenda de assassinos de aluguel,
etc. E são apenas alguns dos exemplos do que é encontrado por lá.
Este documentário traz os bastidores da prisão de Ross Ulbricht, criador
do site  Silk Road, que vendia drogas ilícitas na  Deep Web. Ross, conhecido
pelo pseudônimo de Dread Pirate Roberts, foi preso em 2013 e foi conde-

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nado à prisão perpétua. Ótimo para compreender um pouco mais do que

ocorre na Internet, recurso presente no nosso dia a dia.

24. ELYSIUM (2013)

No ano de 2159, o mundo é dividido em dois grupos: os ricos, que vivem

numa suntuosa estação espacial, chamada Elysium, e os pobres, que
vivem na Terra arruinada, poluída e superpovoada. As pessoas que vivem
na Terra estão desesperadas para escapar da pobreza, da criminalidade
e, principalmente, das doenças. Muitos necessitam (desesperadamente)
da assistência médica disponível somente em Elysium, mas a secretária
do governo faz de tudo para impor o cumprimento das leis anti-imigra-
ção e preservar o estilo de vida luxuoso dos residentes da estação espa-
cial. Porém, Max, um pobre cidadão da Terra tenta um plano ousado para
trazer de volta a igualdade entre as pessoas. Um filme sobre o futuro,
mas que faz lembrar os dias atuais, não é mesmo?

25. 1984 (1984)

Baseado no livro homônimo de George Orwell, escrito em 1949 e conside-

rado por muitos críticos como o melhor livro do século XX.
Em 1984, o Reino Unido está sob o regime totalitário, controlado com

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mão de ferro pelo partido. Há telas de TV (“teletelas”) espalhadas em

toda parte, que servem de olhos para o Grande Irmão (ditador e líder do
partido), pois a intenção é controlar e ver o que os cidadãos fazem.  Wins-
ton Smith vive sozinho e trabalha para um dos departamentos do governo
até que comete o atrevimento de se apaixonar numa sociedade em que
os sentimentos são considerados ilegais.  A obra faz uma denúncia ao to-
talitarismo e não deixa de ser um pouco profética ao abordar a questão
da privacidade, de sermos monitorados o tempo todo. E, por falar, em
monitoramento você sabia que o  reality show Big Brother  (Grande Irmão)
foi inspirado no livro 1984? O criador do programa contesta, mas as refe-
rências não negam.

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