UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Engenharia Agro-Pecuária (Produção Vegetal e Animal)
Matemática Aplicada (MATA)
LIMITES E CONTINUIDADE DE FUNÇÕES Primeiro Ano/Semestre 2 – 2017
Limites da Função
Definição de Limite de uma função no ponto
Diz-se que uma função 𝑓 tem limite 𝑓 quando 𝑓 infinitamente aproxima um ponto 𝑓 se os valores de 𝑓(𝑓)
infinitamente aproximam um número 𝑓, quando 𝑓 aproxima 𝑓 de qualquer que seja o lado do qual c esteja
aproximado. Simbolicamente escreve-se
lim 𝑓(𝑓)= 𝑓
𝑓→𝑓

Onde 𝑓 depende só dos valores de 𝑓(𝑓) para 𝑓 infinitamente próximo mas não igual a 𝑓. Por isso, o valor da
função no ponto 𝑓, 𝑓(𝑓), não tem nenhuma influência ao limite.
Exemplo:
𝑓2−16
Considere a função 𝑓(𝑓) = quando 𝑓 aaproxima 4. Será que a função tem limite no ponto 𝑓 = 4?
𝑓−4

Observe que a função não está definida no ponto 𝑓 = 4. No entanto, isso não deve ser um problema para nós,
porque aproximar um ponto não exige estar no próprio ponto. Esta é uma observação importante a respeito
dos limites. A função pode ou não ser definida no ponto.

Para entender o conceito de aproximar um ponto, analisemos o comportamento dos valores da função
𝑓(𝑓) quando 𝑓 aproxima o número 4 pela avaliação dos valores da função próximos de 4 em ambos os lados.
Valores de 𝑓<4 → ← Valores de 𝑓 >4
x  3.9 3.95 3.97 3.99 4.0 4.01 4.03 4.05 4.1
f (x)  7.9 7.95 7.97 7.99 8.0 8.01 8.03 8.05 8.1

A partir dos valores dados na tabela, é óbvio que, quando 𝑓 aproxima 4 a partir da esquerda ou da direita, os
𝑓2−16
valores da função 𝑓(𝑓) aproximam o número 8. Por isso, 8 é limite da função 𝑓(𝑓) = e escreve-se:
𝑓−4
𝑓2−16
lim 𝑓(𝑓 = lim ( )=4
)
𝑓→2 𝑓→2 𝑓−4

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Limites Unilaterais
Na definição anterior de limites, não foi feita nenhuma restrição quanto à forma como 𝑓 deve aproximar o
ponto 𝑓. Algumas vezes, torna-se conveniente restringir essa aproximação. Considerando 𝑓 e 𝑓 como
pontos no eixo real onde 𝑓 é fixo e 𝑓 está em movimento, então 𝑓 pode aproximar 𝑓 da direita ou da
esquerda. Representamos estas aproximações escrevendo
𝑓 → 𝑓+ e 𝑓 → 𝑓−, respectivamente.
Exemplo:
x 1 se x  2
Considere a função g(x)  
 x 1 se x  2
Neste caso, a tabela de valores g(𝑓) nos pontos próximos de 2 de cada lado segue,
Valores de x < 2 Valores de x > 2
aproximação da esquerda   aproximação da direita

x 1.9 1.95 1.97 1.99 2.0 2.01 2.03 2.05 2.1

g(x) 0.9 0.95 0.97 0.99 ? 3.01 3.03 3.05 3.1

Limites à Direita e Limites à Esquerda

Se o limite é obtido pela aproximação da esquerda (𝑓 < 𝑓) é chamado limite à esquerda e escrito
lim 𝑓(𝑓) = 𝑓−
𝑓→𝑓
−

E se o limite é obtido pela aproximação da direita (𝑓 > 𝑓) é chamado limite à direita e escrito
lim 𝑓(𝑓) = 𝑓+.
𝑓→𝑓
+

Diz-se que uma função 𝑓(𝑓) tem limite 𝑓, só se, semente se lim 𝑓(𝑓) = lim 𝑓(𝑓) ou simplesmente 𝑓− =
− 𝑓→𝑓 𝑓→𝑓
+

𝑓+. Caso contrário diz-se que a função não tem limite.

Exemplo:
Da função g(𝑓) dada acima:
temos lim 𝑓(𝑓) = 1 e lim 𝑓(𝑓) = 3.
𝑓→2− 𝑓→2+

Porque 𝑓− ≠ 𝑓+, então a função g(𝑓) não tem limite no ponto 𝑓 = 2.

(𝑓,𝑓) Definição do conceito de limite

Uma função 𝑓(𝑓) é dita ter limite 𝑓 quando 𝑓 tende ou aproxima um ponto 𝑓, se para um número arbitrário
real pequeno 𝑓 > 0 pode-se encontrar um número real pequeno correspondente 𝑓 = 𝑓(𝑓) tal que
|𝑓 − 𝑓| < 𝑓 → |𝑓(𝑓) − 𝑓| < 𝑓

Em suma, escreve-se,
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Zembeze/Faculdade
𝑓→𝑓
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A definição acima afirma que se 𝑓 → 𝑓 então 𝑓(𝑓) → 𝑓.
Em outras palavras, quando os valores de 𝑓 aproximam cada vez mais ao ponto 𝑓, valores correspondentes
da função 𝑓(𝑓), cada vez mais aproximarão o valor 𝑓.

Podemos usar a (𝑓, 𝑓) definição de um limite para provar que um dado número 𝑓 é o limite de uma determinada
função 𝑓(𝑓).

Exemplo:
Use a (𝑓, 𝑓) definição de limite para provar que lim(𝑓2 − 4𝑓 + 5) = 2.
𝑓→1

Solução
Neste exemplo, 𝑓 = 1 e 𝑓 = 2.
Seja 𝑓 > 0 um número positivo pequeno arbitrário (não especificado). Devemos encontrar um número pequeno
correspondente 𝑓 > 0, de modo que, se |𝑓 − 1| então |𝑓(𝑓) − 2| < 𝑓.
|𝑓(𝑓) − 2| = |𝑓2 − 4𝑓 + 5 − 2| = |𝑓2 − 4𝑓 + 3| = |(𝑓 − 1)(𝑓 − 3)| = |𝑓 − 1||𝑓 − 3|

Neste passo, precisamos encontrar um limite superior para |𝑓 − 1|. Para isso, vamos impor uma restrição ao 𝑓
requerendo que
|𝑓 − 1| < 𝑓 < 1 (1)
onde |𝑓 − 1| < 1  − 1 < 𝑓 − 1 < 1, adicionando -2 a todos lados

−1 < 𝑓 − 1 < 1  − 3 < x − 3 < −1, applicando modulos a todos lados

−3 < x − 3 < −1|−3| < |x − 3| < |−1|  1 < |x − 3| < 3
Assim concluimos que
|𝑓(𝑓) − 2| = |𝑓 − 1||𝑓 − 3| < 3|𝑓 − 1| < 𝑓,
𝑓
então |𝑓 − 1| < 𝑓 < (2)
3

Finalmente, a partir de desigualdades (1) e (2) concluimos que o número 𝑓 satisfaz a condição
𝑓
𝑓 = min( , 1).
3

Teoremas de Limites
i) Se lim 𝑓(𝑓) = 𝑓, então o número 𝑓 é único.
𝑓→𝑓
ii) Se 𝑓(𝑓) = 𝑓, onde 𝑓 é constante, lim 𝑓(𝑓)= 𝑓, ∀ 𝑓 ∈ 𝑓𝑓.
𝑓→𝑓
iii) Se 𝑓(𝑓) = 𝑓, então, lim 𝑓(𝑓) = 𝑓, ∀ 𝑓 ∈ 𝑓𝑓.
𝑓→𝑓
iv) lim[𝑓 ∙ 𝑓(𝑓)] = 𝑓 ∙ lim 𝑓(𝑓)
𝑓→𝑓 𝑓→𝑓
v) Se lim 𝑓(𝑓) = 𝑓 e lim g(𝑓) = 𝑓, então:
𝑓→𝑓 𝑓→𝑓

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  lim[𝑓(𝑓) ± g(𝑓)] = lim𝑓(𝑓) ± limg(𝑓) = 𝑓 ± 𝑓
𝑓→𝑓 𝑓→𝑓 𝑓→𝑓
 lim[𝑓(𝑓)g(𝑓)] = lim𝑓(𝑓) ∙ limg(𝑓) = 𝑓𝑓
𝑓→𝑓 𝑓→𝑓 𝑓→𝑓

𝑓(𝑓 lim𝑓(𝑓) 𝑓
 lim [ ] = 𝑓→𝑓 , dado que 𝑓≠ 0
𝑓→𝑓
) limg(𝑓) = 𝑓
𝑓→𝑓
g(𝑓)
g(𝑓) g lim g(𝑓) 𝑓
 lim[𝑓(𝑓) ] = lim(𝑓 )(𝑓) = lim 𝑓(𝑓)𝑓→𝑓 =𝑓
𝑓→𝑓 𝑓→𝑓 𝑓→𝑓
𝑓 𝑓 𝑓
 lim⌊ √𝑓(𝑓)⌋ = lim[𝑓(𝑓)] = √𝑓
√𝑓→𝑓
𝑓→𝑓

(v) Teorema de confronto

Se 𝑓(𝑓) ≤ g(𝑓) ≤ ℎ(𝑓) e então lim 𝑓(𝑓) = lim g(𝑓) = 𝑓, então lim 𝑓(𝑓) = 𝑓.
𝑓→𝑓 𝑓→𝑓 𝑓→𝑓
sin(𝑓)
Este teorema frequentemente é usado para provar que lim [ ]=1 .
𝑓→0 x

Limites no infinito e limites infinitos

Algumas vezes acontece que quando 𝑓 → 𝑓, 𝑓(𝑓) aumenta ou diminui sem limite. Outras vezes, acontece
que quando 𝑓 → ±∞, 𝑓(𝑓) aumentaoudiminui tendendoaumlimite𝑓, ou, aumenta ou diminui sem limite.

Existem dois casos em que o ponto 𝑓 e/ou o valor de limite 𝑓 podem não ser finitos, isto é, 𝑓 = ±∞ e/ou 𝑓 =
±∞. A tabela a seguir mostra as possíveis situações que podemos enfrentar:
Cas Valor de c Valor de L Característica
o especial
1 x   f (x)  L Limite existe

2 x  c (finito) f (x)   Limite não existe

Limite quando 𝑓 tende ao infinito

Seja 𝑓(𝑓) uma função definida no intervalo 𝑓 ≤ 𝑓 ≤ ∞ e se deseja encontrar o limite de 𝑓(𝑓) quando 𝑓 tende
ou aproxima ∞, se 𝑓(𝑓) tem limite 𝑓, então simbolicamente escreve-se
lim f (x)  L
x

Exemplo:
 2x2 1
Calcul lim   se existe.
x  1  x2 
e  

Solução
Dividindo cada termo do numerador e denominador por termo com maior grau 𝑓2
1
2𝑓2 − 1 2 − 𝑓2 1
lim ( ) = lim ( ) 𝑓𝑓𝑓 lim ( ) = 0, porque quando 𝑓 → ∞ também 𝑓2 → ∞
𝑓→ 1+𝑓 2 𝑓→ 1
+ 1 𝑓→ 𝑓2
∞ ∞ 𝑓 2 ∞

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 1
assim → 0. Isto implicaque
𝑓2
1
2𝑓2 − 1 2− 2−0 2
𝑓2
lim ( )= lim ( )= = =2
𝑓→∞ 1 +𝑓 2 𝑓→∞ 1 +1 0+1 1
𝑓2

O gráfico da função 𝑓(𝑓) juntamente com o limite é

Assíntotas
Uma assíntota é uma linha recta ou curva que o gráfico de uma função 𝑓(𝑓) aproxima, mas nunca toca.

Definição de Assíntota Horizontal

Diz-se que recta 𝑓 = 𝑓 é uma assíntota horizontal para o gráfico de uma função 𝑓(𝑓) se, quando 𝑓 cresce
para mais infinito ou decresce para menos infinito, 𝑓(𝑓) aproxima um certo valor 𝑓. Isto é,
A recta 𝑓 = 𝑓 é uma assíntota horizontal do gráfico da função 𝑓 = 𝑓(𝑓) se
lim 𝑓(𝑓) = 𝑓, e para algum número 𝑓 > 0, 𝑓𝑓 𝑓 > 𝑓 então 𝑓(𝑓) ≠ 𝑓,
𝑓→∞

Ou
lim 𝑓(𝑓) = 𝑓, e para algum número 𝑓 < 0, 𝑓𝑓 𝑓 < 𝑓 então 𝑓(𝑓) ≠ 𝑓,
𝑓→−∞

Exemplo:
No exemplo anterior, verifica-se que quando 𝑓 tende ao −∞ e +∞, ó gráfico aproxima a recta horizontal 𝑓 =
2. Por isso a recta y  2 é chamada assíntota horizontal do gráfico da função f (x) .

Limites Infinitos
Em certos casos, algumas funções 𝑓 = 𝑓(𝑓) não aproximam um limite quando 𝑓 tende a um ponto particular
finito 𝑓, implicando concluir que a função não tem limite.

Exemplos: 
1  1 
(i) lim    
x0  x  0
x x2
2
 x2  x  2   14
(ii) lim  2   lim     
x3
x

 2x  3   x 3 
 (x  3)(x  1)   4  0
 x2  x  2   x2  x  2  14
(iii) lim  2   lim      

 x  2x  3 x3  (x  3)(x 1)  4  0

 
x3

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  x2  4   (x  2)(x  2)   x  2 2
(iv) lim    lim    lim      
x2  x  2 x2   




  (x 
2)  x2
 x  2  0


 x2  4   (x  2)(x  2)   x 2 2
(v) lim    lim    lim      
x2  x  2  x2  




  (x  2)

 x2
 x 2  0


Definição de Assíntotas Verticais

Diz-se que recta 𝑓 = 𝑓 é uma assíntota vertical para o gráfico de uma função 𝑓(𝑓) se, quando 𝑓 aproxima
ponto 𝑓 por valores que são maior ou menor que 𝑓, o valor da função 𝑓(𝑓) cresce para mais ou menos
infinito. Isto é,
A recta 𝑓 = 𝑓 é uma assíntota vertical do gráfico da função 𝑓 = 𝑓(𝑓) se
lim f (x)  
xa 

Ou lim f (x)  
xa 

Ou lim f (x)  
xa 

Ou lim f (x)  

xa 
𝑓(𝑓) 𝑓𝑓𝑓𝑓+...+𝑓1𝑓+𝑓0
Dada a função racional 𝑓(𝑓) = =
𝑓(𝑓) 𝑓𝑓 𝑓 𝑓 +...+𝑓1 𝑓+𝑓0

 Se 𝑓(𝑓) não tem zeros reais da função, o gráfico de 𝑓(𝑓) é uma curva sem interrupção para todo 𝑓 real.
𝑓(𝑓)

 Se 𝑓(𝑓) tem zeros reais da função, o gráfico de consiste em curvas em cada intervalo aberto que
𝑓(𝑓)
𝑓(𝑓)

não inclui o zero. O gráfico tem assíntotas verticais a cada zero da função de 𝑓(𝑓).

Exemplo: 
5
Determine as assíntotas verticais da função f (x)  e esboçe o gráfico da função no intervalo
x  2x 15
2

6x6.

Solução
𝑓(𝑓) 5
A função dada é racional da forma 𝑓(𝑓) = = , cujo gráfico terá assíntotas verticais a cada
𝑓(𝑓) x  2x 15
2

zero da função de 𝑓(𝑓).

𝑓2 + 2𝑓 − 15 = 0  (𝑓 − 3)(𝑓 + 5) = 0  𝑓 − 3 = 0 ou 𝑓 + 5 = 0  𝑓 = 3 ou 𝑓 = −5.
5 5 5 5
Porque lim [ ou lim [ e,
]=0 =∞ ] = 0= ∞
𝑓2+2𝑓−15
𝑓→−5− 𝑓2+2𝑓−15 𝑓→−5+
5 5 5 5
lim [
𝑓→3− 2 ]= =∞ ou lim [ ] = 0= ∞
𝑓→3+ 𝑓 +2𝑓−15
2
𝑓 +2𝑓−15 0

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 5
Então as assíntotas verticais da função 𝑓(𝑓) = são 𝑓 = 3 e 𝑓 = −5.
x  2x 15
2

O gráfico da função 𝑓(𝑓) é

Formas de indeterminações
Há várias situações em que os teoremas de limites não podem ser usados. Estes casos são chamados
indeterminações e algumas destas são dadas asseguir:
∞
i) Teorema de Quociente (formas Indeterminadas 𝑓 )
𝑓 ∞
𝑓

f (x)
a) Considere a determinação de lim onde lim f (x)  0 e limg(x)  0 . Qual seria o
xc g(x) xc xc

0
resultado ou valor de ? O exemplo típico deste caso é lim sin x  .
 
0 x0  x 


f (x)
b) Considere a determinação de lim com lim f (x)   e lim g(x)   . Assim usando
xa g(x) xa xa

f (x)  
teorema de quociente para limites temos lim  . Qual seria o resultado ou valor de ?
x  a g(x)  


O exemplo típico deste caso é lim tan x .

x  / 2 tan 3x

ii) Teorema de Diferença (forma Indeterminada ∞ − ∞)

Considere a determinação de lim[ f (x)  g(x)] com lim f (x)   e lim g(x)   . Usando o teorema
xa xa xa

de diferença para limites temos lim[ f (x)  g(x)     . Qual seria o resultado ou valor de
xa

1
   () ? O exemplo típico deste caso é lim  1 .



x0 x2 x2 secx 



iii) Outros Tipos de Indeterminações
a) 00 Exemplo

b) 0  () Exemplo

c) ()0 Exemplo

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 l
i
m


x
1
/

l
n


x

0



lim tan x  ln x

x0  

l
i
m
x
1
/


x



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 
d) 1 Exemplo limx1 / x .
x 0

Para calcular limites com estas e outras indeterminações, primeiro levanta-se a indeterminação usando métodos
apropriados para cada tipo de função. Outro método usado para resolver esses caso é chamado a Regra de
L'Hopital que envolve o uso de derivadas.

Limites Especiais
sen 𝑓 1−cos 𝑓
lim ( )=1 lim ( )=0
𝑓→0 𝑓→0 𝑓

1 𝑓 1
lim (1+ ) = 𝑓 lim (1 + 𝑓)𝑓 = 𝑓
𝑓→∞ 𝑓 𝑓→0+
𝑓𝑓− 1 𝑓− 1
lim ( )=1 lim( )=1
𝑓→0 𝑓→1 ln𝑓

Continuidade de Funções
Definição de Continuidade no Ponto
Seja 𝑓(𝑓) uma função qualquer real. 𝑓(𝑓) será uma função continua no ponto 𝑓 = 𝑓 se
i) A função é definida no ponto 𝑓 = 𝑓. Isto é, 𝑓(𝑓) existe.
ii) A função tem limite no ponto 𝑓 = 𝑓. Isto é lim 𝑓(𝑓) =𝑓 existe.
𝑓→𝑓
iii) O limite da função e o seu valor no ponto 𝑓 = 𝑓 são iguais. Isto é lim 𝑓(𝑓) = 𝑓(𝑓).
𝑓→𝑓

As três condições acima dadas são chamadas condições necessárias e suficientes para continuidade de funções.
Estas condições podem ser expressas usando uma expressão matemática da seguinte forma:
lim𝑓(𝑓) = 𝑓(𝑓)
𝑓→𝑓

Se uma das condições necessárias e suficientes para continuidade de funções não for satisfeita, então a função
não é contínua no ponto 𝑓 = 𝑓.

(𝑓, 𝑓)Definição de Continuidade

A partir da (𝑓, 𝑓) definição anterior de limite da função 𝑓(𝑓) no ponto 𝑓 = 𝑓 e a equação
lim 𝑓(𝑓) = 𝑓(𝑓) para continuidade de 𝑓(𝑓) no ponto 𝑓 = 𝑓, podemos dar a (𝑓, 𝑓) Definição de Continuidade
𝑓→𝑓

da seguinte maneira:
A função 𝑓(𝑓) é contínua no ponto x  se para qualquer   0 existe o número correspondente    ( )  0
c
tal que | x  c |  , então | f (x)  f (c) | 


Exemplos:
Discuta a continuidade das funções que seguem nos pontos dados:
1. f (x)  2x2  3x  4 no ponto x  2 .
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Solução
Esta função 𝑓(𝑓) é continua no ponto x  2 porque satisfaz todas condições necessárias e suficientes de
continuidade. Isto é
 A função é definida no ponto 𝑓 = 2. Isto é, 𝑓(2) existe e 𝑓(2) = 6.
 A função tem limite no ponto 𝑓 = 2. Isto é lim 𝑓(𝑓) = 𝑓 existe e lim 𝑓(𝑓) = 6.
𝑓→2 𝑓→2
 O limite da função e o seu valor no ponto 𝑓 = 2 são iguais. Isto é lim 𝑓(𝑓) = 𝑓(2) = 6.
𝑓→2

x2  4
2. g(x)  no ponto x  2 .
x 2
Solução
Esta função g(𝑓) não é continua no ponto x  2 porque viola a primeira condição necessária e suficiente de
continuidade. Isto é
 A função não é definida no ponto 𝑓 = 2. Por isso, g(2) não existe.

2x  3 se x  2
3. h(x)   no ponto x  2 .
 x  2 se x  2
Solução
Esta função ℎ(𝑓) não é continua no ponto x  2 porque viola a segunda condição necessária e suficiente de
continuidade. Isto é
 A função é definida no ponto 𝑓 = 2. Isto é, ℎ(2) existe e ℎ(2) = 1.
 A função não tem limite no ponto 𝑓 = 2. Isto porque, lim ℎ(𝑓) = 4 e lim ℎ(𝑓) = 1, implicando
𝑓→2− 𝑓→2 +

lim ℎ(𝑓) ≠ lim ℎ(𝑓), e sendo assim conclui-se que lim ℎ(𝑓)não existe.
𝑓→2− 𝑓→2+ 𝑓→2

 x2  4
 se x  2 ’ no ponto
4. p(x)   x  2 x2.

3 se x2
Solução
Esta função 𝑓(𝑓) não é continua no ponto x  2 porque viola a terceira condição necessária e suficiente de
continuidade. Isto é
 A função é definida no ponto 𝑓 = 2. Isto é, 𝑓(2) existe e 𝑓(2) = 3.
 A função tem limite no ponto 𝑓 = 2. Isto é lim 𝑓(𝑓) = 𝑓 existe e ( ) 𝑓2−4
lim𝑓 𝑓 = lim ( )
𝑓→2 𝑓→2 𝑓→2 𝑓−2

(𝑓 − 2)(𝑓 + 2)
= lim[ ] = lim(𝑓 + 2) = 2 + 2 = 4
𝑓→2 𝑓 −2 𝑓→2

 Mas o limite da função e o seu valor no ponto 𝑓 = 2 não são iguais. Isto é lim 𝑓(𝑓) ≠ 𝑓(2).
𝑓→2

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Aplicada/Limites e Continuidade/2017 10
Continuidade à Direita e à Esquerda
Diz-se que a função 𝑓(𝑓) é continua à direita no ponto 𝑓 se satisfaz todas condições necessárias e suficientes
de continuidade de funções no ponto 𝑓, com lim𝑓(𝑓) substituido por lim+𝑓(𝑓). Isto é
𝑓→ 𝑓→𝑓
𝑓
i) 𝑓(𝑓) é definida
ii) lim 𝑓(𝑓)existe
𝑓→𝑓+
iii) lim 𝑓(𝑓)= 𝑓(𝑓)
𝑓→𝑓+

Igualmente, diz-se que a função 𝑓(𝑓) é continua à esquerda no ponto 𝑓 se satisfaz todas condições necessárias
e suficientes de continuidade de funções no ponto 𝑓, com lim𝑓(𝑓) substituido por lim 𝑓(𝑓). Isto é
𝑓→ 𝑓→𝑓−
𝑓
i) 𝑓(𝑓) é definida
ii) lim 𝑓(𝑓)existe
𝑓→𝑓−
iii) lim 𝑓(𝑓)= 𝑓(𝑓)
𝑓→𝑓−

Exemplo:
Discuta a continuidade à direita e à esquerda da função f (x)  x 1 se x  1 no ponto 𝑓 = 1:

 x se x  1
Solução
Esta função 𝑓(𝑓) é continua à direita porque
i) 𝑓(1) é definida, isto é 𝑓(1) = 2
ii) lim 𝑓(𝑓) existe, isto é lim 𝑓(𝑓) = 2
𝑓→1+ 𝑓→1+
iii) lim 𝑓(𝑓) = 𝑓(𝑓), isto é lim 𝑓(𝑓) = 𝑓(1) = 2
𝑓→𝑓+ 𝑓→1+

Mas esta função 𝑓(𝑓) não é continua à esquerda porque falha a terceira condição lim 𝑓(𝑓) ≠ 𝑓(𝑓),
𝑓→𝑓−

i) 𝑓(1) é definida, isto é 𝑓(1) = 2

ii) lim 𝑓(𝑓) existe, isto é lim 𝑓(𝑓) = 1, mas
𝑓→𝑓− 𝑓→1−
iii) lim 𝑓(𝑓) ≠ 𝑓(𝑓), isto é 1 ≠2.
𝑓→𝑓−

O gráfico da função 𝑓(𝑓) é dado a seguir

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Aplicada/Limites e Continuidade/2017 11
 Continuidade de Funções no Intervalo Fechado
Diz-se que uma função f (x) é contínua num dado intervalo fechado[a,b]  a  x  b se
i) f (x) é contínua em cada ponto do intervalo aberto (a, b) = 𝑓 < 𝑓 < 𝑓.

ii) 𝑓(𝑓) é continua à direita no extremo 𝑓, isto lim f (x)  f (a) .


x a 
é
iii) 𝑓(𝑓) é continua à esquerda no extremo 𝑓, isto lim f (x)  f (b) .

xb 
é

Exemplos:
Discuta a continuidade das funções que seguem nos intervalos dados:
i) f (x)  x3  2x 2  x  3 , 0 x5

Solução
Esta função 𝑓(𝑓) é continua no intervalo fechado [0,5]  0  x  5 porque
 𝑓(𝑓) é contínua em cada ponto do intervalo aberto (0, 5) = 0 < 𝑓 < 5.
 𝑓(𝑓)é continua à direita no extremo 0, isto lim f (x)  f (0) = 3.
x0
é
 𝑓(𝑓) é continua à esquerda no extremo 5, isto lim f (x)  f (5) 173.
x5
é
 1
ii) g(x)  x  , 0x5
x
Solução
Esta função g(𝑓) não é contínua no intervalo fechado [0,5]  0  x  5 porque no extremo 𝑓 = 0 a função não
é definida. Isto é
 g(𝑓) é contínua em cada ponto do intervalo aberto (0, 5) = 0 < 𝑓 < 5. mas
 g(𝑓) não é contínua à direita no extremo 0, porque g (0) não existe.
26
 g(𝑓) é contínua à esquerda no extremo 5, isto é lim g(x)  g(5)  .
x 5  5

Tipos de Descontinuidades
Se uma função não é contínua em um ponto 𝑓, então, diz-se que é descontínua em 𝑓. A descontinuidade de
uma função em um ponto é causada pela violação de uma ou mais das três condições necessárias e suficientes
de continuidade de funções. Existem dois tipos de descontinuidades de uma função. Um tipo é chamado
descontinuidade eliminável e o outro tipo é chamado descontinuidade não eliminável.

Descontinuidade Eliminável
A descontinuidade de uma função 𝑓(𝑓) num ponto 𝑓 = 𝑓 é eliminável se 𝑓(𝑓) não está definida (não existe)
no ponto 𝑓 = 𝑓, mas 𝑓(𝑓) tem limite no ponto 𝑓 = 𝑓 ( lim f (x)  L ).
xc

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Exemplos: 
x2  4
i. A função f (x)  tem a descontinuidade eliminável no ponto x  2 porque f (2) não está
x2
definida, mas lim f (x)  4 .
x2

sin x
ii. A função g (x)  tem a descontinuidade eliminável no ponto x  0 porque g (0) não está
x
definida, mas lim g(x)  1.
x0

Os gráficos das funções em (i) e (ii) são dados a seguir

x2  4 sin x
Gráfico da função f (x)  Gráfico da função g (x) 
x2 x

Analisando o gráfico de cada função nota-se é uma curva contínua. Isto sugere que, se pudéssemos, em certo
sentido, preencher a lacuna onde cada função não está definida, então teríamos uma curva contínua e, portanto,
uma função contínua. Esta é a idéia que fez surgir a palavra "descontinuidade eliminável".

Quando se fala de uma descontinuidade eliminável, não quer dizer que a função descontínua original se torna
contínua no ponto. A função originalmente descontínua permanence descontínua no ponto.

A descontinuidade eliminável simplesmente significa que define-se uma nova função 𝑓(𝑓) que é contínua
no ponto 𝑓 = 𝑓. Isto é feito definindo a nova função 𝑓(𝑓) da seguinte maneira:

F (x)   f (x) se x  c
lim[ f (x) se x  c
 xc

Exemplos: 
x2  4
i. No caso da função f (x)  que é descontínua no ponto x  2 mas tem limite lim f (x)  4 , define-
x2 x2

se uma nova função F ( x) que é continua no ponto x  2 da seguinte maneira:

 f (x) se x  2  x 2  4
F(x)   F (x)   x  2 se x  2

 4 se x  2  4 se x  2

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 Assim, a função F ( x) é contínua no ponto x  2 porque satisfaz todas três condições necessárias e
suficientes de continuidade de funções sendo:
i) 𝑓(2) é definida, isto é F (2)  4;
ii) lim𝑓(𝑓) existe, isto é lim F(x)  lim f (x)  4;
𝑓→2 x2 x2

iii) lim𝑓(𝑓) = 𝑓(2), isto é lim F (x)  F (2)  4

𝑓→2 x2

sin x
ii. Igualmente, no caso da função g (x)  que é descontínua no ponto x  0 mas tem limite
x
lim g(x)  1, define-se uma nova função G( x) que é continua no ponto x  0 da seguinte maneira:
x0

g(x) se x  0  sin x se x  0
G(x)    G(x)   x
 1 se x  0  1 se x  0

Assim, a função G( x) é contínua no ponto x  0 porque satisfaz todas três condições necessárias e suficientes
de continuidade de funções sendo:
i) 𝑓(0) é definida, isto é G(0)  1;
ii) lim𝑓(𝑓) existe, isto é limG(x)  lim g(x)  1;
𝑓→0 x0 x0

iii) lim𝑓(𝑓) = 𝑓(0), isto é limG(x)  G(0)  1

𝑓→0 x0

Descontinuidade Não Eliminável

A descontinuidade de uma função 𝑓(𝑓) num ponto 𝑓 = 𝑓 é não eliminável se 𝑓(𝑓) não está definida (não
existe) no ponto 𝑓 = 𝑓 e 𝑓(𝑓) não tem limite no ponto 𝑓 = 𝑓 ( lim f (x) não existe).
xc

Exemplo:
x
A função f (x)  tem a descontinuidade não eliminável no ponto x  0 porque f (0) não está definida (não
x
existe) e lim f (x) não existe visto que lim 𝑓(𝑓) ≠ lim 𝑓(𝑓).
x0 𝑓→0+ 𝑓→0−

Continuidade de Funções Compostas

A função composta de duas funções 𝑓(𝑓) e g(𝑓) é representada e definida pela equação
(f g)(x)  f g(x)


Se representarmos o domínio de 𝑓(𝑓) por 𝑓𝑓 e o domínio de g(𝑓) por 𝑓g, então o domínio de f g é dado

pelo conjunto Df g  Dg  x : g(x)  D

f .

Neste caso, se g(𝑓) é contínua no ponto 𝑓 e 𝑓(𝑓) é contínua em g(𝑓), então a função composta f gé
contínua no ponto 𝑓.
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Continuidade de Funções Inversas
Uma função 𝑓: 𝑓 → 𝑓 tem uma função inversa 𝑓−1 se e, somente se 𝑓 é injectiva e sobrejectiva ao mesmo
tempo. Isto é, 𝑓 é uma função bijectiva.
i) Uma função 𝑓 estritamente monotônica (crescente ou decrescente) definida em um intervalo finito ou
infinito sempre tem uma função inversa 𝑓−1.
ii) Uma função 𝑓 que é contínua e estritamente monotónica (crescente ou decrescente) ao longo de um
intervalo tem uma função inversa 𝑓−1 que também é estritamente monotônica e contínua no intervalo
[ f (a), f (b)] ou [ f (b), f (a)] .

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 UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Engenharia Agro-Pecuária (Produção Vegetal e Animal)
Matemática Aplicada (MATA)
LIMITES E CONTINUIDADE DE FUNÇÕES Primeiro Ano/Semestre 2 – 2017

1. Explique a ( , ) definição de limite de uma função f (x) num ponto x  c e use-a para encontrar o

valor de  , ao provar que lim(x  5)  4 , dado   0.01.

2
x1

2. Encontre os seguintes limites (se existirem):

1 𝑓2 − 25 𝑓3 − 1
𝑓) lim (𝑓2 − ) 𝑓) lim (𝑓2 − 1 ) 𝑓) lim( ) 𝑓) lim ( )
𝑓→2 𝑓→0 𝑓→5 𝑓 −5 𝑓→1 𝑓−1

𝑓 𝑓

 f (x  h)  f (x)  

3. Determine lim  para cada uma das seguintes funções,


h0  h 
1
𝑓) 𝑓(𝑓) = 3𝑓 − 1 𝑓) 𝑓(𝑓) = 4𝑓2 − 𝑓 𝑓) 𝑓(𝑓) =
𝑓

4. Calcule os seguintes limites (se existirem):

𝑓2 −𝑓 −12 3𝑓3 −𝑓2 −𝑓 − 15 2𝑓4 − 7𝑓2 + 𝑓 − 6
𝑓) lim ( ) 𝑓) lim ( ) 𝑓) lim( )
𝑓→4 𝑓 −4 𝑓→3 𝑓 −3 𝑓→1 𝑓−2
4𝑓4 + 3𝑓3 − 13𝑓2 − 27𝑓 + 36 √𝑓 + 3 − √3 √𝑓 + 3 − 2
𝑓) lim ( ) 𝑓) lim ( ) 𝑓) lim( )
𝑓→1 𝑓2 + 3𝑓 − 4 𝑓→0 𝑓→1 𝑓−1
𝑓
1 4
𝑓) lim ( − 2 )
𝑓→2 𝑓− 2 𝑓 −4

 f (x  h)  f (x) 
5. Calcule f (x  h)  f (x) e depois lim (se existe) para cada uma das seguintes
h h0  h 

funções:
1
𝑓) 𝑓(𝑓) = 3𝑓2 + 5 𝑓) 𝑓(𝑓) = 𝑓) 𝑓(𝑓) = 7𝑓 + 12
𝑓+1
𝑓) 𝑓(𝑓) = 𝑓3 𝑓) 𝑓(𝑓) = √𝑓 𝑓) 𝑓(𝑓) = 5𝑓2 − 2𝑓 + 4

6. Calcule limites de funções que seguem se existirem


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 𝑓) lim(x  3)x 𝑓) lim(x2  3)(1 x)
x1
𝑓) lim x 2  14x  x 2  x 
5
9

cosx
x0 x 0

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7. Em uma (𝑓, 𝑓) definição de limites para provar a expressão lim(2 + 5𝑓) = 17, qual é o maior valor
𝑓→3

de 𝑓 que pode ser usado, dado 𝑓?

 x 1 se x  0 x2 se x  1
8. Considere as funções f (x)   e g(x)  
x 1 se x  0  2 se x  1
a) Calcule lim 𝑓(𝑓) e lim 𝑓(𝑓)
𝑓→0
+ − 𝑓→0
b) Calcule lim g(𝑓) e lim g(𝑓)
𝑓→1+ 𝑓→1−

c) Será que 𝑓(𝑓) e g(𝑓) têm limites?

d) Esboçe os gráficos de 𝑓(𝑓) e g(𝑓).

9. Calcule os seguintes limites:

𝑓) lim (5𝑓3 + 20𝑓2 + 2𝑓 − 14) 𝑓) lim (7𝑓3 + 10𝑓2 + 3𝑓 + 5)
𝑓→+∞ 𝑓→−∞
𝑓) lim (7𝑓 − 12𝑓 + 4𝑓 − 3)
3
𝑓) lim (−2𝑓3 + 60𝑓2 + 50𝑓 − 5)
𝑓→−∞ 𝑓→+∞

x3
10. Dada a função f (x)  , calcule:
x1
a) lim 𝑓(𝑓) e lim 𝑓(𝑓).
𝑓→1− 𝑓→1+

b) Esboçe o gráfico de 𝑓(𝑓).



1
11. Dada a função g(x)   x se x  0 encontre:
 3x  2 se x  0

𝑓) lim g(𝑓) 𝑓) lim g(𝑓) 𝑓) lim g(𝑓) 𝑓) lim g(𝑓) 𝑓) Esboçe o gráfico de g(𝑓).
𝑓→0+ 𝑓→0− 𝑓→+∞ 𝑓→−∞

12. Determine:
3𝑓2 − 5 2𝑓 − 7 √5𝑓 + 2 √5𝑓 +2
𝑓) lim ( ) 𝑓) lim ( ) 𝑓) lim ( ) 𝑓) lim ( )
𝑓→−∞ 4𝑓2 + 5 𝑓→+∞ 𝑓2 − 8 𝑓→−∞ √𝑓2 −3𝑓 +1 𝑓→+∞ √𝑓2 − 3𝑓 + 1

x2  5x  2
13. Encontre as assíntotas verticais e horizontais do gráfico da função racional f (x) 
6x2  5x  1

14. Liste as condições necessárias e suficientes para que uma função f (x) seja contínua num ponto x  c.
Dê uma equação que resume as condições dadas anteriormente.

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 15. Dê a ( , ) definição de continuidade de uma função f (x) num ponto x  c e use-a para provar que

a função f (x)  x 2  3x  4 é continua no ponto x 1.

16. Encontre os valores de constantes p e q que farão a função f (x) contínua para todos os valores reais

de x se
 x  2 p if x  2
f (x)    q if  2  x  1
3 px

 3x  2q if x  1

17. Em que situação uma função f (x) diz-se ter uma descontinuidade eliminável num ponto x  c ? Ilustre
x2
o conceito de descontinuidade eliminável, analisando a continuidade da função f (x)  no ponto
x4
x4.
 x2  1
18. Encontre os pontos em que a função f (x)   x  1 se x  1 é continua.
 2 se x  1
19. Dê exemplos simples de funções tal que:
a) 𝑓 é definida no intervalo [−2, 2], contínua no intervalo [−1, 1], mas descontínua no intervalo
[−2, 2].
b) g é definida no intervalo [0, 1], contínua no intervalo (0, 1), mas descontínua no intervalo [1, 1].
c) ℎ é contínua para todos valores de 𝑓 excepto 𝑓 = 0, onde é contínua à direita, mas descontínua à
esquerda.

 x para 0  x  1
20. Define a função 𝑓 tal que f (x)  . Será que a função 𝑓(𝑓) é contínua nos

2x  2 para 1 x  2
intervalos:
a) [0, 1] 𝑓) [1, 2] 𝑓) [0, 2]

21. Para cada uma das seguintes funções, determine os pontos de descontinuidade (se houver). Para cada
ponto de descontinuidade, determine se é eliminável ou não. Esboçe os gráficos das funções.
𝑓2 − 1
a) 𝑓(𝑓) = { 𝑓
2 𝑓𝑓 𝑓≥ 0 𝑓) g(𝑓) = para 𝑓 ≠ 1
−𝑓2 𝑓𝑓 𝑓 < 0 𝑓−1

22. Determine os pontos em que cada uma das seguintes funções é contínua. Esboçe os gráficos das funções
e determine se as descontinuidades são removíveis.
𝑓𝑓 𝑓 ≥ 0
a) 𝑓(𝑓) = {𝑓 𝑓𝑓 𝑓 ≥ 0 𝑓) 𝑓(𝑓) = { 1
2
𝑓) g(𝑓) = |𝑓|
𝑓 𝑓𝑓 𝑓 < 0 −1 𝑓𝑓 𝑓 < 0
𝑓2 − 4 𝑓2 −4 𝑓+1 𝑓𝑓 𝑓 ≥ 2
𝑓) 𝑓(𝑓) = { 𝑓+ 2 𝑓𝑓 𝑓 ≠ 2 𝑓) 𝑓(𝑓) = { 𝑓 + 2 𝑓𝑓 𝑓 ≠ 2 𝑓) 𝑓(𝑓) = { 𝑓 𝑓𝑓 1 < 𝑓 < 2
0 𝑓𝑓 𝑓 = 2 −4 𝑓𝑓 𝑓 = 2 𝑓−1 𝑓𝑓 𝑓 ≤ 1

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Aplicada/Limites e Continuidade/2017 19
 23. Encontre os pontos de descontinuidade (se houver) das funções cujos gráficos são dados a seguir

3x  3
24. Seja 𝑓 definida pela formula f (x) 
x2  3x  4
a) Encontre os argumentos 𝑓 em que 𝑓(𝑓) é descontínua.
b) Para cada número 𝑓 em que 𝑓(𝑓) é descontínua, determine se lim 𝑓(𝑓) existe. Se existe, encontre
𝑓→𝑓

seu valor.
c) Escreva a equação para cada assíntota vertical e horizontal do gráfico de 𝑓(𝑓).

1
25. Seja 𝑓(𝑓) = 𝑓 + para 𝑓 ≠ 0,
𝑓

a) Encontre os pontos de descontinuação de 𝑓(𝑓).

b) Determine todas as assíntotas verticais e horizontais do gráfico de 𝑓(𝑓).

26. Encontre as assíntotas verticais e horizontais dos gráficos das seguinte funções
5 −3𝑓3 √𝑓2 + 1
a) 𝑓) √𝑓 + 16 − 4
4𝑓3 + 𝑓 − 1 5 −2𝑓 𝑓
𝑓 1
)

x |4 −𝑓| (4𝑓4 + 3𝑓3 + 2𝑓2 + 𝑓 + 1)2

𝑓) f (x)  𝑓).
 x2
1 𝑓). 4 −𝑓 4𝑓3 + 𝑓 − 1

27. Para cada uma das seguintes funções, determine se é contínua no intervalo especificado:
1 2𝑓 𝑓𝑓 0 ≤ 𝑓 ≤ 1
a).𝑓(𝑓) = {𝑓 𝑓𝑓 𝑓 > 0 no intervalo [0,1] , 𝑓). 𝑓(𝑓) = { no intervalo [0, 1]
𝑓−1 𝑓𝑓 𝑓 = 0
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 0 𝑓𝑓 𝑓 = 0

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 2𝑓 𝑓𝑓 0 ≤ 𝑓 ≤ 1
𝑓). 𝑓(𝑓) = { no intervalo [1, 2]
𝑓−1 𝑓𝑓 𝑓 = 0
 x 2  16

28. Se a função f (x)   x  4 se x  4 é contínua, qual é o valor de c?

 c se x  4

 x 2  b 2

29. Seja 𝑓 ≠ 0 e seja g uma função tal que g(x)   x  b se x  b

 0 se x  b

a) Será que g(𝑓) existe?

b) Será que lim g(𝑓) existe?
𝑓→
𝑓

c) Será que g(𝑓) é contínua no ponto 𝑓?

30. Demonstre que a função 𝑓(𝑓) seguinte é continua:

 4x  1  3x  7 se x   1 e x  6

f (x)   x6 4
1 se x6
 10

------------------------------------------------------Fim----------------------------------------------------------------

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