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Contemporâneo – Instituto de Psicanálise e Transdisciplinaridade

Curso de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica e as Psicoterapias na Idade Adulta

Memória e desejo

Disciplina: Bion

Professora: Patrícia Scalco

Auxiliar de ensino: Ana Luiza Sasso

Aluna: Gisele Preis Coutinho.

Bion
(1967) The Psychoanalytic Forum

 A memória é sempre enganosa enquanto registra os fatos.


 É distorcida por forças inconscientes.
 Os desejos distorcem o julgamento através da supressão do material a ser
julgado.
 Memória lida com impressões do sentido do que se supõe ter ocorrido.
 Desejo lida com impressões do sentido do que ainda não ocorreu.
 O que se conhece sobre o paciente não tem a menor importância: é falso ou
irrelevante.
 Se é “conhecido” pelo paciente e pelo analista, é obsoleto.
 O único elemento importante de qualquer sessão é o desconhecido.
 Em qualquer sessão ocorre uma evolução.
 A evolução pode comportar uma semelhança superficial com a memória.
 O psicanalista precisa estar pronto para interpretar essa evolução.
 Para tanto, o psicanalista precisa disciplinar os seus pensamentos.
 Regras: “sem memória e sem desejo”
o Memória: não recordar as sessões passadas. Se fixar no que está sendo
trazido naquele momento.
o Desejo: não desejar a cura nem o final do atendimento, por qualquer
motivo que seja.
 Seguindo tais regras o tempo todo e não somente durante as sessões, o padrão
da análise mudará.
 O paciente não parecerá estar se desenvolvendo por um certo período de
tempo, mas cada sessão será completa em si mesma.
 O analista deve fazer um esforço para pensar que nunca viu aquele paciente
antes. Se achar que já o viu, está atendendo errado.
 Suas interpretações devem ganhar força e convicção, porque derivam da
experiência emocional com um indivíduo único e não de teorias generalizadas
imperfeitamente recordadas.

Resposta do autor:
 Memória: experiência relacionada predominantemente com impressões
sensórias.
 Evolução: um processo baseado em experiência que não tem um background
sensório, mas que é expressa em termos derivados da linguagem da experiência
sensória.
 Desejo: não deveria ser distinguido de memória, já que eu prefiro que os termos
representem um fenômeno que é o extravasamento de ambos.
 Tentei expressar isso dizendo que a memória é o tempo passado de desejo,
sendo antecipação, seu tempo futuro.
 Meu próprio sentimento é que as minhas concepções evoluíram, e embora isto
deva significar que elas mudaram, penso que a mudança e menos significativa
que a “evolução”.

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