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V - O dispositivo;
SENTENÇA ABSOLUTÓRIA
FUNDAMENTOS:
Não se pode punir alguém por fato que não é crime, mas também não faz
coisa julgada no juízo civil.
IV – Estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;
Nesse caso por ter um juízo de certeza, faz coisa julgada no juízo cível.
IV - Fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração,
considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido;
a) A prisão do réu não é necessária, como faz crer o art. 393 do CPP, pode ser
um dos efeitos da condenação sujeita a recurso.
b) O lançamento do nome do réu no rol dos culpados, livro existente nos ofícios
criminais, denominados “Registro do Rol dos Culpados”. Deve se frisar que este
dispositivo deveria ter sido alterado desde a entrada em vigor da Constituição
Federal de 1988, que consagra, expressamente, o princípio da presunção de
inocência. Assim, não se lança o nome do réu nesse rol antes do trânsito em
julgado.
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso,
porte ou detenção constitua fato ilícito;
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo
agente com a prática do fato criminoso.
a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos
crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;
b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos
demais casos.
III - a inabilitação para dirigir veículo, quando utilizado como meio para a prática de crime
doloso.
Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser
motivadamente declarados na sentença.
PRINCIPIO DA CORRRELAÇÃO
Princípio da congruência
Dessa forma, refere-se à necessidade de o juiz decidir a lide (seja ela penal ou
civil) nos limites do pedido. Não podendo julgar de forma extra, ultra ou citra
petita.
(a) a sentença não pode ser ultra petita (a sentença não pode ir além do pedido:
denúncia por lesão corporal e condenação por lesão corporal seguida de morte
– ne eat iudex petita partium), nem
(b) extra petita (a sentença não pode estar fora do pedido: acusação de furto e
condenação por apropriação indébita), nem
(c) citra petita (a sentença não pode ficar aquém do que foi pedido: acusação
de dois delitos e condenação por um só deles, sem nada decidir sobre o outro).
EMENDATIO LIBELLI:
MUTATIO LIBELLI
EMBARGOS DECLARATÓRIOS
Previsto no art. 382 CPP “qualquer das partes poderá, no prazo de 2 (dois) dias,
pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade,
ambiguidade, contradição ou omissão”
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA
Com a publicação, o juiz não pode mais alterar a sentença. Cabível somente nas
hipóteses de embargos declaratórios.
A INTIMAÇÃO DA SENTENÇA
Deverá ser feita ao réu pessoalmente, esteja solto ou preso, por adoção ao
princípio da ampla defesa, bem como a seu defensor, fluindo o prazo recursal a
partir da última intimação efetuada. Neste sentido STF, 2*T, HC 72.220-2/SC,
Rel Min. Néri da Silveira, DJU,).
NULIDADES
VICIOS PROCESSUAIS:
B) Inexistência: ato inexistente é aquele que não reúne elementos sequer para
existir como ato jurídico. São os chamados não-atos, como, por exemplo, a
sentença sem dispositivo ou assinada por quem não é juiz. Ao contrário da
nulidade (relativa ou absoluta), a inexistência não precisa ser declarada pelo juiz,
bastando que se ignore o ato e tudo o que foi praticado em sequência, pois o
que não existe é o “nada”, e o “nada” não pode provocar coisa
Alguma. Grinover, Scarance e Magalhães sustenta o contrário, no sentido de
que, mesmo no caso de inexistência, não poderá ser violada a garantia da coisa
julgada, em prejuízo do réu. Isto porque “... o rigor técnico da ciência processual
há de ceder perante princípios maiores do favor rei e do favor libertatis” (As
nulidades no processo penal, cit., p. 46).
(Trecho retirado da obra de Fernando Capez, pp. 605/606)
NULIDADE:
Suas características:
- Há ofensa direta a princípio constitucional do processo;
- A regra violada visa garantir interesse de ordem pública, e não mero interesse
das partes;
- O prejuízo é presumido e não precisa ser demonstrado;
- Não ocorre preclusão; o vício jamais se convalida, sendo desnecessário arguir
a nulidade no primeiro momento processual; o juiz poderá reconhecê-la ex officio
a qualquer momento do processo;
- Depende de pronunciamento judicial para ser reconhecida.
Art. 563. Nenhum ato será declarado nulo, se dá nulidade não resultar prejuízo
para a acusação ou para a defesa.
m) a sentença;
Art. 565. Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado
causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja
observância só à parte contrária interesse.
Art. 566. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver
influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.
II - Se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim;
Art. 573. Os atos, cuja nulidade não tiver sido sanada, na forma dos artigos
anteriores, serão renovados ou retificados.
§ 1o A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele
diretamente dependam ou sejam consequência.
§ 2o O juiz que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se
estende.
PRINCIPIOS:
Não se declara a nulidade de ato que não influiu na apuração da verdade real e
na decisão da causa (artigo 566 do CPP) e também de ato que, apesar de
praticado de forma diversa da prevista, atingiu sua finalidade (artigo 572, inciso
II, do CPP).
“Segundo esse princípio, a forma não pode ser considerada um fim em si
mesma, ou um obstáculo insuperável, pois o processo é apenas um meio para
se conseguir solucionar conflitos de interesse, e não um complexo de
formalidades sacramentais e inflexíveis. Assim, dispõe ele que “não será
declarada a nulidade de
Ato processual que não houver influído na apuração da verdade de ato
processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na
decisão da causa” (CPP, art. 566). Não tem sentido declarar nulo um ato inócuo,
sem qualquer influência no deslinde da causa, apenas por excessivo apego ao
formalismo. (Com base no Fernando Capez, p. 611)
Princípio da Causalidade
Segundo o artigo 573, § 1.º, do Código de Processo Penal: “A nulidade de um
ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente dependam ou
sejam consequência”. Todos os atos visam a sentença; os atos processuais são
entrelaçados entre si. Assim, se um ato é nulo, os demais que dele dependam
também o serão. O juiz deve declarar expressamente quais são os atos
contaminados. A Professora Ada Pellegrini Grinover estabelece duas regras
úteis para saber se há contaminação dos atos subsequentes:
· A nulidade dos atos da fase postulatória, como regra, anula todo o
Processo. Exemplo: nulidade na denúncia, citação.
· A nulidade de atos da fase instrutória, via de regra, não contamina os demais
atos da mesma fase processual. Exemplo: laudo elaborado por um só perito.
Princípio da Convalidação:
Nem sempre a atipicidade do ato processual acarreta a sua invalidação. Em
várias hipóteses, pode ocorrer a convalidação do ato processual imperfeito, ou
seja, ser o ato considerado válido e eficaz. Trata-se de desdobramento dos
princípios da economia processual e da instrumentalidade das formas e atos
processuais.
Convalidação, sanção ou saneamento têm o sentido de se remover o defeito,
remediar a falha ou suprir a omissão do ato processual imperfeito, para que ele
possa ser considerado válido e produza os efeitos legais que são próprios do ato
perfeito
Art. 572. As nulidades previstas no art. 564, Ill, d e e, segunda parte, g e h, e IV,
considerar-se-ão sanadas:
I - Se não forem arguidas, em tempo oportuno, de acordo com o disposto
no artigo anterior;
Princípio do Interesse
Ninguém pode alegar nulidade que só interesse à parte contrária (artigo 565 do
CPP). Esse princípio só se aplica à nulidade relativa, pois a absoluta pode ser
alegada por qualquer pessoa.
Ninguém pode arguir nulidade para a qual tenha concorrido ou dado causa.
Como exceção o Ministério Público pode arguir nulidades que interessem
somente à defesa. Também podemos constatar o referido princípio no art. 572,
III, do CPP: as nulidades previstas no art. 564, inciso III, alíneas d, e, segunda
parte, g e h, e inciso IV, do CPP considerar-se-ão sanadas se a parte, ainda que
tacitamente, tiver aceito os seus efeitos.
Princípio “pas de nullité sans grief”: É o principio pelo qual não se declara
nulidade desde que da preterição da forma legal não haja resultado prejuízo para
uma das partes. É o mesmo princípio do prejuízo, que é princípio geral das
nulidades. Não se pode olvidar quando se trate de atos estruturais ou essenciais,
eventual prejuízo ocasionado a uma das partes é irrelevante para determinar a
nulidade ou não (p. Ex: art. 564, I e II). A sua ocorrência é causa inarredável de
nulidade.
Nulidades em Espécies:
Nulidade Procedimento Comum
Nulidades instrução debates orais e memoriais
Nulidades de sentença razões de apelação
Nulidade Procedimento de Júri
Nulidades da instrução na 1ª fase debates orais e memoriais
Nulidade da pronúncia no início do plenário
Nulidade durante o plenário no exato momento que ocorrem