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A época dos jus racionalista

om efeito, o direito natural já na época medieval tinha várias concepções, dado que não
era e continua a não ser um conceito unívoco, tendo, no entanto, uma ideia convergente,
a de que é algo inerente ao homem. O homem é um ser social e, como tal, necessita de
obedecer a princípios que lhe são anteriores e regem a vivência em sociedade. Esses
princípios correspondem ao direito natural. A grande discussão nas concepções do
direito natural do período pluralista, começou com a interpretação das versões de Gaio e
Ulpiano, defendendo o primeiro que o direito natural era racional, e o segundo que era
irracional. Apesar de se tender para a versão de Gaio, isto é, que o direito natural era
racional, a par dessa discussão surgiu uma nova corrente, com uma dupla concepção, a
profana (que defendia que o direito natural era a razão que se encontrava no próprio
homem, que é fruto da natureza de Deus) e a sacral (que defendia que era no direito
natural que se encontrava a resposta para alguém que se revia em Deus). No estudo do
direito natural e do direito divino há que ter em conta dois princípios, nomeadamente, o
principio da imutabilidade e da inderrogabilidade, que têm a ver com o grau de
valoração dos conteúdos, sustentando-se que historicamente tais conteúdos não
sofreram, e não devem admitir alterações. Porém, na realidade, a evolução histórica
levou a que tanto o direito natural como o direito divino se actualizassem, embora os
princípios básicos não tenham sofrido alterações (direito à vida, direito à propriedade).
Sobre esta matéria, isto é, a evolução do direito natural e do direito divino, São Tomas
de Aquino defende que: O direito natural assenta em preceitos primários (auto
evidentes, de fácil percepção que não comportam, em momento algum, qualquer
possibilidade de alteração – por ex: direito à vida), preceitos secundários (exigem um
esforço de raciocínio, por parte do homem comum, para os perceber, e, como tal,
admitem a possibilidade de alteração – por ex: usucapião) e preceito . No século XVIII, o
pensamento jurídico foi dominado pelo jusnaturalismo de cunho racionalista, também
conhecido como jusracionalismo iluminista. Este pensamento defendia a primazia do
direito natural e concebia este direito como universal e imutável, sendo possível o seu
conhecimento através da razão. Assim, vários autores, como Pufendorf, estabeleceram
"sistemas de direito natural", deduzidos pela razão a partir da natureza das coisas e da
própria razão. Entretanto, esses sistemas acabavam por se mostrar extremamente
particulares, dependendo de uma razão solipsista.[2]

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