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Eduardo Sampaio
Regimento Comum do Congresso Nacional p/ Analista Legislativo Aula 02
Sumário
MARCANDO O EDITAL 3
GABARITO 24
RESUMO DIRECIONADO 25
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Marcando o edital
Esta aula trata dos seguintes pontos do Regimento Comum do Congresso Nacional:
Inicialmente, o que você acha de relembrarmos algumas informações relevantes para a nossa aula?
Ótimo! Vamos nessa!
A Constituição Federal prevê algumas situações em que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal irão
se reunir em sessão conjunta. Assim, dentre essas hipóteses, temos que ocorrerão sessões conjuntas para (art.
57, § 3º, da CF88):
Nesse contexto, o Regimento Comum prevê (art. 1° do RCCN) que a Câmara dos Deputados e o Senado
Federal, sob a direção da Mesa do Senado, reunir-se-ão em sessão conjunta para:
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Perceba que eu grifei as hipóteses diferentes do art. 57, § 3º, da CF88, a fim de facilitar a comparação entre
os textos.
Na sequência, cabe mencionar que, por proposta das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal, poderão ser realizadas sessões destinadas a homenagear Chefes de Estados estrangeiros e
comemorativas de datas nacionais.
Por fim, no que se refere às sessões conjuntas, tenho somente mais duas informações a destacar:
As sessões que não tiverem data legalmente fixada serão convocadas pelo Presidente do Senado
ou seu Substituto, com prévia audiência da Mesa da Câmara dos Deputados.
As sessões serão realizadas no Plenário da Câmara dos Deputados, salvo escolha prévia de outro
local devidamente anunciado.
Visto isso, passemos à análise das disposições regimentais relativas às sessões solenes.
Normas Gerais
São sessões conjuntas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal que são realizadas com o intuito
de celebrar comemorações ou homenagens especiais e recepcionar altas personalidades.
Nas sessões solenes do Congresso Nacional são admitidos convidados à Mesa e no Plenário?
Sim. Nas sessões solenes integrarão a Mesa o Presidente da Câmara e, mediante convite, o Presidente
do Supremo Tribunal Federal. Ou seja, em regra, esses são os convidados previstos no RCCN para compor a
Mesa nas sessões solenes do Congresso Nacional.
Além disso, no plenário são reservados lugares às altas autoridades civis, militares, eclesiásticas
(autoridades religiosas) e diplomáticas, especialmente convidadas.
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Dessa forma, uma vez composta a Mesa, o Presidente declarará aberta a sessão e o fim para que foi
convocada.
Ao estudarmos as sessões conjuntas, vimos que o Período de Expediente é a primeira parte da sessão
(com duração de 30 minutos) e que se destina à leitura do expediente e ao uso da palavra pelos oradores
inscritos (prazo improrrogável de 5 minutos), dentre outras comunicações inadiáveis e atividades de natureza
administrativa.
O fato é que nas sessões solenes não haverá expediente. Essa é mais uma informação relevante sobre
as sessões solenes.
Nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra um senador e um deputado, de preferência de
partidos diferentes, e previamente designados pelas respectivas Casas.
01 Senador da República
- Previamente designado pelo
Senado.
- De preferência de partido
diferente do deputado federal.
Uso da Palavra
Sessões Solenes do CN
01 Deputado Federal
- Previamente designado pela
Câmara dos Deputados.
- De preferência de partido
diferente do senador.
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Nesse contexto, é importante destacar que não serão admitidas questões de ordem nas sessões
solenes.
Uma vez analisadas as normas gerais que envolvem as sessões solenes, vamos os detalhes específicos
constantes no RCCN.
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e
de 1º de agosto a 22 de dezembro.
Detalhando essa informação, temos que o ano de trabalho legislativo estará dividido entre os períodos
que formam a Sessão Legislativa Ordinária (2 de fevereiro a 17 de julho e 1° de agosto a 22 de dezembro) e os
recessos legislativos correspondentes.
E o que ocorre, caso exista matéria que precise ser apreciada ainda no período de recesso?
Nesse caso, será possível a convocação extraordinária pelo Congresso Nacional de Sessão Legislativa
Extraordinária (SLE).
Isto é, a Sessão Legislativa Extraordinária é o período de trabalho no Congresso fora da Sessão
Legislativa Ordinária, o que equivale a afirmar que a SLE funcionará durante o recesso parlamentar, caso
venha a ser convocada.
Como vimos, ocorrerá sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (sessão solene)
para inaugurar a sessão legislativa (ordinária ou extraordinária), conforme determina o art. 57, § 3º, inciso I,
da CF88 e o art. 1°, inciso I, do RCCN.
Cabe relembrarmos que a sessão solene de inauguração da sessão legislativa será iniciada com
qualquer quórum. Dessa forma, após composta a Mesa, o Presidente da Mesa do Congresso Nacional declara
aberta a sessão e proclama inaugurados os trabalhos do Congresso.
O Presidente, de posse da mensagem, determinará sua leitura pelo 1° Secretário da Mesa do Congresso
Nacional e a distribuição de exemplares impressos (se existirem) aos congressistas.
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De acordo com o art. 57, § 6º, inciso I, da Constituição Federal, o Presidente do Senado Federal
convocará sessão solene para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República.
Pela interpretação do art. 82 da Carta Magna, temos que a sessão solene em questão deverá ser realizada
em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da eleição do Presidente da República.
Nesse contexto, uma vez aberta a sessão, o Presidente da Mesa do Congresso Nacional designará 5
(cinco) Senadores e 5 (cinco) Deputados para comporem a comissão incumbida de receber os empossandos
(os eleitos ao cargo de Presidente e Vice-Presidente) à entrada principal e conduzi-los ao Salão de Honra. Em
seguida, o Presidente suspende a sessão, para que seja realizada a ação por ele determinada.
Assim, estando os empossados no Salão de Honra, o Presidente reabre a sessão, momento em que o
Presidente e o Vice-Presidente eleitos serão introduzidos no plenário pela referida comissão.
Durante a realização desse ato formal, os espectadores, inclusive os membros da Mesa, deverão
permanecer de pé.
Em seguida, o Presidente da Mesa anunciará que o Presidente da República eleito irá prestar o
compromisso determinado no art. 78 da Constituição, solicitando aos presentes que permaneçam de pé,
durante o ato.
Dito isso, o Presidente eleito prestará o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição,
observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência
do Brasil.
Prestado o compromisso mencionado, o Presidente da Mesa proclamará empossado o Presidente da
República.
Na sequência, deverão se repetir os atos relativos ao compromisso e posse do Vice-Presidente da
República.
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Essa sessão solene destina-se à recepção de chefe de Estado estrangeiro que esteja em visita ao
Congresso Nacional.
Aberta a sessão, o Presidente designará 3 (três) Senadores e 3 (três) Deputados para comporem a
comissão incumbida de receber o visitante à entrada principal e conduzi-lo ao Salão de Honra. Em seguida, o
Presidente suspende a sessão, para que seja realizada a ação por ele determinada.
Assim, estando o chefe de Estado estrangeiro no Salão de Honra, o Presidente reabre a sessão, momento
em que o Chefe de Estado será introduzido no plenário pela referida comissão, devendo ocupar na Mesa o
lugar à direita do Presidente.
Durante a realização desse ato formal, os espectadores, inclusive os membros da Mesa, com exceção
do Presidente, permanecerão de pé.
Sobre esse tema, cabe destacar inicialmente que diversos dispositivos regimentais que tratavam sobre a
proposta de emenda à Constituição foram revogados, diante da incompatibilidade com o procedimento
descrito na Constituição Federal de 1988.
Nesse contexto, mostra-se necessário fazermos uma breve análise dos aspectos procedimentais
presentes na Magna Carta, não é mesmo? Vamos responder alguns questionamentos!
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Somente os legitimados previstos no art. 60, incisos I a III, da CF poderão apresentar a PEC. Dessa forma,
caso a proposta seja apresentada por outros autores, haverá uma inconstitucionalidade (vício formal subjetivo)
na PEC em questão.
Nesse contexto, a Constituição Federal de 1988 assim dispõe:
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se,
cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
De maneira semelhante ao que vimos nas disposições regimentais que tratavam da emenda à
Constituição, ressalto que as disposições relativas ao projeto de lei de iniciativa do Presidente da República
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foram integralmente revogadas pela Constituição Federal de 1988. Dessa forma, é oportuno que você saiba
que esse tema não é mais regulado pelo Regimento Comum do Congresso Nacional.
Antes de iniciarmos o estudo das disposições regimentais que trata sobre esse tema, cabe fazermos uma
breve análise acerca dos aspectos constitucionais que envolvem os instrumentos orçamentários.
De acordo com o art. 165, incisos I, II e III, da Constituição Federal, as leis de iniciativa do Poder Executivo
estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
Simplificando esse conceito, temos que o PPA corresponde ao planejamento estratégico do governo, em
que nele serão fixadas as diretrizes, objetivos e metas a serem alcançadas pela Administração Pública Federal
no prazo de quatro anos.
Acerca do prazo, devo ressaltar que o PPA vigora pelos três últimos anos de um governo e continua pelo
primeiro ano do outro governo. E qual o sentido disso? Dar continuidade às ações de governo, minimizando a
influência política e visando assegurar a permanência das ações a serem implementadas.
Assim, o Presidente deverá enviar o PPA ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano
de mandato (ou seja, até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial), devendo ser devolvido para sanção presidencial até o encerramento da sessão legislativa.
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Isto é, a missão da LDO é tornar mais objetivo o planejamento estratégico previsto no PPA, orientando a
elaboração da Lei Orçamentária Anual, introduzindo as metas e prioridades da Administração Pública Federal
para aquele período, além de outros aspectos mencionados no dispositivo constitucional.
A LDO deverá ser enviada pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro (15 de abril) e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa (17 de julho).
Como vimos, se a LDO não for votada na data limite mencionada, a sessão legislativa não será
interrompida sem sua aprovação (ou seja, não iniciará o recesso parlamentar previsto para o meio do ano). Isso
ocorre porque a LDO possui orientações necessárias para a elaboração da lei orçamentária anual, o que
demanda a apreciação pelo Legislativo no tempo certo.
De modo geral, é possível conceituar a LOA como o instrumento de previsão de receita e fixação de
despesa para o exercício financeiro seguinte. Ou seja, por meio dessa lei orçamentária, o governo indicará os
recursos previstos de serem arrecadados no decorrer do próximo ano e as consequentes despesas que pretende
realizar, tendo por base as orientações previstas na PPA e na LDO.
O projeto de LOA deve ser encaminhado pelo Presidente da República ao Congresso Nacional até quatro
meses antes do encerramento do exercício financeiro (ou seja, 31 de agosto) e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro do ano em que foi apresentado). Em resumo, o projeto de
LOA é apresentado e apreciado no ano anterior ao de sua vigência.
Na sequência, observe que o caput do art. 166 da CF/88 dispõe que os projetos de lei relativos ao plano
plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas
duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
Dessa maneira, devo esclarecer que, apesar das disposições do RCCN acerca deste tema somente
fazerem menção ao projeto de lei orçamentária, essas regras serão aplicadas também às demais peças
orçamentárias por nós analisadas.
Devo ressaltar que a tramitação no Congresso Nacional dos instrumentos orçamentários por nós
analisados (PPA, LDO e LOA) seguirão o disposto na Resolução do Congresso Nacional n°. 1 de 2006, que vai
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dispor sobre a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO (prevista no art. 166, § 1º,
da Constituição Federal) e a tramitação das matérias orçamentárias mencionadas.
Não nos aprofundaremos no estudo da Resolução n°. 1 de 2006 do CN, devendo ser realizada somente
uma abordagem acerca das questões formais previstas no RCCN.
Feitos os devidos esclarecimentos, vamos ao que interessa!
Nos termos do art. 84, inciso XXIII, da Constituição Federal, compete privativamente ao Presidente da
República enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual (PPA), o projeto de lei de diretrizes orçamentárias
e as propostas de orçamento previsto no texto constitucional.
Uma vez realizada a entrega da Mensagem ao Presidente do Senado (que também é o Presidente do
Congresso Nacional), será especialmente convocada sessão conjunta de recebimento e leitura da referida
comunicação, devendo ser realizada no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas contados de sua entrega
ao chefe do Senado Federal.
De acordo com o art. 90, caput, do RCCN, o projeto será apreciado por uma Comissão Mista (conforme
mencionei, sabemos que essa comissão será a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e
Fiscalização – CMO).
Sobre o seu funcionamento, devo destacar que, conforme consta no art. 90, § 2º, RCCN, o suplente
somente participará dos trabalhos dessa Comissão Mista na ausência ou impedimento de membro titular.
Na sequência, cabe mencionar que o art. 93 do RCCN estabelece que o projeto será distribuído em avulsos
(exemplares entregues aos congressistas) no prazo de 5 dias seguintes à sua leitura. No entanto, ao analisarmos
o aparente conflito existente entre o mencionado dispositivo do RCCN e o art. 82, inciso I, da Resolução n°. 1
de 2006 do CN, é possível concluir que, pelo fato da Resolução n° 1 de 2006 ser mais atual que o RCCN e ambas
as normas estarem em mesmo nível hierárquico, deverá prevalecer a norma que determina que a publicação e
distribuição dos avulsos ocorra em até cinco, a contar do recebimento do projeto (art. 82, I, Resolução n° 1/2006
CN), e não de sua leitura, como diz o RCCN.
De todo modo, ressalto que, no caso em que a questão objetiva mencione expressamente “de acordo
com o Regimento Comum do Congresso Nacional”, deverá ser seguida a literalidade do art. 93 do RCCN. Certo?
É possível que as Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal participem
da apreciação de matéria orçamentária?
Os projetos relativos à matéria orçamentária serão apreciados pela Comissão Mista (CMO), que contará
com a colaboração das Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Nesse cenário, a participação das Comissões Permanentes, no estudo da matéria orçamentária,
obedecerá a algumas normas que passaremos a tratar.
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As Comissões Permanentes interessadas, uma vez constituída a Comissão Mista (Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO), deverão solicitar ao Presidente desta comissão lhe seja
remetido o texto do projeto de lei orçamentária.
Em seguida, a Comissão Permanente emitirá parecer circunstanciado sobre o anexo que lhe for
distribuído e elaborará estudo comparativo dos programas e dotações propostas com a prestação de contas do
exercício anterior e, sempre que possível, com a execução da lei orçamentária em vigor.
O parecer do Relator da Comissão Mista deverá fazer referência expressa ao ponto de vista expendido pela Comissão
Permanente.
Ressalto que, por deliberação da maioria de seus membros, as Comissões Permanentes do Senado e
da Câmara dos Deputados, que tiverem competência coincidente, poderão realizar reuniões conjuntas sob
a direção alternada dos respectivos Presidentes, podendo concluir pela apresentação de parecer único.
Por fim, cabe mencionar que as Comissões Permanentes poderão apresentar emendas ao projeto
através de seus pareceres, devendo, contudo, respeitar o prazo constante nas normas do Congresso Nacional.
No que se refere às deliberações da matéria na Comissão Mista, exceto no que se refere à eleição de seu
Presidente e Vice-Presidente, devo destacar as seguintes observações:
As deliberações da Comissão Mista serão iniciadas pelos representantes da Câmara dos
Deputados;
O voto contrário da maioria dos representantes de uma das Casas (Câmara dos Deputados ou
Senado Federal) importará a rejeição da matéria.
Faz-se necessário esclarecer que as emendas pendentes de decisão do Plenário serão discutidas e votadas
em grupos: as de parecer favorável, as de parecer contrário e os destaques.
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II. será lido o projeto em sessão conjunta, especialmente convocada, até quarenta e oito horas após a entrega;
III. o projeto será apreciado por Comissão mista e pelas comissões permanentes;
IV. o parecer do relator da Comissão Mista deverá fazer referência expressa ao ponto de vista expendido pela
Comissão Permanente;
V. poderão ser realizadas sessões conjuntas entre comissões permanentes do Senado e da Câmara, para
discutir o orçamento.
RESOLUÇÃO: Essa questão apresenta algumas falhas de caráter técnico. Apesar disso, vamos analisar
cada item em separado.
Item I – Este item foi considerado errado. No entanto, devo destacar que o intuito do examinador foi se referir
à Comissão Mista (que, como sabemos, é a CMO). Nesse contexto, ressalto que a Comissão Mista de Planos,
Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO é uma comissão mista permanente, conforme previsão no § 1º do
art. 166 da Constituição. O fato de ser especialmente convocada não retira da CMO sua condição de comissão
permanente. Dessa forma, é possível notar o equívoco do examinador.
“Art. 90, caput, RCCN - O projeto de lei orçamentária será apreciado por uma Comissão Mista que contará
com a colaboração das Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.”
Item II – O item está correto. Afinal, afirma com exatidão o disposto no art. 89 do RCCN, senão vejamos:
“Art. 89, RCCN - A Mensagem do Presidente da República encaminhando projeto de lei orçamentária será
recebida e lida em sessão conjunta, especialmente convocada para esse fim, a realizar-se dentro de 48
(quarenta e oito) horas de sua entrega ao Presidente do Senado.”
Item III – O item foi considerado correto, mas devo ressaltar que a participação das comissões permanentes na
apreciação de matéria legislativa se trata de uma faculdade (possibilidade) concedida pelo RCCN, e não uma
obrigatoriedade, como faz pensar o item.
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“Art. 90, caput, RCCN - O projeto de lei orçamentária será apreciado por uma Comissão Mista que contará
com a colaboração das Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.”
“Art. 90, § 3º, inciso I, RCCN - As Comissões Permanentes interessadas, uma vez constituída a Comissão
Mista, deverão solicitar ao Presidente desta lhe seja remetido o texto do projeto de lei orçamentária.”
Item V – Certo. No entanto, ressalvo que o art. 90, §3º, inciso VI, do RCCN estabelece essa possibilidade
somente para as Comissões Permanentes do Senado e da Câmara dos Deputados, que tiverem competência
coincidente. Observe:
Art. 90, §3º, inciso VI, RCCN - por deliberação da maioria de seus membros, as Comissões Permanentes do
Senado e da Câmara dos Deputados, que tiverem competência coincidente, poderão realizar reuniões
conjuntas sob a direção alternada dos respectivos Presidentes, podendo concluir pela apresentação de parecer
único.
Gabarito: B
2. QUESTÃO INÉDITA – 2019) A respeito das sessões solenes no Congresso Nacional, com base no
que orienta o Regimento Comum, é correto afirmar que:
a) no recinto destinado às sessões solenes serão reservados lugares às altas autoridades civis, militares e
diplomáticas, não incluindo nesse rol as autoridades eclesiásticas.
b) aberta a sessão solene haverá expediente, porém não serão admitidas questões de ordem.
c) não haverá oradores na inauguração de sessão legislativa, sendo apenas admitido na sessão solene de posse
do Presidente e do Vice-Presidente da República.
d) nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra um Senador e um Deputado, de preferência de
partidos diferentes, e previamente designados pelas respectivas Câmaras.
e) composta a Mesa para a realização da sessão solene, o 1º Secretário da Câmara declarará aberta a sessão e
o fim para que foi convocada.
RESOLUÇÃO: Para facilitar a compreensão, vamos analisar as alternativas separadamente.
a) De acordo com o art. 53, caput, do Regimento Comum, no recinto destinado às sessões solenes serão
reservados lugares às altas autoridades civis, militares, eclesiásticas e diplomáticas, especialmente
convidadas. Dessa forma, é possível concluir que a alternativa está errada.
b) A alternativa “b” mescla afirmações corretas e erradas, tornando-a completamente falsa. Nas sessões
solenes não haverá expediente e nem serão admitidas questões de ordem. O fundamento é encontrado no
art. 54, parágrafo único e no art. 56 do Regimento Comum.
c) Conforme o art. 55, parágrafo único, do RCCN, não haverá oradores nem na inauguração de sessão
legislativa e nem na posse do Presidente e Vice-Presidente da República. Logo, a alternativa está errada.
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d) A alternativa está correta, pois afirma com exatidão o art. 55 do Regimento Comum do Congresso Nacional
(RCCN). Vejamos:
Art. 55. Nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra um Senador e um Deputado, de preferência
de partidos diferentes, e previamente designados pelas respectivas Câmaras.
e) Quem declara aberta a sessão solene e o fim para que que ela foi convocada, é o Presidente da Mesa do
Congresso, e não o 1º Secretário da Câmara, como menciona a alternativa (Art. 54, do RCCN).
Gabarito: D
3. QUESTÃO INÉDITA – 2019) No capítulo sobre sessões solenes, o Regimento Comum do Congresso
Nacional prevê que:
a) uma vez composta a Mesa e declarada aberta a sessão, o Presidente proclamará inaugurados os trabalhos
do Congresso e anunciará a presença do enviado do Presidente da República. De posse da Mensagem o
Presidente da Mesa procederá a leitura, e, finda, encerrará a sessão.
c) em sessão solene, o Presidente da República eleito prestará compromisso, sendo solicitado pelo Presidente
da Mesa que os presentes permaneçam de pé durante o ato. Após a prestação do referido compromisso, o 1º
Secretário procederá à leitura do termo de posse, o qual será assinado pelos empossados e pelos membros da
Mesa.
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A alternativa “d” está errada, pois o art. 57, parágrafo único, do RCCN permite que o enviado do
Presidente da República, caso queira assistir a sessão, seja conduzido a lugar previamente reservado.
De acordo com o art. 67 do Regimento Comum, finda a solenidade de posse, a comissão de recepção
conduzirá o Presidente e o Vice-Presidente a local previamente designado, encerrando-se a sessão. Dessa
forma, conclui-se que não se trata de uma atribuição do 1º Secretário.
Gabarito: C
4. QUESTÃO INÉDITA – 2019) A respeito das sessões solenes no Congresso Nacional, com base no
que orienta o Regimento Comum, é correto afirmar que:
a) Nas sessões solenes, integrarão a Mesa o Presidente do Supremo Tribunal Federal e, mediante convite, o
Presidente da Câmara.
b) Será exigido o quórum de 1/6 dos congressista para dar início à sessão solene.
c) Na sessão solene de posse do Presidente e do Vice-Presidente da República, é vedada ao Presidente da
República a concessão da palavra para se dirigir ao Congresso e à Nação.
“Art. 62. O Presidente da Mesa anunciará, em seguida, que o Presidente da República eleito irá prestar o
compromisso determinado no art. 78 da Constituição, solicitando aos presentes que permaneçam de pé,
durante o ato.
Art. 63. Cumprido o disposto no artigo anterior, o Presidente da Mesa proclamará empossado o Presidente da
República.
Art. 64. Observadas as mesmas formalidades dos artigos anteriores, será, em seguida, empossado o Vice-
Presidente da República.”
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Dessa forma, é possível verificar que o Vice-Presidente também deverá prestar compromisso, estando, desse
modo, errada a alternativa analisada.
Gabarito: D
5. QUESTÃO INÉDITA – 2019) Em relação à sessão solene de recepção a Chefe de Estado Estrangeiro,
o Regimento Comum do Congresso Nacional dispõe que:
a) aberta a sessão solene, o Presidente do Congresso designará três Senadores e três Deputados para
comporem a comissão incumbida de receber o visitante à entrada principal e conduzi-los ao Salão de Honra,
suspendendo, em seguida, a sessão.
b) reaberta a sessão, o Chefe de Estado será introduzido no Plenário pela comissão anteriormente designada,
sendo vedada sua presença na composição da Mesa.
e) em sessão solene para recepção de Chefe de Estado Estrangeiro, ao visitante será vedado o uso da palavra.
RESOLUÇÃO: Vamos continuar com as análises individuais das alternativas.
a) Chamo a sua atenção para a análise dos arts. 60 e 68 do Regimento Comum. O Presidente do Congresso
designará 5 Senadores e 5 Deputados para comporem a comissão incumbida de receber os empossandos,
Presidente e Vice-Presidente da República. Já para receber Chefe de Estado Estrangeiro, será designado 3
Senadores e 3 Deputados para comporem a comissão. Dessa forma, observa-se que a alternativa trouxe
corretamente a regra mencionada.
Art. 60. Aberta a sessão, o Presidente designará 5 (cinco) Senadores e 5 (cinco) Deputados para comporem a
comissão incumbida de receber os empossandos à entrada principal e conduzi-los ao Salão de Honra,
suspendendo-a em seguida.
Art. 68. Aberta a sessão, o Presidente designará 3 (três) Senadores e 3 (três) Deputados para comporem a
comissão incumbida de receber o visitante à entrada principal e conduzi-lo ao Salão de Honra, suspendendo,
em seguida, a sessão.
b) O art. 69, caput, do RCCN afirma que o Chefe de Estado irá ocupar o lugar à direita do Presidente na Mesa.
c) Conforme o art. 69, § 1º, do RCCN, com exceção do Presidente, os espectadores, inclusive os membros da
Mesa deverão se conservar de pé durante a sessão solene de recepção a Chefe de Estado Estrangeiro.
d) Ao contrário do que afirma a alternativa, o art. 69, § 2º, do RCCN estabelece que, será dada a palavra aos
oradores.
e) A alternativa está errada, pois, como mostra o art. 70, do RCCN, o visitante deverá usar da palavra após os
oradores da sessão.
Gabarito: A
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b) mensagem do Presidente da República encaminhando projeto de lei orçamentária será recebida e lida em
sessão conjunta, especialmente convocada para esse fim, a realizar-se dentro de 24 (vinte e quatro) horas de
sua entrega ao Presidente do Senado.
c) o projeto de lei orçamentária, após recebido e lido em sessão conjunta, será apreciado por uma Comissão
Mista, sendo vedada a participação de Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal.
d) as deliberações da Comissão Mista, responsável pela apreciação do projeto de lei orçamentária, serão
iniciadas pelos representantes do Senado Federal, sendo que o voto contrário da maioria dos representantes
de uma das Casas importará a rejeição da matéria.
e) caso as emendas ao projeto de lei orçamentária estejam pendentes de decisão do Plenário, serão discutidas
e votadas em grupos, conforme parecer favorável ou contrário, ressalvados os destaques. Se a Comissão, no
prazo fixado, não apresentar o seu parecer, o Presidente do Senado, feita a publicação das emendas, convocará
sessão conjunta para a apreciação da matéria.
RESOLUÇÃO:
a) De acordo com o art. 85 do Regimento Comum, a emenda à Constituição Federal será promulgada pela Mesa
da Câmara dos Deputados e do Senado, em sessão conjunta e solene com o respectivo número de ordem.
Dessa forma, a alternativa está errada.
b) Na verdade, a sessão conjunta citada na alternativa “b” deverá ser realizada dentro de 48 (quarenta e oito)
horas da entrega da Mensagem do Presidente da República ao Presidente do Senado. A fundamentação é
encontrada no art. 89 do Regimento Comum do Senado Federal.
c) Ao contrário do que afirma a alternativa, o art. 90, caput, do RCCN estabelece que o projeto de lei
orçamentária será apreciado por uma Comissão Mista, contando com a colaboração de Comissões
Permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
d) O erro da alternativa está em afirmar que as deliberações da Comissão Mista serão iniciadas pelos
representantes do Senado. O art. 90, § 4º, do RCCN dispõe que essas referidas deliberações iniciar-se-ão pelos
representantes da Câmara dos Deputados.
e) A alternativa está correta e traz exatamente o que determina o art. 99 e art. 100 do Regimento Comum do
Congresso.
Art. 99. As emendas pendentes de decisão do Plenário serão discutidas e votadas em grupos, conforme
tenham parecer favorável ou contrário, ressalvados os destaques.
Art. 100. Se a Comissão, no prazo fixado, não apresentar o seu parecer, o Presidente do Senado, feita a
publicação das emendas, convocará sessão conjunta para a apreciação da matéria, quando designará Relator
que proferirá parecer oral.
Gabarito: E
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7. QUESTÃO INÉDITA – 2019) As Comissões Permanentes colaborarão com a Comissão Mista para
apreciação do projeto de lei orçamentária. A participação dessas Comissões Permanentes, no
estudo da matéria orçamentária, obedecerá a algumas normas. Assinale a alternativa que NÃO se
enquadra como uma dessas normas estabelecidas.
a) a Comissão Permanente emitirá parecer circunstanciado sobre o anexo que lhe for distribuído e elaborará
estudo comparativo dos programas e dotações propostas com a prestação de contas do exercício anterior e,
sempre que possível, com a execução da lei orçamentária em vigor.
b) o parecer do Relator da Comissão Mista não precisará fazer referência expressa o ponto de vista expendido
pela Comissão Permanente.
c) por deliberação da maioria de seus membros, as Comissões Permanentes do Senado e da Câmara dos
Deputados, que tiverem competência coincidente, poderão realizar reuniões conjuntas sob a direção alternada
dos respectivos Presidentes, podendo concluir pela apresentação de parecer único.
d) as Comissões Permanentes interessadas, uma vez constituída a Comissão Mista, deverão solicitar ao
Presidente desta lhe seja remetido o texto do projeto de lei orçamentária.
e) a Comissão Mista, ao encaminhar o projeto à solicitante, estabelecerá prazos e normas a serem obedecidos
na elaboração de seu parecer, o qual deverá abranger, exclusivamente, as partes que versarem sobre a matéria
de sua competência específica.
RESOLUÇÃO: A resposta desta questão encontra-se no art. 90, § 3º, do Regimento Comum do
Congresso Nacional. Veja que a única alternava errada é a de letra “b”, pois de acordo com art. 90, § 3º, inciso
V, o parecer do Relator da Comissão Mista deverá fazer referência expressa ao ponto de vista expendido pela
Comissão Permanente.
Art. 90, § 3º - A participação das Comissões Permanentes, no estudo da matéria orçamentária, obedecerá às
seguintes normas:
I - as Comissões Permanentes interessadas, uma vez constituída a Comissão Mista, deverão solicitar ao
Presidente desta lhe seja remetido o texto do projeto de lei orçamentária;
II - a Comissão Mista, ao encaminhar o projeto à solicitante, estabelecerá prazos e normas a serem obedecidos
na elaboração de seu parecer, o qual deverá abranger, exclusivamente, as partes que versarem sobre a matéria
de sua competência específica;
III - a Comissão Permanente emitirá parecer circunstanciado sobre o anexo que lhe for distribuído e elaborará
estudo comparativo dos programas e dotações propostas com a prestação de contas do exercício anterior e,
sempre que possível, com a execução da lei orçamentária em vigor;
V - o parecer do Relator da Comissão Mista deverá fazer referência expressa ao ponto de vista expendido pela
Comissão Permanente;
VI - por deliberação da maioria de seus membros, as Comissões Permanentes do Senado e da Câmara dos
Deputados, que tiverem competência coincidente, poderão realizar reuniões conjuntas sob a direção alternada
dos respectivos Presidentes, podendo concluir pela apresentação de parecer único;
Gabarito: B
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II. será lido o projeto em sessão conjunta, especialmente convocada, até quarenta e oito horas após a entrega;
III. o projeto será apreciado por Comissão mista e pelas comissões permanentes;
IV. o parecer do relator da Comissão Mista deverá fazer referência expressa ao ponto de vista expendido pela
Comissão Permanente;
V. poderão ser realizadas sessões conjuntas entre comissões permanentes do Senado e da Câmara, para
discutir o orçamento.
2. QUESTÃO INÉDITA – 2019) A respeito das sessões solenes no Congresso Nacional, com base no
que orienta o Regimento Comum, é correto afirmar que:
a) no recinto destinado às sessões solenes serão reservados lugares às altas autoridades civis, militares e
diplomáticas, não incluindo nesse rol as autoridades eclesiásticas.
b) aberta a sessão solene haverá expediente, porém não serão admitidas questões de ordem.
c) não haverá oradores na inauguração de sessão legislativa, sendo apenas admitido na sessão solene de posse
do Presidente e do Vice-Presidente da República.
d) nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra um Senador e um Deputado, de preferência de
partidos diferentes, e previamente designados pelas respectivas Câmaras.
e) composta a Mesa para a realização da sessão solene, o 1º Secretário da Câmara declarará aberta a sessão e
o fim para que foi convocada.
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3. QUESTÃO INÉDITA – 2019) No capítulo sobre sessões solenes, o Regimento Comum do Congresso
Nacional prevê que:
a) uma vez composta a Mesa e declarada aberta a sessão, o Presidente proclamará inaugurados os trabalhos
do Congresso e anunciará a presença do enviado do Presidente da República. De posse da Mensagem o
Presidente da Mesa procederá a leitura, e, finda, encerrará a sessão.
b) aberta a sessão solene para a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República, o Presidente do
Congresso designará três Senadores e três Deputados para comporem a comissão incumbida de receber os
empossandos à entrada principal e conduzi-los ao Salão de Honra, suspendendo-a logo em seguida.
c) em sessão solene, o Presidente da República eleito prestará compromisso, sendo solicitado pelo Presidente
da Mesa que os presentes permaneçam de pé durante o ato. Após a prestação do referido compromisso, o 1º
Secretário procederá à leitura do termo de posse, o qual será assinado pelos empossados e pelos membros da
Mesa.
d) na inauguração da sessão legislativa, o portador da Mensagem, envidado pelo Presidente da República,
estará presente na abertura da sessão solene e entregará a Mensagem à Mesa, sendo a ele vedado assistir à
referida sessão.
e) finda a solenidade de posse do Presidente e do Vice-Presidente da República, o 1º Secretário conduzirá o
Presidente e seu Vice a local previamente designado, encerrando-se a sessão.
4. QUESTÃO INÉDITA – 2019) A respeito das sessões solenes no Congresso Nacional, com base no
que orienta o Regimento Comum, é correto afirmar que:
a) Nas sessões solenes, integrarão a Mesa o Presidente do Supremo Tribunal Federal e, mediante convite, o
Presidente da Câmara.
b) Será exigido o quórum de 1/6 dos congressista para dar início à sessão solene.
5. QUESTÃO INÉDITA – 2019) Em relação à sessão solene de recepção a Chefe de Estado Estrangeiro,
o Regimento Comum do Congresso Nacional dispõe que:
a) aberta a sessão solene, o Presidente do Congresso designará três Senadores e três Deputados para
comporem a comissão incumbida de receber o visitante à entrada principal e conduzi-los ao Salão de Honra,
suspendendo, em seguida, a sessão.
b) reaberta a sessão, o Chefe de Estado será introduzido no Plenário pela comissão anteriormente designada,
sendo vedada sua presença na composição da Mesa.
c) os espectadores, os membros da Mesa e o Presidente deverão se conservar de pé durante a sessão solene de
recepção a Chefe de Estado Estrangeiro.
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a) após aprovada a proposta de emenda à Constituição em segundo turno, as Mesas da Câmara dos Deputados
e do Senado Federal promulgarão, em sessões separadas, a emenda com o respectivo número de ordem.
b) mensagem do Presidente da República encaminhando projeto de lei orçamentária será recebida e lida em
sessão conjunta, especialmente convocada para esse fim, a realizar-se dentro de 24 (vinte e quatro) horas de
sua entrega ao Presidente do Senado.
c) o projeto de lei orçamentária, após recebido e lido em sessão conjunta, será apreciado por uma Comissão
Mista, sendo vedada a participação de Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal.
d) as deliberações da Comissão Mista, responsável pela apreciação do projeto de lei orçamentária, serão
iniciadas pelos representantes do Senado Federal, sendo que o voto contrário da maioria dos representantes
de uma das Casas importará a rejeição da matéria.
e) caso as emendas ao projeto de lei orçamentária estejam pendentes de decisão do Plenário, serão discutidas
e votadas em grupos, conforme parecer favorável ou contrário, ressalvados os destaques. Se a Comissão, no
prazo fixado, não apresentar o seu parecer, o Presidente do Senado, feita a publicação das emendas, convocará
sessão conjunta para a apreciação da matéria.
7. QUESTÃO INÉDITA – 2019) As Comissões Permanentes colaborarão com a Comissão Mista para
apreciação do projeto de lei orçamentária. A participação dessas Comissões Permanentes, no
estudo da matéria orçamentária, obedecerá a algumas normas. Assinale a alternativa que NÃO se
enquadra como uma dessas normas estabelecidas.
a) a Comissão Permanente emitirá parecer circunstanciado sobre o anexo que lhe for distribuído e elaborará
estudo comparativo dos programas e dotações propostas com a prestação de contas do exercício anterior e,
sempre que possível, com a execução da lei orçamentária em vigor.
b) o parecer do Relator da Comissão Mista não precisará fazer referência expressa o ponto de vista expendido
pela Comissão Permanente.
c) por deliberação da maioria de seus membros, as Comissões Permanentes do Senado e da Câmara dos
Deputados, que tiverem competência coincidente, poderão realizar reuniões conjuntas sob a direção alternada
dos respectivos Presidentes, podendo concluir pela apresentação de parecer único.
d) as Comissões Permanentes interessadas, uma vez constituída a Comissão Mista, deverão solicitar ao
Presidente desta lhe seja remetido o texto do projeto de lei orçamentária.
e) a Comissão Mista, ao encaminhar o projeto à solicitante, estabelecerá prazos e normas a serem obedecidos
na elaboração de seu parecer, o qual deverá abranger, exclusivamente, as partes que versarem sobre a matéria
de sua competência específica.
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Gabarito
1. B 5. A
2. D 6. E
3. C 7. B
4. D
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Resumo direcionado
São sessões conjuntas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal que são realizadas com o intuito
de celebrar comemorações ou homenagens especiais e recepcionar altas personalidades.
Nas sessões solenes integrarão a Mesa o Presidente da Câmara e, mediante convite, o Presidente do
Supremo Tribunal Federal. Ou seja, em regra, esses são os convidados previstos no RCCN para compor a Mesa
nas sessões solenes do Congresso Nacional.
Além disso, no plenário são reservados lugares às altas autoridades civis, militares, eclesiásticas
(autoridades religiosas) e diplomáticas, especialmente convidadas.
No caso das sessões solenes, a realização das sessões ocorrerá com qualquer número. Isto é, não será
exigido quórum mínimo para a abertura e manutenção da sessão.
Nas sessões solenes não haverá expediente. Essa é mais uma informação relevante sobre as sessões
solenes.
Nas sessões solenes, somente poderão usar da palavra um senador e um deputado, de preferência de
partidos diferentes, e previamente designados pelas respectivas Casas.
Na sessão solene de inauguração de sessão legislativa e na posse do Presidente e do Vice-Presidente da
República não haverá oradores.
É importante destacar que não serão admitidas questões de ordem nas sessões solenes.
Ocorrerá sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (sessão solene) para
inaugurar a sessão legislativa (ordinária ou extraordinária), conforme determina o art. 57, § 3º, inciso I, da
CF88 e o art. 1°, inciso I, do RCCN.
Cabe relembrarmos que a sessão solene de inauguração da sessão legislativa será iniciada com
qualquer quórum. Dessa forma, após composta a Mesa, o Presidente da Mesa do Congresso Nacional declara
aberta a sessão e proclama inaugurados os trabalhos do Congresso.
Uma vez entregue a mensagem presidencial, o enviado pelo Presidente da República retira-se do
plenário, devendo ser acompanhado até a porta pelos referidos Diretores. Caso ele pretenda assistir à sessão,
será conduzido ao lugar previamente reservado.
O Presidente, de posse da mensagem, determinará sua leitura pelo 1° Secretário da Mesa do Congresso
Nacional e a distribuição de exemplares impressos (se existirem) aos congressistas.
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Dando continuidade, destaco que, de acordo com o art. 57, § 6º, inciso I, da Constituição Federal, o
Presidente do Senado Federal convocará sessão solene para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-
Presidente da República.
Nesse contexto, uma vez aberta a sessão, o Presidente da Mesa do Congresso Nacional designará 5
(cinco) Senadores e 5 (cinco) Deputados para comporem a comissão incumbida de receber os empossandos
(os eleitos ao cargo de Presidente e Vice-Presidente) à entrada principal e conduzi-los ao Salão de Honra. Em
seguida, o Presidente suspende a sessão, para que seja realizada a ação por ele determinada.
Cumpridos os atos mencionados, ao Presidente da República poderá ser concedida a palavra para se
dirigir ao Congresso Nacional e à nação.
Mudando de assunto, cabe mencionar que, aberta a sessão solene de recepção de chefe de Estado
estrangeiro, o Presidente designará 3 (três) Senadores e 3 (três) Deputados para comporem a comissão
incumbida de receber o visitante à entrada principal e conduzi-lo ao Salão de Honra. Em seguida, o Presidente
suspende a sessão, para que seja realizada a ação por ele determinada.
Assim, estando o chefe de Estado estrangeiro no Salão de Honra, o Presidente reabre a sessão, momento
em que o Chefe de Estado será introduzido no plenário pela referida comissão, devendo ocupar na Mesa o
lugar à direita do Presidente.
Durante a realização desse ato formal, os espectadores, inclusive os membros da Mesa, com exceção
do Presidente, permanecerão de pé.
Realizados os atos mencionados, será dada a palavra aos oradores. E, ao visitante, caso queira, será
concedida a oportunidade de usar da palavra após os oradores da sessão.
Dando continuidade à análise dos assuntos desta aula, destaco que o art. 85 do Regimento Comum do
CN determina que, aprovada a proposta em segundo turno, as Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal, em sessão conjunta solene, promulgarão a emenda à Constituição com o respectivo número de
ordem. Por fim, após a promulgação, o Congresso Nacional publicará a emenda à Constituição.
Nos termos do art. 84, inciso XXIII, da Constituição Federal, compete privativamente ao Presidente da
República enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual (PPA), o projeto de lei de diretrizes orçamentárias
e as propostas de orçamento previsto no texto constitucional.
Uma vez realizada a entrega da Mensagem ao Presidente do Senado (que também é o Presidente do
Congresso Nacional), será especialmente convocada sessão conjunta de recebimento e leitura da referida
comunicação, devendo ser realizada no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas contados de sua entrega
ao chefe do Senado Federal.
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Sobre o seu funcionamento, devo destacar que, conforme consta no art. 90, § 2º, RCCN, o suplente
somente participará dos trabalhos dessa Comissão Mista na ausência ou impedimento de membro titular.
Os projetos relativos à matéria orçamentária serão apreciados pela Comissão Mista (CMO), que contará
com a colaboração das Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
As Comissões Permanentes interessadas, uma vez constituída a Comissão Mista (Comissão Mista de
Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização – CMO), deverão solicitar ao Presidente desta comissão lhe seja
remetido o texto do projeto de lei orçamentária.
O parecer do Relator da Comissão Mista deverá fazer referência expressa ao ponto de vista expendido pela Comissão
Permanente.
Ressalto que, por deliberação da maioria de seus membros, as Comissões Permanentes do Senado e
da Câmara dos Deputados, que tiverem competência coincidente, poderão realizar reuniões conjuntas sob
a direção alternada dos respectivos Presidentes, podendo concluir pela apresentação de parecer único.
Por fim, cabe mencionar que as Comissões Permanentes poderão apresentar emendas ao projeto
através de seus pareceres, devendo, contudo, respeitar o prazo constante nas normas do Congresso Nacional.
No que se refere às deliberações da matéria na Comissão Mista, exceto no que se refere à eleição de seu
Presidente e Vice-Presidente, devo destacar as seguintes observações:
As deliberações da Comissão Mista serão iniciadas pelos representantes da Câmara dos
Deputados;
O voto contrário da maioria dos representantes de uma das Casas (Câmara dos Deputados ou
Senado Federal) importará a rejeição da matéria.
Faz-se necessário esclarecer que as emendas pendentes de decisão do Plenário serão discutidas e votadas
em grupos: as de parecer favorável, as de parecer contrário e os destaques.
De acordo com o art. 100 do RCCN, se a Comissão não apresentar o seu parecer no prazo fixado, o
Presidente do Senado, uma vez feita a publicação das emendas, convocará sessão conjunta para a apreciar
a matéria, devendo designar o relator, que irá proferir o parecer de maneira oral.
No mais, convém mencionar que, de acordo com o art. 102, no que diz respeito à tramitação do projeto
de lei orçamentária anual, além das regras observadas neste tópico, serão aplicadas, no que couber, as normas
estabelecidas no RCCN para os demais projetos de lei.
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