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Escritas do sensível
Experiência, história cultural
e práticas educativas
Capa
Luyse Costa
274p.
ISBN 978-85-463-0411-0
CDU 821.134.3(81)-94:371.3
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EDITORA
(083) 3222-5986
www.ideiaeditora.com.br
Sumário
Apresentação 7
Azemar dos Santos Soares Júnior
Vivian Galdino de Andrade
Apresentação
Referências
Práticas educativas
e saberes históricos
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
Fontes
Diário da Borborema. Edições de janeiro de 1974 a dezembro de
1986.
Arquivo Átila de Almeida.
Universidade Estadual da Paraíba.
Bibliografia
A ESCOLA DE APRENDIZES
MARINHEIROS DA PARAÍBA:
FABRICANDO O CORPO-MÁQUINA
PARA A “SALVAÇÃO DA CRIANÇA DES-
VALIDA” (1910-1932)
Thaís Luana Felipe Santos1
Azemar dos Santos Soares Júnior2
Introdução
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
“A ORA DA ADMOESTAÇÃO E
EXHORTAÇÃO” DOS CORPOS:
POR UMA EDUCAÇÃO
CRISTÃ DA JUVENTUDE CRISTÃ NA
CIDADE DE PATOS-PB (1937-1945)
Erik Alves Amarante1
Considerações finais
REFERÊNCIAS
Práticas educativas
e sensibilidades
Introdução
Um caminho a percorrer
As margens de um povo...
4Diferentes também são suas lideranças, o cacique José Auto dos San-
tos (Escola Ezequiel) e Pedro Monteiro da Luz (Escola Dr. Carlos Es-
tevão)
Considerações finais
REFERÊNCIAS
HUNGBÈ: AS PRÁTICAS
EDUCATIVAS NO TERREIRO DE
CANDOMBLÉ “ILÊ AXÉ OMILODÉ”, EM
JOÃO PESSOA - PB
Dulce Edite Soares Loss1
Matheus da Cruz e Zica 2
Introdução
Conclusões preliminares
REFERÊNCIAS
AMAR É ESVAZIAR-SE: A
CONSTRUÇÃO DO DISCURSO DO
AMOR FRATERNO NA COMUNIDADE
CATÓLICA REMIDOS NO SENHOR
Fabiano Melo de Oliveira1
Introdução
Considerações finais
Referências
Entrevistas
Entrevista concedida ao autor pela: consagrada Elisângela Diniz To-
maz em 2009.
Introdução
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA:
TRAJETÓRIA DE MARIA VALÉRIA
REZENDE NA PARAÍBA (1976-1988)
Velbiane Luzia da Silva Chaves1
Joedna Reis de Meneses2
Introdução
leria-rezende-vence-o-premio-sao-paulo-de-literatura-2017.ghtml
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
ratustra”.
4 De acordo com Alysson Souza (2012) no século XVII o Rei Sol, ad-
mirador da dança e também bailarino, fundou a Academia Real de
Dança, o que contribuiu fortemente para a propagação das diferentes
metodologias dessa arte. Assim, houve o alargamento das possibili-
dades de se tornar bailarino. Dessa maneira, se desenvolveu o balé
clássico, que a princípio era dançado apenas por homens. No século
XX surgiu a dança moderna. Nessa nova modalidade apareceram no-
vas concepções do movimento originando a dança contemporânea,
que se vale de muitas técnicas, sejam clássicas, sejam modernas, sem
necessariamente sentir-se presa a uma ou a outra. Na categoria em
questão, há um forte diálogo com outras artes, especialmente artes
plásticas e o teatro. A escolha da linguagem artística é de quem a cria.
Pai - Balé?
Billy - Qual é o problema com balé? [...]
Avó - Eu costumava ir ao balé.
Billy - Viu?
Pai - Para a sua avó, para as meninas.
Não para os rapazes, Billy.
Rapazes jogam futebol, lutam boxe ou luta livre [...]
Billy - Não vejo o que isso tem de errado.
- Balé não é coisa de “viado”.
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
[...] parar para pensar, parar para olhar, parar para escu-
tar, pensar mais devagar, olhar mais devagar, e escutar
mais devagar; parar para sentir, sentir mais devagar, de-
morar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender
o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo
da ação, cultivar a atenção e a delicadeza (LARROSA,
2016, p. 25).
4 Esse fato não quer dizer que as mulheres da elite também não so-
fressem violência, elas apenas não eram publicadas nas páginas “po-
liciais” da imprensa local.
REFERÊNCIAS
Fontes
Diário da Borborema. Edições de janeiro de 1970 a dezembro de
1977.
Arquivo Átila de Almeida.
Bibliografia
ALBUQUERQUE JR., Durval Muniz de. Michel Foucault e a Mona
Lisa ou como escrever história com um sorriso nos lábios. In:
Práticas educativas
da saúde e das doenças
6Disponível em https://onibusparaibanos.com/2013/04/01/conhe-
cendo-as-linhas-catingueira-e-sua/
7 Ela não sabe gritar e Direito ao grito, foram dois dos títulos apresenta-
dos por Clarice como opção para nomear A hora da estrela. No texto,
faço uso do plural: Elas não sabem gritar por estar metaforicamente as-
sociando as participantes das práticas educativas em saúde mental, à
Macabéa.
8 Outra das 13 opções de títulos que Clarice Lispector, escolheu para
A hora da estrela.
11Mais uma das opções de títulos que Clarice Lispector escolheu para
o livro A hora da estrela.
uma teria sua hora de estrela. Para que esse momento es-
plendoroso ocorresse, cobrava-se dedicação aos estudos,
participação nas atividades domésticas, e assiduidade nas
oficinas para promoção de práticas educativas em saúde
mental. Compreendendo por saúde mental, o que Paulo
Amarante (2011) define como o estado mental dos sujeitos
e das coletividades, sua ordem, bem estar, equilíbrio, nor-
malidade. Manter as meninas ocupadas era a estratégia
utilizada para a preservação da saúde mental.
Em contrapartida, o consumo de drogas, a pro-
miscuidade sexual, a gravidez na adolescência e o aban-
dono escolar iam de encontro à saúde mental, causavam
danos ao equilíbrio e harmonia familiar bem como ao es-
paço comunitário. Diante disso, os corpos das meninas
eram treinados pela Cáritas/PROAMEV, para que a
mente se tornasse livre de desvios de conduta. Para tanto,
existiam as terapias de grupo, as rodas de conversas, a lu-
dicidade, dinâmicas, competições esportivas, apresenta-
ções de dança dentro e fora da comunidade, trabalhos ar-
tesanais, e até encontros interestaduais.
Deu-se início a uma verdadeira jornada pelas es-
trelas , com o suporte da Escola municipal, de educado-
12
REFERÊNCIAS
Introdução
O investimento biopolítico
[...] o que é ser uma espécie viva num mundo vivo, ter
um corpo, condições de existência, probabilidade de
vida, saúde individual e coletiva, forças que se podem
modificar, e um espaço em que se pode reparti-las de
modo ótimo. Pela primeira vez na história, sem dúvida,
o biológico reflete-se no político; o fato de viver não é
mais esse sustentáculo inacessível que só emerge de
tempos em tempos, no acaso da morte e de sua fatali-
dade: cai, em parte, no campo de controle do saber e de
intervenção do poder (FOUCAULT, 1988, p. 134).
Considerações finais
REFERÊNCIAS
Periódicos:
bro de 2010.
As metáforas da deformação
de janeiro de 2011.
REFERÊNCIAS