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Confiabilidade

e
Projeto baseado em
Confiabilidade
Confiabilidade de sistemas em
Engenharia
• Objetivo do projeto em Engenharia:
assegurar a performance de um sistema
dentro de restrições econômicas.
Incertezas no projeto de
Engenharia
• Projetos de Engenharia
devem ser realizados sem ????
informações completas
sobre o sistema a ser
criado.

• Em todo o projeto existem


incertezas: propriedades
dos materiais, cargas,
métodos de cálculo, etc.
Garantia de performance
• Como existem incertezas no projeto existe
sempre algum risco de o sistema não
atingir a performance estabelecida.
• Então, a garantia de performance do
sistema não pode ser estabelecida com
100% de segurança.

Incerteza Risco
Risco em Engenharia
• Onde existe incerteza existirá risco!
• O risco de falha em sistemas de
Engenharia é freqüentemente inevitável!
Segurança e Probabilidade
• A segurança de um sistema de
Engenharia somente pode ser
estabelecida em termos de probabilidade!

P( R > S ) = ???
Confiabilidade:
• Confiabilidade é a medida probabilística
de que um sistema desempenhará a
função para a qual foi projetado, durante
sua vida útil, dentro das condições
especificadas para seu funcionamento.

• Confiabilidade: C = P ( R > S )
• Probabilidade de falha: Pf = P( R < S )
Análise e avaliação de
Confiabilidade
• Problema de confiabilidade:

Capacidade do Demanda pelo


sistema
(resistência)
R X sistema
(solicitação)
S

• Determinar a capacidade do sistema (R) capaz


de atender a demanda pelo sistema (S) dentro
de uma certa probabilidade de falha.
Confiabilidade na Engenharia
• Na Engenharia a confiabilidade é
garantida através de:
• Coeficientes ou margens de segurança;
• Hipóteses conservadoras de projeto.
• A máxima demanda deve ser suportada
pela capacidade mínima do sistema
dentro de uma certa margem de
segurança.
Confiabilidade na Engenharia
• Qual será a demanda máxima do sistema?
• Qual será a capacidade mínima do sistema?
• Qual a margem de segurança adequada?

• Tradicionalmente estas perguntas são


respondidas com base na experiência de
projeto, construção e operação de sistemas
anteriores.
Confiabilidade na Engenharia
• O que fazer quando o
sistema a ser
construído é diferente
da experiência
anterior?

• Aplicar os princípios e
métodos da Teoria da
Confiabilidade.
Teoria da Confiabilidade
• Para avaliar a incerteza presente no
projeto de Engenharia a demanda e a
capacidade do sistema são tratados como
variáveis aleatórias.

• A confiabilidade do sistema pode ser


avaliada em termos de probabilidade.
Avaliação da Confiabilidade
• Variáveis aleatórias:
• R = capacidade do sistema (resistência)
• S = demanda do sistema (solicitação)

• Análise de confiabilidade: garantir o evento (R > S) ao


longo da vida útil estabelecida para o sistema.
• Determinar a probabilidade: P(R>S) = confiabilidade
• A probabilidade de falha será: Pf = P(R<S) = 1- P(R>S)
Avaliação da Confiabilidade
• Supondo que FR (r ) ou f R (r ) e FS ( s) ou f S ( s )
sejam conhecidas.
• A probabilidade de falha do sistema será:

p F = P( R < S ) =  P ( R < S | S = s ).P ( S = s )


∀S
• Se a capacidade R e a demanda S forem
estatisticamente independentes, então:
P( R < S | S = s) = P( R < s)
Avaliação da confiabilidade
• Probabilidade de falha:
p F = P ( R < S ) =  P( R < s ).P ( S = s )
∀S
• Para variáveis R e S contínuas:
+∞
pF =  FR (s) f S (s)ds
−∞

P( R < s ) = FR ( s ) e P ( s ≤ S ≤ s + ds ) = f S ( s )ds
Avaliação da confiabilidade
• Integral de convolução em relação a “s”.

+∞
pF =  FR (s) f S (s)ds
−∞
Avaliação da Confiabilidade
• A probabilidade de não-falha, ou seja, a
probabilidade de segurança será dada
por:

pS = 1 − p F
Probabilidade de falha
• A sobreposição entre as curvas fS(s) e f R (r )
representa uma medida qualitativa da
probabilidade de falha pF
Probabilidade de falha
• Fatores que influenciam
a sobreposição entre as
curvas R e S:

1. A posição relativa entre


as duas curvas.
2. A dispersão das duas
curvas.
3. A forma das duas
curvas.
Influência da média (posição)
• Quanto maior for o afastamento entre as
curvas f S ( s ) e f R (r ) menor será a p F .
Influência da média (posição)
• A posição relativa entre f S ( s ) e f R (r ) pode
ser medida de duas formas:
• Pelo coeficiente de segurança central:
µR
θ=
µS
• Pela margem de segurança:
M = µR − µS
Influência do desvio padrão
(dispersão)
• A sobreposição entre as curvas também
depende do grau de dispersão existente
em f S ( s ) e f R (r ) .
σS
δS =
µS
σR
δR =
µR
Influência do desvio padrão
(dispersão)
• Quanto maior for o desvio padrão, maior
será pF.
Influência da forma da curva
Influência da forma da curva
Medida da Segurança
• Uma medida da segurança ou da
confiabilidade de um sistema deve ser
uma função da posição relativa entre as
funções f S ( s ) e f R (r ) bem como de seus
graus de dispersão.

µR
pF ≈ g ( ;δ R , δ S )
µS
Variáveis dependentes:
• Se R e S forem estatisticamente
dependentes, então:
P( S < R | R = r ) ≠ P( S < r )
e
P( R < S | S = s) ≠ P( R < s)

• Neste caso deve-se empregar a


distribuição conjunta entre R e S na
determinação de pF.
Variáveis dependentes:
• Cálculo da probabilidade de falha:
+∞  s 
p F =    f R, S (r , s )dr  ds
−∞  −∞ 
• Cálculo da confiabilidade:
+∞  r 
pS =    f R, S ( r , s ) ds  dr
−∞  −∞ 
Margem de segurança
• O problema capacidade x demanda pode
ser formulado em termos de margem de
segurança: M = R − S .

• Se R e S são variáveis aleatórias, M


também será uma variável aleatória, com
função densidade de probabilidade f M (m).
Margem de segurança
• A falha será o evento (M < 0) .
• A probabilidade de falha será:

0
pF =  f M (m)dm
−∞
p F = FM (0)
Margem de segurança
• A margem de segurança M = R – S terá
também distribuição normal: N ( µ M , σ M ) .
• A média da margem M será:
µM = µR − µS
• A variância da margem, para R e S
estatisticamente independentes, será:
σM =σ R +σS
2 2 2
Margem de segurança
M − µM
• A variável padronizada: z = será
N(0,1). σM
• Então:
 − µM   µM 
p F = FM (0) = Φ  = 1 − Φ 
 σM  σ M 

• e
 µM 
pS = 1 − p F = 1 − FM (0) = Φ 
σ M 
Índice de Confiabilidade β:
• A confiabilidade é uma função da razão:

µM µR − µS
β= =
σM σ R +σS
2 2

• que é a margem de segurança expressa


em unidades de desvio padrão, sendo
denominada índice de confiabilidade e
simbolizada por β.
Índice de Confiabilidade β:
• A confiabilidade ou probabilidade de
segurança será dada por:
pS = Φ ( β )

• A correspondente probabilidade de falha


será:
pF = 1 − Φ(β )
Índice de confiabilidade:

µM µR − µS
β= =
σM σ R2 + σ S2
Relação entre β e pF
Coeficiente de Segurança
• O coeficiente de segurança é definido
como: R
Θ=
S
• Se R e S são variáveis aleatórias,o
coeficiente de segurança Θ também será
uma variável aleatória.
• A distribuição de probabilidade de Θ pode
ser obtida a partir das distribuições de R e
de S
Coeficiente de segurança:
• A falha está associada ao evento (θ < 1).
• A probabilidade de falha será:

1
p F =  f Θ (θ )dθ
0
p F = FΘ (1,0)
Coeficiente de segurança
• Parâmetros da • Parâmetros da
distribuição lognormal distribuição lognormal
para R: para S:

1 2 1 2
λR = ln µ R − ζ R λS = ln µ S − ζ S
2 2
 σ 2  σ 2
ζ R2 = ln1 + R2  ζ S2 = ln1 + S2 
 µR   µS 
Coeficiente de segurança:
lognormal
R
• O coeficiente de segurança: Θ =
S
também será lognormal.

• Porque: ln Θ = ln R − ln S é normal!

• Parâmetros de Θ : λΘ = λR − λS
ζ Θ2 = ζ R2 + ζ S2
Coeficiente de segurança:
lognormal
• Em função das medianas rm e sm :
λR = ln rm e λS = ln sm
rm
• Então: λΘ = ln rm − ln sm = ln
sm

• Coeficiente de segurança mediano:


rm
θm =
sm
Índice de confiabilidade β
• Se ln Θ é normal com média λΘ e desvio
padrão ζ Θ ,

ln Θ −λ Θ
• Então: z = é normal N(0,1)!
ζΘ

• A probabilidade de falha será:


 ln (1,0 ) −λ Θ   −λ Θ 
p F = FΘ (1,0) = Φ  = Φ 
 ζΘ   ζΘ 
Índice de confiabilidade β
λΘ
• O índice de confiabilidade β será: β =
ζΘ
• Logo:
 −λ Θ 
p F = Φ  = Φ (− β ) = 1 − Φ ( β )
 ζΘ 
 rm 
 ln 
 sm   ln θ m 
pF = 1 − Φ = 1 − Φ 
 ζ 2 +ζ 2   ζ Θ 
 R S 
 
Coeficiente de segurança
lognormal:
• O índice de confiabilidade β:
λΘ ln θ m
β= =
ζΘ ζΘ
Interpretação geométrica do índice
de confiabilidade β
• Variáveis padronizadas:

R − µR
R′ = R = µ R + R′σ R
σR
S − µS S = µ S + S ′σ S
S′ =
σS
R − S = µ R − µ S + R′σ R − S ′σ S = 0
Interpretação geométrica do índice
de confiabilidade β
• Distância da origem do sistema R´ 0 S´ até
reta R-S=0.
µR − µS
β=
σ R2 + σ S2
Confiabilidade e Falha
• Confiabilidade do sistema (segurança):

pS =  f X , X ,..., X
1 2 n
( x1 , x2 ,..., xn ) dx1dx2 ...dxn
[ g ( X ) >0]

• Probabilidade de falha do sistema:


pF =  f X , X ,..., X
1 2 n
( x1 , x 2 ,..., x n ) dx1dx 2 ...dx n
[ g ( X )<0]
Cálculo de pS ou pF
• O cálculo da confiabilidade pS ou da
probabilidade de falha pF através das integrais
anteriores é muito difícil.
• Métodos alternativos:
• Método de Primeira Ordem e Segundo
Momento (First Order Second Moment method -
FOSM).
• Método de Confiabilidade de Primeira Ordem
(First Order Reliability Method – FORM)
Método de Primeira Ordem e de
Segundo Momento
• Este método deriva o seu por aproximar a
função performance g(X) por uma
expansão em Série de Taylor até o termo
de primeira ordem.

• Este método emprega somente


estatísticas até o segundo momento das
variáveis básicas, ou seja, apenas a
média e o desvio padrão são necessários.
Formulação para variáveis
independentes
• Sejam n variáveis básicas estatisticamente
independentes: X = ( X1, X 2 ,..., X n )

• Estas variáveis podem ser padronizadas em


função da média e do desvio padrão:

X i − µ Xi
X i´ = ; i = 1, 2, ..., n
σ Xi
Função performance g(X)
iσ Xi + µ Xi ; i = 1, 2, ..., n
´
• Então: i
X = X

• A função estado limite em termos das


variáveis padronizadas X´i será dada por:

g ( X 1´σ X 1 + µ X 1, X 2´ σ X 2 + µ X 2 ,..., X n´ σ Xn + µ Xn ) = 0
Confiabilidade em pilares
• Cargas:
• Carga permanente: G
• Carga acidental: Q
• Carga do vento: W
• Carga total:
• S=G+Q+W

• Resistência: R ≥ S
Parâmetros de projeto:

• Cargas: • Capacidade
• Carga permanente: resistente do pilar:
• µG = 200 kN σG = 14 kN • µR = 975 kN
• Carga acidental: • δR = 15%
• µQ = 300 kN σQ = 36 kN
• σR = 146,25 kN
• Carga do vento:
• µW = 150 kN σW = 30 kN
Índice de confiabilidade β
• Logo:
µ R − µG − µQ − µW µg
β= =
(σ R2 + σ G
2
+σQ
2
+ σW
2
) σg

975 − 200 − 300 − 150 325


β= = = 2,11
(146,252 + 14 2 + 36 2 + 30 2 ) 154,21

pS = Φ (2,11) = 0,9826
p F = 1 − pS = 0,0174

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