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Seminário Bíblico Internacional 1

“examinando cada dia nas escrituras se estas coisas eram assim” At 17.11

Os dons
do
Espírito
Os Dons do Espírito 2014
Seminário Bíblico Internacional 2
“examinando cada dia nas escrituras se estas coisas eram assim” At 17.11

A respeito dos dons espirituais, não quero irmãos, que sejais ignorantes.
I Corintios 12.1

Romanos 12:6-8 I Coríntios 12:28-30 Efésios 4:11

Profecia Apóstolos Apóstolos

Ministério Profetas Profetas

Ensino Mestres Evangelistas

Exortação Milagres Pastor/doutor

Repartir Curas

Presidir Socorros

Misericórdia Governos

Línguas

Interpretação

Acerca dos dons espirituais


I CORINTIOS 12
1. Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
2. Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme
éreis levados.

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“examinando cada dia nas escrituras se estas coisas eram assim” At 17.11
3. Portanto vos quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz:
Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo.

4. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

5. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.

6. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.

11. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo


particularmente a cada um como quer.

Apóstolos

O termo "apóstolo" literalmente significa mensageiro, alguém enviado ou delegado.


Ninguém podia ser um apóstolo pela própria vontade ou desejo, eles deveriam ser
pessoalmente chamados pelo Senhor Jesus Cristo para este ofício. "E, quando já era dia,
chamou os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de
apóstolos" (Lucas 6:13).

De acordo com o Livro de Atos 1:21-22, para que alguém se tornasse um apóstolo, era
necessário ter sido testemunha ocular durante todo o ministério público de Cristo incluindo
depois da Sua ressurreição. (Vida, Morte e Ressurreição - Testemunha Plena)

Foi permitido a igreja primitiva nomear diáconos (Atos 6:5) e anciãos (Atos 14:23), mas
eles não podiam nomear apóstolos. Tal prerrogativa veio diretamente e tão somente de
Cristo. Mesmo em Atos 1, a decisão final daquele que ocuparia o lugar de Judas, foi
deixada nas mãos do Senhor. "E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor dos corações de
todos, mostra qual destes dois tens escolhido" (Atos 1:24).

No Novo Testamento, nós também encontramos a mesma palavra Grega para "apóstolo"
sendo usada para designar homens cujas igrejas escolheram para transmitir informações ou
ajuda duma igreja para outra (II Coríntios 8:23; Filipenses 2:25; Atos 14:14; Apocalipse
Estes, portanto, não devem ser confundidos com os doze escolhidos pessoalmente por
Cristo como Seus apóstolos.

O apóstolo Paulo desfrutou de um chamado único ou exclusivo. Embora ele não tivesse
acompanhado Cristo durante Seu ministério público, ele viu Cristo ressuscitado e foi
especialmente designado por Ele, como vemos em Gálatas 1:1, "Paulo, apóstolo (não da
parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e Deus Pai, que o
ressuscitou dentre os mortos)" Novamente Paulo explica; "e por derradeiro me apareceu
também a mim, como a um abortivo" (I Coríntios 15:8.) Cristo chamou a Paulo mesmo
depois da época da chamada dos apóstolos ter passado. Observe que Paulo foi o último de
todos os apóstolos na terra a ver o Senhor Jesus de maneira visível, como uma testemunha
de Sua ressurreição.

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“examinando cada dia nas escrituras se estas coisas eram assim” At 17.11
Devemos atentar para a unção que havia sobre os apóstolos:

"e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos" (Atos 2:43). "E muitos sinais e
prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos" (Atos 5:12). Paulo disse aos
Coríntios; "os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a
paciência, por sinais, prodígios e maravilhas" (II Coríntios 12:12)

Profetas
Há uma identificação de ministério juntamente com os apóstolos:

"Profetas e apóstolos lhes mandarei" Lucas 11:49

"edificados sobre o fundamento de apóstolos e profetas" Efésios 2:20


"como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas"
Efésios 3:5

Os textos acima mostram que aqueles profetas compartilharam da estruturação da igreja


junto com os apóstolos. Eles ensinaram as verdades divinamente reveladas.
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Os dons espirituais podem expor-nos a certas tentações quando não são
exercitado amor. Os Coríntios usaram os dons como meio de auto-
glorificação, por isso entendemos as exortações de Paulo.
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Atente para esta verdade: Gálatas 5:6

Quero ressaltar algumas passagens que denotam claramente a característica do


profeta:
Isaías:
“Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu
Espírito, que está sobre ti, E AS MINHAS PALAVRAS, que pus na tua boca,
não se apartarão dela, nem da de teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos,
nem se apartarão desde agora e para todo o sempre, diz o Senhor” Is.59:21

Miquéias:
“Eu, porém, estou cheio do poder do Espírito do Senhor, cheio de juízo e de
força, para declarar a Jacó a sua transgressão e a Israel, o seu pecado”
Miq.3:8

Davi:

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“O Espírito do Senhor fala por meu intermédio, e a sua palavra está na
minha língua” II Sam.23:2

Mestres
Paulo ressaltou quão tremendo e importante a vocação do ministério de ensino. Ele
declarou esta verdade aos irmãos de Corinto: “a uns estabeleceu Deus na igreja,
primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres...” I
Cor.12:38
Com ênfase declarou o mesmo aos irmãos de Éfeso: “E ele mesmo concedeu uns para
apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres,
com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo” Ef.4:11-12 Como indica o original grego, o pastor e mestre
se mesclam em um único propósito para edificação do corpo de Cristo.

O verdadeiro valor deste “dom” se revela nos resultados. É o ministério de ensino, ou seja,
a ministração da palavra de Deus que lança os “alicerces” e que “apascenta” os cordeiros e
as ovelhas. Podemos ver os resultados não só no presente, mas no futuro daqueles que
recebem as ministrações da verdade. Os verdadeiros “mestres” sempre tiveram consciência
desta realidade.

Este “dom” de mestre, de ensino, deve ser levado a sério, como o apóstolo Paulo o
considerava. Puramente no sentido espiritual.
“Meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós”
Gal.4:19

IGREJA ABENÇOADA:
“Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres...” At.13:1

Milagres
"e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos" At. 2:43

"E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos" At. 5:12

Paulo podia dizer aos Coríntios; "os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós
com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas" II Cor. 12:12

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Em Hebreus 2:3-4 lemos que a verdade da salvação ensinada por Cristo, "foi-nos
confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus com eles, por sinais, e
milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade"

Os dons somente foram compartilhados com os novos convertidos depois que dois dos
apóstolos “desceram” de Jerusalém para Samaria. At. 8:4-17

ADVERTENCIA

A suposta capacidade de operar ou fazer milagres, não é uma garantia de que


alguém está agindo pela verdade ou possua realmente vida espiritual. Os
mágicos de Faraó copiaram os milagres feitos por Moisés. O homem do
pecado em II Tessalonicenses 2:9-10 é descrito como aquele "cuja vinda é
segundo a eficácia de satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de
mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não
receberam o amor da verdade para se salvarem" Nosso Senhor ensinou que
muitos no dia do julgamento irão reivindicar serem profetas e exorcistas de
Cristo, mas que lhes será negada a entrada nos céus, pois eles na verdade são
aqueles que "praticam a iniqüidade" (Mateus 7:22-23).

Enquanto os dons do Espírito forem dados com o objetivo de ser uma bênção
eles poderão ser mal entendidos. Contrários aos frutos do Espírito, eles podem
produzir orgulho. Às vezes aonde há uma multidão de dons espirituais pouco
existe da graça (Compare I Coríntios 1:7 com 3:1-3).
Os dons espirituais são dados a alguém para benefício de outros. Portanto, é
notório que a aquisição de um dom espiritual não assegura uma bênção
pessoal.
Curas

O “dom de curar” pode ser entendido como uma unção especifica para se afastar,
neutralizar, enfermidades e doenças através da oração. É verdade que, este é um dos dons
mais desejado e exercitado no meio evangélico.

No entanto devemos estar atentos às verdades bíblicas com respeito à origem dos dons.
Certamente que assim teremos discernimento quanto a sua manifestação.
Os dons do Espírito têm uma dupla origem.

1) Eles foram dados por Cristo - Efésios 4:7-11.


2). Eles são dados pelo Espírito - I Coríntios 12:4-11.

Estes dois pontos podem ser conciliados entendendo que o Espírito foi dado à igreja por
Cristo. O Espírito foi chamado "o dom" de Cristo para a igreja (Atos 2:33, João 7:39). O

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Espírito, tendo assim sido enviado, produz dentro de nós habilidades espirituais necessárias,
ou seja, os dons manifestados.

Todos nós temos dons espirituais (I Pedro 4:10, I Coríntios 12:7), contudo é correto dizer
que os dons foram dados à igreja. A igreja é o lugar para o exercício dos dons do Espírito.
Lamentavelmente, existem aqueles que querem exercer domínios através dos dons, e
estabelecer os seus próprios ministérios.

Os dons foram dados à igreja para seu desenvolvimento espiritual (Efésios 4:8-12; note o
versículo 12; I Coríntios 12:14-31; note os versículos 27- 28). Os dons são dados aos santos
individualmente, para que a igreja seja edificada e abençoada.

No entanto, existe uma autoridade delegada nas escrituras sem especificação de “dons”
repartidos. A ministração da cura está associada ao uso da unção com óleo em Thiago, nos
mostra a esta autoridade dada à igreja:

“Esta alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam orações
sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor.
E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados” Tiago 5:14-15

“se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” Marcos 16:18

Uma das passagens bíblicas que mais me chama atenção está em Atos 3:16. A fé no nome
de Jesus FORTLECE e concede SAUDE PERFEITA:

“pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora
vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na
presença de todos vós”

Ele foi curado na porta do templo, hoje deveria ser curado na porta da igreja.

Discernimento de espírito

“A outro, discernimento de espíritos” I Cor.12:10

Muitos confundem o dom de discernir os espíritos com outras práticas, por vezes
fundamentadas no ocultismo. São os que promovem divisões sensuais e confundem o corpo
de Cristo, submetendo-o a doutrinas espúrias. Este dom em si mesmo declara o que é:
discernimento de espíritos, e não revelações muitas vezes carnais.

1) Há espíritos que pertencem a Deus.


2) E espíritos que pertencem ao diabo.

Ou somos guiados por um, ou elo outro.

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O apóstolo João nos adverte: “Amados, não deis crédito a todo espírito, mas provai se os
espíritos vêm de Dês, porque já muitos falsos profetas têm surgido no mundo” I Jo.4:1

Muitos por não discernirem os espíritos, estão hoje, sendo seduzidos por um Cristianismo
apostata. Atente para as palavras do apostolo Paulo a Timóteo.
“Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” I Tim.4:1

Em I Reis 22:19-23 temos uma passagem tremenda com respeito a discernir não só os
tempos como também discernir espíritos.

Micaías denunciou que as profecias de mais de quatrocentos profetas, vinham de espíritos


mentirosos.

Para nós destes últimos dias, a palavra nos fala:


“A vinda desse iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e
prodígios da mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem. Perecem
porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. Por isso Deus lhes envia a

operação do erro para que creiam na mentira, e para que sejam julgados todos os que não
creram na verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade”II Tess.2:9-12

Percebemos hoje em dia entre o povo de Deus, espíritos enganadores, simplesmente por
que homens que não se sujeitam a Deus, antes têm o seu prazer na injustiça, assim Deus
lhes envia a operação do erro, para darem créditos a estes espíritos mentirosos.

Quanto mais atentos estivermos, fundamentado em “discernirmos os espíritos”, mais


claramente teremos diante de nós o mundo espiritual.

Vejamos a experiência de Paulo e Silas a jovem que tinha um espírito de adivinhação. Veja
se não é possível acontecer isto nas nossas igrejas hoje em dia:

“Indo nós à oração, saiu-nos ao encontro uma jovem que tinha um espírito de
adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Esta, seguindo a
Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação,
são servos do Deus Altíssimo. E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado,
voltou-se, e disse ao espírito. Em nome de Jesus Cristo, ordeno-te que saias dela. E na
mesma hora saiu” At.16:16-18

Não devemos crer em todos os espíritos, mas, prove-los se realmente são de Deus. Para
isto, precisamos como nunca do dom de discernimento.

C.S.Lewis
...Os que fazem da religião o seu deus não terão Deus em sua religião.

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A religião popular exclui os milagres porque exclui O “Deus vivo” do cristianismo. Esta
religião popular pode ser chamada de PANTEÍSMO, pois baseia-se na concepção
fantasiosa da história da religião.

KATHRYN KUHLMAN ministrava “ao Pai” e os milagres aconteciam.


Oral Robert...Morris Cerullo

O que mais precisamos discernir nestes último dias são os espírito dos “profetas” que
andam profetizando em o nome do Senhor, quando o Senhor não mandou. “assim disse o
Senhor” virou um chavão.

Um fato interessante: APOLO. Atos 19:


v.24 varao eloqüente e poderoso nas escrituras
v.25 instruido no caminho do Senhor fervoroso de espírito ensinava diligentemente as
coisas do Senhor CONHECIA SOMENTE O ARREPENDER
v.26 falava ousadamente
Priscila e Áquila...v.26 lhe declararam com mais
detalhes o caminho de Deus.

v..28 com grande veemência...JESUS O MESSIAS

Prova é que em I Cor.1:12-13...”eu sou de Paulo, e eu de Apolo...” consideravam mais os


ministros do
Evangelho do que o próprio evangelho. I Cor.3:4-6...7

A palavra da sabedoria
Dos dons espirituais, o primeiro na lista em I Cor.12:8-10, é o da “palavra da sabedoria”.
Entre tantas referencias com respeito à sabedoria, destaco uma palavra muito abençoada:

“O principio da sabedoria é: Adquire a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o
entendimento. Estima-a, e ela te exaltará; se a abraçares, ela te honrará; dará a tua
cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará” Prov.4:7-9

A palavra da sabedoria é revelada ao homem direta e graciosamente pelo Espírito Santo,


enquanto a palavra do conhecimento ou ciência compreende idêntica verdade apreendida e
objetivada intelectualmente pelo próprio homem. Tanto é que quanto a isto, nos é dada à
escolha. A palavra da sabedoria qualifica o pregador, a palavra da ciência, o mestre.

Devemos estar atentos ao fato de que extremar quanto à sabedoria podemos ser levados ao
fanatismo, enquanto o cientismo exagerado conduz ao racionalismo.
A palavra da sabedoria é a capacitação sobrenatural para aprender as revelações do Senhor
na Sua Palavra, principalmente o plano redentor em Cristo Jesus. (apenas como referencias:
I Cor.2:7-10, Ef.1:17-18, Lc.10:21)

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A palavra da ciência refere-se ao conhecimento das verdades reveladas por Deus na Sua
Palavra, já devidamente apreendidas e sistematizadas, e podem ser conhecidas por simples
esforço intelectual. É a doutrina, e os que a ministram são chamados “mestres e doutores”
(At.13:1, I Cor.12:28, Ef.4:11) Não devemos resumir este ministério ao conceito da razão
intelectual. É incluído entre os dons do Espírito e como tal possui um elemento
sobrenatural: a ação do Espírito dando ao estudioso, percepção espiritual para apreender
corretamente a verdade revelada.

Se alguém necessita de sabedoria, principalmente no caso de “governo”, como veremos no


próximo tópico, temos orientação para tal situação:

“Se,porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá


liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida”Tg.1:5

Acreditamos portanto, que a sabedoria está intimamente ligada à revelação, com um


propósito definido, PARA QUE TENHAMOS O PLENO CONHECIMENTO DELE:

“Por isso, também eu, tendo ouvido a fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para
com todos os santos, não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas
orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda
ESPIRITO DE SABEDORIA E DE REVELACAO, no pleno conhecimento dele,
iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu

chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos, e qual a suprema
grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu
poder”Ef.1:15-19

Um fato importantíssimo na vida de Salomão ao pedir sabedoria a Deus:


I Reis 3:5 “Em Gibeom, apareceu o Senhor a Salomão, de noite, em sonhos. Disse-lhe
Deus: Pede-me o que queres que eu lhe dê”
Depois de todo o dialogo abençoado entre Deus e Salomão, vejamos o final:
“Despertou Salomão; e eis que era sonho...” v.15

A primeira prova diante de Salomão foram as duas prostitutas reivindicando os seus filhos:
O desfecho desta tremenda passagens é que:
“Todo o Israel ouviu a sentença que o rei havia proferido; e todos tiveram profundo
respeito ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça” v.28

Quanto à revelação não poderia deixar de menciono, (leiam) o Salmo 19, que nos fala da
excelência da criação e da palavra de Deus.

Governos

O governo apostólico, dificilmente será entendido fora da esfera da sabedoria. O conselho e


governo das igrejas exigem que decisões sejam tomadas em conjunto e principalmente
debaixo desta unção que conhecemos como sabedoria. Quando não existem estes

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parâmetros, podemos colher resultados absurdos de divergências não só de pensamentos,
mas de decisões desastrosas. Temos na história da igreja testemunhos desta natureza.

A igreja primitiva não se achava isenta desta realidade, nem mesmo nos primeiros
movimentos chamados pentecostais. Hoje em dia, ainda carecemos de uma ordem absoluta,
e debaixo desta sabedoria, para não colhermos frutos desastrosos de desconfianças e
acusações.

Há uma grave tentação, de revertermos às normas puramente carnais de sabedoria e de


planos humanos, em vez de buscarmos a sabedoria que vem de cima. Nunca devemos
esquecer que a Igreja é um corpo espiritual e que os seus problemas tais como as finanças,
etc, são sempre espirituais em primeiro plano. Fica claro que precisamos da sabedoria que
vem do alto, de Deus, de seus ensinamentos e propósitos, para vermos os bons resultados e
assim colhermos com êxitos os frutos daquilo que semeamos.

Homens cheios do Espírito Santo e sabedoria são muito mais essenciais do que homens de
bom êxito no comercio ou celebres em qualquer profissão.
Nos muitos problemas urgentes que Paulo tinha de enfrentar continuamente, no “cuidado
de todas as igrejas”, ele, sem duvida, achava grande gozo na “palavra da sabedoria”, e,
felizmente encontra-se um registro de muitas dessas experiências nas suas Epístolas. A
recomendação de Pedro às cartas de Paulo é de grande interesse, nesse sentido, porque
mostra que foram escritas “segundo a sabedoria que lhe foi dada” Veja II Ped.3:16. É bom
ressaltar que Paulo sabia se a mensagem que proferia era do seu próprio intelecto, ou se o
que anunciava era a “palavra do Senhor”, transmitida pela revelação do Espírito. I Cor.7:12,
25, 40.

Vamos falar a seguir dos dois dons mais procurados ou buscados, mas não devemos nos
esquecer de uma verdade:
“A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim
proveitoso” I Cor.12:7

Línguas

Devemos estar atentos aos chamados movimentos espirituais de hoje em dia, para, com
discernimento, reconhecermos o que é realmente dado por Deus na unção do Espírito.

Pela graça de Deus--At 10.44 e 19.6

“Ainda Pedro falava estas cousas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam
a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se,
porque também sobre os gentios foi derramado O DOM DO ESPIRITO SANTO, pois os
ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus...” At.10:44-46

Paulo, afirma em sua carta ao povo de Corinto, que não havia alguém que falava mais em
língua do que ele. Todo este conhecimento e comunhão com o Espírito o capacita a

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doutrinar a igreja, ensinando-a corretamente a usar esta benção ( 1 Co 14 ) Ensina também,
que este dom é para edificação pessoal (1 Co 14.4).

Há um grande erro entre os evangélicos pentecostais; determinar que o falar em línguas é o


sinal do batismo no Espírito Santo.
Os textos usados não são suficientes para esta afirmação, inclusive o de Atos 2.8-11
relatando o pentecostes; vemos que os apóstolos falaram diversos idiomas, estavam
reunidos ali, muitos estrangeiros e todos escutaram em suas próprias línguas (idiomas); a
ponto de ficarem espantados com o fato.
Existem estudos profundos e concretos sobre passagens bíblicas que diferencias o falar em
outras línguas do falar em línguas estranhas.
É sábio considerar, portanto, que no Pentecostes, as línguas faladas não foram as chamadas
línguas dos anjos ou estranhas.
Mas, a necessidade de comprovar-se o Batismo no Espírito Santo, com a manifestação em
"línguas estranhas", exigidas pelas diversas igrejas pentecostais, têm levado muitos a
forjarem esta situação. Como o falar em Línguas é um dom, apenas alguns o recebem.
Refiro-me ao genuíno falar em línguas estranhas, com um propósito definido pelo próprio
Espírito, que é a edificação.

Mas, as instituições religiosas, taxaram como obrigação a exteriorização deste dom, como
sinal do Batismo. Geralmente as "línguas estranhas" que ouvimos são iguais, sempre as

mesmas expressões, decorá-las torna-se relativamente fácil, e muitos têm partido para o
extremo de auto-batizar-se no Espírito. Forma-se assim um batalhão de gente fazendo
barulho na carne, ferindo os princípios Bíblicos.

Na igreja com ordem--1 Co 14.27-33

Todos os ensinamentos que dispomos a respeito dos dons, procedem do Apóstolo Paulo e
em relação ao dom de línguas, ele escreveu detalhadamente como devem proceder os
abençoados que foram escolhidos pelo Eterno para recebe-lo. Mas, nota-se que estes
ensinamentos não são observados, o que prevalecem sãos os ensinamentos dos homens e as
tradições da igreja.
E quando deveria haver ordem no culto em relação ao uso deste e outros dons, princípios
definidos pelo Apóstolo, contemplamos o inverso, uma desordem total, um caos, são gritos
e palavras estranhas que formam um barulho desordenado.

Será assim o mover do Espírito Santo?


Porque não se observa a Bíblia e seus ensinamentos para as, mas mais diversas ocasiões?

Estamos vivendo nos dias finais, tempos nos quais o Espírito Santo está sendo derramado
de uma forma jamais vista na humanidade, é preciso que estejamos puros, santos e retos
para sermos instrumentos do Deus vivo.
É bom estarmos cientes, que as doutrinas das igrejas são deliberadas por homens, e em
diversas situações adequadas às vontades de seus líderes. Mas, o verdadeiro servo, o
homem cheio do Espírito Santo, deixa-se levar pelo mover real e procura observar as
determinações de Deus para o bom andamento da igreja.

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Falar línguas não faz o homem santo como muitos pensam. Viver a Vontade de Deus, esta
sim, faz o homem ser Santo.

Algumas observações em I Cor.14

1) Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém
o entende, e em espírito fala mistérios.
2) O que fala em outra língua a si mesmo se edifica...
3) Eu quisera que vós todos (Paulo exortando) falásseis em outras línguas...
4) Pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas...(falar em línguas está
a um nível abaixo de profetizar) COM UMA ATENUANTE:
5) Salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.
6) Pelo que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar.
7) PORQUE SE EU ORAR EM OUTRA LINGUA O MEU ESPIRITO ORA DE
FATO, mas a minha mente fica infrutífera.

Coloco aqui um parêntesis para fazer menção de uma realidade que muitas vezes vivemos
em nosso mundo mental. A minha mente deve estar vazia...? Não, eu devo concordar com a
minha mente aquilo que falo em mistérios.

8) Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente: cantarei
com o espírito (cânticos espirituais), mas também cantarei com a mente.

OBS: Examine com cuidado as escritura, para entender que as língua se tornam um
sinal para os incrédulos quando INTERPRETADAS, enquanto que a profecia e para o
povo de Deus.
O Capitulo 14 de I Corintions nos trás toda uma ordenança de conduta quanto aos dons.
Deveria ser estudado cuidadosamente pelos lideres de hoje, pois a este respeito o
apóstolo Paulo encerra com estas palavras:
“Tudo, porém, seja feito com decência e ordem” v.40

O DOM DO ESPÍRITO SANTO

"Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas"
(At 1:8)

Nascido do Espírito somos agora Templo do Espírito

Ezequiel 36 e 37. "Porei dentro em vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus
estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis" (Ez 36:27), e "Porei em vós o meu
Espírito, e vivereis" (37:14). Disto resultará para Israel uma vida espiritual que se
manifestará por meio de uma obediência ativa à vontade de Deus.

Em pentecostes nos foi dada esta benção, o DOM DO ESPÍRITO.

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Outras passagens do Antigo Testamento contêm promessas semelhantes. Por isso o apóstolo
Pedro explicou no dia de Pentecostes que o que acabava de acontecer era a concretização
da profecia de Joel (At 2:16-21; Jl 2:28-32). Contudo, o dom do Espírito Santo no dia de
Pentecostes implica uma plenitude e uma permanência pouco consideradas no Antigo
Testamento.
O novo nascimento é produzido pelo Espírito Santo. Disto resulta uma nova natureza, que é
espiritual em seu caráter essencial. Isto, não obstante, deve ser distinguido da morada do
Espírito dentro de homens já nascidos de novo.
É muito útil compreender que o poder do crente está unido não à sua nova natureza, mas
sim à efetiva habitação da pessoa do Espírito Santo nele. O capítulo 7 da epístola aos
Romanos narra a experiência de alguém que é nascido de novo, visto que possui "o homem
interior", o qual se deleita na lei de Deus (v. 22). Portanto, aprova o que é bom e o deseja
ardentemente, mas vê-se incapaz de praticá-lo. Só no capítulo 8, depois de o crente ter
contemplado a Cristo, seu Senhor (7:25), lemos: "a lei (ou autoridade) do Espírito da vida
em Cristo Jesus te livrou da lei (ou autoridade) do pecado e da morte" (Rm 8:2). A força
que liberta encontra-se em Cristo e em Seu Espírito. Em nós mesmos, não temos nenhum
poder, ainda que tenhamos uma nova natureza.

Isto é particularmente certo para dar testemunho acerca do Senhor ressuscitado. Em Lucas
24:49 e Atos 1:8 o Senhor indica claramente a Seus discípulos que eles devem esperar ser
revestidos de poder antes de se tornarem Suas testemunhas. Considere que eles tinham
seguido ao Senhor durante três anos e o Espírito tinha operado neles. Ademais, tinham
recebido instruções excepcionais da própria boca do Senhor. Apesar disso, todos esses
privilégios não lhes conferiam força suficiente. Qualquer que tenha sido a sua diligência
para empreender o testemunho, faltava-lhes eficácia até que o Espírito tivesse sido dado.
Mas, a partir desse momento, a boca deles foi aberta e com que notáveis resultados!

Cheios do Espírito

No dia de Pentecostes, os discípulos não receberam simplesmente o Espírito para que


habitasse neles, antes "todos ficaram cheios do Espírito Santo" (At 2:4). Quando um crente
está cheio do Espírito, sua carne se torna inativa e nada pode opor-se a Seu poder. Vemos
isto em Estevão, que estava "cheio de fé e do Espírito Santo", "cheio de graça e poder". Os
seus adversários não podiam "sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito pelo qual ele falava"
(At 6:5, 8, 10 e 7:55). Incapazes de lhe resistir usaram a violência como único recurso.
Somos exortados a sermos cheios do Espírito (Ef 5:18)
Quando um homem está cheio do Espírito, toda ação carnal é excluída. Todas as coisas que
ocupam os nossos pensamentos, o nosso tempo e a nossa energia limitam o poder do
Espírito. E não se trata apenas das coisas evidentemente más, mas também de todas aquelas
profanas e sem proveito. Por isso a exortação: "E não entristeçais o Espírito de Deus" (Ef
4:30). Quando O entristecemos, Ele continua morando em nós, pois a Palavra nos diz que
fomos selados com o Espírito Santo para o dia da redenção (Ef. 1:13-14), mas o gozo e o
poder espiritual se perdem. Experimentamos com tristeza este estado até o dia em que nos
julgamos e deixamos de lado o que tem entristecido o Espírito, que pode ser a mentira, a
ira, as palavras torpes, a amargura, as blasfêmias (Ef 4:25-31). Todas essas coisas são
contrárias à ação do Espírito na esfera individual ou na coletiva.

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Andar no Espírito

Como podemos conhecer o poder vitorioso do Espírito em nossa vida? A epístola aos
Gálatas dá a resposta resumida nesta exortação: "Andai no Espírito" (Gl 5:16). Depois de
termos crido no Evangelho, Deus nos dá o Seu Espírito, o qual nos sela, mostrando assim
que somos Sua propriedade. Depois disto devemos andar no Espírito. De forma prática, Ele
deve ser a fonte e a energia de nossa vida. O andar é uma expressão figurada de nossas
atividades. Pensamentos, palavras e atos, tudo deve ser submetido ao controle do Espírito.
Desta maneira, não satisfazemos os desejos da carne, os quais são anulados pelo poder do
Espírito.

De maneira figurada, podemos dizer que a nossa vida está cheia de semeaduras e de
colheitas. Cada dia saímos com cestos de diferentes sementes. Podemos meter a mão no
cesto da carne e semear para a carne, ou podemos buscar no cesto do Espírito e semear para
o Espírito. Podemos ceder à influência das coisas que satisfazem a carne, ou, pelo contrário,
ocupar-nos com as coisas do Espírito e, assim, semear sementes produtivas para a glória de

Deus (Gl 6:7-9). Na prática, "andamos no Espírito" quando estamos ocupados com os
interesses do Senhor e nos alimentamos dEle.

As quedas graves não são as únicas que nos privam do poder do Espírito. Com freqüência é
suficiente uma falta de concentração nas coisas de Deus. O Espírito toma do que é de Cristo
e no-lo comunica; mas Ele pode estar entristecido devido à nossa preguiça espiritual. Se
você fosse dar alguma notícia importante a um amigo e ele o interrompesse sem cessar para
falar de coisas triviais, certamente você daria por terminado o seu relato e ficaria
entristecido e decepcionado. Da mesma maneira, o Espírito é sensível a tudo o que diz
respeito à glória de Cristo. Tanto O entristece a falta de atenção como o fato de nós
pecarmos. Peçamos a Deus que nos mostre até que ponto a nossa falta de poder espiritual é
resultado disso.

O Espírito, Poder de Serviço

O apóstolo Paulo é um exemplo para os crentes. Observemos, pois, os resultados da ação


do Espírito em sua vida de serviço. No período de quase vinte e cinco anos, ele evangelizou
diferentes povos que ocupavam vastos territórios. Tal obra não poderia ter sido realizada
sem a energia comunicada pelo Espírito de Deus. A sua pregação caracterizava-se pela
simplicidade (1 Co 2:1-5); todos os ornamentos da eloqüência humana tinham sido
colocados de lado, a fim de que o ato central da cruz fosse visto claramente. As suas
palavras eram "demonstração do Espírito e de poder". Assim, as pessoas convertidas por
intermédio dele tinham uma fé que não descansava "em sabedoria humana; e, sim, no poder
de Deus".
Em si mesmo, ele não era mais que um "vaso de barro", mas por meio dele resplandecia o
"conhecimento da glória de Deus na face de Cristo" (2 Co 4:6-7). Através do Espírito, seu
serviço tinha um caráter vivificante (2 Co 3:6). Nos duros combates pelo Evangelho, as

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suas armas eram espirituais. Ele derrubava os poderes satânicos entrincheirados no espírito
dos homens sob forma de pensamentos orgulhosos e raciocínios opostos a Deus.
Os crentes resultantes desse ministério eram a "carta de Cristo... escrita... pelo Espírito do
Deus vivente" (2 Co 3:3). O Evangelho não tinha chegado a eles "tão-somente em palavra,
mas sobretudo em poder, no Espírito Santo e em plena convicção" (1 Ts 1:5).
O Espírito Santo é um "espírito... de poder, de amor e de moderação", a fim de que o crente
possa servir ao Senhor participando "dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o
poder de Deus", ao mesmo tempo em que guarda um equilíbrio sadio em sua atividade (2
Tm 1:7-8 e 14). Para o servo de Cristo, o Espírito Santo é, por Sua vez, fonte de poder e de
fidelidade.

O Espírito, Poder de Unidade

No dia de Pentecostes, o Espírito Santo veio à igreja, a qual passou a ser, desta maneira,
"habitação de Deus no Espírito" (Ef 2:22). O Espírito Santo faz igualmente sua habitação

em cada crente (2Tm 1:14 e 1Co 6:19). Estas duas habitações, ainda que muito
relacionadas, devem ser distinguidas uma da outra.

As bênçãos que até aqui temos estudado resultam da habitação do Espírito no crente. Elas
são muito preciosas; não obstante, as bênçãos ligadas à Sua habitação na igreja conduzem a
um terreno mais elevado: o do corpo de Cristo, o da união dos crentes com Cristo e entre si.
O Espírito é um poder de unidade: "Em um só Espírito, todos nós fomos batizados... e a
todos nós foi dado beber de um só Espírito" (1 Co 12:13; ver também 2 Co 1: 21-22).
O Espírito permite o harmonioso funcionamento do corpo de Cristo (1 Co 12:11). Ele
promove, em particular, uma doce comunhão entre os santos (Fp 2:1) e cria neles um
poderoso amor, que é a base de todo serviço (2 Tm 1:7). O apóstolo Paulo, depois de ter
exposto os belos resultados deste amor manifestado na liberalidade entre os crentes,
declara: "Graças a Deus pelo seu dom inefável" (2 Co 9:15). Certamente esse dom inefável
é o Senhor Jesus, mas também é o dom do Espírito para cada crente e para a Igreja, uma
"superabundante graça de Deus", da qual somos beneficiários.

Bibliografia:
Acerca dos Dons Espirituais, Donald Gee
Batismo com Poder, J.A.Stewart
A Bíblia – História Emocionante, S.Edward Tesh
E Ele concedeu uns para Mestres, D.V.Hursr
A Obra do Espírito Santo, Walter Thomas Conner
O Espírito Santo, meu companheiro, David (Paul) Yonggi Cho
Calvário e Pentecostes, Jose Rego do Nascimento
The Holy Spirit In The Life Of Today, Dillistone F.

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A Pessoa e Obra do Espírito Santo, C.M.Keen
MILAGRES um estudo preliminar, C.S.Lewis

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