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A APURAÇÃO

Conceitos e tipologias
• O jornalismo trabalha com a articulação de outros discursos. O
jornalista reconstrói o acontecimento a partir de relatos de
testemunhas que participaram direta ou indiretamente do fato.

• Por isso, o trabalho de apuração e captação tem o objetivo de


construir dados a partir de rumores e versões.

• A captação não se esgota apenas na obtenção de duas versões – os


chamados “dois lados” – mas em contribuir para a construir no leitor
indicadores de certeza.
• A notícia é a construída no cuidado de verificação sobre o alicerce do
levantamento de informações.

• Não cabe ao jornalista atribuir dúvidas ao público (NOBLAT apud


PEREIRA JR, 200.
O RIGOR DA APURAÇÃO:
• “Cada afirmação, de cada linha, deve ser mantida depois de
respaldada” (p. 72)

• Apurar – “jogo de evidências confrontadas a outras” [...] que


implicam em “critérios de escolha – critérios éticos e de aplicação
sistemática” (idem).

• Apuração: “espinha dorsal do jornalismo” (p. 73)


• “A realidade jamais caberá no “apurado”, será sempre o “disponível”
(p. 72) – compreensão da limitação genética de toda apuração
jornalística.

VISÃO PLURAL DOS ACONTECIMENTOS:


• 1) O nível de incerteza: a consciência da fragilidade dos resultados,
de como é relativa a validade do que apurou;

• 2) A necessidade de solidez: a sensibilidade de saber o quanto o


destinatário da informação deseja um chão sólido para posicionar-se.
• 3) A conduta do jornalista deve ser a de quem busca uma única e
exclusiva “verdade”.
ETAPAS DA APURAÇÃO
FASE I – ELABORAÇÃO DA PAUTA
Pista Inicial + Sondagem inicial + Preparação da pauta
FASE II – PRÉ-PRODUÇÃO
Análise das fontes + Seqüência da abordagem
FASE III – PRODUÇÃO
Confrontação da informação + Checagem
FASE IV – PÓS-PRODUÇÃO
Redação + Produção visual da reportagem + Reserva
de documentação
FASE I – ELABORAÇÃO DA PAUTA
Plano de ação:
❖ Relação de informações que já obtivemos;

❖ Relação de informações que nos faltam;

❖ Lista de fontes: onde localizar a informação que nos falta,quais as


fontes mais importantes e consistentes;

❖ Check-list da qualidade da pauta:


• Repórter mostra desconhecimento?

• Apresenta contraponto ás informações dadas pelas fontes?

• Personagens escolhidos são pouco relevantes?

• Dados apurados atualizam questão abordada na pauta?

• Premissa está forçada, equivocada ou fundada em preconceito ou


senso comum?
✓Há problema de enfoque que determina abordagem equivocada?

✓ Levantamento prévio de informações está desatualizado?

✓ Na apuração, o repórter percebeu que a informação não se


encaixava o que pensara ao propor a pauta?

✓ A matéria exige tanta explicação prévia para convencer da sua


importância que não se justifica?
FASE II – PRÉ-PRODUÇÃO

❖ Análise estratégica das fontes

❖ Hierarquia da autoridade

❖ Produtividade (quantidade e qualidade da informação


❖que uma fonte pode dar)

❖ Credibilidade (confiabilidade e regularidade – RISCO:


❖virar refém de determinadas fontes)
• Check-list de análise das fontes:
✓ Relações, valor, situação, riscos e credibilidade das fontes;

✓ Conceitos complementares, informações que supomos que sabem e


a relação que supomos que as fontes têm com o fato;

✓ Até que ponto não estamos sendo usados por fontes legitimadas por
sua autoridade, produtividade e credibilidade anterior e não fazemos
uma avaliação isenta sobre o real valor que as informações têm para
o público?
FASE III - PRODUÇÃO
✓ Contato com a fonte (oportunidade de defesa de quem foi implicado
na notícia);

✓ Cada apuração abre novos vazios de informação a serem


preenchidos com mais investigação;

✓Checagem da informação (verificação);

✓ Revisão do material apurado


✓ Checar se o repórter ficou refém da fonte
✓ Pende para o peixe que uma delas lhe vendeu?

✓ Engole as versões sem questionamentos?

✓ Não esgota o que o entrevistado tem a informar?

✓ Engole opinião de apelo fácil?

✓ Atribui atitudes de uma fonte baseado no depoimento de outra?

✓ Aceita informação de crédito duvidoso?


TÉCNICAS PARA ENTREVISTA
Construção ativa da entrevista:
 Por que estou escrevendo isto?

 Sobre o que julgo importante escrever?

 O que me incomoda na realidade que vejo?

 O que me desassossega?

 O jornalista deve distinguir entre “olhar a realidade” (apenas recebê-la) e


“vê-la ativamente” (buscá-la).
15 COISAS QUE NÃO PODEMOS
ESQUECER QUANDO ENTREVISTAMOS
• 1. Pergunte primeiro se pode gravar, fotografar ou filmar.
• 2. Esteja informado sobre o entrevistado.
• 3. Faça um roteiro
• 4. Testar os equipamentos
• 5. Na dúvida, senhor ou senhora
• 6. Ouça de verdade
• 7. Não dispute com o entrevistado
• 8. Não roube a idéia de ninguém
• 9. Reconheça o limite
• 10. Desconfie da memória
• 11. Não invente nada e nem ninguém
• 12. Tenha paixão de conversar com o outro
• 13. Pergunte por último
• 14. Solte o fio...
• 15. Escolha os temas e edite
REFERÊNCIAS
• PEREIRA JÚNIOR, Luis Costa. A apuração da notícia: métodos de
investigação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

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