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BLOCO 2
LÍNGUA PORTUGUESA – 9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL

A moreninha

─ [...] Mas venha cá, Sr. Augusto, então como é isso?... estás realmente apaixonado?!
─ Quem te disse semelhante asneira?...
─ Há três dias que não me falas senão na irmã de Felipe e...
─ Ora, viva! Quero divertir-me... digo-te que a acho feia; não é lá essas coisas; parece ter mau
gênio. Realmente notei-lhe muitos defeitos...sim... mas, às vezes... Olha, Leonardo, quando ela fala ou
mesmo quando está calada, ainda melhor; quando ela dança ou mesmo quando ela fala ou mesmo se
está sentada... ah! ela, rindo-se... e até mesmo séria... quando ela canta ou toca ou brinca ou corre, com
os cabelos à négligé, ou divididos em belas tranças; quando...Para que dizer mais? Sempre, Leopoldo,
sempre ela é bela, formosa, encantadora, angélica!
─ Então, que história é essa? Acabas divinizando a mesma pessoa que, principalmente, chamaste
feia?...
─ Pois eu disse que ela eras feia? É verdade que eu... no princípio... Mas depois... Ora, estou com
dores de cabeça; este maldito Velpeau!... Que lição temos amanhã?
─ Eu? Pode ser ...Esta minha cabeça!...
─ Não é a tua cabeça, Augusto, é o teu coração.
Houve então um momento de silêncio. Augusto abriu um livro e fechou-o logo; depois tomou rapé,
passou pelo quarto duas ou três vezes e, finalmente, veio de novo sentar junto de Leopoldo.
─ É verdade, disse; não é a minha cabeça: a causa está no coração.
Leopoldo, tenho tido pejo de te confessar, porém não posso mais esconder estes sentimentos que
eu penso que são segredos e que todo o mundo mos lê nos olhos! Leopoldo, aquela menina que aborreci
no primeiro instante, que julguei insuportável e logo depois espirituosa, que daí a algumas horas comecei
a achar bonita, no curto trato de um dia, ou melhor ainda, em alguns minutos de uma cena de amor e
piedade, em que a vi de joelhos banhando os pés de sua ama, plantou no meu coração um domínio forte,
um sentimento filho da admiração, talvez, mas sentimento que é novo para mim, que não sei como o
chame, porque o amor é um nome muito frio para que o pudesse exprimir!... Eu já não me conheço... não
sei onde irá isto parar...Eu amo! ardo! morro!
─ Modera-te, Augusto; acalma-te; não é graça; olha que estás vermelho como um pimentão.

MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. São Paulo.Ática, 2000. p.108-9. Fragmento.

1) (LP9-N2-B-D17) No trecho: É verdade que eu... no princípio... Mas depois... Ora, estou com dores de
cabeça; este maldito Velpeau!... Que lição temos amanhã?, as reticências indicam que

(A) o falante está mentindo.


(B) o falante está esquecido.
(C) o falante foi interrompido.
(D) o falante está gaguejando.

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2) (LP9-N3-B-D3) A palavra destacada no excerto: Leopoldo, tenho tido pejo de te confessar, possui sentido
de

(A) raiva.
(B) vergonha.
(C) excitação.
(D) hesitação.

Fonte: https://www.aeroportodapampulha.org/p/blog-page_18.html. Acesso em 09/09/2019

3) (LP9-N3-B-D12) O texto acima possui a principal finalidade de

(A) opinar.
(B) narrar.
(C) descrever.
(D) reivindicar.

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Fonte: https://ae4.tidia-ae.usp.br/portal/help/TOCDisplay/content.hlp?docId=oqueaferramentaenquetes. Acesso em: 09/09/2019

4) (LP9-N4-AD-D12) O texto acima pretende

(A) defender opiniões.


(B) coletar informações.
(C) descrever informações.
(D) apresentar informações.

Fonte: https://descomplica.com.br/blog/portugues/lista-ambiguidade-polissemia/. Acesso em 09/09/2019

5) (LP9-N4-AD-D16) O humor é causado no texto

(A) pela pergunta do adulto.


(B) pela placa que o menino carrega.
(C) pela polissemia da expressão “vendo pôr do sol”.
(D) devido ao fato de o menino querer vender o pôr do sol.

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6) (LP9-N5-AD-D17) O uso do ponto de exclamação na fala do menino no último quadrinho pretende

(A) fazer uma afirmação.


(B) enfatizar uma dúvida.
(C) enfatizar um conselho.
(D) fazer um questionamento.

“O crescimento econômico das nações tem sido considerado o principal responsável pelos impactos
socioambientais negativos. Devido a essa constatação, alguns estudos têm sido direcionados para
mostrar que o atual modelo de desenvolvimento é incompatível com a sustentabilidade do meio ambiente
e com a qualidade de vida da sociedade. Em resposta a isso, pesquisadores vêm tratando, cada vez
mais, de assuntos relacionados ao bem-estar social e ao meio ambiente. Dessa maneira, é possível
observar que o Produto Interno Bruto (PIB), antes considerado o principal indicador de desempenho das
nações, é insuficiente para informar sobre o uso de recursos naturais e sobre a qualidade de vida da
população. Consequentemente impõe-se a necessidade de que a avaliação do desempenho das nações
incorpore indicadores de sustentabilidade, de modo que, além do crescimento econômico dos países, se
avalie, também, o seu desenvolvimento (...)”.

Fonte: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18157/tde-11102012-094514/pt-br.php. Acesso em 06/09/2019

7) (LP9-N4-AD-D2) No trecho: “além do crescimento econômico dos países, se avalie, também, o seu
desenvolvimento”, o pronome destacado refere-se

(A) a países.
(B) a econômico.
(C) a crescimento.
(D) a desenvolvimento.

8) (LP9-N4-AD- D7) A tese defendida pelo autor é de que

(A) O PIB é suficiente para calcular o desenvolvimento de um país.


(B) O crescimento econômico das nações tem sido considerado o principal responsável pelos impactos
socioambientais negativos.
(C) Há a necessidade de incorporar indicadores de sustentabilidade para avaliar o desempenho e
crescimento das nações, uma vez que somente o PIB não é eficaz.
(D) Devido a essa constatação, alguns estudos têm sido direcionados para mostrar que o atual modelo
de desenvolvimento é incompatível com a sustentabilidade do meio ambiente e com a qualidade de
vida da sociedade.

9) (LP9-N4-AD- D9) A informação principal desse texto é

(A) o PIB não é suficiente para calcular o desenvolvimento de uma nação.


(B) os indicadores de sustentabilidade estão muito aquém do necessário no Brasil.
(C) o atual modelo de desenvolvimento é compatível com o desenvolvimento sustentável.
(D) os indicadores de sustentabilidade estão diminuindo e os problemas ambientais aumentando.

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Desde quando você se diz consciente?

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:


- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de
plástico não são amigáveis com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou
o suficiente com o nosso ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou
adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e
cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e
esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas
tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas,
porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao
invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois
quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de
bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por
nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que
realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de
seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só
tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela
do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado
como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas,
que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal
amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para
começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a
grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e
não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos
diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet
que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de
comprar uma outra. Afiávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis'
e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam
o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a
mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro
de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de
um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a
pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir
mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?.
Fonte: http://archcultura.blogspot.com/2012/11/cronicas-de-consumo-consciente-desde.html. Acesso em 07/09/2019

10) (LP9-N6-AV- D15) No trecho: Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas
e nos escritórios, a palavra destacada poderia ser substituída sem alteração de sentido por
(A) que.
(B) pois.
(C) portanto.
(D) por isso.

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11) (LP9-N6-AV-D9) A ideia principal do texto é que

(A) somente os jovens são conscientes no que diz respeito à reciclagem.


(B) os jovens culpabilizam as gerações futuras pela degradação do meio ambiente.
(C) os jovens culpabilizam as gerações passadas pela degradação do meio ambiente.
(D) atualmente temos iniciativas mais sustentáveis e coerentes com o meio ambiente que há anos.

12) (LP9-N6-AV-D10) O gerador do conflito da narrativa foi

(A) o fato de o caixa ser sustentável.


(B) o fato de a senhora usar produtos retornáveis.
(C) o fato de o caixa indignar-se com o uso de sacolas plásticas pela senhora.
(D) o fato de as gerações passadas serem mais sustentáveis que os jovens que vivem na “onda
verde”.

OUVIR ESTRELAS- Olavo Bilac

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo


Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."

13) (LP9-N8-AV-D3) A palavra destacada no trecho: A via-láctea, como um pálio aberto, poderia ser
substituída por

(A) carro.
(B) manto.
(C) pálido.
(D) tapete.

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