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ANÁLISE DE CUSTOS
CONTEXTUALIZANDO
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1.1 Matéria-prima
Para que a matéria-prima possa ser classificada como custo direto, ela
deve ser destinada diretamente ao produto. Outro ponto importante: ela deve ser
quantificada.
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1.2 Perdas de matéria-prima
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Figura 3 – Sobra utilizada em novo processo produtivo
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TEMA 2 – MÃO DE OBRA DIRETA
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método foi desenvolvido para atender às necessidades das empresas, com o
objetivo de conferir mais assertividade à destinação de custos indiretos na
composição de custos do produto.
Pode-se subdividir os custos indiretos de fabricação em três grupos:
materiais indiretos, mão de obra indireta, outros custos indiretos.
Materiais indiretos: são materiais que auxiliam no processo produtivo,
porém não fazem parte da composição do produto. Essa classificação
também inclui os materiais que fazem parte fisicamente do produto, mas
que não podem ser quantificados — o que os impossibilita de serem
considerados custo direto.
Mão de obra indireta: é a mão de obra que não participa ativamente do
processo de transformação de matéria-prima em produto acabado, ou a
mão de obra que, mesmo participando diretamente desse processo, possa
ter quantificado o tempo que gastou na produção de um produto.
Outros custos indiretos: referem-se aos custos da fábrica que não são
possíveis de medir, assim, não se pode quantificar o seu direcionamento à
produção de um produto específico.
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coerência nesse momento de escolha da base a ser utilizada é primordial para
minimizar essas distorções.
Em busca desse custo ideal pode-se utilizar diversas linhas de raciocínio
para se chegar a uma decisão. Algumas são mais comuns, conforme aponta
Megliorini (2007, p.45):
1. Área ocupada pelo departamento para ratear custos com aluguel,
depreciação do prédio e impostos prediais.
2. Potência instalada dos departamentos e quilowatts-hora para ratear
o custo da energia elétrica.
3. Número de funcionários para ratear os custos apropriados ao
departamento administrativo geral da fábrica.
4. Número de requisições de material para ratear os custos apropriados
ao almoxarifado.
Uma vez determinado o sistema de rateio a ser adotado, não se deve fazer
alterações constantes nas formas de cálculo. É importante que seja perene esse
modelo de cálculo, pois constantes modificações nos modelos de cálculo de rateio
podem trazer distorções consideráveis aos custos.
Sendo necessária a alteração no modelo ou nas bases de rateio de um
determinado produto ou linha de produtos, o responsável por efetuar essa
modificação deve observar em seus relatórios os motivos das flutuações que os
custos terão, ou até mesmo alterar sua base histórica de custos com o novo
modelo de cálculo. Sendo assim, deve-se disponibilizar a mesma base de
comparação coerente para tomadas de decisões.
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Vamos usar um exemplo para melhorar o entendimento.
Uma empresa Industrial simples tem as seguintes características:
Hora/máquina de trabalho: 10.000 h/m
CIP: R$ 5.000.000,00 (Valor provisionado, pois há itens variáveis)
Custo Fixo: R$ 3.000.000,00
Custos variáveis de R$ 200,00/hm x 10.000 hm = R$ 2.000.000,00
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No caso de diferença de preços para o mesmo material, por terem sido
comprados em datas diferentes, existem algumas alternativas.
Fonte: Uninter.
Dia 17
P = R$ 33.300 / 3.000 kg = R$ 11,10/kg
CMmp = quantidade utilizada x P
CMpm = 2.200 kg x R$ 11,10/kg = R$ 24.420
Dia 29
P = 800 kg x R$ 11,10/kg = R$ 8.800
P = 1.200 kg x R$ 13,00 = R$ 15.600
P = (8.800 +15.600) / 2.000 kg = R$ 12,24/kg
CMmp = quantidade utilizada x P
CMmp = 1.000 kg x R$ 12,24/kg = R$ 12.240
MPtotal = R$ 24.420 + R$ 12.240
MPtotal = R$ 36.660
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Preço médio ponderado fixo:
Preço médio é atualizado ao final do período.
Baixa do estoque é efetuada somente uma vez, no final do mês.
Vejamos um exemplo:
Pfixo do mês = R$ 48.900 / 4.200 kg = R$ 11,643/kg
Dia 17: 2.200kg x R$ 11,643/kg = R$ 25.614
Dia 29: 1.000kg x R$ 11,643/kg = R$ 11.643
MPtotal = R$ 25.614 + R$ 11.643
MPtotal = R$ 37.257
Fonte: Uninter.
A Legislação brasileira não aceita o preço médio ponderado fixo se este for
calculado com as compras feitas em um período maior do que a rotação dos
estoques. Não faz sentido avaliar as compras nos últimos três meses pelo preço
médio do ano.
4.1 PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) ou FIFO (First In, First Out)
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MPtotal = R$ 23.980 + R$ 11.920
MPtotal = R$ 35.900
4.2 UEPS (Último que Entra, Primeiro que Sai) ou LIFO (Last In, First Out)
Fonte: Uninter
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TEMA 5 – ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO
NA PRÁTICA
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informação. Fazer de forma manual esse trabalho se torna quase impossível,
mediante o volume alto de informações.
O objetivo final dessas análises é trazer um resultado satisfatório. Os
indicadores apresentados no modelo custo-volume-lucro têm objetivo de analisar
resultados práticos para a tomada de decisão, para que se possa decidir sobre o
aumento ou a redução de volume de produção, sobre pressionar a área comercial
para vender mais de determinado produto (por conta da sua margem de lucro) ou
optar por um outro produto (pois há necessidade de redução do seu estoque, que
está alto).
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
MEGLIORINI, E. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Person Prentice Hall,
2007.
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