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Curso de graduação semipresencial em Fisioterapia

DOENÇAS MICROBIANAS DO
SISTEMA RESPIRATÓRIO

Profª Dr. Juliana Malta


Profª Drª Juliana Malta

Microbiota normal do sistema respiratório


Vários microrganismos potencialmente patogênicos fazem parte da
microbiota normal do trato respiratório superior.

Geralmente não causam doença, microbiota


normal suprime seu crescimento competindo
com eles por nutrientes e produzindo
substâncias inibidoras.

O trato respiratório inferior é quase estéril–


embora a traqueia possa conter algumas
bactérias –, devido ao funcionamento
geralmente eficaz do elevador ciliar nos
brônquios.
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Estrutura e função do sistema respiratório


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Doenças microbianas do trato respiratório superior


Porta de entrada extermamente viável aos microrganismos - Doenças
comuns e muito frequentes

² Áreas específicas do sistema respiratório superior podem se tornar


infectadas produzindo: faringite, laringite, tonsilite, sinusite e
epiglotite.

² Essas infecçoes podem ser causadas por várias bactérias e vírus,


frequentemente em combinação.

² A maioria das infecções respiratórias são autolimitadas (recuperação


ocorre sem intenvenção médica).
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Doenças bacterianas do trato respiratório superior


Faringite estreptocócica Infecção do trato respiratório superior
causada por Streptococcus pyogenes

•  A faringite é caracterizada por uma inflamação local e febre.


•  Com frequência, ocorre tonsilite, e os linfonodos do pescoço tornam-se
inchados e sensíveis. Outra complicação frequente é a otite média
•  A patogenicidade da bactéria é acentuada por sua resistência à
fagocitose e produção de enzimas – estreptoquinase, que lisam
coágulos de fibrina e estreptolisinas, que são citotóxicas para as células
dos tecidos, hemácias e leucócitos protetores.
•  Contagiosa: podendo ser transmitido através da tosse, espirro, gotículas
de saliva emitidas durante a fala ou pelo compartilhamento de talheres
ou copos. Diagnóstico: testes rápidos -
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Doenças bacterianas do trato respiratório superior


Febre escarlate
² Causada por uma toxina eritrogênica liberada pela S. pyogenes
causadora da faringite estreptocócica - febre escarlate (escarlatina).

² A toxina - erupção cutânea de coloração avermelhada - reação de


hipersensibilidade cutânea à toxina, e também uma febre alta.

² A língua adquire uma aparência manchada, semelhante a um


morango, e.

² Com o passar do tempo, a incidência de febre escarlate tem variado


em gravidade e frequência. Hoje, ela é uma doença relativamente
branda e rara
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Doenças bacterianas do trato respiratório superior


Doença causada pelo microrganismo
Difteria Corynebacterium diphtheriae.
•  Sintomas: A doença se inicia com dor de garganta e febre, seguidas de
indisposição e edema do pescoço, forma-se uma membrana acinzentada
rígida, em resposta à infecção, contém fibrina, tecido morto e células
bacterianas que podem bloquear completamente a passagem de ar para os
pulmões.
•  Transmissão: A bactéria está bem adaptada à transmissão pelo ar e é muito
resistente ao ressecamento.
•  Vacina DTP (vacina contra tétano, difteria e coqueluche, adequada para
crianças
•  Difteria cutânea. C. diphtheriae infecta a pele, geralmente em um ferimento
ou lesão cutânea similar, e há circulação sistêmica mínima da toxina.
Causando ulcerações de cicatrização lenta que são cobertas por uma
membrana acinzentada.
•  A difteria cutânea é muito comum em países tropicais.
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Doenças bacterianas do trato respiratório superior


Otite média
As bactérias causadoras da otite média incluem Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae não encapsulado, Moraxella
catarrhalis, Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus.

Sintomas: Dor de ouvido, ou otite média, pode ocorrer como


complicação de infecções de nariz e garganta, acúmulo de pus causa
pressão no tímpano.

Tratamento: Penicilinas de amplo espectro, como a amoxicilina.


Existe uma vacina conjugada que se destina a prevenir a pneumonia
causada por S. pneumoniae. A experiência tem mostrado que a vacina
apresenta o efeito colateral benéfico de reduzir a incidência de otite
mêdia em 6 a 7%.
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Doenças virais do trato respiratório superior


Resfriado comum Centenas de vírus podem estar envolvido na
etiologia do resfriado comum.

A nossa tendência é acumular imunidade contra os vírus de resfriados ao longo


da vida, motivo pelo qual as pessoas idosas geralmente têm menos resfriados.

Sintomas: **nos são familiares. Espirros, secreção nasal excessiva e


congestão. A infecção de garganta > o trato respiratório inferior e a orelha
média> provocando complicações, como laringite e otite média.
•  O resfriado sem complicações geralmente não é acompanhado de febre
Transmissão: gotículas de ar oriundas de tosse e espirros, depositam-se em
tecidos suscetíveis do nariz e dos olhos.
Diagnóstico: técnicas modernas de biotecnologia para identificação do do vírus.
Tratamento: antibióticos não têm utilidade no tratamento. Os sintomas
podem ser aliviados por antitussígenos e anti-histamínicos, porém esses
medicamentos não aceleram a recuperação. Em geral as pessoas se recuperam
em 7 dias ou menos.
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Doenças microbianas do trato respiratório superior


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Doenças microbianas do trato respiratório inferior


O trato respiratório inferior pode ser infectado por muitas das bactérias e
vírus que infectam o trato respiratório superior.
À medida que os brônquios se tornam envolvidos, a bronquite ou
bronquiolite desenvolve-se. Uma complicação grave da bronquite é a
pneumonia.
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Pneumonias bacterianas comuns


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Doenças microbianas do trato respiratório inferior


A infecção pela bactéria
Coqueluche (tosse comprida) Bordetella pertussis
•  As bactérias fixam-se especificamente às células ciliadas da traqueia,
impedindo, inicialmente, a sua ação ciliar e, em seguida, destruindo
progressivamente as células. Isso impede o movimento do muco pelo sistema
do elevador ciliar. B. pertussis produz diversas toxinas.
•  A citotoxina traqueal > responsável pelos danos às células ciliadas, e a toxina
pertússis entra na corrente sanguínea e está associada aos sintomas
sistêmicos da doença.
•  O estágio inicial- 1º- catarral, assemelha-se a um resfriado comum. Estágio
2º – acesso de tosse > ação ciliar é comprometida, o muco acumula- se, e a
pessoa infectada tenta tossir esses acúmulos de muco. Emite son uivante, daí
o nome vulgar da doença (tosse comprida).
Diagnóstico: baseado principalmente nos sinais clínicos e nos sintomas. Ou
cultivo do patógeno.
Tratamento: antibióticos, mais comumente eritromicina
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Doenças microbianas do trato respiratório inferior


Tuberculose Doença infecciosa causada pela bactéria
Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch)

•  Doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões,


embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas.
•  Sintoma principal: tosse na forma seca ou produtiva (*escarro sanguinolento) -
pessoa com tosse por três semanas ou mais, deve ser investigada para
tuberculose.
•  Outros sintomas podem estar presentes, como:
•  febre vespertina
•  sudorese noturna
•  emagrecimento
•  cansaço/fadiga Reação de hipersensibilidade tardia

•  Diagnóstico: teste cutâneo de tuberculina positivo, testes imunológicos rápidos


de PCR para M. tuberculosis.
•  Tratamento: três ou quatro fármacos administrados por no mínimo seis meses.
A vacina BCG para a tuberculose consiste em uma cultura viva avirulenta de M.
bovis.
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Patogênese da tuberculose

1 – 2 -quando as defesas do corpo


falham a infecção progride, o hospedeiro
isola os patógenos em uma lesão
fechada, chamada de tubérculo

3 – 4 - Quando a doença é interrompida


neste momento, as lesões cicatrizam
lentamente, tornando-se calcificadas.
Vi s ív e i s a o r a i o X e tomografia
computadorizada

5 - Se as defesas do corpo falham nesse


estágio, o tubérculo rompe-se e libera
bacilos virulentos nas vias aéreas do
pulmão e, então, nos sistemas
circulatório e linfático.
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Doenças microbianas do trato respiratório inferior


Pneumonias bacterianas

Termo pneumonia se aplica a muitas infecções pulmonares, a maioria das


quais causadas por bactérias.

•  A doença causada por S. pneumoniae, mais comum, pneumonia


típica*.
•  Pneumonia pneumocócica - Streptococcus pneumoniae*

•  Pneumonia por Haemophilus influenzae

•  Pneumonia por micoplasma

•  Pneumonias atípicas: causadas por outros microrganismos.


•  Pneumonia por clamídia
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Pneumonias bacterianas
Pneumonia pneumocócica
•  A pneumonia causada por S. pneumoniae encapsulados. Esse micróbio
também é uma causa comum de otite média, meningite e sepse.

•  Sintomas: febre alta, dificuldade de respirar e dor torácica, tosse com


espectoração. O escarro frequentemente tem cor de ferrugem, devido ao
sangue proveniente dos pulmões, vindo com a tosse. Falta de ar pele
esverdeada.

•  Diagnóstico: isolamento do pneumococo a partir de amostras de garganta,


escarro e outros fluidos.

•  Existem muitos portadores saudáveis de pneumococos.

•  Tratamento: A resistência à penicilina tem sido um problema crescente, e


diversos outros antimicrobianos, macrolídeos e fluoroquinolonas, estão
sendo utilizados. Existe vacina contra pneumococo.
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Pneumonias bacterianas
•  Pneumonia por Haemophilus influenzae

•  Haemophilus influenzae é um coco-bacilo gram-negativo, e uma


coloração de Gram do escarro é capaz de diferenciar este tipo de
pneumonia da pneumonia pneumocócica.

•  Sintomas: semelhantes à pneumonia típica.

•  Pacientes em condições como alcoolismo, desnutrição, câncer ou


diabetes são especialmente suscetíveis.

•  Tratamento: As cefalosporinas de segunda geraçãosão resistentes


às β-lactamases produzidas por muitas linhagens de H. influenzae e,
portanto, são geralmente os antimicrobianos de escolha.
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Pneumonias bacterianas
Pneumonia por micoplasma
•  Confundidas com pneumonias virais - os micoplasmas, bactérias que não
possuem paredes celulares e não crescem sob as condições normalmente
usadas por outros patógenos bacterianos.

•  A bactéria Mycoplasma pneumoniae é o agente causador da pneumonia por


micoplasma.

•  Típica pneumonia em jovens adultos e crianças.

•  Sintomas: **persistem por três semanas ou mais, incluem febre baixa, tosse e
cefaleia. Ocasionalmente, eles são graves o suficiente para conduzir à
hospitalização.

•  Diagnóstico: incluem a reação em cadeia da polimerase e testes sorológicos


que detectam anticorpos IgM contra M. pneumoniae.
•  Tratamento: antibióticos, como as tetraciclinas, normalmente induzem o
desaparecimento dos sintomas, porém não elimina as bactérias, as quais são
carreadas pelos pacientes por muitas semanas.
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Pneumonias bacterianas
Legionelose Bactéria bastonete aeróbio gram-
negativo, Legionella pneumophila,
² A legionelose, ou doença do legionário –morte de membros da legião americana
que estiveram num encontro na filadelphia em 1976. As mortes foram atribuídas
a uma pneumonia viral – no entanto, a bactéria foi indentificada.
² Sintomas: febre alta de 40,5°C, tosse e sintomas gerais de pneumonia.

² Não parece haver transmissão interpessoal.

² Os micróbios podem crescer na água – resistentes ao cloro – formam biofilmes.

•  L. pneumophila também é a responsável pela febre de Pontiac, outra forma de


legionelose.
•  Sintomas: febre, dores musculares e geralmente tosse. Branda e autolimitada.

•  Diagnóstico: cultura em um meio seletivo. O exame de amostras respiratórias


pode ser feito por métodos de anticorpo fluorescente, e um teste com sonda de
DNA também está disponível.
•  Tratamento: A eritromicina e outros antibióticos macrolídeos, como a
azitromicina, são os antimicrobianos de escolha para o tratamento.
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Pneumonias bacterianas
Bactéria bastonete aeróbio gram-
Pneumonia por clamídia negativo, Legionella pneumophila,

•  Descobriu-se que surtos de uma doença respiratória em populações de


estudantes universitários haviam sido causados por um organismo clamidial.
Patógeno: Chlamydophila pneumoniae

•  Clinicamente semelhante à pneumonia por micoplasma.

•  A doença aparentemente é transmissível de uma pessoa para outra,


provavelmente pela via respiratória.

•  Dignóstico: Vários testes sorológicos são úteis no diagnóstico, porém os


resultados são complicados por variações antigênicas.

•  Tratamento: O antibiótico mais efetivo é a tetraciclina.


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Doenças virais do trato respiratório inferior


Pneumonia viral
•  Pode ocorrer como uma complicação da gripe, do sarampo ou
mesmo da varicela.
•  Nos últimos anos, os coronavírus emergiram como agentes
causadores de pneumonia.
•  O coronavírus está associado:
•  à síndrome respiratória aguda severa (SARS, de severe acute
respiratory syndrome)
•  à síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV, de Middle
East respiratory syndrome coronavirus).
•  A PCR é utilizada para a confirmação de casos de SARS e MERS-
CoV.
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Doenças virais do trato respiratório inferior


Influenza (gripe)
•  Doença causada por vírus do gênero Influenzavirus.
•  Sintomas: calafrios, febre, cefaléia e dores musculares. A recuperação
normalmente ocorre em poucos dias, e os sintomas gripais surgem à medida
que a febre cede.
As linhagens virais são identificadas pela variação nos antígenos HA e NA. As
diferentes formas dos antígenos recebem números – H1, H2, H3, N1 e N2.

Vírus adaptados ao seres humanos são


H1N1, H2N2 e H3N2.
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Doenças virais do trato respiratório inferior


Influenza (gripe)
²  Epidemiologia: Quase todos os anos, epidemias de gripe se disseminam
rapidamente em grandes populações. A taxa de mortalidade da doença não é
alta, normalmente menor que 1%, e as mortes ocorrem principalmente entre
pessoas muito novas ou muito idosas.

²  Vacinas: Não existe vacina de imunidade prolongada.

²  As vacinas frequentemente são multivalentes – isto é, direcionadas para as


três linhagens mais importantes em circulação no momento. Existem dois tipos
de vacinas disponíveis, uma versão inativada injetável e uma vacina de spray
nasal produzida com um vírus vivo atenuado.

²  Diagnóstico: difícil – porém testes rápidos podem identificar o vírus.

²  Tratamento: Antivirais e em casos de complicações pela gripe antobióticos.


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Doenças microbianas do trato respiratório inferior


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Doenças fúngicas do trato respiratório inferior


Os fungos frequentemente produzem esporos que são disseminados pelo ar,
logo várias doenças fúngicas severas afetem o trato respiratório inferior.

Histoplasmose Causada por Histoplasma capsulatum, um


fungo dimórfico

² Assemelha-se a tuberculose – preseça de lesoes pulmonares.

² Os pulmões tem mais chances de serem infectados inicialmente> os patógenos podem
disseminar-se no sangue e na linfa, causando lesões em outros órgãos.

² Sintomas: normalmente são mal definidos e principalmente subclínicos, e a


doença pode passar por uma infecção respiratória leve.

² Transmissão: pelo ar – inalação de conídeos.

² Diagnóstico: Os sinais clínicos e o histórico do paciente, testes sorológicos,


sondas de DNA e, principalmente, o isolamento do patógeno.
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Doenças fúngicas do trato respiratório inferior


Os fungos frequentemente produzem esporos que são disseminados pelo ar,
logo várias doenças fúngicas severas afetem o trato respiratório inferior.
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Doenças fúngicas do trato respiratório inferior


Causada por Coccidioides immitis, um
•  Coccidioidomicose fungo dimórfico
•  Em tecidos, o fungo forma um corpo de paredes espessas preenchido por
endósporos, chamado de esférula.
•  Transmissão: inalação de astroconídeos presentes no solo.
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Doenças fúngicas do trato respiratório inferior


Causada por Coccidioides immitis, um
•  Coccidioidomicose fungo dimórfico

² Sintomas: maioria das infecções não é aparente - recuperação em poucas


semanas, mesmo sem tratamento. Os sintomas incluem dor torácica e, talvez,
febre, tosse e perda de peso.

² Diagnóstico: identificação das esférulas em tecidos ou fluidos. Vários testes


sorológicos e sondas de DNA estão disponíveis para a identificação dos
isolados. Um teste cutâneo semelhante ao da tuberculina é utilizado para
triagem.

² Tratamento: A anfotericina B tem sido usada para o tratamento dos casos mais
graves. Todavia, fármacos imidazólicos menos tóxicos, como o cetoconazol e o
itraconazol, são alternativas úteis
Bibliografia
•  TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE,
Christine L. Microbiologia. 12. ed. Porto Alegre: Artmed,
2017

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