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Estudo Comparativo entre Lâmpadas Elétricas

Fluorescentes Comuns e Compactas versus Lâmpadas Led

Relatório Parcial
Fevereiro/2016

Orientador: Prof. Dr. Orlando Del Bianco Filho


Co-orientador: Prof. José Milton Perrota
Departamento: Engenharia Elétrica
Aluno orientado: Thiago Strumiello Soletto
Nº FEI: 11.113.238-7
Sumário

Revisão Bibliográfica ......................................................................................................... 2


Pesquisa de Mercado ........................................................................................................ 4
Proposta de Ensaio ............................................................................................................ 6
Material Utilizado.............................................................................................................. 9
Esquema de Ensaio .......................................................................................................... 18
Procedimento Experimental ........................................................................................... 20
Dados Coletados.............................................................................................................. 21
Curva de Iluminação ..................................................................................................... 21
Ensaio Padrão Aula ....................................................................................................... 28
Ensaio Bivolt ................................................................................................................. 34
Ensaio Padrão Escritório ............................................................................................... 52
Ensaio Contínuo ........................................................................................................... 62
Eletrônica e Estrutura das Lâmpadas .............................................................................. 72
Análise Teórica ................................................................................................................ 75
Dissipação de Calor ...................................................................................................... 75
Disposição Interna dos Leds ......................................................................................... 75
Observações e Notas de Ensaio....................................................................................... 76
Conclusões....................................................................................................................... 79
Padrão Escritório .......................................................................................................... 79
Padrão Aula .................................................................................................................. 79
Bivolt ............................................................................................................................ 80
Contínuo ...................................................................................................................... 81
Conclusão Geral ........................................................................................................... 82
Referências Bibliográficas ............................................................................................... 83

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1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O ano de 2015 foi marcado para todos como o ano em que a energia elétrica passou a ficar muito
mais cara que o normal, devido à crise hídrica. Com a energia mais cara, foi criada uma abertura no
mercado, para diversas empresas do setor de iluminação lançarem seus produtos, que derivam de uma nova
tecnologia que vem sendo aplicada no setor de iluminação nacional. As Lâmpadas LED.
As lâmpadas Led possuem versatilidade de funcionamento, pois podem ser ativas em regime
BIVOLT, operando em uma faixa que pode variar de 100V a 240V, com uma elevada durabilidade e com
um valor médio de vida útil acima de 30.000 horas de funcionamento.
Ditas como extremamente mais econômicas que as tradicionais lâmpadas utilizadas atualmente, as
fluorescentes, tanto as comuns quanto as compactas, essas lâmpadas vêm acompanhadas de promessas de
redução de consumo de energia elétrica, além de, em grande parte dos casos, ter a capacidade de manter a
mesma intensidade luminosa (lúmens) com uma potência muito inferior. A figura 1 apresenta uma tabela
comparativa que exemplifica o comportamento das lâmpadas Led, em relação as incandescentes e as
fluorescentes.

Figura 1: Comparativo entre lâmpadas incandescentes, fluorescentes e Leds.

Um aspecto negativo para as lâmpadas fluorescentes é a questão do risco apresentado por essas
lâmpadas, que, em sua maioria, tem o gás de vapor de mercúrio dentro de um invólucro de vidro,
representando um risco duplo para os usuários em caso de quebra dessa lâmpada, tanto por meio de
ferimentos pelo vidro, quando por meio de intoxicação pelo gás, ao contrário das lâmpadas Led que
possuem seu corpo constituído em parte por cerâmica e parte por plástico, não oferecendo tantos riscos em
casos de quebra, como pode ser visto na figura 2.

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Figura 2: Lâmpada fluorescente quebrada e estilhaços gerados.

Tais promessas renderam as lâmpadas Led uma grande fatia de mercado, tendo as vendas desses
novos tipos de lâmpadas saltado de 4 milhões em 2011 para 20 milhões em 2015, de acordo com a ABILUX
(Associação Brasileira da Indústria de Iluminação), um crescimento elevado de participação nos lares
brasileiros. Além disso muitas empresas e instituições de diversos setores estão realizando estudos para
substituição do seu atual sistema de iluminação para lâmpadas de LED, e outras já o fizeram, e começam a
colher os frutos desse investimento.
Porém, deve-se ter cuidado, devido à crescente demanda por esse produto, pois muitos fabricantes
apenas atentam-se a manter os preços baixos, independente da qualidade do produto que está oferecendo.
Essa questão de baixa qualidade pode implicar em vários problemas para o consumidor final, desde uma
vida útil que não atende aos parâmetros fornecidos pelo fabricante, até a valores de fator de potência mais
baixos que o prometido, gerando uma economia real muito menor do que a ideal. Além disso, o LED como
um componente eletrônico, possui um Chip que é responsável pelo seu funcionamento, e chips de baixa
qualidade, que não resistam a variações de temperatura, ou flutuações de rede, terão seu funcionamento
comprometido, e provocarão uma redução considerável da vida útil da lâmpada. Uma padronização é
extremamente necessária para esse novo modelo de lâmpada que adentra o mercado, já que as normas que
possuímos atualmente não contemplam ainda as lâmpadas LED.
Todas essas condições geram a necessidade de uma análise, para a confirmação desses dados
técnicos que são passados em propagandas, tanto em TV, quanto nas próprias embalagens das lâmpadas. A
grande maioria da população, por questão de falta de conhecimento no assunto e condições de realizar esta
checagem, está sujeita ao que é imposta a ela pelos fabricantes, correndo o risco de adquirir um produto
defeituoso ou que não corresponde às especificações contidas na embalagem, como vida útil, fator de
potência, a própria potência, fluxo luminoso, etc.
Nosso projeto busca realizar essa checagem, e avaliar comportamentos que podem ser danosos ao
consumidor, ou até comportamentos anômalos que as lâmpadas LED podem apresentar em comparação
com as lâmpadas fluorescentes, e vice-versa, visando abranger uma parcela representativa das lâmpadas de
ambos os tipos e marcas que se encontram a disposição dos consumidores.
Para esse projeto, devemos ressaltar o seguinte aspecto, sempre que for mencionado “temperatura
superficial”, estaremos fazendo menção a temperatura do corpo da lâmpada, e não a temperatura da luz
emitida por ela, que pode variar de tons quentes, ou amarelados, à tons frios, ou mais próximos do branco.
Além disso, para evitar possíveis enganos, será realizada a diferenciação entre Fluxo Luminoso,
Iluminância e Luminância. Fluxo luminoso é a quantidade total de luz emitida em todas as direções, por
uma fonte luminosa. A unidade de medida utilizada para determinar o fluxo luminoso é Lúmen.
Iluminância descreve a medição da quantidade de luz que cai (iluminando e espalhando) sobre uma
determinada área de superfície, e a unidade do SI para iluminância é o lux. Luminância corresponde ao
fluxo luminoso emitida por unidade de área de uma superfície numa direção específica,
medindo a luz tal como é percebida pelo olho humano, e sua unidade é a candela por metro quadrado.

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2. PESQUISA DE MERCADO
Para a realização deste experimento foi realizada uma busca em campo visando conhecer quais tipos
de lâmpadas estão disponíveis ao consumidor, em quais modelos e diversidades de características técnicas
elas se apresentam, como temperatura de cor, tensão de operação, etc, além de quais marcas estão
concorrendo pelo mercado. Estão sendo verificados também as melhores regiões para se adquirir lâmpadas,
conciliando bons preços e qualidade.
Podemos separar dois grupos de lojas que foram pesquisadas, sendo o primeiro as de Material de
Construção, listando abaixo as seguintes lojas consultadas:
 C&C;
 DICICO;
 Leroy Merlin;
 Center Líder.

O segundo grupo de lojas pode ser classificado como lojas especializadas em materiais elétricos,
localizadas no centro de São Paulo, na região da Sta. Efigênia. As lojas consultadas são listadas a seguir:
 Andra Materiais Elétricos;
 JNE Led & Elétrica;
 Paulista Lâmpadas Especiais.

No grupo de lojas de materiais de construção fica nítido o domínio das prateleiras de lâmpadas
Fluorescentes Tubulares/Compactas e LEDs tipo Spot. As demais aparecem em menor quantidade, sendo
que na Center Líder foi encontrada a maior variedade de modelos de LED, além de variedade de marcas.
Já nas lojas C&C e DICICO, havia uma certa variedade de modelos, porém com domínio das marcas
GOLDEN e TASCHIBRA em ambas. A loja Leroy Merlin se mostrou equilibrada em comparação às
demais tanto no quesito de modelos quanto de marcas. Já as lojas da Sta. Efigênia se mostraram detentoras
de uma grande variedade de modelos e marcas em ambas, tanto para as fluorescentes quanto para as LEDs.
Na figura 5, a seguir, podemos observar a grande variedade de modelos de lâmpadas, tanto Led, quanto
fluorescentes.

Figura 3: Variedade de modelos das lâmpadas tipo LED e fluorescente.

No quesito de preço, as lojas da Sta. Efigênia se mostraram levemente mais atrativas, em


comparação as lojas de materiais de construção. Outro fator que chamou a atenção em uma loja específica,
foi a questão do estado de conservação dos produtos (embalagens) que se encontravam em exposição. Na

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DICICO as embalagens das lâmpadas que ali se encontravam possuíam em sua grande maioria um aspecto
de velho, e sujo, passando uma impressão de se tratar de produtos antigos, a partir de um ponto de vista
como consumidor.
Após esse levantamento, foram listados alguns modelos escolhidos, de forma a representar de forma
mais variada possível o mercado, em questão de modelos e marcas, além de abranger, entre mesmos
modelos de lâmpadas, características diferentes, como potência e temperatura da cor.

As lâmpadas escolhidas para os ensaios podem ser vistas na tabela 1 a seguir:


Temp. de
Marca Tensão Potência Conexão Tipo Preço
Cor
OUROLUX Bivolt 12W 2700K E27 LED R$21,16

OUROLUX Bivolt 4W 6400K E27 LED R$14,99

OUROLUX Bivolt 12W 6400K E27 LED R$27,13


Fluorescente
OUROLUX 127V 20W 6400K E27 R$16,53
compacta
GOLDEN Bivolt 5W 3000K E27 LED R$12,80

GOLDEN Bivolt 5W 6500K E27 LED R$16,91

GOLDEN Bivolt 12W 3000K E27 LED R$23,90


LED
GOLDEN Bivolt 9W 6500K G13 R$27,13
Tubular
Brilia Bivolt 7W 6500K E27 LED R$18,20
LED
FLC Bivolt 10W 6400K G13 R$49,90
Tubular
Fluorescente
GE 127V 18W 2700K E27 R$13,50
compacta
Fluorescente
Philips Bivolt 32W 4100K G13 R$12,90
tubular
Tabela 1: Relação de lâmpadas adquiridas para a realização do projeto.

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3. PROPOSTAS DE ENSAIO
Para estudar o comportamento dessas lâmpadas, foram elaboradores 4 tipos de ensaio, considerando
os tempos de operação das lâmpadas, listados a seguir:
 Padrão Aula;
 Padrão Escritório;
 Padrão Contínuo;
 Bivolt;
 Curva de Iluminância.

Para os ensaios descritos a seguir, serão medidos os seguintes parâmetros relacionados na tabela 2
a seguir:

Fator de
Ensaio Tensão Corrente Potência Temperatura Iluminância
Potência
P. Aula X X X X - X
P. Escritório X X X X - X
P. Contínuo X X X X X X
Bivolt X X X X X X
Curva de
- - - - - X
Iluminância
Tabela 2: Parâmetros a serem coletados por ensaio.

3.1. Padrão Aula: Este ensaio tem como objetivo verificar o comportamento das diversas lâmpadas
que serão analisadas em uma situação de estresse, onde as mesmas serão submetidas a períodos
curtos de funcionamento, seguidos por períodos curtos desligadas. Este ensaio foi proposto tendo
em mente que para as lâmpadas fluorescentes, em situações que elas são ligadas e desligadas com
uma frequência muito elevada, na medida que o intervalo de uso é pequeno, elas passam a
desenvolver um desgaste extremamente elevado e possuem uma drástica redução de vida útil.
Diante deste fato, este ensaio pretende checar se os diversos modelos de lâmpadas LED
podem vir a desenvolver esse mesmo comportamento, ou se elas não são afetadas por esse tipo de
uso.
Inicialmente foi estabelecido um período de 50 minutos ligada, para um intervalo de 10
minutos desligada, o equivalente ao tempo de uma aula. Porém, devido à quantia de lâmpadas a
serem analisadas e o tempo limitado para essa análise, os intervalos foram reduzidos para 10
minutos ligada, e 10 minutos desligada, visando provocar a aceleração desse desgaste, caso ele
ocorra.
O tempo total estimado para cada ensaio, que serão três no total, é de 450 horas de uso, de
forma intermitente. Será realizada uma análise que visa identificar o decaimento da capacidade de
iluminação dessa lâmpada em função do seu uso.

3.2. Padrão Escritório: Este ensaio tem como objetivo analisar o comportamento das diversas
lâmpadas em uma situação que seria o mais próximo possível do ideal, de acordo com os
fabricantes, respeitando as 8h de uso diárias, para poder analisar se as lâmpadas terão seus
parâmetros medidos de acordo com os especificados pelo fabricante. O tempo total dedicado a cada
ensaio, que serão dois no total, será de 630 horas.

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3.3. Padrão Contínuo: Esse ensaio tem como objetivo analisar o decaimento, de uma forma geral, de
todas as lâmpadas que lhe forem designadas, a partir de um uso ininterrupto, visando gerar um
estresse nas lâmpadas por tempo de uso. O tempo total estimado para cada ensaio deste tipo, que
totalizam dois, é de 3200 horas.

3.4. Bivolt: Este ensaio possui o objetivo de analisar possíveis comportamentos anômalos, ou diferentes
do esperado, a partir de uma variação da tensão as quais as lâmpadas estarão submetidas. Este
ensaio é composto por 4 partes, sendo a primeira com 240V, a segunda com 130V, a terceira com
100V e a quarta e última com 175V. Espera-se que as lâmpadas mantenham sua capacidade de
iluminação, seu fator de potência e sua potência mediante essas variações, já que todos os
fabricantes informam em suas embalagens que elas estão habilitadas a operar na faixa de tensão de
100V até 240V. Para cada tensão aplicada diferente, estão estimadas cerca de 1200 horas de ensaio.

3.5. Curva de Iluminância: Este ensaio tem como objetivo verificar o comportamento das lâmpadas
analisadas, assim que são ligadas, checando se sua iluminância apresenta um comportamento
ascendente ou decrescente. As lâmpadas são submetidas a esse ensaio antes de passarem por
qualquer outro teste. O tempo estimado para a coleta de dados é de cerca de 10 minutos, onde a
iluminância é medida a cada 30 segundos.

Todos os ensaios listados acima, exceto o de Curva de Iluminância, serão interrompidos apenas em
casos de necessidade de desligamento por motivo de recessos dentro da Faculdade como Natal, Ano Novo,
Carnaval, etc., devido à ausência de pessoal para acompanhar os ensaios, ou mesmo para tomar alguma
medida urgente em caso de falhas como curtos circuitos, ou lâmpadas queimando, que podem vir a gerar
algum dano ao laboratório, ou a estrutura da faculdade.
Para todos os ensaios, será realizada uma análise do decaimento da capacidade de iluminação de
cada lâmpada, porém em função de diferentes fatores, como influência de tensão e corrente, comportamento
em função da temperatura superficial, fator de potência em função de corrente e tensão.
Além disso, a temperatura superficial de cada lâmpada testada será analisada para o ensaio Contínuo
e Bivolt, de forma a se verificar se a temperatura de operação da lâmpada se enquadra na informada pelo
fabricante, além de não representar nenhum perigo de queimadura ou deterioração da própria lâmpada por
efeito de temperatura.
Serão levados em conta também efeitos causados por flutuação da rede, como variação de tensão,
que pode alterar de forma discreta os dados coletados das lâmpadas.
Com as lâmpadas fluorescentes tubulares da Philips, serão realizados os ensaios contínuos, padrão
aula e bivolt, porém em um tempo diferente, devido à não necessidade de bases para as lâmpadas,
dependendo apenas dos suportes instalados no interior da caixa para a fixação delas, e dos suportes de apoio
para o restante do tempo acima da caixa de medições. Será traçado o comportamento dessas lâmpadas
tradicionais em diferentes situações, para poder se realizar um comparativo com as demais, já que essas
lâmpadas são utilizadas em larga escala atualmente em residências, centros comerciais, e industrias de todos
os tipos.

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Na tabela 3 a seguir, pode ser visto o controle de lâmpadas para sua distribuição por ensaios. Os
números representam o número do ensaio em que a respectiva lâmpada será testada, os traços representam
que a lâmpada em questão não será testada para esse ensaio, e o X que a lâmpada será testada durante toda
duração do projeto, em um ensaio único.

Ensaios
Modelo Padrão Padrão
Contínuo Bivolt
Aula Escritório
Ourolux Bivolt 12W 2700K E27 LED 2 1 2 1
Ourolux Bivolt 4W 6400K E27 LED - 2 2 -
Ourolux Bivolt 12W 6400K E27 LED 1 1 1 1
Ourolux 127V 20W 6400K E27 Fluo. Compacta 2 2 1 -
Golden Bivolt 5W 3000K E27 LED 2 2 - -
Golden Bivolt 5W 6500K E27 LED - 3 2 -
Golden Bivolt 12W 3000K E27 LED - 3 - -
Golden Bivolt 9W 6000K G13 LED Tubular 1 1 1 1
Brilia Bivolt 7W 6500K E27 LED 1 3 - 1
FLC Led Bivolt 10W 6400K G13 LED Tubular 2 3 - -
GE 127V 18W 2700K E27 Fluo. Espiral 1 2 1 -
Philips Bivolt (reator) 32W 4100K G13 Fluo. Tubular X X - X
Tabela 3: Distribuição de lâmpadas por ensaio.

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4. Material Utilizado:
Para os experimentos e coletas de dados realizados, foram e ainda serão utilizados equipamentos
fornecidos pelo CLE – Centro de Laboratórios Elétricos, e pela equipe de manutenção elétrica da FEI, além
de aparatos construídos para auxiliar nas medições.
Os materiais cedidos/adquiridos pelo CLE para realização dos experimentos seguem listado abaixo:
 Alicate de Corte;
 Alicate de Bico;
 Ferro de Solda;
 Solda de Tungstênio;
 Fita Isolante 3M;
 Fio de Cobre (1mm);
 Fio de Cobre (1,5mm);
 Fio de Cobre (2,0mm);
 Abraçadeiras Plásticas;
 Multímetro Minipa ET-2907 TRUE RMS;
 Multímetro Minipa ET-2231ª;
 Multímetro Alicate Minipa ET-4050;
 Termopares;
 Luxímetro Minipa MLM-1332 Digital;
 Variac JNG (I:220V O:0-300V)
 Temporizador Digital Plugue Autovolt TMP 10211(adquirido);
 Relé Temporizador Cíclico CLIP CLC (adquirido);
 Pistola de Cola Quente;
 Chave ponta Philips;
 Chave ponta Fenda;
 Bornes para conexão;
 Fios diversos tamanhos com extremidades pinadas;
 Armário Metálico com 5 prateleiras;
 Arquivo Metálico 4 gavetas.
Para a construção dos aparatos utilizados nos experimentos, foram utilizados os seguintes
materiais:
 Placas de MDF de tamanhos diversos;
 Parafusos;
 Furadeira de Bancada;
 Broca 8mm;
 Broca 5mm;
 Soquetes padrão E27;
 Soquetes de pressão padrão G13;
 Tomada com interrupto embutido;
 Transformador 110V/220V;
 Placas de acrílico de tamanhos diversos;

Para os ensaios listados anteriormente no item 3, foram projetados, construídos e adaptados uma
série de aparatos para poder viabilizar as condições para as coletas de dados.

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Foram construídos os seguintes itens:
 Régua de alimentação com base em acrílico e bornes metálicos (figura 6);
 Plataformas de ensaio com os respectivos contatos para alimentação (G13 ou E27) de acordo com
a lâmpada, e já dimensionados de forma a comportar as lâmpadas de bulbo, ou tubulares, com
dimensões respectivamente de 20cm X 70cm e 20cm X 20cm;
 Suporte de madeira para os reatores das três lâmpadas fluorescentes tubulares de 120cm, com
elevação central para ventilação, evitando gerar um possível superaquecimento;
 Caixa de madeira pintada de preto, tanto no interior quanto no exterior, com tampas laterais para se
fixar as plataformas de ensaio em um dos lados, e no oposto para se fixar o luxímetro, além de
possuir um espaçamento em cada lateral para passagem dos cabos de alimentação da lâmpada que
estiver sendo medida;
 Armário metálico adaptado para comportar as lâmpadas do ensaio contínuo. Todas as aberturas que
poderiam permitir a passagem de luz externa para dentro do mesmo foram fechadas com fita
isolante;
 Aparatos cônicos para isolamento das lâmpadas dentro do armário metálico citado no item anterior,
visando evitar a interferência gerada pelas próprias lâmpadas do ensaio contínuo umas nas outras;
 Arquivo metálico de 4 gavetas para o armazenamento das embalagens das lâmpadas que se
encontram em ensaio e das lâmpadas que ainda vão ser ensaiadas;
 Tomada de adaptação para a ligação entre a saída do transformador por meio de pinos e bornes,
para alimentar uma tomada onde o Variac está conectado com plugue de alimentação convencional;
 Dois suportes de madeira com abraçadeiras metálicas presas a eles, para sustentação das lâmpadas
fluorescentes tubulares de 120cm, que permanecem em cima da caixa preta;
 Base de apoio de madeira para o relé cíclico, de forma a mantê-lo na posição vertical para facilitar
a realização das ligações de entrada e saída;
 Furação para posicionamento, no interior da caixa preta, das lâmpadas que terão sua iluminância
medida.

As figuras 18 e 19 representam o posicionamento das lâmpadas no tempo em que elas não estarão
sob coleta de dados, acima de uma mesa, e acima da caixa preta, respectivamente.

Figura 4: Régua de Alimentação.

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Figura 5: Plataformas de Ensaio.

Figura 6: Suporte para Reatores de Lâmpadas Fluorescentes Tubulares.

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Figura 7: Caixa Preta para medições.

Figura 8: Armários metálico das Lâmpadas do ensaio padrão contínuo.

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Figura 9: Aparatos para isolamentos das lâmpadas do ensaio padrão contínuo.

Figura 10: Arquivo onde são armazenadas as lâmpadas e embalagens.

13
Figura 11: Adaptação para ligação entre transformador e Variac.

Figura 12: Suporte para lâmpadas fluorescentes tubulares.

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Figura 13: Base de apoio com relé temporizador cíclico.

Figura 14: Posição do suporte das lâmpadas fluorescentes tubulares para medição de iluminância.

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Figura 15: Posição dos suportes das lâmpadas Led para medição de iluminância.

Figura 16: Lâmpadas em funcionamento sobre a mesa

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.

Figura 17: Lâmpadas em funcionamento sobre a caixa preta.

5. Esquemas de Ensaio
Nas figuras 20 a 23, a seguir, são representados os esquemas das montagens que foram realizados
para ensaio.
 Bivolt

Figura 18: Esquema de montagem do ensaio bivolt.

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 Padrão Aula

Figura 19: Esquema de montagem do ensaio padrão aula.

 Padrão Contínuo

Figura 20: Esquema de montagem do ensaio padrão contínuo.

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 Padrão Escritório

Figura 21: Esquema de montagem do ensaio padrão escritório.

6. Procedimento Experimental
Para o ensaio de Curva de Iluminância, foi realizado o seguinte procedimento experimental:
 Cada lâmpada foi removida de sua embalagem, e presa a uma plataforma de ensaio, que era fixa em
uma das laterais da Caixa Preta de medições;
 Na lateral oposta, foi fixado o luxímetro, para a coleta dos valores de iluminância;
 Em seguida, ambas as laterais eram fechadas, para se isolar a caixa de interferências luminosas
externas;
 Após o fechamento, a plataforma de apoio era ligada à rede elétrica e, de minuto em minuto, de
acordo com os tempos estipulados pelo ensaio, eram coletados os valores de iluminância registrados
pelo luxímetro;
 Após o término da coleta de dados, a lâmpada medida era removida da plataforma, e devolvida a
sua embalagem, e uma nova era colocada na plataforma, para realizar novamente o ensaio.

Para os ensaios Padrão Aula, Padrão Escritório e Bivolt, o procedimento experimental utilizado foi
o seguinte:
 Todas as lâmpadas designadas para os três ensaios em questão foram removidas de suas
embalagens, e devidamente colocadas em suas respectivas plataformas de ensaio, variando entre
padrão G13 ou padrão E27;
 As plataformas de ensaio foram dispostas em uma mesa capaz de comportá-las durante o período
de ensaio;
 Foi realizada a ligação dos bornes de alimentação das plataformas de ensaio com as réguas de
alimentação, através de cabos com extremidades com pinos;
 Para o ensaio Bivolt, a régua de alimentação foi conectada ao Variac através de cabos pinados, e o
Variac foi conectado, em seguida, à tomada do adaptador responsável pela conexão do mesmo com
o transformador;

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 O transformador foi conectado aos bornes do adaptador, através de sua saída 220V, e em um par de
entradas 110V, ele foi conectado à rede elétrica através de cabos pinados;
 Foi conectado um Voltímetro à saída do Variac, para realizar o ajuste da tensão de saída no valor
desejado para o primeiro grupo de ensaio Bivolt, no valor de 240V;
 Para o ensaio Padrão Escritório, a régua de alimentação foi ligada ao plugue de saída do
temporizador digital, responsável pelo controle do tempo de funcionamento do ensaio, e o
temporizador ligado na rede elétrica;
 Foi inserida a programação de funcionamento no temporizador de 8h diárias, de Segunda à Sexta;
 Para o ensaio Padrão Aula, a régua de alimentação foi ligada à rede elétrica, através de uma
montagem intermediada pelo Relé Temporizador Cíclico;
 A montagem foi feita através de ligações da fase e do neutro da rede elétrica, nos conectores de
alimentação do relé, A1 e A2, e o neutro foi conectado vindo da rede elétrica no conector 15, e sua
saída para o ensaio no conector 18;
 O fundo de escala de ambos os ciclos do relé foi ajustado para 10 minutos, e a posição do cursor de
tempo foi ajustada para 10, instaurando após desligar e religar a energia de alimentação do relé, a
configuração de funcionamento de 10 minutos ligados, 10 minutos desligados;
 Ao longo do funcionamento dos três ensaios descritos até o momento, quando atingido a data de
coleta de dados para cada ensaio, cada plataforma de ensaio foi presa na tampa lateral da Caixa
Preta de medições, individualmente;
 Na tampa oposta foi fixado o luxímetro, e assim ambas foram fechadas, isolando o interior da caixa,
podendo se realizar a medida de iluminância sem nenhuma interferência de qualquer fonte luminosa
externa;
 Em seguida, para cada plataforma, foi conectada individualmente, o alicate amperímetro, de forma
que ela ficasse com sua bobina ligada em série com os bornes da plataforma, e em paralelo através
dos seus contatos para voltímetro também com a plataforma, permitindo a coleta do restante das
informações;
 Todos os valores obtidos foram anotados em suas respectivas tabelas de ensaio.

Para o ensaio Padrão Contínuo, o procedimento experimental utilizado foi o seguinte:

 Todas as lâmpadas designadas para os três ensaios em questão foram removidas de suas
embalagens, e devidamente colocadas em suas respectivas plataformas de ensaio, variando entre
padrão G13 ou padrão E27;
 As plataformas de ensaio, já contendo as lâmpadas, foram movidas para um armário alocado para
este ensaio, de forma que fosse disposta uma plataforma por prateleira deste armário;
 Foi realizada a conexão dos bornes de cada plataforma com a régua de alimentação através de fios
pinados, e desta com a rede elétrica;
 Após atingir o tempo designado para a medição, foi escolhido aleatoriamente uma lâmpada para ser
a primeira a ter sua iluminância medida, e assim, era fixado o luxímetro acima da mesma, enquanto
as demais lâmpadas eram tampadas por aparatos feitos para impedir a interferência dessas com a
medição que estaria sendo realizada;
 O armário era fechado em seguida, e o valor fornecido pela luxímetro era anotado nas tabelas de
ensaio, sendo este procedimento repetido até cumprir todas as 4 lâmpadas do ensaio, e então os
aparatos de isolamento eram retirados das lâmpadas;
 Em seguida, para cada plataforma, foi realizado o procedimento de conectar o alicate amperímetro,
de forma que ele ficasse com sua bobina ligada em série com os bornes da plataforma, e em paralelo
por meio de seus contatos para voltímetro, permitindo a coleta do restante das informações da
lâmpada.

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7. Dados Coletados
Os dados coletados em todos os ensaios realizados ao longo deste experimento podem ser vistos nas
tabelas e gráficos agrupados por modelo de lâmpadas, incluídos a seguir. Para todos os ensaios exceto
Curva de Fluxo Luminoso, cada par de medida coletada representada no eixo das abcissas possui um
intervalo médio de uma semana e meia.

Tabela 4: Ensaio de Curva de Iluminância.

Figura 22: Gráfico do levantamento da Curva de Iluminação de uma lâmpada Led.

21
Tabela 5: Ensaio de Curva de Iluminância.

Figura 23: Gráfico do levantamento da Curva de Iluminação de uma lâmpada fluorescente.

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Tabela 6: Ensaio de Curva de Iluminância.

Figura 24: Gráfico do levantamento da Curva de Iluminação de uma lâmpada fluorescente.

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Tabela 7: Ensaio de Curva de Iluminância.

Figura 25: Gráfico do levantamento da Curva de Iluminação de uma lâmpada Led.

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Tabela 8: Ensaio de Curva de Iluminância.

Figura 26: Gráfico do levantamento da Curva de Iluminação de uma lâmpada Led.

25
Tabela 9: Ensaio de Curva de Iluminância.

Figura 27: Gráfico do levantamento da Curva de Iluminação de uma lâmpada Led.

26
Tabela 10: Ensaio de Curva de Iluminância.

Figura 28: Gráfico do levantamento da Curva de Iluminação de uma lâmpada Led.

27
Tabela 11: Dados coletados no Ensaio Padrão Aula.

Ourolux Ouro 150 2700K:

Figura 29: Gráfico de comportamento Figura 30: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

28
Ourolux Ouro 150 6400K:

Figura 31: Gráfico de comportamento Figura 32: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

Golden Ultraled Tubular T8:

Figura 33: Gráfico de comportamento Figura 34: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

29
Tabela 12: Dados coletados no Ensaio Padrão Aula.

30
Ourolux Compacta 3U:

Figura 35: Gráfico de comportamento Figura 36: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

Ourolux Ouro 40:

Figura 37: Gráfico de comportamento Figura 38: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

Golden Ultraled A60:

Figura 39: Gráfico de comportamento Figura 40: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

31
Tabela 13: Dados coletados no Ensaio Padrão Aula.

FLC Tubular T8 Superled:

Figura 41: Gráfico de comportamento Figura 42: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

32
Golden Ultraled A60 6500K:

Figura 43: Gráfico de comportamento Figura 44: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

Golden Ultraled A60 3000K:

Figura 45: Gráfico de comportamento Figura 46: Gráfico de comportamento


Tensão/Corrente X Medição(Tempo). Iluminância/Corrente X (Tempo).

33
Tabela 14: Dados coletados no Ensaio Bivolt.

34
Ourolux Superled Ouro150 2700K:

Figura 47: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 48: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 49: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

35
Ourolux Superled Ouro150 6400K:

Figura 50: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 51: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 52: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

36
Brilia Powerled 6500K:

Figura 53: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 54: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 55: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

37
Golden Ultraled Tubular T8:

Figura 56: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 57: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 58: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

38
Tabela 15: Dados coletados no Ensaio Bivolt

39
Ourolux Superled Ouro150 2700K:

Figura 59: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 60: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 61: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

40
Ourolux Superled Ouro150 6400K:

Figura 62: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 63: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 64: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

41
Brilia Powerled 6500K:

Figura 65: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 66: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 67: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

42
Golden Ultraled Tubular T8:

Figura 68: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 69: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 70: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

43
Tabela 16: Dados coletados no Ensaio Bivolt

Obs: Este ensaio foi realizado com uma lâmpada a menos, pelo motivo de falha de funcionamento
por não suportar as condições impostas pelo ensaio.

44
Ourolux Superled Ouro150 6400K:

Figura 71: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 72: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 73: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

45
Brilia Powerled 6500K:

Figura 74: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 75: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 76: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

46
Golden Ultraled Tubular T8:

Figura 77: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 78: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 79: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

47
Tabela 17: Dados coletados no Ensaio Bivolt

Obs: Este ensaio foi realizado com uma lâmpada a menos, pelo motivo de falha de funcionamento
por não suportar as condições impostas pelo ensaio.

48
Ourolux Superled Ouro150 6400K:

Figura 80: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 81: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 82: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

49
Brilia Powerled 6500K:

Figura 83: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 84: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 85: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

50
Golden Ultraled Tubular T8:

Figura 86: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 87: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 88: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

51
Tabela 18: Dados coletados no Ensaio Padrão Escritório.

52
GE Basic Spiral18 2700K:

Figura 89: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 90: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

53
Ourolux Fluorescente Compacta 3U 6400K:

Figura 91: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 92: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

54
Ourolux Superled Ouro150 6400K:

Figura 93: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 94: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

55
Golden Ultraled Tubular T8 6000K:

Figura 95: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 96: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

56
Tabela 19: Dados coletados no Ensaio Padrão Escritório.

57
Ourolux Ouro 40 6400K:

Figura 97: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 98: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

58
Golden Ultraled A60 3000K 12W:

Figura 99: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 100: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

59
Golden Ultraled A60 6500K 5W:

Figura 101: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 102: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

60
Golden Ultraled A60 3000K 5W:

Figura 103: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 104: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

61
0
Tabela 20: Dados coletados no Ensaio Contínuo.

62
Golden Ultraled Tubular T8:

Figura 105: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 106: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 107: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

63
Brilia Powerled 6500K:

Figura 108: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 109: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 110: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

64
GE Basic Spiral 2700K:

Figura 111: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

1
Figura 112: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 113: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

65
Ourolux Superled 6400K:

Figura 114: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 115: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 116: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

66
Tabela 21: Dados coletados no Ensaio Contínuo

67
FLC Led Tubular T8:

Figura 117: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 118: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 119: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

68
Golden Ultraled A60 3000K:

Figura 120: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 121: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 122: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

69
Ourolux Ouro150 2700K:

Figura 123: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 124: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 125: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

70
Ourolux Compacta 3U 6400K:

Figura 126: Gráfico de comportamento Tensão/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 127: Gráfico de comportamento Iluminância/Corrente X Medição (Tempo).

Figura 128: Gráfico de comportamento Temperatura/Corrente X Medição (Tempo).

71
8. Eletrônica e Estrutura das Lâmpadas

Foram escolhidas três lâmpadas, um exemplar do tipo fluorescente e dois do tipo Led, para realizar
um comparativo entre as fontes que se encontram no interior das mesmas. As lâmpadas Leds pertencem

à níveis de qualidade diferentes, uma considerada alta, e a outra baixa, e uma lâmpada fluorescente
compacta.
.Figura 129: Lâmpadas selecionadas para análise de componentes eletrônicos

Para ambos os tipos de lâmpadas foi encontrado resistência da estrutura no processo de abertura
da mesma, exceto para as lâmpadas Leds que com um pouco de força era possível remover a capa
translucida, ganhando acesso a placa onde os Leds, que podem ser vistas abaixo:

.Figura 130: Layout dos Leds no interior das lâmpadas avaliadas.

Pode se observar uma disposição diferenciada dos Leds nos dois modelos vistos, mas ambos se
encontram em uma placa de circuito impresso, apoiados sobre uma superfície de alumínio responsável
pode dissipar o calor gerado na transformação da energia elétrica em energia luminosa. Porém, a lâmpada
apresentada no lado esquerdo da figura 130, pertencente à marca Brilia, apresentou abaixo dessa placa de

72
circuito, uma pasta térmica, responsável por auxiliar na condução de calor através do processo de
condução entre objetos diferentes, para a placa de alumínio logo abaixo, porém está se encontrava ligada
a estrutura da lâmpada inteira, com o objetivo de dissipar o calor para as extremidades das aletas, o que
não foi encontrado na lâmpada da Ourolux.

.Figura 131: Pasta térmica para dissipação de calor entre a placa de circuitos dos Leds e a placa de alumínio.

Após o procedimento de remoção da placa de alumínio da lâmpada da Ourolux, e de serrar tanto a


lâmpada da Brilia quanto a fluorescente para acessar a placa de circuito eletrônico, que pode ser vista
abaixo:

.Figura 132: Placa de circuito eletrônica da lâmpada referente a marca Ourolux.

73
.Figura 133: Placa de circuito eletrônica da lâmpada referente a marca Brilia e estrutura interna de alumínio para dissipação de calor.

.Figura 133: Placa de circuito eletrônica da lâmpada fluorescente.

Como é possível se observar nas imagens acima, a lâmpada com uma fonte mais elaborada trata-se
da lâmpada Led da marca Brilia, a única que foi capaz de atingir durante os ensaios o valor de fator de
potência máximo, consumindo de fato apenas o necessário para alimentar seus leds. A lâmpada da Ourolux
apresentou uma fonte mais simples, e a lâmpada fluorescente se apresentou de maneira intermediária as
duas demais.
A composição da fonte para as lâmpadas Led é praticamente padronizada, através de uma fonte
chaveada, já que os Leds necessitam de alimentação CC para funcionar, com uma tensão abaixo do valor
fornecido pela rede. Já a lâmpada fluorescente se apresentou diferente devido a necessidade de maior
energia para o processo de ionização do gás em seu interior, porém sem diferir nos componentes utilizados.

74
9. Análise Teórica

9.1. Dissipação de Calor


Foi observado que em determinados modelos de lâmpadas, que apresentaram uma elevada
temperatura em sua estrutura lateral durante os ensaios, parte delas não mantinha o desempenho ao longo
do tempo. O valor de corrente se elevava, o fator de potência caia, e sua iluminância tinha uma queda
acentuada.
Através de uma análise dos componentes que compõem a eletrônica da lâmpada, foi observado
que os mesmos não suportavam uma exposição de longo tempo à elevadas temperaturas de operação da
lâmpada. A partir disso foi levantada a seguinte questão: A lâmpada possui uma temperatura de operação
que supera o previsto/teórico, ou sua capacidade de dissipação térmica não atendem as suas necessidades?
Por meio de comparações com outros modelos de lâmpadas, foi escolhido realizar a análise
partindo do pressuposto da questão levantada sobre dissipação térmica. Todos os modelos das lâmpadas
led ensaiadas que possuem conexão no padrão E27, possuem toda a área externa da lâmpada entre o
soquete e o nível do led composta por um material plástico/cerâmico, que aparentemente é incapaz de
dissipar uma quantia de calor significativa para manter o bom funcionamento da lâmpada.
De acordo com várias fontes os Leds são diretamente prejudicadas em seu funcionamento pelas
elevadas temperaturas, que alteram a sua temperatura de operação, ou em termos da eletrônica, a
temperatura da junção do semicondutor, durante seu funcionamento. É importante ressaltar que esta
análise é uma especulação, o foco da pesquisa em si não foi realizar uma análise com esse enfoque.
Baseado em pesquisas e consultas realizadas a diversas fontes, foi elaborada essa teoria.
No mercado há lâmpadas em que a estrutura cerâmica/plástica é substituída por um dissipador de
calor aletado feito a partir de alumínio, com mais capacidade de condução de calor e aumentando a área
de troca de calor com o meio externo, que por consequência reduz a temperatura interna da lâmpada.

9.2. Disposição Interna dos Leds


Durante o período da iniciação e dos ensaios, foi observado que as lâmpadas fluorescentes,
independentes de serem tubulares ou compactas, irradiam luz em todas as direções, devido ao seu
mecanismo de funcionamento. De forma resumida e objetiva, se trata de um tubo de vidro selado com
uma mistura de mercúrio e um gás inerte, normalmente argônio, e um revestimento de fósforo na parte
interna do vidro. Ao se acionar a lâmpada, eletrodos no interior do tudo uma elevada tensão, que provoca
o deslocamento de elétrons de uma extremidade a outra, e os mesmos colidem com os átomos do
mercúrio, emitindo uma partícula chamada fóton. Essa partícula provoca a excitação dos átomos de
fósforo do revestimento do tudo, que passam a emitir luz. Devido ao fato desse processo de irradiação de
fótons ocorrer em todas as direções, as lâmpadas fluorescentes têm a capacidade de emitir luz em todas as
direções.
Já as lâmpadas LED, por seu mecanismo de iluminação ser completamente diferente, as direções
as quais elas iluminam são limitadas, muitas vezes em ângulos menores que 180° a partir do plano em
que os Leds se encontram apoiados. Isso acaba gerando um efeito de penumbra dependendo do
posicionamento da lâmpada em relação ao teto e a parte superior das paredes do cômodo onde ela se

75
encontra. Durante os ensaios foi analisado a possibilidade do suporte dos Leds ter seu formato alterado
de uma superfície plana, para uma cônica por exemplo, aumentando o ângulo de iluminação das
lâmpadas.
Esse efeito não prejudica a qualidade de iluminação da lâmpada, mas o efeito visual gerado pode
causa certo desconforto e incomodo nos usuários, além de passar uma impressão de que ela ilumina
menos que as demais lâmpadas no mercado, algo que não possui relação nenhuma comprovada, porém
desconhecido pela grande maioria dos consumidores.

10. Observações e Notas de Ensaio


Curva de Iluminância: Na primeira coleta de dados do ensaio da Curva de Iluminância, foi notado um
aquecimento marcante na parte de cerâmica da lâmpada, muito maior do que na parte plástica, referente ao
bulbo da mesma. A diferenciação dessas partes da lâmpada pode ser vista na figura 24 a seguir;

Figura 24: Composição de uma lâmpada Led.


 Na segunda coleta de dados, o aquecimento da parte cerâmica foi maior ainda que da primeira,
podendo ser comparado ao aquecimento de uma lâmpada incandescente, sendo mais do que o
suficiente para ocasionar uma queimadura em um usuário que não a manejasse com cuidado.
 Comparativamente, a lâmpada fluorescente da terceira coleta, apresentou uma temperatura menor
que a parte cerâmica da lâmpada Led da segunda coleta. Comparação feita através do contato com
ambas as lâmpadas.
 As lâmpadas de Led que foram ensaiadas nesse curto período, não se mostraram tão eficientes do
ponto de vista térmico, comparado as demais, apresentando um aquecimento tão elevado quanto as
lâmpadas fluorescentes.
 As lâmpadas Led, quando ligadas, apresentaram um comportamento de decaimento de iluminância,
tendo seu pico no começo do ensaio, e diminuindo seu valor até atingir o ponto de estabilidade.
Ocorre o oposto com as lâmpadas fluorescentes, que mantiveram um comportamento crescente por

76
um curto período de tempo até atingir sua estabilidade. Isso pode ser observado nas tabelas 16 a 22
no item 7 deste relatório;
 A lâmpada Led tubular, apresentou um aquecimento em seu corpo apenas em regiões próximas à
fita de Led, região que ficava mais próxima da plataforma de ensaio.

Padrão Aula, Escritório, Contínuo e Bivolt:


 Os ensaios estão sendo executados em uma sala que eventualmente possui um aparelho de Ar
Condicionado ligado, devido à mesma ser dividida com outros grupos de pesquisa, e os ensaios
provocarem um aumento considerável da temperatura do ambiente;
 A primeira medição dos valores de fator de potência apresentados forneceu valores que foram
questionáveis, pelo fato de serem muito baixos para o tipo de lâmpada em ensaio, além do fato de
serem valores instáveis. No dia seguinte, foi realizada a troca do alicate amperímetro, e as medições
foram refeitas, apresentando valores estáveis e muito mais próximos dos esperados. Foi constatado
um mal funcionamento do primeiro equipamento utilizado;
 A coleta dos valores de iluminância foi realizada a diferentes distâncias entre o luxímetro e as
lâmpadas, devido a não uniformidade da distância entre prateleiras do armário utilizado. Tais
distâncias foram medidas, e foram obtidos os seguintes valores: d1=30cm; d2=18cm; d3=22cm;
d4= 18cm;
 Durante os períodos de P1 e P2, do segundo semestre de 2015, não foram realizadas medições;
 No período entre P1 e P2 ocorreram no mínimo 5 quedas de energia no campus da faculdade, que
interromperam o funcionamento dos ensaios;
 Foi detectado uma discrepância entre os valores dos dois luxímetros que foram utilizados nas três
primeiras medições de iluminância. Foi realizado um comparativo de valores com um terceiro
luxímetro cedido pela Depto. de Manutenção Elétrica, e foi constatado que o que apresentava menor
valor estava com defeito. A partir de então foi utilizado apenas o luxímetro que apresentava os
valores corretos de iluminância;
 Devido a descoberta do luxímetro defeituoso, a primeira e a terceira medida de iluminância do
ensaio Padrão Contínuo foram descartadas;
 No dia 17/12/2015 foi notado um envergamento anormal na porta da Caixa Preta de medições, onde
são fixadas as plataformas de ensaio das lâmpadas. Foram realizadas adaptações para se manter o
isolamento luminoso da Caixa;
 No dia 18/12/2015 foram recebidas todas as lâmpadas restantes para a realização de todos os
ensaios. Elas foram armazenadas no arquivo cedido para a Iniciação, ao lado do armário do ensaio
Padrão Contínuo;
 As lâmpadas foram desligadas para o recesso de final de ano, devido à ausência de funcionário,
professores e alunos no campus da faculdade;
 No dia 05/01/2016 todos os aparatos e adaptações haviam sido concluídos, todos os ensaios estavam
funcionando normalmente. Devido aos imprevistos, foi feita uma correção das datas e prazos de
medições e ensaios para a Iniciação;
 Entre o dia 05/01 e 06/01 os ensaios precisaram ser desligados devido a necessidade de limpeza do
andar do CLE, pelos funcionários da limpeza;
 Com todos os ensaios ligados, foi notado uma redução de desempenho das lâmpadas do ensaio
padrão Contínuo, além de uma crescente variação de tensão por parte da rede elétrica da sala. É
cogitado que o uso do Trafo e do Variac podem estar gerando interferências na rede, afetando o
rendimento das lâmpadas;
 Com o início do ensaio Padrão Escritório, a lâmpada da marca GE, uma fluorescente compacta de
padrão espiral, queimou ao ser ligada a rede elétrica, devido a um defeito de fabricação. Ela foi
substituída e os ensaios prosseguiram normalmente;

77
 Inicialmente o controle do tempo de funcionamento do ensaio Padrão Escritório, e o controle dos
ciclos do ensaio Padrão Aula, eram feitos de forma manual, com o auxílio de cronômetros.
Posteriormente foi feita a aquisição do relé cíclico e do temporizador digital para controle dos
ensaios;
 Para um controle preciso de todos os modelos de lâmpadas a serem testados, e sua distribuição pelos
ensaios de forma a se obter o máximo de aproveitamento dos diferentes tipos de lâmpadas testadas,
no dia 08/01/2016 foi feito uma relação dos modelos de lâmpadas, separando-as de acordo com o
tipo de ensaio, e o número do grupo de cada tipo de ensaio que elas pertencem, representado pela
tabela 3, no final do item 3 deste relatório;
 Foi notada uma sensibilidade na lâmpada fluorescente compacta espiral, marca GE, do ensaio
contínuo com relação a um aumento de temperatura. Quando o aparato de isolamento é colocado
sobre ela, foi notada uma queda do grau de iluminação da mesma, que é revertido após alguns
minutos da retirada do aparato;
 Será realizado um ensaio extra para determinar se essa sensibilidade da lâmpada fluorescente é um
caso isolado, ou outros modelos de lâmpadas fluorescentes compactas podem apresentar esse
mesmo comportamento;
 Foi notado novamente um comportamento de decaimento do grau de iluminação de duas lâmpadas
fluorescentes do ensaio Padrão Escritório. Quando elas são inseridas dentro da Caixa Preta de
medições, sua iluminância entra em um processo de decaimento que leva cerca de 5 minutos para
se estabilizar, ficando abaixo do valor de quando elas foram colocadas dentro da caixa.

78
11. Conclusões

11.1. Padrão Escritório


No Ensaio Padrão Escritório, após todos os ensaios realizados, contabilizando 6 lâmpadas Led e 2
lâmpadas fluorescentes compactas testadas, foi possível elaborar as seguintes conclusões:
 De todos os valores coletados de fator de potência, para todas as lâmpadas testadas, as lâmpadas
Led apresentaram as maiores variações. As lâmpadas fluorescentes compactas apresentaram valores
menores. Tal comportamento representa uma maior instabilidade das lâmpadas Led em comparação
as lâmpadas fluorescentes, apresentando um ponto que pode ser visto como negativo para a nova
tecnologia.

 Para os valores coletados de corrente, as lâmpadas Led apresentaram a menor variação ao longo do
ensaio, exceto por uma lâmpada em específico, Golden Ultraled Tubular T8, que superou todas as
demais lâmpadas por esse aspecto. O modelo de Led tubular foi o único a quebrar o padrão de baixa
variação de corrente, o que mostra uma maior estabilidade do ponto de vista de consumo, nesse
ensaio, das lâmpadas Led.

 Em uma análise de Iluminância, as lâmpadas Led novamente se mostraram detentoras de uma maior
estabilidade, em uma análise comparativa. Apenas uma lâmpada Led apresentou uma variação de
Iluminância maior em valor absoluto comparada as lâmpadas fluorescentes.

 Um fator importante para a comparação entre as duas tecnologias de lâmpadas, é a relação entre
potência e iluminância. Todas as lâmpadas Led apresentaram um valor de potência menor, e
iluminância maior que as fluorescentes. Isso demonstra uma maior capacidade de iluminar um
ambiente demandando um menor valor de potência, o que impacta diretamente no consumo da
lâmpada e no bolso no consumidor.

A partir dessas conclusões obtidas através dos ensaios realizados, é possível afirmar que seguindo as
especificações do fabricante, em relação ao número de horas diárias de uso, as lâmpadas Led apresentam
um melhor desempenho comparado as lâmpadas fluorescentes compactas, além de apresentarem uma
redução significativa de consumo de energia através de menores valores de potência e corrente consumida.
Todas as variações citadas ao longo desse texto foram calculadas através do Software Microsoft Excel
2013, utilizando a fórmula “DesvPad.P” junto de todos os intervalos de medidas a serem analisados.

11.2. Padrão Aula

De um total de 9 lâmpadas alocadas para a realização desse ensaio, 8 eram tipo Led, e apenas 1 do tipo
fluorescente. Essa distribuição se deve ao fato de se tentar observar em um grande número de lâmpadas da
tecnologia Led, o comportamento apresentado em uma situação de estresse. A partir dos ensaios foi possível
elaborar as seguintes conclusões:

79
 De todas as lâmpadas ensaiadas, as representantes da tecnologia Led apresentaram as menores
variações em valor absoluto de corrente, em comparação a variação da lâmpada fluorescente
ensaiada, demonstrando um comportamento estável quando submetidas a situações de variações de
funcionamento com uma frequência elevada.

 Analisando o comportamento do fator de potência, podemos verificar uma maior estabilidade, ou


menor variação, da lâmpada fluorescente em comparação as demais lâmpadas, exceto por uma única
lâmpada, Golden Ultraled A60 3000K 12W, que apresentou uma variação nula de fator de potência.

 Com relação aos valores de iluminância medidos, ambas as tecnologias de lâmpadas apresentaram
valores absolutos de variações próximos, porém as fluorescentes não suportavam durante muito
tempo a frequência de alternância entre ligado e desligado.

 Para alguns modelos de lâmpadas, tanto Led quanto fluorescente, foi observado um comportamento
curioso que neste ensaio se destacou, onde o valor de potência medido pelos aparelhos superava o
valor apresentado como especificação técnica da lâmpada. Dependendo da situação, tal
comportamento pode representar um consumo extra, apesar de não significativo pela lâmpada,
acompanhado de um sobre desempenho.

 Nesse ensaio foi possível verificar que as lâmpadas Led, com um valor extremamente baixo de
potência, podem fornecer o mesmo valor de iluminância que uma lâmpada fluorescente com
potência 4x maior. Consumindo cerca de 1/5 de corrente, isso pode ser verificado como forma de
exemplo entre as lâmpadas Ourolux Compacta 3U 20W e Ourolux Ouro40 5W. Tal comportamento
representa uma elevada economia de energia, com uma perda pouco significativa desempenho para
um ensaio que retrata condições degradantes de funcionamento.
Todas as variações citadas ao longo desse texto foram calculadas através do Software Microsoft Excel
2013, utilizando a fórmula “DesvPad.P” junto de todos os intervalos de medidas a serem analisados.

11.3. Bivolt

Para o Ensaio Bivolt, foram utilizadas quatro lâmpadas Led a fim de se avaliar o funcionamento e
desempenho operando em 4 tensões diferentes dentro do espectro de tensão chamado de bivolt pelos
respectivos fabricantes. A partir disso, foi possível elaborar as seguintes conclusões:
 Uma das lâmpadas não suportou operar nos limites da faixa de tensão especificada pelo fabricante,
fazendo com que entre o primeiro e o segundo ensaio nessa categoria, a lâmpada Ourolux Superled
Ouro 150 passasse a consumir mais corrente que qualquer lâmpada fluorescente ensaiada por um
período de tempo, além de ter uma redução de seu fator de potência em mais de 80%. Isso mostra
uma fragilidade da eletrônica utilizada na fonte dessa lâmpada, ou então, um mal dimensionamento
realizado em sua construção.

 Em relação a temperatura, ambas as lâmpadas avaliadas da Ourolux, apresentaram uma temperatura


de corpo da lâmpada extremamente elevada, ambas com valores entre 70°C e 80°C. As lâmpadas
das marcas Brilia e Golden apresentaram temperaturas de operação com valores muito mais baixos,
girando em torno de 40°C e 60°C. Com a difusão da informação de que Leds não esquentam, isso

80
se apresenta como fato contraditório. Pode ser encontrada em sites de fabricantes como a Golden a
real informação sobre o Led esquentar ou não.

 Ao decorrer dos ensaios com os 4 valores de tensão estipulados, foi verificado que nenhuma das
lâmpadas apresentava os mesmos valores de corrente do início. Todas elas apresentavam valores
comparáveis a de lâmpadas fluorescentes, abrindo mão de sua economia e apresentando baixo valor
de fator de potência.

 Após todos esses ocorridos, foi constatado que a maioria das lâmpadas ensaiadas não se encontra
com condições de operar de fato na faixa de valores definida pela fabricante como “bivolt”. A
operação em valores de tensão elevada se mostrou um potencializador de problemas, visto que na
tensão de 240V foi onde se manifestaram a grande maioria dos problemas apresentados pelas
lâmpadas.

Todas as variações citadas ao longo desse texto foram calculadas através do Software Microsoft Excel
2013, utilizando a fórmula “DesvPad.P” junto de todos os intervalos de medidas a serem analisados.

11.4. Contínuo

No Ensaio Padrão Contínuo, após todos os ensaios realizados, contabilizando 6 lâmpadas Led e 2
lâmpadas fluorescentes compactas testadas de forma intermitente, foi possível elaborar as seguintes
conclusões:
 As lâmpadas Leds apresentaram valores absolutos de variação de corrente menores do que as
fluorescentes compactas, além de apresentarem em todos os casos, valores de corrente menores
que as lâmpadas fluorescentes, o que representa um baixo consumo de energia. Mesmo dentro
os maiores valores de corrente registrados para as lâmpadas Leds, eles ainda se apresentavam
como menores que o das fluorescentes.

 Foi verificado que a lâmpada Led tubular testada nesse ensaio apresentou, sem causa aparente,
um valor de fator de potência mais baixo que qualquer outra lâmpada Led, e até mesmo menor
que as lâmpadas fluorescentes testadas. Não foi possível verificar se esse valor correspondia a
operação correta da lâmpada devido à falta de informações técnicas do fabricante.

 Do ponto de vista de temperatura de operação, as lâmpadas Leds apresentaram na grande


maioria das medições valores menores que das lâmpadas fluorescentes. Isso demonstra uma
menor perda térmica no processo de conversão da energia elétrica em energia luminosa.

 Os valores de fator de potência das lâmpadas Leds se apresentaram baixos, muitas vezes
próximos aos valores das lâmpadas fluorescentes. Isso representa um problema, pois revela uma
baixa eficiência e um consumo de energia elevado das lâmpadas Leds.

 De modo geral, as lâmpadas Leds apresentaram um melhor desempenho que as fluorescentes,


pelo simples fato de conseguirem apresentar valores de iluminância maiores, corrente

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consumida menor, com um valor de potência mais baixo. Ainda que elas apresentem várias
situações que permitem um melhor desempenho, as lâmpadas Leds já se posicionam de maneira
superior as lâmpadas fluorescentes.
Todas as variações citadas ao longo desse texto foram calculadas através do Software Microsoft Excel
2013, utilizando a fórmula “DesvPad.P” junto de todos os intervalos de medidas a serem analisados.

11.5. Conclusão Geral

A partir de todos os ensaios realizados, comportamentos observados, e análises feitas, é possível


chegar a uma conclusão final, que sintetiza tudo o que foi dito até este ponto. As lâmpadas Leds de fato
são melhores que as lâmpadas fluorescentes. Possuem maior capacidade de iluminância, possuem um
enorme potencial de economia, apesar de ainda não ser totalmente explorado por algumas marcas que
visam a popularidade ante a qualidade, além do fato de não apresentarem perigo por não possuírem vidro
em sua constituição estrutural. Apesar das lâmpadas Leds possuírem ainda um comportamento volátil,
que dependendo da forma como se é dada a sua operação, ela pode funcionar muito bem, ou
simplesmente não atingir nem ¼ de sua vida útil, isso pode ser justificado por ser uma tecnologia nova,
ainda em aplicação, comparada as sólidas lâmpadas fluorescentes, que já tiveram se auge e todo seu
desenvolvimento atingido, e agora passam por um período de perda de mercado e início de declínio.
Porém, deve-se ressaltar que modelos de lâmpadas sem dissipadores de alumínio, ou qualquer outro
material metálico condutor de calor, e que possuam plástico em seu lugar , devem ser evitadas. Elas
possuem uma grande propensão a apresentar problemas quando utilizadas por grandes intervalos de
tempo, tendo sua temperatura acima de valores seguros para sua operação, prejudicando seus
componentes internos, e por consequência afetando seu desempenho e podendo até fazer com que ela
pare de funcionar. Outro ponto a se destacar, é a pouca influência que operações em períodos de tempo
curtos, onde a lâmpada é ligada e desligada várias vezes, sem que seu desempenho seja afetado, ou que
ela perca sua eficiência ao longo do tempo.

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12. Referências Bibliográficas

Site http://andra.com.br/ Acessado em 02/setembro/2015;


Site https://www.jneinfo.com.br/produto/led-e-eletrica/ Acessado em 2/setembro/2015;
Site http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2012_TN_WIC_157_913_20488.pdf Artigo “ANÁLISE
ECONÔMICA DA SUBSTITUIÇÃO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES POR TECNOLOGIA LED
EM UMA EMPRESA DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS”. Consulta em 15/dezembro/2015;
Site http://www.abilux.com.br/portal/pdf/destaques/destaque_2015-02-19.pdf Acessado em
22/novembro/2015;
Site http://www.gazetadopovo.com.br/economia/crise-energetica-da-empurrao-ao-mercado-de-lampadas-
led-no-brasil-c4r7llpglslynz3cgxr9ml8al consulta em 12/dezembro/2015;
Site http://www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/1610-led-conquista-mercado-no-brasil-e-no-
mundo.html consulta em 15/dezembro/2015;
Site http://www.rimoeletrica.com.br/conheca_led.php consulta em 28/dezembro/2015;
Site http://www.uniled.com.br/chip-do-led/ consulta em 10/dezembro/2015;
Site http://jornalggn.com.br/noticia/a-normatizacao-das-lampadas-led-por-gilberto-grosso consulta em
06/janeiro/2016;
Site http://jornalbrasil.com.br/noticia/porque-a-lampada-de-led-nao-esquenta.html consulta em
agosto/2016;
Site http://www.eccel.com.br/ledtek/index.php/artigos-noticias/112-manutencao-degradacao-intensidade-
luminosa-no-led consulta em julho/2016;
Site http://www.golden.blog.br/mitos-verdades-sobre-led/ consulta em agosto/2016;
Manual “Requisitos de avaliação da conformidade para lâmpadas fluorescentes compactas com reator
integrado à base”. INMETRO. Anexo da Portaria INMETRO Nº 489 / 2010;
Manual “Métodos e Normas Aplicáveis para Verificação e Avaliação da Qualidade da Iluminação”. PUC
– Rio;
Manual “ENERGY STAR® Program Requeriments for Lamps (Light Bulbs) Partner Commitments”.
ENERGY STAR;
Manual “Requisitos de avaliação da conformidade para lâmpadas LED com dispositivo integrado à base”.
INMETRO. Anexo da Portaria INMETRO Nº 144 / 2015;
Manual “Manual Luminotécnico Prático”. OSRAM;
Artigo “Reflectância: Teoria geral e uso da esfera integradora”. Perdiz, V. Alonso. Instituto de Atividades
Espaciais, Centro Técnico Aeroespacial, São José dos Campos, SP;
Manual “Manual de Medição e Cálculo das Condições Luminotécnicas”. Pró-Ed (Programa de
Recuperação de Espaços Didáticos).

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