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26.11.

2018 Treinamento Básico de Lubrificação

your global specialist

Treinamento Básico de Lubrificantes

Vinicius Possari Martins


Consultor Técnico - Indústria Pesada
Cel: +55 (11) 9 6641 8398
E-mail:vinicius.martins@br.klueber.com
26.11.2018 / Slide 2 Treinamento Básico de Lubrificação

Agenda
Introdução  Graxas
 Institucional Klüber
 Pastas lubrificantes
Lubrificantes
 Analises Graxas e Óleos
 Conseitos basicos
Aplicações
 Atrito
 Redutores
 Condições de Atrito
 Compressores
 Tipos de Lubrificantes
 Klubermatic
 Lubrificantes especiais
 Lubr. Manuseio e estocagem
 Falhas de lubrificação
 Óleo Lubrificante Discussão Técnica sobre os
 Óleo Sintético equipamentos
 Aditivos
26.11.2018

ATENÇÃO
26.11.2018 / Slide 4 Treinamento Básico de Lubrificação

Klüber Lubrication
1929 – Fundada a Kluber uma revenda de
Óleo mineral, THEODOR KLÜBER

1959 – Surgimento da marca


Klüber Lubrication

1966 – Aquisição pelo grupo

1971 – Inicio das atividades na Kluber Brasil. “46 anos no Brasil”


Klüber Lubrication
 Equipe de campo é dedicada ao Mercado;
 Atuação em todas as grandes indústrias de cimento do País.
 Especialista e líder mundial em lubrificantes especiais.

Produção e vendas
Vendas
26.11.2018 / Slide 6 Treinamento Básico de Lubrificação
Instalações da produção
07 Tachos de produção:
02 Tachos óleo: 2000 Kg e 600 Kg
04 Tachos graxa/óleo: 6000 Kg, 2 de 3500 Kg e 1800 Kg
01 Tacho alimentício: 600 Kg

05 homogenizadores:
26.11.2018 / Slide 8 Treinamento Básico de Lubrificação

Qualidade
Laboratório técnico e controle de qualidade Testes mecânico-dinâmicos
 Inovação  Mais de 110 bancadas de testes;
 Pesquisa e desenvolvimento  Desempenho em situações variadas;
 Controle de desempenho
Testes Químicos
 Testes padrão de qualidade
 Composição, compatibilidade;
 Adequação à normas diversas;
Qualidade testada na prática
Equipamentos padronizados e ferramentas desenvolvidas pela própria empresa.
Os resultados dos testes comprovam o alto nível de qualidade.
Produtos com registro:

NSF H1 e H2 Kosher Halal


Certificações
ISO 9001 ISO 14001 ISO TS 16949 OHSAS 18001
26.11.2018 / Slide 10 Treinamento Básico de Lubrificação

Lubrificante

Conceitos Básicos
O que é o Lubrificante?
 E uma substância aplicada entre duas superfícies em
movimento relativo para evitar o contato direto;
26.11.2018 / Slide 12 Treinamento Básico de Lubrificação

Lubrificante
Quais as funções básicas do lubrificante?
 Reduzir ao mínimo o contato entre as superfícies;
 Evitar desgate das superfícies.

Com a evolução dos equipamentos, no entanto, começou a se exigir


outras funções do lubrificante.
 Limpeza,
 Resfriamento;
 Anti corrosão,
 Etc..
Atrito
 Ação de dois corpos em contato, um dos quais, pelo
menos, está em movimento.

Dificuldade de movimento
Aumento de temperatura
Rugosidade

Imperfeições
Consequências

Perda por desgaste

Aumento de temperatura
Lubrificação
Condição ideal.
 Uma película de lubrificante separando as duas
superfícies.

Facilitar o movimento
Mantem a temperatura
Reduzir perda por desgaste
Lubrificação

Situação ideal – Não há contato entre as partes

Não há desgaste por contato metal-metal


26.11.2018 / Slide 18 Treinamento Básico de Lubrificação

Atrito nos Equipamentos

“Quem tem o domínio de equipamento é


capaz de Identificar falhas,....com tudo é
preciso entender, analisar e identificar”.
Esp. Wederson Alvarenga
26.11.2018 / Slide 19 Treinamento Básico de Lubrificação

Estudo do Atrito
26.11.2018 / Slide 20 Treinamento Básico de Lubrificação

Condições de atrito

Atrito limite: Atrito misto: Atrito fluido:

Intenso contato Superfícies em contato Superfícies


parcial completamente separadas
fina camada lubrificante.
Desgaste dentro dos por um filme lubrificante.
Desgaste excessivamente
limites aceitáveis
elevado.
26.11.2018 / Slide 23 Treinamento Básico de Lubrificação

Curva de Stribeck
Esta curva é utilizada na tribologia para explicar a evolução dos fenômenos de
lubrificação, mediante as variações do coeficiente de atrito.

B
M F
Coeficiente de Atrito (µ)

B = Atrito limite
M = Atrito misto
F = Atrito fluído

Velocidade (v)
26.11.2018 / Slide 24 Treinamento Básico de Lubrificação

Tipos de Lubrificantes
26.11.2018 / Slide 25 Treinamento Básico de Lubrificação

Tipos de Lubrificantes

Óleos

Pastas
Graxas
Lubrificantes
Secos
26.11.2018 / Slide 26 Treinamento Básico de Lubrificação

Lubrificantes Especiais
26.11.2018 / Slide 27 Treinamento Básico de Lubrificação

Lubrificantes Especiais
Porque Utilizar?
26.11.2018 / Slide 28

Motivações para o uso dos lubrificantes especiais

Lubrificantes Especiais são utilizados quando:

Requer uma ação imediata:

ex.: impossível conviver com a situação’.


 Carga de trabalho ou disponibilidade de equipamento.

Redução de custos
 Reduzindo volume de lubrificante
 Aumentando a disponibilidade de mão-de-obra
 Aumentar tempo de vida dos elementos mecânicos

Para redução do consumo de energia:


26.11.2018 / Slide 29

Motivações para o uso dos lubrificantes especiais

Custos Operacionais Situação Atual

Lubrificantes
1%

Outros
9%

Componentes e Peças 12%


Energia 42%

Mão de Obra 36%


26.11.2018 / Slide 30 Treinamento Básico de Lubrificação

Lubrificantes Especiais

Custo Operacional Situação atual

Economia em energia
Lubrificantes 3%
1%
Economia
Outros
Outros em material
9%
9% 1%
Peças
Componentes e Peças
12%
12%
Energia Energia
42% 42%
Mão-de-
Mão de Obra obra
36% 36%

2%
Ganho aproximado entre 3 e 6% do Custo Economia em mão de obra
Operacional com uso do Lubrificante Especial
26.11.2018 / Slide 31 Treinamento Básico de Lubrificação

Falha de lubrificação
26.11.2018 / Slide 32 Nome da apresentação

Falhas de Rolamentos

Quantos % de falhas de
rolamento estão ligado à
lubrificação?
Dentre os 53% estão relacionados os
seguintes fatores::

 Seleção e uso incorreto de graxas!


 Mistura de diferentes graxas!
 Contaminação da graxa!
 Vaz. da graxa do rolamento;
 Lubrificação insuficiente;
 Lubrificação excessiva.
26.11.2018 / Slide 34 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleo Lubrificante
26.11.2018 / Slide 35 Treinamento Básico de Lubrificação

Lubrificantes
Semi-Sintético

Sintético
Mineral
26.11.2018 / Slide 36 Treinamento Básico de Lubrificação

Principal componente dos óleos lubrificantes!

Óleo Base

Óleo Bruto (Petróleo) # ou = Óleo mineral


26.11.2018 / Slide 37 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleos Lubrificantes
Quais os componentes básicos de um óleo lubrificante?

Óleo base: Aditivos 5 - 10 %


Mineral ou
Sintético

Lubrificantes sólidos

até 5 %
até 90 %

Qual é a
porcentagem
aproximada de Óleo Lubrificante
cada um destes
ingredientes?
26.11.2018 / Slide 38 Treinamento Básico de Lubrificação

Produção de óleos lubrificantes

Carga de Aditivos
Carga de Óleo Base

Reator/Caldeira
Controle de reação:
Temperatura, tempo,
velocidade....

Análise em Laboratório

Envase/ Destino final...


26.11.2018 / Slide 39 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleos-base mineral
Características:
 Bom poder lubrificante;
 Fácil de aditivar;
 Praticamente neutro a vedações, pinturas e outros materiais;
 Bom preço.

 Indicado somente até 80ºC (no máximo 100ºC);


 Baixo IV -Comportamento deficiente frente a variações de temperatura;
 Fraca biodegradabilidade;

Com as exigências dos equipamentos


26.11.2018 / Slide 40 Treinamento Básico de Lubrificação

Do petróleo bruto ao óleo-base


26.11.2018 / Slide 41 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleo Sintético
26.11.2018 / Slide 42 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleos-base sintético
Qual a origem?
Poliglicol

Quais os Tipos?

PAO Éster
Hidrocarboneto
Sintético Óleo Poliolester
Mineral
Refinado

Poliester Óleo Silicone


perfluorado

Outros..
26.11.2018 / Slide 43 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleos - Base
Como de obtém o óleo Sintético
Controle de distribuição do Peso Molecular

PAO Sintético
Óleo Mineral

Frações Leves Frações Pesadas


26.11.2018 / Slide 44 Treinamento Básico de Lubrificação

Hidrocarbonetos Sintéticos / PAO


Polialfaolefinas (PAO) ou Hidrocarbonetos Sintéticos (SHC)

Baixas taxas de evaporação até 140ºC


Bom desempenho em baixas temperaturas ( -40/-50º C)
Miscível com óleos minerais e de Ester
Podem ser não-tóxicos
 Esta qualidade é vital para indústrias farmacêutica e alimentícia

Pode reagir com o selante (encolher)


26.11.2018 / Slide 45 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleos de Éster
Óleos de éster:

Usáveis de 160 a 180ºC


Pouca formação de resíduos em altas temperaturas
Bom comportamento Viscosidade x temperatura
Excelente comportamento em baixas Temperaturas
Miscível com PAO e PG
Podem ser atóxicos e rapidamente biodegradáveis

Pode reagir com o selante (expandir)


26.11.2018 / Slide 46 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleos PG
Óleos à base de Poliglicol

Temperatura de serviço até 160ºC


Excelente capacidade de sustentar carga
Excelente proteção ao desgaste
Excelente em situações de alta taxa de deslizamento!
Podem ser atóxicos

Em geral só são miscíveis com ésteres


Podem afetar selantes e pinturas
26.11.2018 / Slide 47 Treinamento Básico de Lubrificação

Silicone
Óleos à base de silicone:

Utilização até 200ºC


Excelentes em baixas temperaturas
Neutros frente a plásticos, metais e selantes
Excelente estabilidade a substâncias químicas
Não solúvel em água
Podem ser atóxicos

Ruim poder lubrificante


Pouca capacidade de carga
Só é miscível com óleos de éster
26.11.2018 / Slide 48 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleos PFPE
Perfluoropoliéter (PFPE)

Amplo campo de temperaturas ( -50 a 260ºC)


Neutro frente a vedações, pinturas e materiais plásticos
Atóxico (até a decomposição ~280-350ºC)
Resistente ao fogo e radiação
Pouca volatilidade

Não é miscível com outros óleos base


Baixa molhabilidade em alguns materiais
Preço elevado
26.11.2018 / Slide 49 Treinamento Básico de Lubrificação

Óleos-base: Mineral x Sintético


Principais características para definição de um óleo para a aplicação

ÓLEOS
MINERAIS ÉSTERES POLIGLICÓIS SILICONES FLUORADOS
PROPRIEDADES

Densidade a
0,9 0,9 0,9 ....1,1 0,9....1,05 1,9
20 ºC g/ml
Índice de viscosidade
80....100 140....175 150....270 190....500 50....140
(IV)

Ponto de Fluidez ºC -10 -70....-37 -56....-23 -80....-30 -60 .... -30

Ponto de inflamação
< 250 200....230 150....300 150....350 Não inflamável
(fulgor) ºC

Estabilidade à oxidação pouca boa boa excelente excelente

deficiente
Poder lubrificante bom bom excelente bom
satisfatório

Preço 1 5-10 6-10 40-800 400-1000


26.11.2018 / Slide 50 Treinamento Básico de Lubrificação

Aditivos de Lubrificantes

Para que servem?

Quais os tipo?

Video
26.11.2018 / Slide 51 Treinamento Básico de Lubrificação

Aditivos - Exemplos
Aditivo Ação Objetivo
Prevenir a modificação/
Anti-oxidantes O aditivo oxida no lugar do lubrificante
envelhecimento do lubrificante

Menor variação da viscosidade com a Diminuição da dependência da


Melhorador de IV
Temperatura viscosidade em relação à temperatura

Otimizador do PF Prevenir a cristalização das moléculas Redução do ponto de fluidez

Detergentes/
Manter os resíduos em solução Melhorar a suspensão das impurezas
dispersantes

EP (Extrema Recobre a superfície do metal Aumento da resistência à


pressão) pressão/carga

Inibidores de Formação de um filme protetivo na Prevenção da formação de óxidos


corrosão superfície do metal (ferrugem)

Agentes anti- Aumento na tensão superficial Evitar formação de espuma


espumantes
26.11.2018 / Slide 52 Treinamento Básico de Lubrificação

Aditivos - Exemplos
26.11.2018 / Slide 53 Treinamento Básico de Lubrificação

MISCIBILIDADE
26.11.2018 / Slide 54 Treinamento Básico de Lubrificação

Miscibilidade
Tipo de Óleo

Óleo Base Polialfa


Poliglicol Silicone
Perfluoro
Silicone Polifenil
Colunas1 Mineral olefina Éster poliéter
(PG) (Metil) (Fenil) éter
(PAO) (PFPE)

Mineral + + + - - - +/- +

Polialfaolefina (PAO) + + + - - - - +
Tipo de óleo

Éster + + + + - - + +
Poliglicol (PG) - - + + - - - -
Silicone (Metil) - - - - + - +/- -

Perfluoropoliéter (PFPE) - - - - - + - -

Silicone (Fenil) +/- - + - +/- - + +


Polifenil éter + + + - - - + +

+ miscível - não miscível +/- parcialmente miscível


26.11.2018 Slide 55

Atrito x Consumo de Energia -


Conceito Básico

Sem Lubrificação 50% Maior velocidade


20% Menos Energia
Dobro da Velocidade
Engrenagem Lubrificada 32% Menos Energia

Engrenagem + Mancal Lubrificado


26.11.2018 Slide 56

Economia de Energia baseado na


redução de atrito
Redução de atrito trocando óleo mineral para os óleos sintéticos especiais Klüber aumentam qualidade
do sistema .
Lubrificantes a base de PAO / Ester já resultam boa redução de atrito.
Poliglicóis fornecem redução maior do atrito .

Friciton behaviour
of twin disk machine

Dependendo das condições de operação a redução de atrito proporcia economia de energia !


BANCO DE ENSAIO DE ÓLEOS PARA ENGRENAGENS PERFIS DE
DESGASTE DE VÁRIOS ÓLEOS

desgaste [µm] Engrenagem de ensaio:


Flender CUW 63
i = 1 : 39 ; a = 63 mm
sem fim : 16MnCrS5
coroa : GZ - CuSn12Ni

Condições de ensaio:
Rodagem:
velocidade de entrada: 350 1/min
torque de saída: 24 hs 100 Nm
24 hs 200 Nm
2 hs 300 Nm

Funcionamento permanente:
velocidade de entrada: 350 1/min
torque de saída : 300 Nm
tempo de funcionamento [h]
Vida Útil : Custo / Benefício
Eficiência Energética Klüber -KlüberEnergy

Todas as ações são confirmadas e seguem um


Plano de Medição e Verificação (PMV).
Conforme o Protocolo Internacional para Medição
e Verificação de Performance (IPMVP).
/ Slide 60 Nome da apresentação

Metodologia com Reconhecimento Internacional


Homologado pela Klüber
26.11.2018 / Slide 61

Experiencia em projetos KlüberEnergy - KLBRAS

18,00%
Número de cases : > 200
Aplicações:
16,00% • Bombas,
• Engrenagens,
14,00% • Redutores
• Turbinas ,
12,00%
• Turbo Geradores
• Compressores
10,00% Média de
Economia de Energia
8,00% >6%
Energy saving [%]
6,00%

4,00%

2,00%

0,00%
Nova Solução de Eficiência Energética – Comparação

KlüberEnergy Painel Solar

Initial: Initial:
R$ 50.000 R$100.000

Savings / year: Savings / year:


R$ 30.000 R$ 12.000

PayBack: 10 months PayBack: 8,3 years

0 5 10

KlüberEnergy Efficiency é mais atrativa que muitas soluções disponíveis


26.11.2018 / Slide 63 Treinamento Básico de Lubrificação

Graxas Lubrificantes

Graxas
26.11.2018 / Slide 64 Treinamento Básico de Lubrificação

Graxas Lubrificantes

Graxa lubrificante não é mais que


uma “esponja” cujos poros estão
cheios de óleo.

As forças Mecânicas exercidas na “esponja”


liberam o óleo contida nela.
26.11.2018 / Slide 65 Treinamento Básico de Lubrificação

Composição das graxas


O que compõe uma graxa lubrificante?
 14 - 30%
Óleo base:
Mineral, Espessante: Sabão ou Sintético;
Sintético ou
Aditivos
uma mistura;
 Até 5%

Lubrificantes sólidos
 Até 85 %
 Até 10%

Graxa Lubrificante
26.11.2018 / Slide 67 Treinamento Básico de Lubrificação

Consistências das Graxas

As Graxas são classificadas pela sua


consistência de acordo com a norma
NLGI.
26.11.2018 / Slide 68 Treinamento Básico de Lubrificação

Consistência
É uma indicação do grau de rigidez de uma graxa;
Depende do tipo e da quantidade de espessante na graxa;
Quem conhece
Medida por um penetrômetro?
ensaios de penetração:
 De acordo com a profundidade que um cone padronizado penetra em uma amostra
de graxa, em condições padrão de ensaio.
Para que ele serve?
o Trabalhada
o Não-Trabalhada
26.11.2018 / Slide 69 Treinamento Básico de Lubrificação

Espessantes e óleos - base


Principais características de alguns óleos-base e espessantes em graxas:
Temperatura Resistência Proteção contra
Espessante Óleo Base EP
de Serviço a água corrosão
Complexo de
Mineral -30 a 160 + +++ ++
sódio
Complexo de Mineral -30 a 130 ++ +++ ++
cálcio
Ester -40 a 120 ++ ++ ++
Mineral -30 a 140 + ++ ++
Complexo de
Poliglicol -30 a 150 + ++ ++
lítio
Éster -40 a 180 ++ ++ ++
Silicone -40 a 180 ++ ++
MIneral -20 a 180 +++ + +
Poliureia PAO -40 a 180 +++ ++ +
Ester -40 a 180 +++ ++ +
Sulfonato de Mineral -30 a 160 +++ +++ +++
Cálcio
PAO -40 a 180 +++ +++ +++
Polimeros Silicone -50 a 200 +++ + +
(PTFE)
PFPE -40 a 250 +++ + +
Sabão simples de Lítio

 utilizável até 120 °C


 resistente à água até 80 / 90 °C
 boa resistência ao esforço

 vapor

Agora que você já tem conhecimento, o que é uma graxa “EP 2”:

• Graxa de sabão de lítio comum, óleo mineral (baixa viscosidade),


consistência 2, com aditivação EP
• Para aplicações muito básicas, não resiste a condições severas
Sabão complexo de Alumínio

 utilizável até 160 °C


 boa bombeabilidade
 boas propriedades de adesão
 adequado para Lubrificantes Atóxicos

 pode ser decomposto por água quente após um longo período


 estabilidade ao trabalho não é muito boa  fica mais macio
Sabão complexo de Bário

 utilizável até 150 °C


 resistente à água e vapor
 Resistência química (Ácido, Base)
 excelente proteção anticorrosão
 capacidade de carga muito elevada

§§
 difícil de produzir / alto teor de sabão necessário
 problemas toxicológicos em alguns países
Sabão complexo de Cálcio

 utilizável até 150 °C


 resistente à água e vapor
 boa proteção anticorrosão
 excelente capacidade de carga
 boa bombeabilidade
 Adequado para utilização em lubrificantes de rápida
biodegradação

 pode endurecer em temperaturas elevadas


 tendência ao endurecimento durante armazenamento
Sabão complexo de Lítio

 utilizável até 150 °C


 boa resistência à água
 bom comportamento em baixas temperaturas

 difícil de produzir
Poliuréia

 utilizável até 180 / 200 °C


 resistente à água e vapor
 boa bombeabilidade
 adequado para lubrificantes de rápida biodegradação
PTFE

 utilizável até 260 °C


 afinidade com óleos fluorados (PFPE)
 quimicamente inerte
 boa lubricidade
 Boas propriedades de lubrificação de emergência

 exige alto teor de espessante


$$
 inadequado para altas velocidades
26.11.2018 / Slide 79 Treinamento Básico de Lubrificação

MISCIBILIDADE DAS GRAXAS


26.11.2018 / Slide 80 Treinamento Básico de Lubrificação

Miscibilidade
Tipo de Óleo

Óleo Base Polialfa


Poliglicol Silicone
Perfluoro
Silicone Polifenil
Colunas1 Mineral olefina Éster poliéter
(PG) (Metil) (Fenil) éter
(PAO) (PFPE)

Mineral + + + - - - +/- +

Polialfaolefina (PAO) + + + - - - - +
Tipo de óleo

Éster + + + + - - + +
Poliglicol (PG) - - + + - - - -
Silicone (Metil) - - - - + - +/- -

Perfluoropoliéter (PFPE) - - - - - + - -

Silicone (Fenil) +/- - + - +/- - + +


Polifenil éter + + + - - - + +

+ miscível - não miscível +/- parcialmente miscível


26.11.2018 / Slide 81 Treinamento Básico de Lubrificação

Miscibilidade

Espessante Sabão Simples Sabão Complexo Espessante Sintético

de Graxa Al Ca Li Na Al Ba Ca Li Na Bentonita Poliuréia PTFE


Sabão Complexo Sabão Simples

Al + +/- + +/- + +/- + + +/- + + +


Ca +/- + + + + + + +/- + + + +
Li + + + - + + + + - +/- +/- +
Na +/- + - + + + +/- +/- + - + +
Al + + + + + + +/- + +/- +/- +/- +
Ba +/- + + + + + +/- +/- + + +/- +
Ca + + + +/- +/- +/- + + + +/- + +
Li + +/- + +/- + +/- + + +/- + +/- +
Na +/- + - + +/- + + +/- + - + +
Bentonita + + +/- - +/- + +/- + - + + +
Espessante
Sintético

Poliuréia + + +/- + +/- +/- + +/- + + + +


PTFE + + + + + + + + + + + +

+ miscível - não miscível +/- parcialmente miscível


26.11.2018 / Slide 82 Treinamento Básico de Lubrificação

Pastas Lubrificantes
26.11.2018 / Slide 83 Treinamento Básico de Lubrificação

Pastas Lubrificantes

Qual a diferença básica entre uma graxa e Lubrificantes


Sólidos
20 ÷ 50%
uma pasta ?

óleo
base
~70%
Aditivos Espessante
~5% ~6%
26.11.2018 / Slide 84 Treinamento Básico de Lubrificação

Pastas Lubrificantes

Lubrificantes semelhantes a graxas, mas com alto teor (mais que 20%) de
lubrificantes sólidos;

Aplicações:
Cargas extremas
Condições de atrito misto
Altas pressões com baixas velocidades
Temperaturas extremamente elevadas
Extensão do período de relubrificação
26.11.2018 / Slide 102 Nome da apresentação

2ª Parte

Analises de Lubrificantes
26.11.2018 / Slide 103 Treinamento Básico de Lubrificação

Índice de Viscosidade
Comportamento: Quanto mais plana a curva, melhor o desempenho do óleo;

Onde estará a linha para o poliglicol com VI igual a 200?


Log V (ISO VG a 40 °C é o mesmo que para o óleo mineral.)

E a linha de um óleo de silicone com VI igual a 500?

VI 500 (óleo de silicone)

VI 200 (poliglicol)

VI 100 (óleo mineral)

40 100 Log T (ºC)


26.11.2018 / Slide 104 Treinamento Básico de Lubrificação

Viscosidade
Grau de Viscosidade ISO (ISO Viscosity Grade = ISO VG)
 DIN 51 519
Viscosidade Média Limites da Viscosidade Cinemática
Grau de à 40 °C à 40 °C
Viscosidade mm²/s
ISO
mm²/s mín. máx.
ISO VG 2 2.2 1.98 2.42
ISO VG 3 3.2 2.88 3.52
ISO VG 5 4.6 4.14 5.06

ISO VG 7 6.8 6.12 7.48


ISO VG 10 10 9.00 11.0
ISO VG 15 15 13.5 16.5

ISO VG 22 22 19.8 24.2


ISO VG 32 32 28.8 35.2
ISO VG 46 46 41.4 50.6

ISO VG 68 68 61.2 74.8


ISO VG 100 100 90.0 110
ISO VG 150 150 135 165

ISO VG 220 220 198 242


ISO VG 320 320 288 352
ISO VG 460 460 414 506

ISO VG 680 680 612 748


ISO VG 1000 1000 900 1100
ISO VG 1500 1500 1350 1650
26.11.2018 / Slide 105 Nome da apresentação

Ponto de Fulgor – Óleos


Temperatura de início da formação de vapores inflamáveis.
 É um critério para classificar a flamabilidade de um líquido através de ignição por faísca;

Quanto maior a viscosidade, mais alto o ponto de fulgor;

O Ponto de Fulgor é determinado por razões de segurança;

ATENÇÂO: Ponto de fulgor NÃO é


uma indicação de temperatura máxima
de trabalho.
26.11.2018 / Slide 111 Treinamento Básico de Lubrificação

Consistência
A consistência é expressa pelo grau NLGI (DIN 51 818), de acordo com a
penetração em décimos de milímetro no ensaio anterior.

Grau Penetração Trabalhada Aplicação


NLGI em décimos de milímetro
000 445 a 475 Sistema de lubrificação centralizada
00 400 a 430 graxas fluidas Lubrificação de caixa de
0 355 a 385 engrenagem

1 310 a 340 Mancais de deslizamento


2 265 a 295 graxas macias Mancais de rolamentos
3 220 a 250 Bombas d’água
4 175 a 205

5 130 a 160 graxas duras Graxas de vedação


6 85 a 115 Graxas de bloqueio
26.11.2018 / Slide 112 Treinamento Básico de Lubrificação

Ponto de Gota - Graxas


É uma indicação da tolerância de uma graxa a temperaturas altas;
 O Ponto de gota é no qual a graxa passa de um estado semi-sólido para o líquido;
 NÃO é a temperatura-limite de utilização de uma graxa

Termometro (graxa) Termometro (óleo)

Amostra de graxa
Banho

Agitador CALOR
26.11.2018 / Slide 113 Treinamento Básico de Lubrificação

Ensaio “4 esferas”
Avaliação de capacidade de carga e resistência ao desgaste;
 Eficiência dos aditivos EP e anti-desgaste em condições de atrito por deslocamento;
3 esferas fixas e 1 em rotação. Determina-se:
Carga de Solda
 Nível de carga aplicado quando houve soldagem das
4 esferas.
Carga OK
 Última carga aplicada antes da carga de solda;
 Após 60 minutos de trabalho, mede-se o diâmetro
da calota de desgaste nas esferas;
26.11.2018 / Slide 114 Nome da apresentação

Teste Emcor
Método SKF/EMCOR
Análise do comportamento anticorrosivo e anti-desgaste de graxas;
 Parâmetros de teste definidos (duração do teste, velocidade de trabalho, etc...)
 Meio de trabalho definido (água destilada ou outro meio aquoso definido)
Determinação do grau de corrosão nos anéis externos dos rolamentos;
 De acordo com tabela de nível de corrosão DIN.
o Resultados 0 e 1 aceitáveis
26.11.2018 / Slide 115 Nome da apresentação

Resistência à água
Teste de lavagem pela água (Water washout)
 Voltado para a prática, visando determinar a resistência da graxa à água;
 Rolamentos lubrificados e cobertos, sujeitos a um jato d’água por 60 minutos

 Determinação da perda de peso (graxa removida / lavada) em %peso


 Inspeção visual da graxa e dos rolamentos.
 Indicação dos níveis de lavagem pela água.
Compatibilidade com elastômeros

O elastômero é colocado no lubrificante a testar


por 168 h (80 °C, 100 °C).
Compatibilidade com elastômeros
Antes e depois de ser exposto ao lubrificante, o
elastômero é:

Pesado ao ar (mudança de peso)

Pesado na água (mudança de volume)

Medição de dureza Shore do elastômero


Compatibilidade com elastômeros

Testes mecano-dinamicos (Alongamento, tensão de escoamento, etc...) também são


medidas no elastômero antes e depois da exposição.
26.11.2018 / Slide 119 Treinamento Básico de Lubrificação

Rolamentos – Vida útil


Determinação da vida útil do lubrificante
 Montagem experimental: 5 rolamentos em trabalho até a falha. Ensaios:

► FAG FE-9 ► SKF – ROF

 Velocidades médias  Altas velocidades


 Cargas axiais médias  Cargas axiais e radiais baixas

Análise estatística dos resultados:


 Diagrama de Weibull
26.11.2018 / Slide 132 Treinamento Básico de Lubrificação

LUBRIFICANTES
MANUSEIO e ESTOCAGEM
26.11.2018 / Slide 134 Treinamento Básico de Lubrificação

CONTAMINAÇÃO
26.11.2018 / Slide 135 Treinamento Básico de Lubrificação

CONTAMINAÇÃO
Como a água entra nos tambores
26.11.2018 / Slide 138 Treinamento Básico de Lubrificação

Armazenagem
ESCOLHA DO LOCAL PARA O ARMAZENAGEM
I. É importante observar alguns itens;
a. Uma Local amplo e coberto;
b. Espaço especialmente destinado aos lubrificantes em suas embalagens
originais e identificados;
c. Uma localização que reduza a um mínimo o trabalho necessário para levar
os lubrificantes ao ponto de utilização;
d. O local deve ter canaletas de contenção;
e. Deve ser bem iluminado para permitir observação das etiquetas de
identificação e possíveis danos e vazamentos
f. Local bem arejado e limpo.
Treinamento Básico de Lubrificação

Armazenagem
26.11.2018 / Slide 140 Treinamento Básico de Lubrificação

Armazenagem
26.11.2018 / Slide 141 Treinamento Básico de Lubrificação

Armazenagem
IMPORTANTE:

Uma armazenagem adequada pode evitar.

 Contaminação por água;

 Contaminação com outros tipos de

lubrificantes;

 Contaminação por impurezas;

 Deterioração devido a alta temperatura

no ambiente estocado;

 Produtos vencidos
26.11.2018 / Slide 144 Treinamento Básico de Lubrificação

Manuseio
Bicos graxeiros ou pontos de lubrificação:
 Limpar previamente com um pano limpo (sem fiapos), lubrificar e não limpar o bico graxeiro
até a próxima lubrificação;

o Não se deve misturar lubrificantes!!!


26.11.2018 Treinamento Básico de Lubrificação

your global specialist

Obrigado pela atenção!

Vinicius Possari Martins


Consultor Técnico - Indústria Pesada
Cel: +55 (11) 9 6641 8398
E-mail:vinicius.martins@br.klueber.com

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