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Aula 05
SUMÁRIO
a) formulação do problema;
b) construção de hipóteses ou especificação dos objetivos;
c) identificação do tipo de pesquisa;
d) operacionalização das variáveis;
e) seleção da amostra;
f) elaboração dos instrumentos e determinação da estratégia de coleta de dados;
g) determinação do plano de análise dos dados;
h) previsão da forma de apresentação dos resultados;
i) cronograma da execução da pesquisa;
j) definição dos recursos humanos, materiais e financeiros a serem alocados.
A elaboração de um projeto depende de inúmeros fatores; o primeiro e
mais importante deles refere-se à natureza do problema. Por exemplo, para uma
pesquisa que tem por objetivo verificar intenções de voto em determinado
momento, a elaboração do projeto é bastante simples. Nesse caso, é possível
determinar com bastante precisão as ações que se farão necessárias, bem como
seus custos. Já para uma pesquisa que visa conhecer os fatores que determinam
os níveis de participação política de uma população, a elaboração do projeto
constitui algo bastante complexo, tornando-se muito difícil determinar com
precisão os procedimentos que serão adotados para a obtenção de respostas
significativas. É previsível, nesse caso, que de imediato não seja possível elaborar
um projeto. Talvez se possa definir um plano bastante amplo, ou um anteprojeto,
que deverá passar por alterações significativas até chegar à elaboração definitiva
do projeto.
Rigorosamente, um projeto só pode ser definitivamente elaborado quando
se tem o problema claramente formulado, os objetivos bem determinados, assim
como o plano de coleta e análise dos dados.
Como já foi lembrado, a elaboração de um projeto é feita mediante a
consideração das etapas necessárias ao desenvolvimento da pesquisa. Para
facilitar o acompanhamento das ações correspondentes a cada uma dessas
etapas, é usual a apresentação do fluxo da pesquisa sob a forma de diagrama,
conforme a Figura 1.1.
É conveniente lembrar que a ordem dessas etapas não é absolutamente
rígida. Em muitos casos, é possível simplificá-la ou modificá-la. Essa é uma
decisão que cabe ao pesquisador, que poderá adaptar o esquema às situações
específicas.
Características gerais
Coleta de dados
Objeto de estudo
Generalização de resultados
Estudo de caso
qualitativo. Essa corrente teórica, como o próprio nome indica, coloca como tarefa
central das ciências sociais a compreensão da realidade humana vivida
socialmente. Em suas diferentes manifestações, como na Fenomenologia, na
Etnometodologia, no Interacionismo Simbólico, o significado é o conceito central
de investigação.
Num embate frontal com o Positivismo, a Sociologia Compreensiva propõe
a subjetividade como o fundamento do sentido da vida social e defende-a como
constitutiva do social e inerente à construção da objetividade nas ciências sociais.
Os autores que seguem tal corrente não se preocupam em quantificar, mas,
sim, em compreender e explicar a dinâmica das relações sociais que, por sua vez,
são depositárias de crenças, valores, atitudes e hábitos. Trabalham com a
vivência, com a experiência, com a cotidianeidade e também com a compreensão
das estruturas e instituições como resultados da ação humana objetivada. Ou
seja, desse ponto de vista, a linguagem, as práticas e as coisas são inseparáveis.
Várias críticas têm sido feitas às teorias acima colocadas. Ao Positivismo se
lhe contesta, sobretudo, a postura e a prática de restringir o conhecimento da
realidade social ao que pode ser observado e quantificado e de transferir para a
utilização do método a questão da objetividade. Aos adeptos da Sociologia
Compreensiva as críticas enfatizam o empirismo e o subjetivismo dos
investigadores que confundem o que percebem e a fala que ouvem com a verdade
científica e o envolvimento emocional do pesquisador com seu campo de trabalho.
Desta forma, considera que o fenômeno ou processo social tem que ser
entendido nas suas determinações e transformações dadas pelos sujeitos.
Compreende uma relação intrínseca de oposição e complementaridade entre o
mundo natural e social, entre o pensamento e a base material. Advoga também
a necessidade de se trabalhar com a complexidade, com a especificidade e com
as diferenciações que os problemas e/ou "objetos sociais" apresentam.
QUESTÕES DE PROVAS
Gabarito: Letra D
Gabarito: Letra C
Gabarito: Letra A
Gabarito: letra E
(A) proposições.
(B) conceitos.
(C) observações.
(D) teorias.
(E) hipóteses.
Gabarito: letra D
Gabarito: Letra E
Gabarito: Letra a
Gabarito: Letra d
Gabarito: Letra d
Gabarito: Letra a
(A) Apenas I.
(B) Apenas I, II e III.
(C) Apenas I, III e IV.
(D) Apenas I e III.
(E) Apenas I e IV.
Gabarito: Letra C
GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
GABARITO EBESERH
1A 2A 3E 4D 5E
6A 7D 8D 9A 10C
BIBLIOGRAFIA
GIL, Antônio Carlos, 1946- Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. - São
Paulo: Atlas, 2002. Acesse: http://bit.ly/1swwi8J
SILVA, José Fernando Siqueira. SILVA, Maria Izabel. Pesquisa e Serviço Social:
contribuições à crítica. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 14, n. 2, p. 238 -
252, ago./dez. 2015. Acesse: http://bit.ly/1XyaS6C