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Departamento de Matemática
Conteúdo
1 Cálculo Algébrico 1
1.1 Conjuntos de Números . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1.1 Conjunto dos números naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1.2 Conjunto dos números inteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.1.3 Conjunto dos números racionais ou fracionários . . . . . . . . . . . . 1
1.1.4 Conjunto dos números reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Expressões Algébricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2.1 Polinómios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2.2 Frações Algébricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 Equações e Inequações Algébricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.3.1 Equações de 1o grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.3.2 Equações de 2o grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.3.3 Equações bi-quadradas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.3.4 Inequações de 1o grau . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.4 Equações e Inequações com Módulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.5 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.6 Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2 Geometria no Plano 36
2.1 Vetores no Plano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.2 Estudo da Reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.2.1 Equações da reta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.3 Cónicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
2.3.1 Elipse e Circunferência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.3.2 Parábola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
2.3.3 Hipérbole . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
2.4 Exercícios Propostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
2.5 Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
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• Multiplicação: Na multiplicação de frações, basta multiplicar numerador por nume-
rador e denominador por denominador.
4 3 4×3 12
Exemplo 3 5
× 2
= 5×2
= 10
= 65 .
4 3 4 2 8
Exemplo 4 5
÷ 2
= 5
× 3
= 15
.
¡ 4 ¢2 42 16
Exemplo 5 5
= 52
= 25
.
• Radiciação: Na radiciação, quando se aplica uma raiz a uma fração, está-se a aplicar
essa raiz ao numerador e ao denominador.
q √
4 √4
Exemplo 6 25
= 25
= 25 .
Propriedade 1 .
·
1. R = Q ∪ (R \ Q);
2. N ⊂ Z ⊂ Q ⊂ R, isto é:
Z R\Q
N
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1.2 Expressões Algébricas
Definição 3 Uma expressão com uma variável diz-se algébrica quando, sobre a variável,
não incidem outras operações além de adição, subtração, multiplicação, divisão ou extração
de raiz.
1.2.1 Polinómios
Definição 5 Chama-se polinómio de grau n numa variável x a toda a expressão algébrica
de tipo:
an xn + an−1 xn−1 + . . . + a1 x + a0
onde an , an−1 , . . . , a1 , a0 ∈ R e an 6= 0. Neste caso, an xn , an−1 xn−1 , . . . , a1 x, a0 dizem-se
termos do polinómio, an , an−1 , . . . , a1 , a0 coeficientes e a0 diz-se o termo indepen-
dente.
Definição 6 Seja P (x) um polinómio de grau n. Diz-se que α ∈ R é uma raiz real de P
se P (α) = 0.
⇔ x = 1 ∨ x = −4.
Logo, −4 e 1 são as raízes de P.
Observação 1 .
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Definição 7 Dois polinómios dizem-se idênticos se e só se são iguais os coeficientes dos
termos do mesmo grau.
Definição 8 Denominam-se de termos semelhantes aos termos do mesmo grau.
Definição 9 Um polinómio diz-se completo quando existem todos os termos desde o termo
de maior grau até ao termo independente.
Definição 10 Um polinómio com um só termo diz-se monómio, com dois termos binómio
e com três termos trinómio.
Exemplo 10 O polinómio x2 + 1 é um binómio não completo de grau 2 que não admite
raízes reais (∆ < 0) .
Operações com polinómios
• Adição: Para adicionar dois polinómios, aplicam-se as propriedades comutativa e
associativa da adição e reduzem-se os termos semelhantes.
¡ ¢ ¡ ¢
Exemplo 11 3x2 + x + 1 + 5x2 + 3 = 3x2 + x + 1 + 5x2 + 3 =
¡ 2 ¢
= 3x + 5x2 + x + (1 + 3) = 8x2 + x + 4.
a2 ab a
ab b2 b
a b
De notar que se os dois termos do binómio têm o mesmo sinal, o termo 2ab é
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positivo e se têm sinais contrários, o termo 2ab é negativo. Logo,
(a − b)2 = a2 − 2ab + b2 .
(a + b) (a − b) = a2 − b2 .
a
a a 2 − b2
b2 b
3x 4 −4x 3 −3x+1
Exemplo 14 Calcule o quociente e o resto da divisão x−2
.
Resolução:
Observação 2 Quando o polinómio r (x) é nulo, ou seja, D (x) = d (x) · q (x) , então
a divisão inteira dos polinómios é denominada exata. Diz-se, neste caso, que D (x) é
divisível por d (x) .
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Regra de Ruffini - serve para dividir um polinómio D (x) de grau n por um binómio
de tipo (x − α). Se D (x) = a0 xn + a1 xn−1 + a2 xn−2 + . . . + an−1 x + an , a Regra de
Ruffini assume o seguinte aspeto:
a1 a0 a2 ... an−1 an
αq0α αq1 αqn−2 αqn−1
a0 a1 + αq0 a2 + αq1 . . . an−1 + αqn−2 an + αqn−1
k k k k k
q0 q1 q2 qn−1 r (x)
¡ ¢
Assim, D (x) = (x − α) · q0 xn−1 + q1 xn−2 + . . . + qn−1 + r (x) .
3x 4 −4x 3 −3x+1
Exemplo 15 Calcule o quociente e o resto da divisão x−2
.
Resolução:
3 −4 0 −3 1
2 6 4 8 10
3 2 4 5 11
Assim, q (x) = 3x3 + 2x2 + 4x + 5 e r (x) = 11, ou seja,
¡ ¢
D (x) = 3x4 − 4x3 − 3x + 1 = (x − 2) · 3x3 + 2x2 + 4x + 5 + 11.
an (x − α1 ) (x − α2 ) . . . (x − αn ) , an 6= 0.
2. 2 (x − 1)2 − 3 (x − 1) .
Resolução:
√
12± 144−80
1. zeros: 2x2 − 12x + 10 = 0 ⇔ x = 4
⇔ x = 1 ∨ x = 5.
Assim, 2x2 − 12x + 10 = 2 (x − 1) (x − 5) .
2. 2 (x − 1)2 − 3 (x − 1) = (x − 1) [2 (x − 1) − 3] = (x − 1) (2x − 5) .
Propriedade 3 Todo o polinómio P (x) com coeficientes reais pode ser representado como
produto do coeficiente do termo de maior grau (an ) por polinómios do 1o grau do tipo x − α
(em que α toma os valores das raízes reais do polinómio) e polinómios de segundo grau do
tipo x2 + bx + c, sem raízes reais.
¡ ¢
Exemplo 17 −3x3 + 6x2 − 9x + 6 = −3 (x − 1) x2 − x + 2 é um polinómio de grau 3 com
uma única raiz real: α = 1.
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Método dos coeficientes indeterminados
Este método baseia-se no princípio de que dois polinómios são idênticos se os coeficientes
dos termos do mesmo grau são iguais.
2x 3 +3x 2 +x−5
Exemplo 18 Calcule o quociente e o resto da divisão 2x 2 −1
.
o
Resolução: O quociente q (x) será um polinómio de 1 grau, por isso da forma
q (x) = ax + b, e o resto r (x) não pode exceder o primeiro grau, da forma r (x) = cx + d,
com a, b, c e d ∈ R e a 6= 0. Como
vem ¡ ¢
2x3 + 3x2 + x − 5 = 2x2 − 1 · (ax + b) + (cx + d) .
Efetuando-se os cálculos no 2o membro
Obtem-se dois polinómios, um no 1o membro e outro no 2o , que são idênticos. Pode-se então
escrever ⎧ ⎧ ⎧
2
⎪
⎪ 2 = 2a ⎪
⎪ a = 2
= 1 ⎪
⎪ a=1
⎨ ⎨ ⎨
3 = 2b b = 32 b = 32
⇔ ⇔ .
⎪
⎪ 1=c−a ⎪
⎪ 1=c−1 ⎪
⎪ c=2
⎩ ⎩ ⎩
−5 = d − b −5 = d − 32 d = − 72
3
Então q (x) = x + 2
e r (x) = 2x − 72 .
Existem muitas semelhanças nas definições e operações entre frações algébricas e números
fracionários.
P(x)
Definição 12 Consideremos uma fração algébrica Q(x) tal que Q (x) 6= 0. Se P (x) e Q (x)
são divisíveis pelo mesmo polinómio d (x) , então existem dois polinómios M (x) e N (x) que:
P (x) = M (x) · d (x) e Q (x) = N (x) · d (x) com N (x) 6= 0, verificando-se:
P (x) M (x) · d (x) M (x)
= = .
Q (x) N (x) · d (x) N (x)
M(x) P(x)
Diremos que N(x)
é a simplificação de Q(x)
.
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P(x) M(x)
Definição 13 Duas frações Q(x)
e N(x)
são equivalentes se uma delas é a simplificação
da outra.
P(x) M(x)
Definição 14 Dadas as frações Q(x)
e N(x)
tais que Q (x) 6= 0 e N (x) 6= 0, as expressões
são expressões algébricas equivalentes às dadas e com igual denominador. A Q (x) · N (x)
dá-se o nome de denominador comum.
3. Se existem fatores com a mesma base, mas expoente diferente, considera-se o que tem
maior expoente.
• Adição e subtração: Para somar ou subtrair duas ou mais frações algébricas, devem-
se reduzir todas ao mesmo denominador comum e só depois somar ou subtrair os
polinómios.
P (x) M (x) P (x) · N (x) M (x) · Q (x) P (x) · N (x) ± M (x) · Q (x)
± = ± = .
Q (x) N (x) Q (x) · N (x) Q (x) · N (x) Q (x) · N (x)
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• Divisão: O quociente de duas frações algébricas fica definido através da multiplicação
da primeira fração pelo inverso da segunda.
P (x) M (x) P (x) N (x) P (x) · N (x)
÷ = × = .
Q (x) N (x) Q (x) M (x) Q (x) · M (x)
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Resolver uma equação significa obter o valor da incógnita ou das incógnitas, isto é, obter as
raízes da equação.
Quando se adiciona (ou se subtrai) valores iguais em ambos os membros da equação, ela
permanece em equilíbrio. Da mesma forma, ao multiplicar ou dividir ambos os membros da
equação por um valor não nulo, a equação permanece em equilíbrio. É este o processo que
permite resolver uma equação.
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Resolução de equações incompletas
• Equações do tipo ax2 = 0
Basta dividir toda a equação por a (a 6= 0) para se obter x2 = 0. Assim, a equação
tem como conjunto solução C.S. = {0} .
• Equações do tipo ax2 +c = 0
Basta dividir toda a equação por a (a 6= 0) e passar o termo constante para o segundo
membro para se obter x2 = − ac . Se − ac < 0, não existe
p solução no
pconjunto dos números
c c c
reais; se − a > 0, a equação tem duas raízes, x = − − a ∨x = − a , sendo o conjunto
© p p ª
solução C.S. = − − ac , − ac .
• Equações do tipo ax2 +bx = 0
Neste caso, fatorizando a equação, obtem-se x (ax + b) = 0. ©Assim,ª a equação terá
duas raízes x = 0 ∨ x = − ab , sendo o conjunto solução C.S. = 0, − ab .
Exemplo 23 Resolva as seguintes equações incompletas de 2o grau:
1. 4x2 = 0;
2. 4x2 − 8 = 0;
3. x2 + 5 = 0;
4. 4x2 − 12x = 0.
Resolução:
1. 4x2 = 0 ⇔ x2 = 0 ⇔ x = 0, ou seja, C.S. = {0} .
8
√ √
2. 4x2 − 8= 0 ⇔ 4x
®
2
= 8 ⇔ x2 = 4
⇔ x2 = 2 ⇔ x = − 2 ∨ x = 2, ou seja,
√ √
C.S. = − 2, 2 .
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Resolução:
√ √
5± 25+144 5± 169 5±13
1. x4 − 5x2 − 36 = 0 ⇔ y2 − 5y − 36 = 0 ⇔ y = 2
⇔y= 2
⇔y= 2
⇔
y=x 2
2
⇔ y = 9 ∨ y = −4, ou seja, x2 = 9 ∨ x
| ={z −4} ⇔ x = −3 ∨ x = 3.
impossível
⇔y= −13±5
2
⇔ y = −9 ∨ y = −4, ou seja, |x2 = 2
{z −9} ∨ |x ={z −4}.
impossível impossível
Logo, C.S. = ∅.
Definição 19 Relacionadas com as equações algébricas, existem as chamadas inequações
algébricas (ou desigualdades algébricas), que são sentenças matemáticas com uma ou
mais variáveis (ou incógnitas) em que os termos estão ligados por um dos quatros seguintes
sinais de desigualdades: < (menor); > (maior); ≤ (menor ou igual); ≥ (maior ou igual).
Nas inequações, o objetivo é obter o conjunto de todos os possíveis valores que podem assumir
as incógnitas da equação.
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• Se |x| < a (com a > 0) significa que a distância entre x e a origem é menor que a,
isto é, x deve estar entre −a e a, ou seja, |x| < a ⇔ −a < x < a.
−a a
• Se |x| > a (com a > 0) significa que a distância entre x e a origem é maior que a, isto
é, x deve estar à direita de a ou à esquerda de −a, ou seja, |x| > a ⇔ x > a ∨ x < −a.
−a a
Definição 22 Toda a equação que contiver a incógnita em um módulo num dos membros
será chamada equação com módulos.
2. |x − 6| = |3 − 2x| .
Resolução:
¯ ¯
1. ¯x2 − 5x¯ = 6 ⇔ x2 − 5x = 6 ∨ x2 − 5x = −6 ⇔ x2 − 5x − 6 = 0 ∨ x2 − 5x + 6 = 0 ⇔
⇔ x = −1 ∨ x = 6 ∨ x = 2 ∨ x = 3.
Logo, C.S. = {−1, 2, 3, 6} .
2. |x − 6| = |3 − 2x| ⇔ x − 6 = 3 − 2x ∨ x − 6 = − (3 − 2x) ⇔
⇔ x + 2x = 3 + 6 ∨ x − 2x = −3 + 6 ⇔ 3x = 9 ∨ −x = 3 ⇔ x = 3 ∨ x = −3.
Logo, C.S. = {−3, 3} .
1. |2x + 6| < 2;
2. |−2x + 3| ≥ 4.
Resolução:
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2. |−2x + 3| ≥ 4 ⇔ −2x + 3 ≥ 4 ∨ −2x + 3 ≤ −4 ⇔ −2x ≥ 1 ∨ −2x ≤ −7 ⇔
⇔ x ≤ − 12 ∨ x ≥ 72 .
¤ ¤ £ £
Logo, C.S. = −∞, − 12 ∪ 72 , +∞ .
√
Observação 3 Considerando os números reais√ x e y, tem-se por definição que x = y ⇔
⇔ y2 = x e y ≥ 0. Daí pode-seqconcluir que x2 = x só é verdadeiro se x ≥ 0. Se x < 0,
por exemplo x = −3, teríamos (−3)2 6= −3. Assim, usando a definição de módulo, pode
√
escrever-se x2 = |x| , ∀x ∈ R. De uma forma mais geral:
¯
√
n |x| , ∀x ∈ R e n par
xn = .
x , ∀x ∈ R e n ímpar
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1.5 Exercícios Propostos
Exercício 1 Efetue as seguintes operações e simplifique o resultado:
1
1. 2
− 43 ;
h¡ ¢ i
2 2
2. 3
× 32 + 13 ;
q
9
3. ÷ 52 ;
4
9
¡ ¢
4. 10 ÷ − 25 ;
¡ ¢
5. − 47 ÷ 4;
6. 22 ÷ 12 ;
¡ ¢ √
7. − 14 ÷ 16;
³√ ´
8. 56 ÷ 625 2 − 1
6
.
Exercício 2 Indique, justificando, quais dos seguintes números reais são racionais ou irra-
cionais:
√
1. 5;
2. 0;
3. ln 2;
4. 1. (3) ;
5. 0.75;
6. −0.14285714 . . . .
Exercício 3 Indique o domínio das seguintes expressões algébricas:
2+x 2
1. x−1
;
√
2. x + 5;
1
3. √
3
2−x
;
2x+1
4. x 2 +1
;
3
5. − √x x .
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Exercício 5 Qual é o grau de cada um dos seguintes polinómios?
1. 5x2 − 3x;
2. 0x + 3;
3. 0x2 + 0x + 0.
1. completo;
2. incompleto.
1. x3 + 1;
2. x3 − 2x2 − x + 2;
3. x3 − 2x2 − 3x.
1. 2x − 1;
2. x2 + x;
3. x2 − 2x + 1;
4. x2 + x − 2;
5. −x2 − x + 1.
1. x2 − 2x3 + x + 3 e 3x − x4 − 4x2 ;
2. x2 − 12 + 23 x3 e 3x − 12 x2 + 13 x3 ;
3. x4 − 1 e x3 + 3x.
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Exercício 12 Considere os polinómios P (x) = 5x− 32 x2 e Q (x) = 12 x2 −x+2x3 −1. Calcule:
1. a sua soma;
2. a soma de P (x) com o simétrico de Q (x) .
Exercício 13 Sendo M (x) = 5x4 − 3x + 1 e N (x) = 3x4 − 2x2 + x3 − 2x + 3, defina na
forma de polinómio:
1. M (x) − N (x) ;
2. N (x) − M (x) .
Exercício 14 Dados os polinómios R (x) = 3x − x2 + 3, S (x) = x3 − 2x + 5 e
T (x) = 2x2 − 2x3 + 5 − x, calcule:
1. R + S + T ;
2. R − (S + T ) ;
3. R − S + T.
Exercício 15 Considere os polinómios A (x) = x2 − 2x + 1, B (x) = −3x2 + 2x + 1 e
C (x) = x3 − 2x + 1. Calcule:
1. A − 3B + 4C;
2. (C − A)2 − 3 (A − B) ;
3. (3A + B)2 − 2C;
4. C2 − A2 .
Exercício 16 Escreva na forma de polinómio:
¡ ¢
1. x2 + 2 − 4x (3x − 2) ;
2. (x − 3) (x + 2) − (2x + 2)2 ;
£ ¡ ¢¤
3. 4x2 − 3x 23 x + 1 . (4x − 1) ;
4. (2x + 1) (x − 1) − (x + 4) (x − 2) .
Exercício 17 Sendo A (x) = x2 + 1 − 2x, B (x) = 3x + 1 e C (x) = 2 − x2 , verifique que:
1. A.B = B.A;
2. (A.B) .C = A. (B.C) .
Exercício 18 Dados os polinómios M = 3x2 − 1, N = x + 2 e P = 2x + 3, calcule:
1. M − N + 2P;
2. M × N + P2 ;
3. (M + N)2 − (M + P) .
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Exercício 19 Calcule os números reais a e b de modo que a expressão designatória
x2 − 2ax + b se transforme num polinómio equivalente à expressão (x − 1) (x + 3) .
1. 4x2 − 3x + 1 por x + 1;
1 2
2. 2
x − 3x3 + 2x por 3x − 2;
4. 3x4 − 3 − x2 por x − 2;
6. x3 − 1 por x + 1;
7. 3x + 2 por x + 1;
8. x2 − 5x + 1 por x3 + 2;
Exercício 21 Complete:
4x3 −4x2 ¤ ¤ 2x ¤
¤ ¤ ¤ ¤ +9
−10x2 ¤
¤ ¤
¤ ¤
¤ ¤
−2
1. x4 − x2 − 3x + 1 por x + 3;
2. − 18 x2 + 12 x4 − 3x + 1 por 2x + 1;
3. 3x2 − 5x + 4 por x − 2;
4. x4 − x3 + 1 por x + 2;
Exercício 24 Mostre que x3 − 4x2 − 11x +30 é divisível por x − 2 e determine as suas outras
raízes.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 18 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 25 Determine o valor de m de modo que o polinómio x3 − mx + 1 seja divisível
por x − 1.
1. n é par;
2. n é ímpar.
1. 4x3 − 3 por 2x − 1;
2. 3x4 + x2 + 1 por 3x + 2;
3. 8x2 − 5x + 3 por 4x + 1.
Exercício 29 Calcule o parâmetro real k de modo que seja 2 o resto da divisão do polinómio
x4 − x2 + kx + 2 por x − 1.
1. Determine α ∈ R, de modo que A (x) e B (x) divididos por x − α dêm restos iguais;
2. Indique o resto comum da alínea anterior.
Exercício 31 Sem efetuar a divisão, verifique que o polinómio P (x) = x3 −7x+6 é divisível
por x − 2 e por x + 3.
Exercício 33 Para cada valor natural n, a expressão (x + 5)2n +(x + 6)n −1 representa um
polinómio em x de coeficientes reais. Prove que esse polinómio é divisível por (x + 6) (x + 5).
Exercício 34 Fatorize:
1. 25x2 − 16;
2. 4x2 + 6x;
3. x2 − x + 14 ;
4. −2x3 + x2 + x;
5. 5t3 + 4t2 − t;
6. 8x3 + 1.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 19 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 35 Decomponha em fatores o mais elementares possível os polinómios:
Exercício 37 Determine o polinómio do 2o grau que admite como zero único o número −3
e que dividido por x + 2 dá resto igual a 5.
2. Fatorize o polinómio.
(x − a)2 + (y − b)2 − c2 = x2 + y2 − 4x + 6y − 3.
Exercício 44 Considere o polinómio P (x) = 6x3 − 7x2 − 16x + c, onde c ∈ R. Sabendo que
2 é raiz de P, determine o valor de c e as restantes raízes de P.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 20 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 45 Para cada valor real de m, a expressão 2x4 + mx3 + (m + 20) x2 − 4 é um
polinómio em x.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 21 N ove m b ro d e 2 0 15
3x x 2 −4
Exercício 51 Considere as seguintes expressões designatórias, em R, A = x−2
, B= x 2 +x
e
C = x+1
x+2
.
1. Determine o domínio de cada uma das expressões anteriores;
( CB )
2. Calcule e simplifique A + B, ABC e x+A
.
Exercício 52 Efetue, no respetivo domínio, as seguintes adições:
2
1. 3y
+ 32 ;
5 x+1
2. 2x 2
− x
;
2a+3 a+1
3. 4a 2
+ 6a
.
Exercício 53 Efetue, no respetivo domínio, as operações indicadas e, se possível, simpli-
fique o resultado:
x 2x+1 2x 2
1. x−2
+ x+2
− x 2 −4
;
x 2 −1 x2 1
2. x
− x+1
+ x 2 +x
;
2x+1 2x 20+4x
3. 2x+3
+ x−2
− 2x 2 −x−6
.
Exercício 54 Calcule os parâmetros A e B de modo que sejam equivalentes, no respetivo
domínio, as expressões:
A B 3x−4
1. x−1
+ x−2
e (x−1)(x−2)
;
Bx−1 x 2 +x+1
2. Ax − x+2
e x+2
.
Exercício 55 Efetue as multiplicações, simplifique os resultados e indique os valores da
variável para os quais a simplificação é válida:
x−1
1. 2x × x+3
;
3x 1−x
2. 2
× x−3
;
x−1 x+1
3. x+3
× x+3
;
x −4
4. 4
× 5x 3
;
x 2 +3x x 2 −4
5. 2−x
× x 2 −9
;
2x 1−x 2
6. x 2 +2x+1
× x2
;
x 2 +4x+4 x 2 −4x+4
7. x−2
× x+2
.
Exercício 56 Efetue as seguintes divisões, simplifique o resultado e indique os valores de x
para os quais são válidas as operações e as simplificações:
2
1. (−3x) : x+1
;
x 4 −1 x 2 +1
2. x4
: 3x
;
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 22 N ove m b ro d e 2 0 15
x 2 −25 x 2 +10x+25
3. 15x
: 9x 2
;
x 2 +4x+3 x+3
4. x 2 −5x+4
: x−4
.
Exercício 57 Efetue as operações, simplifique o mais possível e indique o domínio de va-
lidade:
2 2
1. x
− x−2
;
x−1 x 2 −1 3x
2. x 2 −1
+ x+1
+ x−1
;
x−1 x 2 −1 3x
3. x 2 −1
× x+1
× x−1
;
x 2 −4 x 3 +3x 5x
4. x+2
× x(x+1)
× x 2 −4
;
x 2 −9 2
5. ÷ x +6x+9
2x 4x 2
;
¡ ¢2 2
6. x4 − 1 × x2x−16 ;
x
x− x +
7. x
+x
1
.
x−1
Exercício 58 Transforme numa fração racional irredutível equivalente cada uma das ex-
pressões racionais seguintes e determine o domínio:
¡ ¢ ¡ ¢
1. 2 + x27−4 : 1 − x+23
;
³ ´³ 2 ´
2 2 y −9
2. y+3 + y−3 y2
;
1 1 1
3. 1+ a3
+ 2
1+ a +
+ 1
1+ a +
;
1 2
8
+ 1 + 1
(x − 3 ) (x 2 − 9 ) x 2 − 9 x2 −6x+9
4. 2 .
(1+ x −7 3 )
Exercício 59 Simplifique as frações e determine o domínio:
x 2 −y 2
1. x 2 +2xy+y 2
;
2a 2 b−4ab 2
2. a 2 −4ab+4b 2
.
Exercício 60 Efetue as operações seguintes e simplifique o resultado. Indique os domínios
de validade:
³ ´
1 x y y
1. x − x2 +xy − (x+y)2 : (x+y) 2;
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 23 N ove m b ro d e 2 0 15
4. −3x2 = 0;
5. x2 − 4x + 3 = 0;
6. x2 − 3x = 4;
7. x2 − 2x + 4 = 0;
8. −3x2 + 5x = 8;
9. x2 + 2x + 1 = 0;
10. x2 + 6x + 9 = 0;
11. x2 − 1 = 0;
12. 2x2 + 5 = 0;
13. 9x2 − 18 = 0;
14. −x2 + 8x = 0;
15. 4x2 + 6x = 0;
16. 4x2 − 4x = −1;
17. x4 − 2x2 − 8 = 0;
18. x4 − 13x2 + 36 = 0;
19. (3x + 1) (2x − 5) = 0;
¡ ¢
20. x2 − 1 (4 − 3x) = 0;
¡ ¢¡ ¢
21. x3 − 2x2 + x x2 + 25 = 0;
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 24 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 64 Resolva, em R, as seguintes condições com módulos:
1. |2x − 7| = 20;
¯ ¯
2. ¯x2 + 2x¯ − 3x = 0;
3. |x − 2| = |1 − x| ;
4. |x − 4| ≥ 2;
6. |x + 3| ≤ 2x;
7. |2x + 3| < 4x + 1.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 25 N ove m b ro d e 2 0 15
1.6 Soluções
Solução 1 .
1. − 56 .
31
2. 18
.
3
3. 5
.
4. − 94 .
5. − 17 .
6. 8.
1
7. − 16 .
8. −30.
Solução 2 .
1. no irracional.
2. no racional.
3. no irracional.
4. no racional.
5. no racional.
6. no irracional.
Solução 3 .
1. D = R \ {1} .
2. D = [−5, +∞[ .
3. D = R \ {2} .
4. D = R.
5. D = R+ .
Solução 4 .
1. 7.
2. −1.
3. 10.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 26 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 5 .
1. 2.
2. 0.
3. Indeterminado.
Solução 6 .
1. 1 + 5x2 + x3 − 3x4 .
2. 4; incompleto (falta o termo de grau 1).
Solução 7 .
Solução 8 .
1. 1 + x.
2. x.
Solução 9 .
Solução 10 .
1. α = 12 .
2. α1 = −1 e α2 = 0.
3. α = 1.
4. α1 = −2 e α2 = 1.
√ √
−1− 5 −1+ 5
5. α1 = 2
e α2 = 2
.
Solução 11 .
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 27 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 12 .
1. 2x3 − x2 + 4x − 1.
2. −2x3 − 2x2 + 6x + 1.
Solução 13 .
1. 2x4 − x3 + 2x2 − x − 2.
2. −2x4 + x3 − 2x2 + x + 2.
Solução 14 .
1. −x3 + x2 + 13.
2. x3 − 3x2 + 6x − 7.
3. −3x3 + x2 + 4x + 3.
Solução 15 .
Solução 16 .
Solução 17 .
1. -
2. -
Solução 18 .
1. 3x2 + 3x + 3.
2. 3x3 + 10x2 + 11x + 7.
3. 9x4 + 6x3 + 4x2 − 1.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 28 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 19 a = −1 e b = −3.
Solução 20 .
1. q (x) = 4x − 7 e r (x) = 8.
2. q (x) = −x2 − 12 x + 1
3
e r (x) = 23 .
8. q (x) = 0 e r (x) = x2 − 5x + 1.
2
9. q (x) = x − 3
e r (x) = 5x2 + 23 x − 1.
10. q (x) = 32 x2 − 15
2
x + 3
2
e r (x) = − 72 .
Solução 21 .
4x3 −4x2 3x 25 2x 3
−4x3 −6x2 2x2 −5x +9
−10x2
10x2 15x
18x 25
−18x −27
−2
Solução 22 .
Solução 23 -
Solução 24 α1 = −3 e α2 = 5.
Solução 25 m = 2.
1 2
Solução 26 2
x − 32 x + 1.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 29 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 27 .
1. 2.
2. 0.
Solução 28 .
1
1. q (x) = 2x2 + x + 2
e r (x) = − 52 .
2. q (x) = x3 − 23 x2 + 79 x − 14
27
e r (x) = 55
27
.
7 19
3. q (x) = 2x − 4
e r (x) = 4
.
Solução 29 k = 0.
Solução 30 .
1. α = −3.
2. 20.
Solução 31 -
Solução 32 .
1. -
¡ ¢ ³ √ ´³ √ ´
−7− 77 −7+ 77
2. (x + 1) x2 + 7x − 7 = (x + 1) x − 2
x − 2
.
Solução 33 -
Solução 34 .
1. (5x − 4) (5x + 4) .
2. 2x(2x + 3).
¡ ¢2
3. x − 12 .
¡ ¢
4. −2x x + 12 (x − 1) .
¡ ¢
5. 5t (t + 1) t − 15 .
¡ ¢¡ ¢
6. x + 12 8x2 − 4x + 2 .
Solução 35 .
1. 3 (x − 1) (x − 6) .
2. x (x − 1) (x + 2) (x − 2) (x + 1) .
¡ ¢¡ ¢
3. 4 x − 12 x + 12 (3x − 1) (3x + 1) .
4. (x + 1) (x + 2)2 .
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 30 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 36 .
1. k = −2.
¡ ¢
2. 2 (x − 2) x + 12 .
Solução 37 5x2 + 30x + 45.
Solução 38 .
1. a = −11 e b = 10.
¡ ¢
2. − 52 ; 2 x + 52 (x − 1) (x − 2) .
Solução 39 .
1. B (x) = x2 − 5x + 6.
2. A (x) = (x − 1) (x − 2) (x − 3) .
Solução 40 .
1. -
¡ ¢2
2. 4 (x + 1)3 x − 12 .
Solução 41 a = −2 e b = 1 ou a = 2 e b = −1.
Solução 42 k = 3, m = −2 e n = 1.
Solução 43 a = 2, b = −3 e c = ±4.
Solução 44 c = 12, α1 = − 32 e α2 = 23 .
Solução 45 .
1. m = −9.
2. (x − 1) (x − 2)2 (2x + 1) .
Solução 46 a = −3 e b = 0.
Solução 47 m = 9.
Solução 48 1 e 2.
Solução 49 .
1. D = R\ {1} .
2. D = R\ {−3, 1} .
3. D = R\ {−4, −3, 3} .
4. D = R\ {−1, 0} .
5. D = R.
6. D = R.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 31 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 50 .
1. x + 1, D = R \ {1} .
3(x+1)
2. 2
, D = R.
x
3. x−1
, D = R \ {1} .
4. x2 − 3, D = R.
x−2
5. 2x 2
, D = R \ {−1, 0} .
x−2
6. x
, D = R\ {−2, 0} .
1
7. x−1
, D = R\ {1, 4} .
x−3
8. (x−1)(x−2)
, D = R\ {−1, 1, 2} .
x 2 −6x−3
© ª
9. x(2x−1)
, D = R\ 0, 12 , 1 .
(x−1)(x+1)
10. x 2 +4
, D = R\ {−2, 2} .
Solução 51 .
4x 3 +x 2 −4x+8 ( CB ) x+1
2. A + B = x(x+1)(x−2)
, ABC = 3 e x+A
= (x+2)2
.
Solução 52 .
4+9y
1. 6y
, D = R\ {0} .
5−2x−2x 2
2. 2x 2
, D = R\ {0} .
2a 2 +8a+9
3. 12a 2
,D = R\ {0} .
Solução 53 .
x+1
1. x+2
, D = R\ {−2, 2} .
x−1
2. D = R\ {−1, 0} .
x+1
,
© 3 ª
3. 6x+11
2x+3
, D = R\ −2, 2 .
Solução 54 .
1. A = 1 e B = 2.
2. A = B = 1.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 32 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 55 .
2x 2 −2x
1. x+3
, D = R\ {−3} .
3x−3x 2
2. 2x−6
, D = R\ {3} .
x 2 −1
3. x 2 +6x+9
, D = R\ {−3} .
−1
4. 5x 2
, D = R\ {0} .
x(x+2)
5. 3−x
, D = R\ {−3, 2, 3} .
2−2x
6. x(x+1)
, D = R\ {−1, 0} .
7. x2 − 4, D = R\ {−2, 2} .
Solução 56 .
2
1. − 3x 2+3x , D = R\ {−1} .
3x 2 −3
2. x3
, D = R\ {0} .
3x 2 −15x
3. 5x+25
, D = R\ {−5, 0} .
x+1
4. x−1
, D = R\ {−3, 1, 4} .
Solução 57 .
4
1. − x2 −2x , D = R \ {0, 2} .
x (x 2 +2x+3 )
2. x 2 −1
, D = R \ {−1, 1} .
3x
3. x+1
,D = R \ {−1, 1} .
5x (x 2 +3)
4. (x+1)(x+2)
, D = R \ {−2, −1, 0, 2} .
2x(x−3)
5. x+3
, D = R \ {−3, 0} .
x−4
6. x+4
, D = R \ {−4, 0, 4} .
x−1
7. x+1
, D = R \ {−1, 0, 1} .
Solução 58 .
2x 2 −1
1. x 2 −3x+2
, D = R\ {−2, 1, 2} .
4
2. y
, D = R\ {−3, 0, 3} .
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 33 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 59 .
x−y
© ª
1. D = (x, y) ∈ R2 : y 6= −x .
x+y
,
2ab
© ª
2. a−2b , D = (a, b) ∈ R2 : a 6= 2b .
Solução 60 .
© ª
1. yx , D = (x, y) ∈ R2 : x 6= 0 ∧ x + y 6= 0 .
© ª
2. a−3b2
, D = (a, b, c) ∈ R3 : c 6= 0 ∧ a − 3b 6= 0 ∧ a + 3b 6= 0 .
Solução 61 .
1. C.S. = {−1} .
2. C.S. = {4} .
© ª
3. C.S. = 13 .
4. C.S. = {0} .
5. C.S. = {1, 3} .
6. C.S. = {−1, 4} .
7. C.S. = ∅.
8. C.S. = ∅.
9. C.S. = {−1} .
12. C.S. = ∅.
√ √ ®
13. C.S. = − 2, 2 .
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 34 N ove m b ro d e 2 0 15
21. C.S. = {0, 1} .
© ª
22. C.S. = 43 , 2 .
Solução 62 .
Solução 63 .
Solução 64 .
© ª
1. C.S. = − 13
2
, 27
2
.
2. C.S. = {0, 1} .
© ª
3. C.S. = 32 .
5. C.S. = R.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 35 N ove m b ro d e 2 0 15
2 Geometria no Plano
2.1 Vetores no Plano
Definição 24 O referencial cartesiano ortogonal associado a um plano é constituido
por dois eixos perpendiculares entre si que se cruzam na origem. Ao eixo horizontal dá-
se o nome de eixo das abcissas (eixo xx ou eixo OX), onde é representada a variável
independente x. Ao eixo vertical dá-se o nome de eixo das ordenadas (eixo yy ou eixo
OY), onde é representada a variável dependente y. A cada um dos eixos está associado o
conjunto de todos os números reais (R). Os dois eixos dividem o plano em quatro regiões
denominadas quadrantes, cujos os nomes são indicados no sentido anti-horário.
Define-se ponto do plano como sendo um par ordenado de números reais, P = (x, y), em
que a 1a coordenada se designa de abcissa e a 2a coordenada se designa de ordenada.
y Eixo das Ordenadas
2º Quadrante 2 1º Quadrante
1 P = (2,1)
Eixo das Abscissas
-2 -1 0 1 2 x
-1
3º Quadrante 4º Quadrante
-2
Definição 25 Um vetor − →
u é um ente matemático que representa um movimento ou uma
força, sendo caracterizado por uma direção, um sentido e um comprimento. Este é re-
−→
presentado no plano através de um segmento de reta orientado OP com origem no ponto
→ −→
O = (0, 0) e com extremidade no ponto P = (x, y) , ou seja, −
u = OP.
y
G P=(x,y)
u
O=(0,0) x
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 36 N ove m b ro d e 2 0 15
Definição 29 O comprimento de um vetor − →
u = (u1 , u2 ) num referencial o.n. pode ser
→
−
obtido através da norma de u , que é dada por:
°− ° q
°→u ° = u21 + u22 .
→
Definição 30 Seja −
u = (u1 , u2 ) um vetor qualquer num referencial o.n.. Define-se versor
→
−
de u como sendo o vetor unitário com direção e sentido de − →
u dado por:
à !
→
− u1 u2
vers u = p 2 ,p 2 .
u1 + u22 u1 + u22
y1 A
u2 G
u
O u1 x1 x
→
Definição 35 Considerando um referencial ortonormado dum plano e o vetor −
u = (u1 , u2 ) ,
o produto do número real k 6= 0 pelo vetor − →
u é um vetor dado por:
→
k−
u = (ku1 , ku2 ) .
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 37 N ove m b ro d e 2 0 15
Este °vetor tem →
a°direção de − →
u , sentido de −
u se k > 0, sentido contrário se k < 0 tal que
° → °→ → →
− → →
−
°k−u = |k| · u . Se k = 0 ou u = 0 , então k−
° °− ° − u = 0.
y
G
ku
G
u
O x
→
Definição 36 Se −
u e− →
v são dois vetores não nulos, o produto interno dos vetores é:
→ → °→° °− ° ¡→ − ¢ ¡→ − ¢
− v = °−
u |− u ° · °→ u ^→
v ° · cos − v , →
onde − →
u ^−v =^ − u,→v ∈ [0o , 180o ] .
→ →
− → →
− → →
Se −
u = 0 ou − v = 0 , então − u |−
v = 0.
Num referencial o.n., conhecidas as coordenadas dos vetores →
u = (u1 , u2 ) e →
− −
v = (v1 , v2 ) ,
tem-se:
→
− →
u |−
v = u1 v1 + u2 v2 .
E neste caso,
¡− − ¢ u1 v1 + u2 v2
cos →
u ^→
v = °−
°→
→
° °→° , 0 ≤ − →
u ^−
v ≤ 180o .
u ° · °−v°
Ax + By + C = 0
x−a=0
y − b = 0.
y2
∆y = y2 − y1
y1
∆x = x2 − x1
0 x1 x2 x
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 38 N ove m b ro d e 2 0 15
Se m é positivo, então a reta cresce da esquerda para a direita; se m = 0, então a reta é
horizontal; se m é negativo, então a reta decresce da esquerda para a direita. O declive não
está definido para retas verticais.
y m>0
m=0
m<0
m indefinido
Em geral, quanto maior for o valor absoluto do declive de uma reta, mais íngreme ela é.
Pode-se considerar também o declive de uma reta não vertical como sendo a tangente do
ângulo que a reta forma com a parte positiva do eixo xx, isto é,
m = tg α, α 6= 90o .
y
α
0 x
Definição 39 Uma equação da reta com declive m que passa pelo ponto (x1 , y1 ) é dada por:
y − y1 = m (x − x1 ) .
Definição 40 A equação reduzida da reta com declive m cuja interseção com o eixo yy
é em (0, b) , onde b é designado por ordenada na origem, é dada por:
y = mx + b.
Exemplo 28 Determine a equação reduzida da reta que passa pelos pontos P1 = (2, 0) e
P2 = (3, 2) .
Resolução: A equação reduzida é da forma y = mx + b, onde m = 2−0 3−2
= 2.
Uma equação da reta com declive m = 2 que passa pelo ponto P1 = (2, 0) (por exemplo) é
y − 0 = 2 (x − 2) ⇔ y = 2x − 4.
Definição 41 Uma equação da reta que passa pelo ponto P = (x1 , y1 ) e tem a direção do
→
vetor −
u = (u1 , u2 ) é dada por:
x − x1 y − y1
= .
u1 u2
Desta forma, o declive é m = uu 21 .
Exemplo 29 Escreva a equação reduzida da reta que passa pelo ponto P = (2, −1) e que
tem a direção do vetor →
−
u = (−1, 3) .
Resolução: A equação reduzida é da forma y = mx + b.
Uma equação da reta ponto (2, −1) e tem a direção do vetor →
−
u = (−1, 3) é dada por:
x−2 y+1
= ⇔ 3x − 6 = −y − 1 ⇔ y = −3x + 5.
−1 3
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 39 N ove m b ro d e 2 0 15
Definição 42 Define-se ângulo (no sentido positivo) de duas retas de declives m1 e m2
respetivamente, como sendo o ângulo θ ∈ [0o , 90o [ tal que:
m2 − m1
tg θ = .
1 + m1 m2
y
tgα1 = m1
θ
α1 α2
0 x
tgα 2 = m2
Definição 43 Duas retas distintas não verticais são paralelas se e só se os seus declives
forem iguais, isto é, m1 = m2 .
y
m1
m1=m2 m2
m1
m1=-1/m2
m2
Exemplo 30 Determine a equação reduzida da reta que passa pelo ponto (2, −1) e que é:
1. paralela à reta 2x − 3y = 5;
2. perpendicular à reta 2x − 3y = 5.
Resolução:
1. A reta 2x − 3y = 5 pode ser escrita na sua forma reduzida como
2 5
2x − 3y = 5 ⇔ −3y = −2x + 5 ⇔ y = x − ,
3 3
2
onde o seu declive é dado por m = 3 .
2
A reta que passa no ponto (2, −1) e é paralela à reta dada também tem o declive 3
eé
definida pela seguinte equação:
2 2 4 2 7
y + 1 = (x − 2) ⇔ y = x − − 1 ⇔ y = x − .
3 3 3 3 3
2. Calculando o inverso negativo do declive da reta dada, pode-se determinar o declive de
uma reta perpendicular a essa:
1 3
m = −2 = − .
3
2
Assim, a reta que passa pelo ponto (2, −1) e é perpendicular à reta dada tem a seguinte
equação:
3 3 3
y + 1 = − (x − 2) ⇔ y = − x + 3 − 1 ⇔ y = − x + 2.
2 2 2
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 40 N ove m b ro d e 2 0 15
Definição 45 A distância de um ponto P = (x1 , y1 ) a uma reta de equação reduzida
y = mx + b é dada por:
|y1 − mx1 − b|
d= √ .
1 + m2
Se a reta for definida pela equação geral Ax + By + C = 0, então:
|Ax1 + By1 + C|
d= √ .
A2 + B2
Exemplo 31 Determine a distância do ponto P = (−2, −3) à reta 8x + 15y + 27 = 0.
Resolução: A distância é dada por
|8 (−2) + 15 (−3) + 27| 34
d= √ = = 2.
82 + 152 17
Definição 46 A mediatriz de um segmento de reta AB é o lugar geométrico dos pontos
do plano que estão à mesma distância do ponto A = (x0 , y0 ) e do ponto B = (x1 , y1 ) . Nesse
caso um ponto X = (x, y) está na mediatriz se e só se
q q
d (X, A) = d (X, B) ⇔ (x − x0 ) + (y − y0 ) = (x − x1 )2 + (y − y1 )2 .
2 2
Mediatriz
A M B
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
x
-1
-2 y=-x
-3
-4
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2.3 Cónicas
O primeiro estudo sistemático das cónicas deve-se a Apolónio (260-200 a.c.). Este estudou
as cónicas como resultado de secções feitas por um plano num cone e num duplo cone de
base circular. Foi Apolónio que atribuiu às cónicas as designações ainda hoje utilizadas —
elipse, parábola e hipérbole.
Definição 48 Uma superfície cónica de revolução é a superfície gerada pela rotação com-
pleta de uma reta (geratriz) em torno de outra reta (eixo), formando com esta sempre o
mesmo ângulo, até completar uma revolução (volta completa). Ao ponto comum à geratriz e
ao eixo chama-se vértice. É chamada de cónica toda a linha que se obtém como interseção
de um plano que não passa pelo vértice (plano secante) com uma superfície cónica, as quais
vamos estudar de uma forma mais aprofundada. Quando o plano que interseta a superfície
cónica passa pelo vértice, a secção obtida é uma cónica degenerada (um ponto, uma reta ou
um par de retas concorrentes). Este tipo de cónicas não será estudado.
René Descartes (1596-1650) generalizou a utilização das cónicas e identificou-as como equações
do 2o grau. Mas nem todas as equações do 2o grau representam cónicas.
Ax2 + Cy2 + Dx + Ey + F = 0 (B = 0)
definem cónicas em que os eixos de simetria são paralelos aos eixos coordenados.
Para cada caso, é sempre possível passar da equação geral para a respetiva equação reduzida.
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2.3.1 Elipse e Circunferência
Se o plano secante interseta todas as posições da geratriz e é oblíquo em relação ao eixo, a
linha obtida é uma elipse.
Definição 49 Uma elipse é um conjunto de pontos P do plano em que a soma das distâncias
de P a dois pontos fixos F1 e F2 (chamados focos da elipse), designadas d1 e d2 respetivamente,
é constante e maior que a distância entre F1 e F2 .
vértice eixo menor
P
d1 d2 eixo maior
a
F1 c F2
vértice vértice
b
(x−c 1 )2 (y−c 2 )2
a2
+ b2
=1.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 43 N ove m b ro d e 2 0 15
4. centro da elipse: (c1 , c2 ) ;
b a b F1
c2 y = c2
a
F1 c F2 c2
c
F2
0 c1 x
0 c1
x
r
c2
c1 x
Equação da Circunferência
A circunferência é um caso particular da elipse, cuja excentricidade (desvio do centro) é
nula. Considerando a equação reduzida da elipse e tomando a = b = r, obtem-se a equação
reduzida da circunferência de centro (c1 , c2 ) e raio r:
(x − c1 )2 (y − c2 )2
2
+ 2
= 1 ⇔ (x − c1 )2 + (y − c2 )2 = r2 .
r r
2.3.2 Parábola
Se o plano secante é paralelo apenas a uma posição da geratriz, a linha obtida é uma parábola.
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Definição 51 Uma parábola é um conjunto de pontos P do plano em que a distância d1
de P a um ponto fixo F (chamado foco da parábola) é igual à distância d2 de P a uma reta
fixa D (chamada diretriz da parábola).
d2
P
d1
1
2p
F
centro
vértice
d1 = d 2
x − c1 = p (y − c2 )2 ou y − c2 = p (x − c1 )2 .
4. vértice: (c1 , c2 ) ;
F
c2 F c2
c1 x c1 x
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Foco sobre a reta x = c1
³ ´
1
Foco: c1 , c2 + 4p
1
Diretriz: y = c2 − 4p
p>0 p<0
voltada para cima voltada para baixo
y
y D
F c2
c1 x
c2
x F
c1
D
2.3.3 Hipérbole
Se o plano secante é paralelo ao eixo, a linha obtida é uma hipérbole.
P
a
d1 d2 eixo transverso
c b
F1 F2
d1 − d 2 = 2a (constante)
vértice
centro
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Propriedade 9 A hipérbole tem as seguintes características:
1. é simétrica em relação à reta que passa pelos focos;
2. o módulo da diferença das distâncias do ponto P aos focos é dado por |d1 − d2 | = 2a;
3. a distância entre os focos (distância focal) é 2c e c > a;
4. centro da hipérbole: (c1 , c2 ) ;
5. c2 = a2 + b2 ;
6. Assimptotas: y = c2 − ab (x − c1 ) e y = c2 + ab (x − c1 );
x = c1
F2
b b
a
c2 y = c2 c2
F1 F2 a
0 c1 x
0 c1 x F1
4 2
-8 -6 -4 -2 2 4 6 8x
-2
-4
-6
-8
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2.4 Exercícios Propostos
Exercício 65 Em que quadrantes se encontram os pontos (x, y) tais que x · y > 0?
Exercício 66 Considere o ponto A = (3, 1) . Indique as coordenadas dos pontos simétricos
a A em relação:
1. à origem O;
2. ao eixo yy;
3. ao eixo xx.
Exercício 67 Num referencial o.n., considere os pontos A = (3, 2) e B = (2, −1) .
−→
1. Calcule as coordenadas de AB;
−→
2. Determine a norma e o versor de AB;
3. Indique o valor lógico da seguinte afirmação: "A distância de A a B é maior do que
4".
Exercício 68 Determine as coordenadas do ponto P do eixo xx que é equidistante dos pontos
A = (0, 5) e B = (−2, −2) .
Exercício 69 Calcule a distância do ponto P = (3, −4) ao ponto médio do segmento de reta
AB, onde A = (1, 2) e B = (5, 4) .
→
Exercício 70 Num referencial o.n., considere o ponto A = (−1, 1) e os vetores −
u = (1, 2)
→
−
e v = (0, 3) .
→
u e →
1. Calcule as coordenadas dos seguintes objetos: A + − − →
u − 2−
v . Represente-os no
plano.
→
2. Determine o coseno de − →
u ^−
v.
Exercício 71 Considere a reta r cuja equação é dada por x + y + 10 = 0.
1. Indique o declive e a ordenada na origem de r;
2. Determine a abcissa do ponto de r cuja ordenada é 5.
Exercício 72 Escreva uma equação da reta que passa pelos pontos A = (3, 0) e B = (0, 2) .
Exercício 73 Escreva a equação reduzida da reta s que passa pelo ponto P = (−1, 1) e que
→
tem a direção do vetor −
u = (1, 2) .
Exercício 74 Considere o ponto A = (−2, −3) e a reta r definida pela equação
15x − 3y + 27 = 0.
1. Indique a equação reduzida da reta paralela à reta r que passa pelo ponto A;
2. Determine a distância do ponto A à reta r;
3. Escreva a equação reduzida da mediatriz do segmento de reta AB, onde B = (1, −2) .
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Exercício 75 Determine o ponto de interseção das retas 2x + y − 4 = 0 e x + y + 1 = 0.
Exercício 77 Mostre que a equação 4x2 + 3y2 − 8x + 12y − 32 = 0 representa uma elipse
e calcule as coordenadas do seu centro, dos focos e dos vértices; escreva as equações das
diretrizes.
Exercício 80 Escreva a equação reduzida da parábola cujo vértice é o ponto (5, 4) e cuja
diretriz é y = 8. Indique as coordenadas do foco.
Exercício 81 A equação 9y2 − 16x2 + 64x + 54y + 161 = 0 representa uma hipérbole.
Determine o seu centro, focos, vértices e assimptotas.
3. y2 − 4y − 12x − 8 = 0.
Exercício 83 A Terra move-se à volta do Sol com uma órbita elíptica e o Sol ocupa um dos
focos. O comprimento do eixo maior é 14957000 km e a excentricidade é 0, 0167. Determine
a que distância a Terra fica do Sol, quando esta se situa no vértice mais próximo do Sol.
Exercício 84 O teto de uma igreja tem 30 metros de largura e a forma de uma semi-elipse.
No centro da igreja a altura é de 16 metros e as paredes laterais têm de altura 10 metros.
Determine a altura da igreja a 5 metros de uma das paredes laterais.
16m
10m 10m
5m 5m
30m
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Exercício 85 A figura representa o esquema de uma ponte que se apoia no solo em A e
B. AOB é um arco de parábola de eixo de simetria OD. Sabemos que d (A, B) = 80 m e
d (O, D) = 120 m. Tomando por unidade 1 metro e considerando o referencial ortonormado
de origem O cujo semieixo positivo das abcissas é OC.
E O C
T
A D B
Determine:
Exercício 86 Os cabos de suspensão da ponte (na figura) estão presos a duas torres que
distam 480 m e têm 60 m de altura. Os cabos tocam a ponte no centro. Determine a
equação da parábola que tem a forma dos cabos.
y
( 240, 60 )
O x
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2.5 Soluções
Solução 65 No 1o e 3o quadrantes.
Solução 66 .
1. (−3, −1) .
2. (−3, 1) .
3. (3, −1) .
Solução 67 .
−→
1. AB = (−1, −3) .
°−→° √ −→ ³ √ √ ´
° °
2. °AB° = 10 e versAB = − 1010 , − 3 1010 .
3. Falso.
¡ 17 ¢
Solução 68 P = 4
,0 .
Solução 69 7.
Solução 70 .
→
u = (0, 3) e →
1. A + − − →
u − 2−
v = (1, −4) .
y
G
3 A+u
0 1 2 x
-1
G G
u − 2v
-2
-3
-4
¡− − ¢ √
2. cos →
u ^→
v = 2 5
5
.
Solução 71 .
1. m = −1 e b = −10.
2. x = −15.
Solução 72 2x − 3y − 6 = 0.
Solução 73 y = 2x + 3.
Solução 74 .
1. y = 5x + 7.
√
26
2. d = 13
.
3. y = −3x − 4.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 51 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 75 (5, −6) .
Solução 76 Centro: C = (0 − 1) ³ , Focos:√ F´1 = (−1,
³ −1) e F√2 ´= (1, −1) , Vértices:
A1 = (2, −1) , A2 = (−2, 1) , B1 = 0, −1 − 3 e B2 = 0, −1 + 3 , Diretrizes: x = −4
e x = 4.
y 3
1 B2
-3 -2 -1 1 2 3
x
A2
F1 · -1 · C
·
F2
A1
-2
-3 B1
³ 77 Centro:
Solução
√ ´ C = (1³− 2) ,√Focos:´ F1 = (1, 0) e F2 = (1, −4) , Vértices:
A1 = 1 + 2 3, −2 , A2 = 1 + 2 3, −2 , B1 = (1, 2) e B2 = (1, −6) , Diretrizes:
y = −10 e y = 6.
Solução 78 .
1. (x + 1)2 + (y − 3)2 = 4.
y6
· 3
-4 -3 -2 -1 0 1 2
x
2. x2 + (y + 2)2 = 2.
x
-2 -1 0 1 2
y
-1
-2 ·
-3
-4
1 ·
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-1 x
-2
-3
-4
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Solução 79
y 3
2
x=9/8
-3 -2 -1 1 2 3
x
-1 F
·
-2
-3
1
Solução 80 y − 4 = − 16 (x − 5)2 e F = (5, 0) .
Solução 81 Centro: C = (2 − 3) , Focos: F1 = (−3, −3) e F2 = (7, −3) , Vértices:
V1 = (−1, −3) e V2 = (5, −3) , Assimptotas: y + 3 = − 43 (x − 2) e y + 3 = 43 (x − 2).
Solução 82 .
2
(y+1)2
√
1. Elipse de equação reduzida: (x−2)
3 2 + 2 2 = 1, com a = 3, b = 2 e c = 5. Centro:
C = (2, −1) , Vértices: A1 = (−1, −1) , A2 = (5, −1) , B1 = (2, −3) e B2 = (2, 1) .
y 2
B2
1
-1 1 2 3 4 5 6
x
A1 ·
-1
F1 C ·
F2 A2
-2
-3 B1
2 2 √
2. Hipérbole de equação reduzida: (x−2)
62
− (y+1)
52
= 1, com a = 6, b = 5 e c = 61.
Centro: C = (2, −1) , Vértices: V1 = (−4, −1) e V2 = (8, −1) .
y 10
-10 -8
· ·
-6
F1
-4 V1 -2
-2 ·
2
C
4
· ·
6 V2 8 10
F2
12 14
x
-4
-6
-8
-10
(y−2)2 1
3. Parábola de equação reduzida: x + 1 = 12
, com p = 12
. Vértice: V = (−1, 2) .
y 12
10
4
F
V
· 2
·
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8
-2 x
-4
-6
-8
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Solução 83 7 353 609.1 km.
Solução 84 14.472 m.
Solução 85 .
3 2
1. y = − 40 x.
3. ≈ 83.33.
x2
Solução 86 y = 960
.
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3 Funções Reais de Variável Real
3.1 Definição
O médico, teólogo, astrónomo e matemático suíço Leonhard Euler (1707-1783) desenvolveu
trabalhos em quase todos os ramos da Matemática, com destaque para a Análise - estudos
dos processos infinitos - desenvolvendo a ideia de função. Foi também o responsável pela
adoção do símbolo f (x) para representar uma função de x.
O conceito de função é um dos mais importantes em toda a Matemática. O uso de funções
pode ser encontrado em inúmeras situações da vida corrente; por exemplo, na tabela de
preços de uma loja, onde a cada produto corresponde um determinado preço, ou no preço a
ser pago numa conta de luz, que depende da quantidade de energia consumida. Na análise
científica de fenómenos em Física, Biologia ou Economia por exemplo, há a necessidade do
uso de funções.
O conceito básico de função surge quando nos deparamos com a necessidade de estabelecer
uma correspondência entre dois conjuntos de objetos que faça a associação de todo o elemento
do primeiro conjunto a um único elemento do segundo. Para se poder definir uma função é
necessário começar por apresentar os conceitos de produto cartesiano e de correspondência.
Definição 53 Dados dois conjuntos não vazios X e Y, define-se produto cartesiano entre
X e Y, denotado por X × Y, como o conjunto de todos os pares ordenados da forma (x, y)
onde x ∈ X e y ∈ Y.
Simbolicamente escrevemos:
X × Y = {(x, y) : x ∈ X ∧ y ∈ Y} .
Observação 4 Se X possui m elementos e Y possui n elementos, então X × Y possui m × n
elementos.
© ª
Exemplo 35 Dados os conjuntos X = −1, 0, 12 e Y = {−2, 0}, defina os produtos carte-
sianos X × Y e Y × X.
Resolução:
© ¡ ¢ ¡ ¢ª
X × Y = ©(−1, −2) , (−1, 0) , (0,
¡ −2)¢, (0, 0) , 12 , −2 , ¡ 12 , 0¢ª e
Y × X = (−2, −1) , (−2, 0) , −2, 12 , (0, −1) , (0, 0) , 0, 12 .
Observação 5 O produto cartesiano de R por R é o conjunto
R × R = R2 = {(x, y) : x, y ∈ R} .
Definição 54 Qualquer subconjunto de X × Y diz-se uma correspondência (ou relação)
de X para Y.
Exemplo 36 Relativamente ao produto cartesiano do exemplo anterior
¯ µ ¶ µ ¶°
1 1
X × Y = (−1, −2) , (−1, 0) , (0, −2) , (0, 0) , , −2 , ,0 ,
2 2
indique algumas correspondências de X para Y.
Resolução: © ¡ ¢ª
R1 = {(−1, −2) , (−1, 0) , (0, −2)}, R2 = (−1, 0) , 12 , 0 ou R3 = ∅.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 55 N ove m b ro d e 2 0 15
Definição 55 Sejam X e Y conjuntos não vazios. Uma função (ou aplicação) f definida
em X com valores em Y (ou, uma função f de X em Y) é uma correspondência que a cada
elemento x ∈ X faz corresponder um único elemento y ∈ Y.
Simbolicamente escrevemos:
∀x∈X ∃1y∈Y : y = f (x) .
É habitual representar-se a função f como:
f: X → Y
x 7→ y = f (x)
Observação 6 Para que exista uma função de X em Y, exige-se que a cada x ∈ X esteja
associado um único y ∈ Y, podendo no entanto existir y ∈ Y que não esteja associado a
nenhum elemento pertencente ao conjunto X.
1 -1 0
2 5 3 0 4
2 1
6
3 6 1 4
3 5 6 9
4 2 3
4 7 3 8 5
Resolução:
R1 não é uma função, pois o elemento 1 do conjunto X não está associado a nenhum elemen-
to do conjunto Y.
R2 não é uma função, pois o elemento 5 do conjunto X está associado a mais de um elemento
do conjunto Y.
R3 é uma função, pois todo o elemento do conjunto X está associado a somente um elemento
do conjunto Y.
Observação 7 Para ¡ caracterizar uma função é necessário definir o seu domínio (Df ), o
0¢
seu contradomínio Df e uma lei ou expressão y = f (x) que relacione cada elemento do
domínio a um e só um elemento do contradomínio.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 56 N ove m b ro d e 2 0 15
Exemplo 38 Considere a função f : X → Y representada pelo diagrama seguinte:
X Y
1 f
0
-3
1
9
3
4
2 6
Determine:
1. O domínio de f;
2. O codomínio de f;
4. O contradomínio de f;
1. Df = X = {−3, 1, 2, 3} ;
2. Y = {0, 1, 4, 6, 9} ;
5. f (x) = y = x2 .
Definição 58 A função f diz-se uma função real de variável real (f.r.v.r.) quando o
domínio e o contradomínio são subconjuntos do conjunto dos números reais (R) , isto é,
0
Df ⊆ R e Df ⊆ R.
f : Df ⊆ R → R
x 7→ y = f (x)
Observação 8 O domínio de uma função real de variável real, se não for especificado, é o
maior conjunto de valores de R para os quais a sua expressão analítica tem sentido, isto é, é
o conjunto de todos os valores atribuíveis à variável independente x relativamente aos quais
as operações indicadas em f (x) são possíveis.
Exemplo 39 Considere a função real de variável real f (x) = x1 . Determine o seu domínio
e o seu contradomínio.
Resolução:
0 1 1
Df = R\ {0} , pois não existe a divisão por zero; Df = R\ {0}, pois y = x
⇔x= y
e portanto
y também não pode ser zero.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 57 N ove m b ro d e 2 0 15
Exemplo 40 Considere as seguintes funções reais de variável real, indicando para cada uma
o seu domínio:
5
1. f (x) = x+1
;
√
2. f (x) = 2x − 4;
√
3. f (x) = √x−2 .
3−x
Resolução:
1. Como x + 1 é o denominador, este não poderá ser nulo (não existe divisão por zero).
Portanto, x + 1 6= 0 ⇔ x 6= −1. Logo, Df = R\ {−1} .
√
2. Como 2x − 4 só é possível em R se 2x − 4 ≥ 0 ⇔ x ≥ 2, então Df = [2, +∞[ .
√
3. Analisando o numerador, x − 2 só é possível em R se x − 2 ≥ 0 ⇔ x ≥ 2.
√
Relativamente ao denominador, 3 − x só é possível em R se 3 − x ≥ 0 ⇔ x ≤ 3.
√ √
Mas além disso, 3 − x também está em denominador e portanto 3 − x 6= 0 ⇔
⇔ 3 − x 6= 0 ⇔ x 6= 3. Juntando as duas condições deve ter-se x < 3. Logo,
3. Toda a reta vertical (r) que passa por um ponto do domínio da função, interseta o
gráfico da função em, no máximo, um ponto (P).
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 58 N ove m b ro d e 2 0 15
Exemplo 41 Considere a função f : Df ⊂ R → R com a seguinte representação gráfica:
y
6 y = f(x)
1 4 x
r
x=0
2
-2 0 2 x
-2
Resolução:
Este gráfico não representa uma função pois ao considerar, por exemplo, a reta vertical x = 0,
esta interseta o gráfico em dois pontos diferentes. Ou seja, para o mesmo x existem dois
y correspondentes. Por exemplo: f (0) = 2 ou f (0) = −2, o que contraria a definição de
função.
Observação 9 Para construir o gráfico de uma função f, basta atribuir valores do domínio à
variável x na sentença matemática que define a função e calcular os valores correspondentes
da variável y.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 59 N ove m b ro d e 2 0 15
¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢
Colocam-se os pontos (−2, −1) , −1, − 12 , (0, 0) , 12 , 14 e 1, 12 no plano e conclui-se que
o gráfico da função é uma reta que passa pelos cinco pontos encontrados.
y
2
y = f (x ) =
x
2
1
1/2
1/4
-2 -1 0 1/2 1 2 x
-1/2
-1
-2
(-b,0) (b,0)
0 x
(0,b)
0 x
(0,-b)
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 60 N ove m b ro d e 2 0 15
• g (x) = f (−x) - Reflexão em torno do eixo yy.
• g (x) = −f (x) - Reflexão em torno do eixo xx.
• g (x) = −f (−x) - Reflexão em torno da origem.
y f(x)
f(-x) y f(x) y
f(x)
0 x 0 x
0 x
-f(-x)
-f(x)
f(mx)
0 x 0 x
0 x 0 x
• g (x) = |f (x)| - Reflexão em torno do eixo xx da parte do gráfico que fica abaixo deste
eixo. ¯
f (x) , f (x) ≥ 0
g (x) = |f (x)| = .
−f (x) , f (x) < 0
|f(x)| y
0 x
f(x)
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 61 N ove m b ro d e 2 0 15
Exemplo 44 Na figura seguinte está parte da representação gráfica de uma função real de
variável real f : R → R :
y f(x)
4
-4 -2 0 2 4 x
-2
-4
1. g (x) = f (x + 2) ;
2. g (x) = f (x − 1) ;
3. g (x) = f (x) + 2;
4. g (x) = f (x) − 1;
5. g (x) = f (−x) ;
6. g (x) = −f (x) ;
7. g (x) = f (2x) ;
¡ ¢
8. g (x) = f x2 ;
9. g (x) = 2f (x) ;
f(x)
10. g (x) = 2
;
12. g (x) = 1 + f (x − 2) .
Resolução:
1. 2. 3.
y y g(x) = f(x-1) y
4 4 4
g(x) = f(x+2)
g(x) = f(x)+2
2 2 2
-4 -2 0 2 4 x -4 -2 0 2 4 x -4 -2 0 2 4 x
-2 -2 -2
-4 -4 -4
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 62 N ove m b ro d e 2 0 15
4. 5. 6.
y y
g(x) = f(x) - 1 g(x) = f(-x) y g(x) = - f(x)
4 4 4
2 2 2
-4 -2 0 2 4x -4 -2 0 2 4 x -4 -2 0 2 4 x
-2 -2 -2
-4 -4 -4
7. 8. 9.
y y g(x) = f(x/2) y g(x) = 2 f(x)
g(x) = f(2x)
4 4 4
2 2 2
-4 -2 0 2 4 x -4 -2 0 2 4 x -4 -2 0 2 4 x
-2 -2 -2
-4 -4 -4
2 2 2
-4 -2 0 2 4 x -4 -2 0 2 4 x -4 -2 0 2 4 x
-2 -2 -2
-4 -4 -4
3.4 Propriedades
Apresentam-se em seguida algumas propriedades que caracterizam as funções.
3.4.1 Classificação
Seja f (x) uma função qualquer de X para Y (f : X → Y) .
Definição 60 A função f é sobrejetiva se o contradomínio coincide com o conjunto de
chegada. Isto equivale a afirmar que todo elemento de Y é imagem de pelo menos um elemento
de X.
Simbolicamente escreve-se:
∀y∈Y ∃x∈X : y = f (x) .
Diagrama
X Y
f
Figura 2: f é sobrejetiva
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 63 N ove m b ro d e 2 0 15
Definição 61 A função f é injetiva se a objetos diferentes correspondem imagens diferentes.
Simbolicamente escrevemos:
∀x1 ,x2 ∈X : x1 6= x2 ⇒ f (x1 ) 6= f (x2 ) ⇔
Figura 3: f é injetiva
Figura 4: f é bijetiva
-2 -1 0 1 2x
-1
-2
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2. Pela observação do gráfico da função g conclui-se que o contradomínio da função g
0
é Df = R+ 0 6= R. Logo, g não é sobrejetiva (portanto, g não é uma função bije-
tiva). Conclui-se também que a objetos diferentes correspondem a mesma imagem (por
exemplo g (−1) = g (1) = 1), pelo que g não é injetiva.
y g(x) = x2
4
-4 -2 0 2 4 x
-2
-4
3.4.2 Paridade
Seja f uma função real de variável real qualquer de domínio Df (f : Df ⊆ R → R) .
Definição 63 A função f diz-se par num subconjunto A do seu domínio se,
f (−x) = f (x) para todo o x e −x em A.
Simbolicamente escrevemos:
∀x, −x∈A : f (−x) = f (x) .
Graficamente, se a função f é par, o seu gráfico é simétrico relativamente ao eixo yy.
f(-x) y f(x)
0 x
0 x
-f(-x)
Observação 11 Se uma função f não é par nem ímpar, diz-se que f não possui paridade.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 65 N ove m b ro d e 2 0 15
Exemplo 46 Classifique as seguintes funções reais de variável real em pares, ímpares ou
sem paridade.
1. f (−x) = (−x)2 = x2 = f (x) , ∀x∈R . Assim, f é par; observa-se que o seu gráfico é
simétrico relativamente ao eixo yy :
y
f(x) = x2
4
-4 -2 0 2 4x
2. g (−x) = (−x)3 = −x3 = −g (x) , ∀x∈R . Assim, g é ímpar; observa-se que o seu gráfico
é simétrico relativamente à origem do referencial:
y g(x) = x3
4
-4 -2 0 2 4 x
-2
-4
-4 -2 0 2 4 x
-2
-4
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 66 N ove m b ro d e 2 0 15
Definição 65 Seja f uma função real de variável real qualquer de domínio Df
(f : Df ⊆ R → R) . A função f diz-se periódica se existe um número real T diferente de
0 tal que para todo o x pertencente a Df , x + T ∈ Df e f (x + T ) = f (x).
Simbolicamente escrevemos:
Exemplo 47 Observe os gráficos das seguintes funções reais de variável real e verifique se
são funções periódicas. Em caso afirmativo indique o seu período.
-4 -2 0 2 4 x
-2
-4
x
-3π -2π -π 0 π 2π 3π
-1
-2
Resolução:
1. Pela observação do gráfico da função f, conclui-se que não é uma função periódica.
2. Pela observação do gráfico da função g, conclui-se que é uma função periódica cujo
período é 2π.
3.4.4 Sinal
A observação de um gráfico de uma função permite de imediato perceber em que pontos
do domínio a função é positiva, negativa ou nula, isto é, as abcissas dos pontos do gráfico
situados, respetivamente, acima do eixo das abcissas, abaixo deste ou no próprio eixo.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 67 N ove m b ro d e 2 0 15
Definição 66 Seja f uma função real de variável real de domínio Df (f : Df ⊆ R → R) e
designemos por A uma parte do seu domínio (A ⊆ Df ) .
3
2 f ( x)
1
-2 -1 1 2 3 4 5 x
-1
-2
Resolução: f é positiva em ]−∞, −1[ ∪ ]3, 5[ e negativa em ]−1, 3[ ∪ ]5, +∞[ ; x = −1, x = 3
e x = 5 são os zeros de f.
√
Exemplo 49 Determine, se possível, os zeros da função real de variável real f (x) = x − 1.
√ √ ¡√ ¢2
Resolução: Df = R+ e f (x) = 0 ⇔ x − 1 = 0 ⇔ x = 1 ⇔ x = 12 ⇔ x = 1 ∈ Df .
Logo, x = 1 é o único zero de f.
3.4.5 Monotonia
Outra informação que se pode de imediato extrair da representação gráfica de uma função
diz respeito ao sentido de variação da função, isto é, se a função aumenta, diminui ou se se
mantém constante num determinado intervalo do seu domínio.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 68 N ove m b ro d e 2 0 15
Graficamente:
f (x)
y
f (x2)
f (x1)
0 x1 x2 x
Graficamente:
y
f (x1)
f (x2) f (x)
0 x1 x2
x
Graficamente:
y
0 x1 x2
x
Observação 13 .
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 69 N ove m b ro d e 2 0 15
Exemplo 50 Estude quanto à monotonia as seguintes funções reais de variável real.
y 6
f(x)=x+3
2
-4 -2 2 4
x
-2
y 6
g(x)=-x+2
2
-4 -2 2 4
x
-2
Observação 14 .
1 2 x
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 70 N ove m b ro d e 2 0 15
• Quando se define crescimento e decrescimento num conjunto A não se faz qualquer
restrição às características desse conjunto. Assim uma função pode ser crescente ou
decrescente em conjuntos abertos, fechados ou não abertos nem fechados. Convém ter
em conta situações como:
y
y y
f ( x) g ( x) h ( x)
1 1 1
0 1 x 0 1 x 0 1 x
-1
3.4.6 Extremos
Definição 69 Seja f uma função real de variável real de domínio Df (f : Df ⊆ R → R) .
Extremos locais
(i) f tem um máximo local (ou relativo) em x = a ∈ Df (ou f (a) é um máximo local de
f (x)) se existe uma vizinhança de a, Va = ]a − ², a + ²[ , tal que
(ii) f tem um mínimo local (ou relativo) em x = a ∈ Df (ou f (a) é um mínimo local de
f (x)) se existe uma vizinhança de a, Va = ]a − ², a + ²[ , tal que
Extremos absolutos
a b 0c d x
f (a) mínimo absoluto
f (b) máximo relativo
f (c) mínimo relativo
f (d) máximo absoluto
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 71 N ove m b ro d e 2 0 15
Observação 15 .
• Um extremo absoluto é um extremo local. No caso da função ter máximo absoluto (resp.
mínimo absoluto), este coincide com o maior (resp. menor) dos máximos relativos
(resp. mínimos relativos). Mas uma função pode ter máximos e mínimos locais no seu
domínio e não ter máximo nem mínimo absolutos.
- 3 -2 -1 1 2 3 4 x
-6
-15
Resolução:
f tem um máximo relativo: f (3) = 0, um máximo absoluto: f (−1) = 11, um mínimo relativo:
f (2) = −6 e um mínimo absoluto: f (−3) = −15.
3.4.7 Concavidade
Definição 70 Seja f uma função real de variável real de domínio Df (f : Df ⊆ R → R) e
designemos A uma parte do seu domínio (A ⊆ Df ) .
(i) f tem a concavidade voltada para cima em A se o gráfico de f está acima da reta
tangente em qualquer um dos pontos de A.
Graficamente:
(ii) f tem a concavidade voltada para baixo em A se o gráfico de f está abaixo da reta
tangente em qualquer um dos pontos de A.
Graficamente:
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 72 N ove m b ro d e 2 0 15
3.4.8 Pontos de Inflexão
Definição 71 Seja f uma função real de variável real de domínio Df (f : Df ⊆ R → R) .
Diz-se que f tem um ponto de inflexão em x = a se o sentido da concavidade à esquerda
de a e à direita de a é diferente.
Graficamente:
Ponto de Inflexão
Concavidade
" voltada para cima " Concavidade
" voltada para baixo "
- 3 -2 -1 1 2 3 4 x
-6
-15
Resolução:
f tem a concavidade voltada para baixo em ]−3, 0[ e voltada para cima em ]0, 3[ ; f tem um
ponto de inflexão em x = 0.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 73 N ove m b ro d e 2 0 15
Resolução:
1. Da observação do gráfico da função f (x) = x2 resulta que f ([−1, 1]) = [0, 1], isto é,
0 ≤ f (x) ≤ 1, ∀x∈[−1,1] . Logo, f é limitada no conjunto I = [−1, 1] .
y
1
f ( x ) = x2
-1 0 1 x
2. Observando o gráfico da função g (x) = x1 , verifica-se que g (]0, 1]) = [1, +∞[, isto é,
g (x) ≥ 1, ∀x∈]0,1] . Logo, g não é limitada no conjunto I = ]0, 1] .
y
3
1
g ( x) =
2 x
1
0 1 2 3 x
f (x) 1 p
; ; (f (x))n ; n
f (x); |f (x)|
g (x) f (x)
representam novas funções de x que se chamam, respetivamente, produto de uma cons-
tante k por f, soma de f com g, diferença entre f e g, produto de f por g, quociente
de f por g, o inverso de f, potência n de f, raiz de índice n de f e módulo de f.
Em relação ao domínio destas funções, tem-se o seguinte:
D f = Df ∩ Dg ∩ {x ∈ R : g (x) 6= 0}
g
D 1 = Df ∩ {x ∈ R : f (x) 6= 0}
f
¯
Df , n ímpar
D n√f = .
Df ∩ {x ∈ R : f (x) ≥ 0} , n par
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 74 N ove m b ro d e 2 0 15
• Função composta
f ◦ g : Df◦g ⊆ R → R
x 7→ y = (f ◦ g) (x) = f [g (x)] .
f Dg
Dg → g ( Dg ) ⊆ D f → \
g f
→ g ( x ) ⎯⎯
x ⎯⎯ → f ⎡⎣ g ( x ) ⎤⎦
g ◦ f : Dg◦f ⊆ R → R
x 7→ y = (g ◦ f) (x) = g [f (x)] .
gD f
D f → f ( D f ) ⊆ Dg → \
f g
→ f ( x ) ⎯⎯
x ⎯⎯ → g ⎡⎣ f ( x ) ⎤⎦
Observação 16 .
• A composta de uma função crescente com uma função decrescente é uma função de-
crescente.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 75 N ove m b ro d e 2 0 15
• A inversa de f : f−1 (x)
Se f é uma função injetiva, a função inversa da função f é uma nova função, representada
por f−1 (x) , em que os objetos são as imagens dadas por f.
f−1 : Df− 1 ⊆ R → D0f− 1
x 7→ y = f−1 (x) .
De notar que o contradomínio de uma função é o domínio da sua inversa e vice-versa, ou
seja,
0 0
Df− 1 = Df e Df− 1 = Df .
Os gráficos de f e f−1 são simétricos relativamente à bissetriz dos quadrantes ímpares y = x.
y f y=x
f-1
0 x
Observação 17 .
¡ ¢ ¡ ¢
• f ◦ f−1 (x) = f−1 ◦ f (x) = x.
• Para se obter a inversa de uma função, pode proceder-se da seguinte forma:
1. Isolar a variável x;
2. Trocar o x por y e o y por x.
f (x ) = 2 x − 5
y y
10 10
g (x ) = x 2 + 2
5 5
-10 -5 0 5 10 x -10 -5 0 5 10 x
-5 -5
-10 -10
5. f2 (x) ;
√
6. 3 g (x) ;
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 76 N ove m b ro d e 2 0 15
7. |f| (x) ;
8. (f ◦ g) (x) ;
¡ ¢
9. 1f (x) ;
10. f−1 (x) .
Resolução:
1. (5f) (x) = 5 × f (x) = 5 × (2x − 5) = 10x − 25 e D5f = R
y 10
f(x)=10x-25
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10
x
-5
-10
¡ ¢
2. (f + g) (x) = f (x) + g (x) = (2x − 5) + x2 + 2 = x2 + 2x − 3 e Df+g = R ∩ R = R
y 10
f(x)+g(x)=x²+2x-3
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10
x
-5
-10
¡ ¢
3. (f × g) (x) = f (x) × g (x) = (2x − 5) × x2 + 2 = 2x3 − 5x2 + 4x − 10 e
Df×g = R ∩ R = R
y 10
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10
x
f(x)×g(x)=2x³-5x²+4x-10
-10
-20
³ ´ © ª
f f(x) 2x−5
4. g
(x) = g(x)
= x 2 +2
e D f = R ∩ R ∩ x ∈ R : x2 + 2 6= 0 = R
g
y
10
f (x ) 2 x − 5
5 =
g (x) x 2 + 2
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10x
-5
-10
f²(x)=4x²-20x+25
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10
x
-5
-10
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 77 N ove m b ro d e 2 0 15
√ p √
6. 3 g (x) = 3 g (x) = 3 x2 + 2 e D √
3 g = R
y
10
3 g ( x ) = 3 x2 + 2
5
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10x
-5
-10
¯ ¯ 5
2x − 5 , 2x − 5 ≥ 0 2x − 5 , x ≥ 2
7. |f| (x) = |f (x)| = |2x − 5| = = 5 e
− (2x − 5) , 2x − 5 < 0 −2x + 5 , x < 2
D|f| = R
y 10
|f(x)|=|2x-5| 5
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10
x
-5
-10
¡ 2 ¢ ¡ ¢
8. (f ◦ g) (x)
© = f [g (x)] ¡ = f
¢ x +
ª 2 = 2 x2 + 2 − 5 = 2x2 − 1 e
Df◦g = x ∈ R : x ∈ R ∧ x2 + 2 ∈ R = R
y 10
(fog)(x)=2x²-1
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10
x
-5
-10
¡1 ¢ 1 1
©5ª
9. f
(x) = f(x)
= 2x−5
e D 1 = R ∩ {x ∈ R : 2x − 5 6= 0} = R\ 2
f
y
10
1 1
=
f (x ) 2 x − 5
5
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10x
-5
-10
y+5 x+5 0
10. f (x) = 2x − 5 ⇔ y = 2x − 5 ⇔ x = 2
assim f−1 (x) = 2
e Df− 1 = Df = R
y
10
x+5
f −1 ( x ) =
2
5
-10 -8 -6 -4 -2 2 4 6 8 10x
-5
-10
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 78 N ove m b ro d e 2 0 15
3.6 Funções Algébricas
Grande parte dos fenómenos naturais podem ser representados pelas chamadas funções ele-
mentares. Tratam-se de funções definidas por fórmulas que contêm um número finito de
operações algébricas ou trigonométricas efetuadas com o argumento, com a função e com
algumas constantes. As funções elementares dividem-se em algébricas e transcendentes.
As funções transcendentes mais frequentemente utilizadas incluem as funções exponenciais,
logarítmicas e trigonométricas (que serão vistas em outros capítulos).
De seguida apresentam-se algumas funções algébricas bem conhecidas.
Definição 74 As funções algébricas mais simples são as funções polinomiais (ou funções
algébricas racionais inteiras) que têm a seguinte expressão
Definição 75 Seja f (x) = (x − α)k .P(x) uma função polinomial de grau n + k, onde
α ∈ R, k ∈ N e P (x) é um polinómio de grau n Diz-se que α é uma raiz real de f
de multiplicidade k.
Exemplo 55 A função f (x) = 2x6 + 6x5 + 8x4 + 8x3 + 6x2 + 2x tem duas raízes reais:
α1 = −1 e α2 = 0, de mulplicidades 3 e 1 respetivamente. De facto, este polinómio pode
escrever-se da seguinte forma:
Faz-se em seguida uma breve referência às funções polinomiais de grau n = 1 (função afim);
n = 2 (função quadrática) e n = 3 (função cúbica).
4. b é a ordenada na origem (ou ponto de interseção) da reta com o eixo das ordenadas;
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 79 N ove m b ro d e 2 0 15
7. Se m < 0, a função é decrescente ∀x ∈ R, positiva se x < − mb e negativa se x > − mb .
m>0 m<0
y y = mx + b y = mx + b y
b b
b 0 x 0 −b x
−
m m
0 x 0 x
b y=b
0 x 0 x
b y=b
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 80 N ove m b ro d e 2 0 15
Observação 18 As funções lineares e afins são chamadas funções polinomiais de primeiro
grau e a função constante é chamada função polinomial de grau zero.
1. f (x) = 2x + 1;
2. g (x) = −x;
3. h (x) = 1.
Resolução:
0
1. A função f (x) = 2x + 1 é uma função afim com Df = R e Df = R; o seu gráfico é
uma reta oblíqua com declive m = 2 e ordenada na origem b = 1; tem um único zero
em x = − 12 ; como m > 0, a função é crescente ∀x ∈ R, positiva se x > − 12 e negativa
se x < − 12 .
y f(x) = 2x + 1
2
-2 -1 0 1 2 x
-1
-2
2. A função g (x) = −x é uma função linear com Dg = R e D0g = R; o seu gráfico é uma
reta oblíqua que passa pela origem com declive m = −1; tem um único zero em x = 0;
como m < 0, a função é decrescente ∀x ∈ R, positiva se x < 0 e negativa se x > 0.
y
g(x) = -x
2
-2 -1 0 1 2 x
-1
-2
3. A função h (x) = 1 é uma função constante com Dh = R e D0h = {1}; o seu gráfico é
uma reta horizontal paralela ao eixo xx; não tem zeros e é positiva ∀x ∈ R.
y
2
1 h(x) = 1
-2 -1 0 1 2 x
-1
-2
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 81 N ove m b ro d e 2 0 15
Definição 79 Uma função quadrática (ou função polinomial do 2o grau) é uma
função expressa por um polinómio de segundo grau, ou seja, com uma expressão da forma
f (x) = ax2 + bx + c, onde a, b, c ∈ R e a 6= 0. Estas funções têm as seguintes propriedades:
1. Df = R;
2. O seu gráfico é uma parábola que passa pelo ponto (0, c);
3. Os zeros ou raízes são dados pela fórmula resolvente;
4. A soma das raízes é − ab e o produto ac ;
¡ b ∆
¢
5. As coordenadas do vértice da parábola são V = − 2a , − 4a , onde ∆ = b2 − 4ac;
³ ´
b 1+4ac−b 2
6. O ponto F = − 2a , 4a
é o foco da parábola;
−1+4ac−b 2
7. A reta y = 4a
é a diretriz da parábola;
8. O valor absoluto de a determina a abertura da função, ou seja, quanto maior for |a|
mais fechada é a parábola;
9. Concavidade:
a>0 a<0
Concavidade voltada para cima; Concavidade voltada para baixo;
V é o £mínimo da£ função; V é o ¤máximo da
¤ função;
0 ∆ 0 ∆
Df = − 4a , +∞ . Df = −∞, − 4a .
y y
∆ V
−
4a
0 b
− x
2a
b
−
2a
∆ 0 x
−
4a V
10. Sinal:
(a) ∆ > 0
a>0 a<0
Negativo: i Negativo:
√ √ h i √ h i √ h
x ∈ −b−
2a
∆ −b+ ∆
, 2a
x ∈ −∞, −b− 2a
∆
∪ −b+ ∆
2a
, +∞
Positivo:
i h i h Positivo: i h
√ √ √ √
x ∈ −∞, −b−
2a
∆
∪ −b+ ∆
2a
, +∞ x∈ −b− ∆ −b+ ∆
2a
, 2a
y y
+
0 −b− ∆ −b+ ∆ x
2a 2a
+ + − −
0 −b− ∆ − −b+ ∆ x
2a 2a
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 82 N ove m b ro d e 2 0 15
(b) ∆ = 0
a>0 a<0
© bª © bª
Positivo: ∀x ∈ R\ − 2a Negativo: ∀x ∈ R\ − 2a
y y
−b
2a
0 x
+ +
− −
0 −b x
2a
(c) ∆ < 0
a>0 a<0
Positivo: ∀x ∈ R Negativo: ∀x ∈ R
y y
+ + + 0 x
0 x − − −
11. Monotonia
a>0 a<0
¤ b
£ ¤ b £
Decrescente: x ∈
¤ b−∞, − £
2a
Decrescente: x ∈
¤ − 2a
, +∞£
b
Crescente: x ∈ − 2a , +∞ Crescente: x ∈ −∞, − 2a
y y
0 b
− x
2a
b
−
2a
0 x
Observação 19 .
• A função f (x) = ax2 + bx + c, onde a 6= 0, pode escrever-se na forma
f (x) = a (x − h)2 + k,
b 4ac−b 2
onde h = − 2a ,k= 4a
e V = (h, k) .
• Se x1 e x2 são as raízes reais da função f (x) = ax2 + bx + c, então para todos os
valores reais de x
f (x) = ax2 + bx + c = a (x − x1 ) (x − x2 ) .
• Se a função f (x) = ax2 + bx + c apenas tiver uma raiz real, x1 , então para todos os
valores reais de x
f (x) = ax2 + bx + c = a (x − x1 )2 .
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 83 N ove m b ro d e 2 0 15
Exemplo 57 Indique as propriedades das seguintes funções e represente-as graficamente:
1. f (x) = x2 + 2x − 3;
2. g (x) = −2x2 + x − 2.
Resolução:
• Df = R;
√
• zeros: f (x) = 0 ⇔ x2 + 2x − 3 = 0 ⇔ x = −2± 2 4+12 ⇔ x = −3 ∨ x = 1; a
função f tem duas raízes reais (∆ > 0), podendo escrever-se f (x) = x2 + 2x + 1 =
= (x + 3) (x − 1) ;
¡ ¢
• V = − 22 , − 16
4
= (−1, −4) ;
• como a > 0, Gf tem a concavidade voltada para cima e V é o mínimo da função;
• f é positiva em ]−∞, −3[ ∪ ]1, +∞[ e negativa em ]−3, 1[ ;
• f é decrescente em ]−∞, −1[ e crescente em ∀x ∈ ]−1, +∞[ .
y 4
1 f(x)=x²+2x-3
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
x
-1
-2
-3
-4
• Dg = R;
√
• zeros: g (x) = 0 ⇔ −2x2 + x − 2 = 0 ⇔ x = −1± 2 1−16 ; a função g não tem raízes
¡ ¢2
reais (∆ < 0) mas, pode escrever-se g (x) = −2 x − 14 − 15 8
;
¡ 1 1−16
¢ ¡ 1 15 ¢
• V = − −4 , − −8 = 4 , − 8 ;
• como a < 0, Gg tem a concavidade voltada para baixo e V é o máximo da função;
• g é negativa em R;
¤1 £ ¤ 1
£
• g é decrescente em 4
, +∞ e crescente em −∞, 4
.
x
-3 -2 -1 0 1 2 3
y
-1
-2 g(x)=-2x²+x-2
-3
-4
-5
-6
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 84 N ove m b ro d e 2 0 15
3.6.3 Função cúbica
Definição 80 Uma função cúbica (ou função polinomial do 3o grau) é uma função ex-
pressa por um polinómio de terceiro grau, ou seja, com uma expressão da forma
f (x) = ax3 + bx2 + cx + d, onde a, b, c, d ∈ R e a 6= 0. Esta função tem as seguintes
propriedades:
0
1. Df = Df = R;
3. Tem pelo menos um zero, podendo ter no máximo três zeros distintos;
b
4. Tem um ponto de inflexão em x = − 3a ;
5. Concavidades e limites:
a>0 a<0
¤ b
£ ¤ b £
Conc. voltada para baixo em¤ −∞, − 3a £ ; Conc. voltada para baixo em ¤ − 3a , +∞£ ;
b b
Conc. voltada para cima em − 3a , +∞ ; Conc. voltada para cima em −∞, − 3a ;
lim f (x) = +∞; lim f (x) = −∞;
x→+∞ x→+∞
lim f (x) = −∞; lim f (x) = +∞;
x→−∞ x→−∞
• zeros: f (x) = 0 ⇔ x2 (x − 1) = 0 ⇔ x2 = 0 ∨ x − 1 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = 1;
a função f tem apenas duas raízes reais;
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 85 N ove m b ro d e 2 0 15
¡1 2
¢
• ponto de inflexão: 3
, − 27 .
y
f ( x) = x ²( x -1)
2
-2 -1 1 2 x
-1
-2
fracionárias.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 86 N ove m b ro d e 2 0 15
3.7 Exercícios Propostos
© ª
Exercício 87 Considere os conjuntos A = {−2, 0, 1} e B = −1, 1, 32 .
1. Defina o produto cartesiano A × B;
2. Indique uma correspondência de A para B.
Exercício 88 Observe os seguintes diagramas e considere os conjuntos A = {−2, 0, 1, 3} e
B = {1, 2, 3} . Quais dos diagramas se encaixa na definição de função de A em B?
A B A B A B
-2 -2 -2
1 1 1
0 0 0
2 2 2
1 1 1
3 3 3
3 3 3
a) b) c)
Determine:
1. O domínio de f;
2. O codomínio de f;
3. f (2) ; f (4) ; f (6) e f (8) ;
4. O contradomínio de f;
5. A expressão que define f.
Exercício 90 Considere a função f : X → Y definida por:
X Y
f
-6 2
-3 1
0 0
3 -1
6 -2
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 87 N ove m b ro d e 2 0 15
(c) 4 − f (x) = f (−6) ;
4. Construa outra função com o mesmo domínio, mas cujo contradomínio seja o conjunto
{0, 1, 2} .
Exercício 91 Considere as seguintes funções reais de variável real e indique para cada uma
o seu domínio:
1. f (x) = 2x − 5;
3x−2
2. f (x) = 2x−8
;
√
3. f (x) = x − 5;
√
4. f (x) = 3x + 5 3 x − 4;
√
2x−1
5. f (x) = √
3
6−2x
;
1
6. f (x) = |x|−3
;
p
7. f (x) = 2 − |x − 1|;
q
8. f (x) = 3 1 + x1 ;
q
x+2
9. f (x) = 3 1+x 2;
√
3
10. f (x) = x + 5;
q
x−3
11. f (x) = 5
x 2 −7x+10
;
p
12. f (x) = 2 − |x|;
√ √
13. f (x) = x − 1 + x + 1;
√
1+ 2−x
14. f (x) = x 2 −4
;
√
3x x−1
15. f (x) = x−4
;
1
16. f (x) = x−|x|
;
√
4x+1
17. f (x) = √
2x+ 3x+1
;
¯ √
x√− 1 , x > 1
18. f (x) = x ;
x
, x < 1
¯ x−2
, x<5
19. f (x) = √ x+3 ;
x+1 , x≥5
⎧ √
⎨ 1−x , x<0
2
20. f (x) = √x , 0≤x≤1
⎩
x+ x−3 , x>1
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 88 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 92 Observe os seguintes gráficos e relacione-os com as respetivas funções:
y y y y
4 4 4 4
2 2 2 2
-2 -1 0 1 2x -4 -2 0 2 4x -2 -1 0 1 2 x -4 -2 0 2 4 x
-2 -2 -2 -2
-4 -4 -4 -4
a) b) c) d)
1. f (x) = x3 − 1;
2. g (x) = 2;
3. h (x) = 2x + 2;
4. j (x) = x2 − 2.
Exercício 93 Construa um esboço gráfico das seguintes funções:
1. f (x) = 2x − 2;
2. g (x) = x2 ;
3. h (x) = x3 .
Exercício 94 Considere a função f : Df ⊂ R → R com a seguinte representação gráfica:
y
5 f ( x)
4
3
2
1 2 3 4 x
-8 -6 -4 -2 2 4 6 x
-2
-4 d
-6
-8 e
1. f (x) + 3;
2. −f (−x) − 2;
3. f (x − 3) ;
4. −f (x − 4) ;
5. f (x + 2) − 3.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 89 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 96 Qual dos gráficos representa uma função:
1. sobrejetiva?
A B A B A B A B
a) b) c) d)
2. injetiva?
A B A B A B A B
a) b) c) d)
1. Qual é o contradomínio de h?
2. Averigue se h é uma função injetiva. Justifique.
1.
y
1
cos x
5π 3π π 0 π 3π 5π x
− − −
2 2 2 2 2 2
-1
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 90 N ove m b ro d e 2 0 15
2.
y
1
sen x
−3π −2π −π 0 π 2π 3π x
-1
1. f (x) = 5x;
2. g (x) = x4 + 1;
3
3. h (x) = x 2 −x
+ x.
1. par;
2. ímpar.
Exercício 103 Observe os gráficos das seguintes funções reais de variável real e verifique se
são funções periódicas. Em caso afirmativo, indique o seu período.
1. f : R → R tal que
y
f
3
2
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4x
-3π -2π -π 0 π 2π 3π x
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 91 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 104 Determine, se possível, os zeros das seguintes funções reais de variável real:
1. f (x) = x2 + 6x + 9;
√
2. f (x) = 1 − 3 x − 1;
√
x+3
3. f (x) = √
1− x+2
;
¯ x−2
√ x+3 , x<5
4. f (x) = ;
x+1 , x≥5
5. f (x) = 8 − x3 ;
6. f (x) = x3 + x2 ;
x−1
7. f (x) = x 2 +1
;
x 2 −4
8. f (x) = x+2
;
√
x+ x
9. f (x) = 2
x −4
;
√
10. f (x) = x − x2 ;
√ √
x+1− 2x
11. f (x) = 1−x
;
¯
2 − x , x ≤ −2
12. f (x) = .
x2 − 4 , x > −2
Exercício 105 A função real de variável real h (x) está definida por ramos como se indica:
⎧
⎨ 2x + 4 , −2<x<0
h (x) = −2x + 4 , 0≤x<2 .
⎩
|x| − 2 , x ≤ −2 ∨ x ≥ 2
2. Resolva as equações:
(a) h (x) = 0;
(b) h (x) = 3.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 92 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 107 Considere o seguinte gráfico de uma função f definida em [−7, 3]
y
-7 -6 -5 -4 - 3 - 2 - 1 1 2 3 x
-1
-2
A partir do gráfico,
1. estude f quanto ao sinal;
2. estude f quanto à monotonia;
3. indique os extremos relativos e absolutos de f;
4. indique, caso existam, subintervalos do domínio onde uma restrição de f é:
(a) par;
(b) ímpar.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 93 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 112 Considere as funções f (x) = 2x − 4 e g (x) = 3x + a, onde a ∈ R. Sabendo
que f (1) − g (0) = 6, quanto vale f (2) − 5g (7) ?
Exercício 113 Definidas as funções f, g e h, pelos diagramas:
f g h
1 1 1 1 1 1
2 2 2 2 2 2
3 3 3 3 3 3
2 g
0 1 2 x
Determine:
1. as expressões analíticas de f e g;
2. Dg◦f ;
¡ ¢
3. g ◦ f 12 ;
4. Qual das representações seguintes pode ser a de g ◦ f (x) ?
a) b) c) d)
y y y y
4 4 4 4
3 3 3 3
2 2 2 2
1 1 1 1
0 1 2 x 0 1 2 x 0 1 2 x 0 1 2 x
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 94 N ove m b ro d e 2 0 15
¯ x−1
, x > −6
Exercício 118 Sendo f (x) = x+3 e g (x) = x2 , determine o domínio e a
, x ≤ −6
5
expressão analítica de f + g, f × g, gf , g ◦ f e g ◦ g.
Exercício 119 Determine, se possível, a inversa de cada uma das seguintes funções reais
de variável real e esboce o respetivo gráfico:
x−1
1. f (x) = 2
;
√
2. f (x) = 2x + 5;
3. f (x) = x2 − x;
4. f (x) = x3 + 2;
2x+3
5. f (x) = x−5
;
1
6. f (x) = x2
.
x−1
Exercício 120 Dadas as funções reais de variável real f (x) = 2x + 4 e g (x) = x+2
, obtenha
f−1 (8) e g−1 (x) .
3. Indique uma restrição de g que admita inversa. Defina a inversa nessa restrição e
esboce o gráfico.
x+1
Exercício 122 Seja h a f.r.v.r definida por h (x) = 2−x
− 2.
Exercício 123 Seja f (x) = mx + b uma f.r.v.r. tal que f (−3) = 9 e f (5) = −7. Determine
f (1) e o zero desta função.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 95 N ove m b ro d e 2 0 15
Exercício 127 Represente graficamente as seguintes funções reais de variável real. Deter-
mine os respetivos domínios e contradomínios e faça um estudo da bijetividade, paridade,
sinal, monotonia, extremos, concavidades e pontos de inflexão. Indique, justificando, se são
ou não limitadas e se existe a respetiva função inversa.
1. f (x) = −3x + 1;
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 96 N ove m b ro d e 2 0 15
3.8 Soluções
Solução 87 .
© ¡ ¢ ¡ ¢ ¡ ¢ª
1. A × B = (−2, −1) , (−2, 1) , −2, 32 , (0, −1) , (0, 1) , 0, 32 , (1, −1) , (1, 1) , 1, 32 .
© ¡ ¢ ¡ ¢ª
2. R = (−2, 1) , −2, 32 , (0, −1) , (1, 1) , 1, 32 .
Solução 88 b.
Solução 89 .
1. Df = X = {2, 4, 6, 8} .
2. Y = {0, 1, 3, 5, 6, 7, 9} .
3. f (2) = 1; f (4) = 3; f (6) = 5 e f (8) = 7.
4. D0f = {1, 3, 5, 7} .
5. f (x) = x − 1.
Solução 90 .
1. Df = {−6, −3, 0, 3, 6} ; D0f = {−2, −1, 0, 1, 2} .
2. 0.
3. .
4.
X Y
h
-6 2
-3 1
0 0
3 -1
6 -2
Solução 91 .
1. D = R.
2. D = R\ {4} .
3. D = [5, +∞[ .
4. D = R.
£ £
5. D = 12 , +∞ \ {3} .
6. D = R\ {−3, 3} .
7. D = [−1, 3] .
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 97 N ove m b ro d e 2 0 15
8. D = R\ {0} .
9. D = R.
10. D = R.
11. D = R\ {2, 5} .
12. D = [−2, 2] .
13. D = [1, +∞[ .
14. D = ]−∞, −2[ ∪ ]−2, 2[ .
15. D = [1, 4[ ∪ ]4, +∞[ .
16. D = R− .
¤ £
17. D = − 14 , +∞ .
18. D = R+ \ {1} .
19. D = R\ {−3} .
20. D = ]−∞, 1] \ {0} ∪ [3, +∞[ .
Solução 92 1 → d; 2 → c; 3 → a e 4 → b.
Solução 93 .
1. y
4
f(x) = 2x-2
-4 -2 0 2 4 x
-2
-4
2. y
4 f(x) = x2
-4 -2 0 2 4 x
3. y
4 f(x) = x3
-4 -2 0 2 4 x
-2
-4
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 98 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 94 Df = [1, 4] e D0f = [2, 3[ ∪ [4, 5] .
Solução 95 1 → a; 2 → 2; 3 → c; 4 → d e 5 → b.
Solução 96 .
1. a.
2. c.
Solução 97 .
1. -
2. R−
0.
Solução 98 .
1. D0h = R.
2. h é injetiva.
Solução 99 .
Solução 100 .
1. é par.
2. é ímpar.
Solução 101 .
1. f é ímpar.
2. g é par.
3. h não é par nem ímpar.
Solução 102 .
1. g (x) = (x + 1)2 .
2. g (x) = − (x + 1)2 .
Solução 103 .
1. f é periódica de período 2.
2. h é periódica de período π.
D M a t - E S T S etú b a l/ IP S 99 N ove m b ro d e 2 0 15
Solução 104 .
1. x = −3.
2. x = 2.
3. Não tem zeros.
4. x = 2.
5. x = 2.
6. x = −1 ∨ x = 0.
7. x = 1.
8. x = 2.
9. x = 0.
10. x ∈ R+
0.
y4
3
2
1
-6 -4 -2 0 2 4 6
x
2. .
Solução 106 .
1. D = [−5, +∞[ e D0 = ]−∞, −2] .
2. -
Solução 107 .
£ £ ¤ ¤ ¤ £ ¤ £
1. f é positiva em −7, − 20
3
∪ ]−4, 0[ ∪ 83 , 3 , negativa em − 20
3
, −4 ∪ 0, 83 , os zeros
de f são: x = − 20
3
∨ x = −4 ∨ x = 0 ∨ x = 83 .
2. f é crescente em [−6, −2] e em [2, 3] , decrescente em [−7, −6] e em [−2, 2] .
Solução 115 .
¯
2x , 0 ≤ x < 1
1. f (x) = x2 , 0 ≤ x ≤ 2 e g (x) = .
2 , 1≤x≤2
h √ i
2. Dg◦f = 0, 2 .
1
3. 2
.
4. c.
Solução 116 .
1. Dg◦f = Df◦g = Dg◦g = Df◦f = R; (g ◦ f) (x) = 2x2 − 2, (f ◦ g) (x) = 4x2 − 16x + 17,
(g ◦ g) (x) = 4x − 12 e (f ◦ f) (x) = x4 + 2x2 + 2.
2. Dg◦f = Df◦f = √ R+0 , Df◦g = Dg◦g = R; (g ◦ f) (x) = x, (f ◦ g) (x) = |x| , (g ◦ g) (x) = x
4
e (f ◦ f) (x) = 4 x.
Solução 117 .
1.
h◦j : R → R
x 7→ 6x + 4
j◦h: R → R
.
x 7→ 6x + 2
2.
h ◦ j : ]−∞, 1] ∪ ]2, +∞[ → Rq
1
x 7→ x−2
+1
j ◦ h : [−1, 3[ ∪ ]3, +∞[ → R
1 .
x 7→ √x+1−2
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
x
-1
-2
-3
-4
x 2 −5
2. f−1 (x) = 2
.
y 4
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
x
-1
-2
-3
-4
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
x
-1
-2
-3
-4
3+5x
5. f−1 (x) = x−2
.
y 50
40
30
20
10
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-10 x
-20
-30
-40
-50
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4
x
Solução 122 .
1
1. a = 2
e b = −2.
2.
h−1 : R\ {−3} → R
.
x 7→ 3+2x
3+x
3
Solução 123 f (1) = 1 e x = 2
é o zero de f.
Solução 124 .
1. m = 2.
2. m = 4.
Solução 125 V = (−4, −9) .
Solução 126 9m × 9m.
Solução 127 .
1. .
y 4
1 f(x)=-3x+1
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
x
-1
-2
-3
-4
• Df = R e D0f = R;
• f é bijetiva e não tem paridade;
1
• x= é zero de f;
3
¤ £ ¤ £
• f é positiva em −∞, 13 e negativa em 13 , +∞ ;
• f é decrescente em R, não existindo extremos;
• não existem concavidades;
• f não é limitada e tem função inversa.
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-2
x
-4
-6 g(x)=2x²+2x-12
-8
-10
-12
£ £
• Dg = R e D0g = − 25
2
, +∞ ;
• g não é injetiva e não tem paridade;
• x = −3 e x = 2 são os zeros de g;
• g é negativa em ]−3, 2[ e positiva em ]−∞, −3[ ∪ ]2, +∞[ ;
¤ ¤ £ £ ¡ ¢
• g é decrescente em −∞, − 12 e crescente em − 12 , +∞ , g − 12 = − 25
2
é mínimo
absoluto de g;
• g tem a concavidade voltada para cima em R não existindo pontos de inflexão;
• g não é limitada e não tem função inversa.
3. .
y4
3
2
m ( x ) = 3 x −1 1
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4x
-1
-2
-3
-4
• Dm = D0m = R;
• m é bijetiva e não tem paridade;
• x = 1 é o zero de m;
• m é negativa em ]−∞, 1[ e positiva em ]1, +∞[ ;
• m é crescente em R, não existindo extremos;
• m tem a concavidade voltada para cima em ]−∞, 1[ e voltada para baixo em
]1, +∞[ ;
• (1, 0) é ponto de inflexão de m;
• m não é limitada e tem função inversa.
x2 + x
h( x) =
x −2
3 1
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
x
-1
-2
√ ®
3
• Dh = R\ 2 e D0h = R;
• h não é injetiva e não tem paridade;
• x = −1 e x = 0 são os zeros de h;
i √ h i√ h
• h é negativa em ]−∞, −1[ ∪ 0, 3 2 e positiva em ]−1, 0[ ∪ 3 2, +∞ ;
h √ h
• h é crescente em [−2.509, −0.462] e decrescente em ]−∞, −2.509] e em −0.462, 3 2
i√ h
e em 3 2, +∞ ;
• h (−0.462) = 0.118 é máximo relativo de h e h (−2.509) = −0.213 é mínimo
relativo de h;
i√ h
• h tem a concavidade voltada para cima em ]−3.759, −1[ ∪ 3 2, +∞ e voltada
i √ h
3
para baixo em ]−∞, −3.759[ ∪ −1, 2 .
• (−3.759, −0.188) e (−1, 0) são pontos de inflexão de h;
• h não é limitada e não tem função inversa.
Logo, C.S. = ∅.
© ª © ª
2. D = x ∈ R : x2 − 4 6= 0 ∧ x − 2 6= 0 ⇔ x ∈ R : x2 6= 4 ∧ x 6= 2 ⇔
⇔ {x ∈ R : x 6= −2 ∧ x 6= 2 ∧ x 6= 2} . Logo, D = R\ {−2, 2} .
m.m.c.(x2 − 4, x − 2) = x2 − 4 = (x − 2) (x + 2) .
3 1 3+x+2 x+5
x 2 −4
+ x−2
=0⇔ (x−2)(x+2)
=0⇔ (x−2)(x+2)
= 0 ⇔ x + 5 = 0 ⇔ x = −5 ∈ D.
Logo, C.S. = {−5} .
1. x2 − 4x + 4 < 0;
2. −2x2 + x + 3 ≤ 0.
1. 3x2 + 8x ≤ 0;
2. x2 − 3x + 2 > 0;
3. 3x2 − x + 1 ≥ 0;
4. (2 − 3x) (x + 3) < 0;
¡ ¢
5. x2 + 6 (3x + 5) ≤ 0;
6. (x − 1)2 + x < 7;
7. x (4x − 1) ≥ 5;
2
8. 2x+3
≥ 0;
8
9. x ≤ x−2
;
10. x − 1 < − x1 ;
4
11. x
> 0;
1. C.S. = {3} .
2. C.S. = {7} .
3. C.S. = {4} .
4. C.S. = {0} .
Solução 129 .
1. C.S. = ∅.
2. C.S. = {0} .
3. C.S. = {−2} .
4. C.S. = {2} .
5. C.S. = {−1} .
© ª
6. C.S. = − 56 , 12 .
7. C.S. = {3} .
Solução 130 .
£ ¤
1. C.S. = − 83 , 0 .
3. C.S. = R.
¤2 £
4. C.S. = ]−∞, −3[ ∪ 3
, +∞ .
¤ ¤
5. C.S. = −∞, − 53 .
6. C.S. = ]−2, 3[ .
£5 £
7. C.S. = ]−∞, −1] ∪ 4
, +∞ .
¤ £
8. C.S. = − 32 , +∞ .
10. C.S. = R− .
11. C.S. = R+ .