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Como localizar o ciclo de vida de uma

correia transportadora na curva da


banheira. Uma análise de confiabilidade
 Publicado em 19 de setembro de 2018

Willian Castro
Seguindo
Engenheiro de Manutenção na Mineração Riodo Norte | Membro do grupo de est... See more
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Nos dois artigos anteriores “Como estimar o final de vida útil de uma correia
transportadora por regressão linear” e “Como determinar a curva de confiabilidade x
risco de uma correia transportadora” foi demonstrado uma análise de confiabilidade
baseada no desgaste ao longo tempo, ou seja, na degradação da cobertura superior da
correia.

O objetivo deste terceiro artigo intitulado “Como localizar o ciclo de vida de uma
correia transportadora na curva da banheira” é fazer uma análise de confiabilidade na
distribuição de Weibull (que é usualmente utilizada para modelar componentes sujeitos
a desgaste) utilizando o software Excel e demonstrar em qual estágio do ciclo de vida o
equipamento se encontra na curva da banheira através dos seus tempos até a falha em
virtude das manutenções corretivas.

Para correia transportadora, pode ser considerado falhas corretivas do tipo: abertura de
emenda, rasgos e rompimento com exposição de cabos de aço da carcaça com atuação
dos dispositivos anti-rasgos provocando paradas de produção. Estas informações podem
ser coletadas nos registros do sistema de manutenção da empresa. Abaixo são mostrados
exemplos destes tipos de falhas.
Para iniciar, precisamos definir o que é curva da banheira. Este item é muito utilizado
na engenharia de manutenção e é uma forma gráfica para ilustrar o comportamento
típico de um equipamento e/ou componente em relação à sua taxa de falhas ao longo do
tempo. Assim, a curva resultante dos três períodos do ciclo de vida sendo por falhas
precoces, aleatórias e por desgaste frequentemente lembra a forma de uma banheira.

Falhas precoces: Indica falhas com maior probabilidade de ocorrência no início da


vida de um produto e diminui ao longo do tempo como, por exemplo: componentes
inadequados, imperfeições na fabricação, erros de projetos, problemas na instalação,
contaminação e etc.

Falhas aleatórias: Indica falhas com a mesma probabilidade de ocorrência durante


toda a vida útil do produto como, por exemplo: falhas aleatórias, fator de segurança
insuficiente, menor resistência requerida, aplicação indevida e etc.

Falhas por desgaste: Indica que os itens têm mais probabilidade de falhar com o
tempo como, por exemplo: desgaste por uso, idade do componente, desgaste do
material, corrosão, fadiga e fluência etc.
Fator de forma
Parâmetro que indica a forma da curva e a característica das falhas, sendo:

ᵦ < 1 = Falhas precoces, taxa de falha é decrescente

ᵦ = 1 = Falhas aleatórias, taxa de falha é constante

ᵦ > 1 = Falhas por desgaste, taxa de falha é crescente

Abaixo, pode ser visto o gráfico completo da curva da banheira e as três regiões do ciclo
de vida do componente.

A seguir serão demonstrados os passos para fazer uma análise de confiabilidade de uma
correia transportador por exemplo.

Passo 01
Coletar as informações registradas no sistema de manutenção referentes aos tempos até
a falha e colocar em ordem crescente. Neste exemplo os tempos até a falha tem como
unidade horas.
Passo 02
Calcular os parâmetros da distribuição Weibull.

Passo 03
Avaliar o ajuste da distribuição de Weibull. Quanto mais próximo de zero melhor será a
distribuição de dados e o ajuste. Neste exemplo o coeficiente de ajuste foi de 0,03.
Passo 04
Determinar as curvas de risco, confiabilidade, densidade de probabilidade e taxa
instantânea de falhas
Conforme o cálculo do BETA, o fator de forma resultou em B = 2,84, então conclui-se
que a correia transportadora esta na região de desgaste da curva da banheira iniciando o
período do final de vida útil.
Neste estágio sua curva de confiabilidade é decrescente, ou seja, os níveis de
confiabilidade da correia transportadora tende a diminuir com o tempo.

Consequentemente as curvas de taxa de falha e risco são crescentes e aumentam de


forma exponencial com o tempo.
Pelo gráfico de densidade de probabilidade é possível ver o intervalo de maior
concentração das falhas, que neste exemplo foi de 11.500 a 31.500 horas.
Finalizando, é possível dizer que análise de confiabilidade é uma boa alternativa para
comprovar a necessidade de substituição de um ativo em final de vida útil,
principalmente para TCLS´s (transportadores de longa distância) onde os valores inicias
de Capex são elevados.

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