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Experiência 6
Cinética Química
1. Introdução
Da experiência cotidiana em laboratório sabemos que algumas reações se passam rapidamente,
enquanto outras se processam lentamente. A neutralização de um ácido por uma base se processa tão
rapidamente quanto o tempo necessário para misturá-los. Do mesmo modo um precipitado de cloreto
de prata (AgCl) se forma de modo visível, imediatamente após a mistura de uma solução de Ag+ com
uma solução de Cl-. Outras reações, tal como combustão da gasolina, ocorrem rápida ou lentamente,
dependendo do modo como os reagentes são postos em contato.
Estamos também familiarizados com reações químicas lentas, tais como oxidação do ferro e o
amadurecimento de um fruto.
Geralmente, os processos que envolvem interações de íons ocorrem muito rapidamente. Quando
íons de cargas opostas se aproximam, eles são capazes de se atrair e reagir entre si. Ao contrário, as
espécies covalentes, na maioria das vezes reagem de forma mais lenta. As principais razões para que
isso ocorra são: quando se processa a reação, pelo menos um ligação se rompe e as partículas devem
colidir tendo suas ligações covalentes direcionais devidamente orientadas.
Pela observação experimental, verificou-se que a velocidade das reações químicas é controlada
por apenas alguns fatores. Quanto desses fatores de controle de velocidade, mas frequentemente
encontrados são: concentração de reagentes, temperatura, natureza dos reagentes e catalisadores.
Para que duas moléculas reajam, elas devem colidir uma com a outra. Esta é a teoria da colisão
segundo a qual a velocidade é controlada por dois fatores:
i) O número de moléculas reagentes na unidade do tempo.
ii) A fração de colisões eficazes que levam à transformação química.
O primeiro fator nos informa que quanto maior for a concentração de reagentes, maior será a
probabilidade de haver colisões entre as moléculas. Porém, nem todas as colisões são eficientes, as
espécies devem colidir com uma energia mínima denominada energia de ativação e com orientação
adequada. A natureza dos reagentes e a temperatura têm influência sobre a fração de colisões que
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resultam em uma reação química. Em geral, quanto mais elevada for a temperatura dos reagentes,
tanto mais rápida será a reação. O aumento da temperatura aumenta o número de moléculas com
energia suficiente para reagir.
Os catalisadores atuam diminuindo a energia de ativação do sistema, aumentando, desta forma, a
sua velocidade.
Nas reações heterogêneas, a natureza física dos reagentes é particularmente importante devido à
área de interface entre as fases reagentes.
2. Objetivo
Neste experimento, o aluno estudará os efeitos da concentração e temperatura na velocidade de
uma reação, bem como os efeitos de catalisadores.
3. Parte Experimental
3.1. Materiais
Suporte para tubos de ensaio Tubos de ensaio médios (3)
Pipeta de Pasteur (5) Pipeta graduada de 10 mL (2)
Béqueres de 50 mL (4) Béquer de 250 mL (3)
Proveta de 10 mL (2) Proveta de 100 mL (1)
Bastão de vidro (1)
3.2. Reagentes
Água oxigenada 10 volumes
FeCl3 0,5 mol/L CuCl2 0,5 mol/L
Na2HPO4 0,25 mol/L H2SO4 5mol/L
H2C2O4 0,5mol/L (ácido oxálico) KMnO4 0,04mol/L
3.3 Procedimentos
3.3.1. Procedimento 1: Efeito do catalisador na reação H2O2 H2O + ½ O2
Em suporte para tubos de ensaio coloque 3 tubos de ensaio.
Adicione com uma pipeta de Pasteur (conta gotas) cerca de 1,0 mL de água oxigenada a 10
volumes em cada tubo.
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Utilizando outra pipeta de Pasteur adicione em cada tubo as seguintes soluções indicadas na
Tabela 1:
5 C2O42- (aq) + 2MnO4- (aq) + 16H+ (aq) 10CO2 (g) + 2Mn2+ (aq) + 8H2O (l)
3
A seguir, adicione 4 mL de solução de KMnO4 a esse béquer agitando a solução resultante. Anote
o tempo de descoramento a partir do instante em que adicionou a solução de KMnO4.
A Tabela 2 mostra um esquema resumido do procedimento 2
Tabela 2. Procedimento 2
Béquer H2SO4 / mL H2C2O4 / H2O / mL KMnO4 / Tempo de [H2C2O4] [KMnO4]
mL mL reação / s
1 10 5 - 4
2 10 5 50 4
3 10 5 100 4
4. Referências
Giesbrecht, E.; Experiências de Química técnicas e Conceitos Básicos – PEQ – Projetos de Ensino de
Química; Ed. Moderna – Universidade de São Paulo, SP (1979).
Brown, Lawrence S.; Holme, Thomas A. Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage
Learning, 2010, 653 p.
Trindade, D. F.; Oliveira, F. P.; Banuth, G. S.; Bispo, J. G. Química Básica Experimental. Ed Parma Ltda;
São Paulo 1981.
Questionário 6