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CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR

UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AMBIENTAL


COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL
CAMPUS DE POMBAL

DISCILPLINA: Laboratório de Física


PROFESSOR: José Roberto

MOVIMENTO RETÍLINIO UNIFORMEMENTE VARIADO

RELATÓRIO Nº: 01
AUTORES:
Damares Ramalho; Danilo Leandro;
Nayla Oliveira; Wily Santos.
MATRÍCULA:
915110233; 915110146
915110174; 915110204.

TURMA: 01
Realização do Experimento: 23 / 05 / 2017

Relatório apresentado à disciplina de


Laboratório de Física do Curso de
Engenharia Civil, como pré-requisito
para obtenção parcial de nota.

Pombal/PB
Maio de 2017
RESUMO
O Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV) pode ser caracterizado
como um deslocamento em trajetória retilínea com velocidade variando linearmente em
função do tempo, ou seja, a aceleração é constante. O trabalho aqui apresentado objetiva
relatar como foi feito um experimento físico com intuito de avaliar o tempo que um carrinho
preso em um trilho de ar percorria uma distância definida, e assim calcular sua velocidade e
aceleração, dessa forma comprovando a veracidade da definição acima.
INTRODUÇÃO
A cinemática é a parte da física que estuda os movimentos dos corpos, sem se
preocupar com a análise de suas causas. Temos dois tipos de movimentos, O Movimento
Retilíneo Uniforme (MRU), onde a velocidade é sempre constante e a aceleração é igual a
zero; e o Movimento Retilíneo Uniformemente Variado (MRUV), no qual a velocidade do
corpo varia em relação ao tempo e a aceleração é constante.
O MRUV pode ser classificado em Movimento Acelerado Uniformemente, quando o
módulo da velocidade aumenta ao decorrer do tempo, dessa forma a aceleração e a velocidade
têm sentidos e sinais iguais. E em Movimento Retardado Uniformemente, nas situações em
que o módulo da velocidade diminui ao longo do tempo e assim a velocidade e a aceleração
têm sentidos e sinais contrários.
Para calcular a aceleração do corpo precisamos da variação do deslocamento e do
tempo

Onde,
é a aceleração
é a variação do deslocamento
é o tempo

Obtemos a velocidade a partir da fórmula a seguir

Onde,
é a velocidade final
é a velocidade inicial
é o tempo
é a aceleração

E dessa forma podem ser comprovadas as afirmações feitas na definição do


Movimento Retilíneo Uniformemente Variado sobre a velocidade variar uniformemente e a
aceleração continuar sempre constante ao longo do tempo
MATERIAL E MÉTODOS

Para a realização do experimento foi utilizado um compressor interligado ao trilho de


ar, com o intuito de evitar o atrito e impulsionar o movimento, nesse trilho encontrava-se um
carrinho conectado ao eletroímã, que por sua vez tinha a função de inibir a locomoção do
carrinho no momento inadequado. Na extremidade oposta encontrava-se um porta peso com
uma massa de 30g (peso = 0,2943 N) acoplada. Além disso, um cronômetro de alta precisão
que foi ligado aos sensores fotoelétricos e a chave, e a chave, por sua vez, foi conectada
também ao aparelho que liberava corrente, com a função controlar a atividade do eletroímã e
o START do cronômetro.
Inicialmente, após a montagem do aparato foi feita as medições e registros das
posições dos sensores, já posicionados, para serem utilizadas nos cálculos mais adiante. O
primeiro sensor em 0,35 m (X0, posição inicial) e os demais sensores ocupavam as posições
0,50 m, 0,65 m, 0,80m e 0,95 m, respectivamente, percebendo-se um intervalo constante entre
eles de 0,15 m. A chave mantida ligada para que ocorra a passagem de corrente para o
eletroímã, e este permaneça fixo ao carrinho. A tensão foi ajustada para o carrinho permaneça
na iminência do movimento, com a finalidade de não causar resistência durante o percurso.
Foi acionado o compressor, com o cronometro zerado e ajustado na função F2.
Ao desligar a chave, o carrinho é liberado pelo eletroímã, e percorre o trilho de ar,
sendo captado pelos sensores e registrado no cronômetro cada tempo. Para um resultado mais
preciso, o experimento foi realizado três vezes, registrado e comparado os resultados para
análise posterior dos desvios.
Além disso, utilizou-se papel milímetro para a representação dos gráficos, que estão
em anexo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

 Valores Obtidos

Tempo 1 2 3 Média
t1 0,448 0,448 0,448 0,448
t2 0,638 0,638 0,639 0,638
t3 0,784 0,784 0,785 0,784
t4 0,907 0,907 0,908 0,907

N° (m) X (m) ∆x (m) t (s) t² (s)² a(m/s²) (m/s) V(m/s)

1 0,50 0,15 0,448 0,201 1,492 0,668


2 0,65 0,30 0,638 0,407 1,474 0,940
0,35 0,00
3 0,80 0,45 0,784 0,615 1,463 1,147
4 0,95 0,60 0,907 0,823 1,458 1,322

Média: 1,472

Depois de registrado todas as posições e tempos, foram calculadas as acelerações do


carrinho em cada posição.
Formula:

Para x = 0,15 m
(m/s²)

Para x = 0,65 m
(m/s²)

Para x = 0,80 m
(m/s²)

Para x = 0,95 m
(m/s²)
A partir da aceleração foram calculadas as velocidades em cada posição:

= 0 + 1,492 * 0,448 = 0,668 (m/s)

= 0 + 1,474 * 0,638 = 0,940 (m/s)

= 0 + 1,463 * 0,784 = 1,147 (m/s)

= 0 + 1,458 * 0,907 = 1,322 (m/s)

 Cálculo do Desvio da aceleração

D= * 100%

D1 = 1,359%

D2 = 0,136%

D3 = 0,611%

D4 = 0,951%

De acordo com os resultados encontrados a partir do cálculo do desvio da aceleração


e, considerando a tolerância de 5%, podemos afirmar que a aceleração permaneceu constante.

Com base nos registros de todos os dados, efetuamos a construção dos gráficos.

Gráfico 1

x = F(t) = 0,35 + 0,736 t²

Escala:
t* X * 𝐸𝑌
Eixo X: Eixo Y:

Para Para
, 000 s → = 0,00 = 0,0 s →= 5,53 cm

→ = 12,35 = 12,4 s →= 7,90 cm

→ =17,58 = 17,6 s → =10,26 cm


→ = 21,60 = 21,6 s
→ = 12,63 cm
→ = 25,00 = 25,0 s
→ = 15,00 cm

t 0,000 s 0,448 s 0,638 s 0,784 s 0,907 s


x 0,35 cm 0,50 cm 0,65 cm 0,80 cm 0,95 cm
Tabela 1

Gráfico 2

x = F(t²) = 0,35+ 0,736(t²)

Escala:

t* X * 𝐸𝑌
Para Para
, 000 s → = 0,00 s → = 5,53 cm

→ = 6,11 s → = 7,90 cm

→ = 12,36 s → =10,26 cm

→ = 18,68 s → = 12,63 cm

→ = 25,00 s → = 15,00 cm

P1 P2

t² 0,000 0,201 0,407 0,615 0,823 0,100 0,700


x 0,35 0,50 0,65 0,80 0,95 0,42 0,86
Tabela 2
 Método dos Mínimos Quadrados
Para os coeficientes angular e linear, calculamos os somatórios:

→ D = 5 * 1,26 – 2,046² = 2,11

Coeficiente angular:

a = 1 x (N x i –( i) x i)
D

Coeficiente linear:

b = 1 x (( 2
i) x i -( i) x i)
D

Coeficiente angular: está relacionado ao ângulo que a reta faz com o eixo x, ou seja,
é a tangente do ângulo.

Coeficiente linear: está relacionada ao lugar onde a reta esta em relação ao eixo y.

A partir dos dados obtidos a equação horária do movimento do carrinho é:

Y = ax + b
Y = 0, 736 x + 0,3
Achando os pontos:

Para
X= 0,1 → Y= 0,736 * 0,1 + 0,35 = 0,423
X = 0,7 → Y= 0,736 * 0,7 + 0,35 = 0,865

Em escala:

Para

X= 0,423 → 0,423 * 15,79 = 6,681

X= 0,865 → 0,865 * 15,79 = 13,65


Para

t = 0,100 → 0,100 * 30,38 = 3,038

t = 0,861 → 0,861 * 30,38 = 21,27


CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o experimento realizado, os resultados de tempo obtidos e os cálculos
desenvolvidos, podemos concluir que as velocidades nos quatro tempos observados variam
uniformemente e a aceleração é constante, onde pequenas variações ocorridas são
desconsideradas pois as mesmas estão dentro dos padrões tolerados. E, portanto, o carrinho
exerce um Movimento Retilíneo Uniformemente Variado ao longo de sua trajetória.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALLIDAY, D.; RESNINICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1. 4ªed. Rio de


Janeiro: LTC, 1982.
RAMALHO JUNIOR, F.; FERRARO, N.G.; SOARES, P.A.T. Os Fundamentos da Física.
6ª ed. São Paulo: Moderna, 1993.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- RAMALHO JUNIOR, F.; FERRARO, N.G.; SOARES, P.A.T. Os Fundamentos da


Física. 6ª ed. São Paulo: Moderna, 1993.
- HALLIDAY, D.; RESNINICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 1. 4ªed. Rio
de Janeiro: LTC, 1982.

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