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Resumo:................................................................................................................................................3
Deficiência e Direitos Humanos........................................................................................................4
Administração Publica apenas contratou 46 pessoas com deficiencia em 8 anos!...................9
As Primeiras Manifestações.............................................................................................................13
Critica:.................................................................................................................................................19
Referencias bibliográficas................................................................................................................20
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Índice de Figuras
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Resumo:
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Deficiência e Direitos Humanos
Fala-se de inclusão, das pessoas com deficiência, fala-se sobre acessibilidade, fala-
se no socialmente aceite.
Mas o que é a deficiência? O que significa dizer que pessoas são deficientes?
Qual é o conceito de deficiência, e em que é contextualizado quando é
apresentada? Será que as pessoas questionam o conceito e os discursos sobre a
deficiência?
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Na Grécia Antiga existiam três tipos de pessoas com deficiências:
– Os mutilados ou deficientes devido a ferimentos ou a acidentes de guerra.
– Os prisioneiros de guerra com deficiências físicas.
– Criminosos civis, cuja mutilação ou deficiência era causada por uma pena ou
castigo.
Com todas estas controvérsias, mesmo tendo os gregos como ideologia que a
figura física deficiente seria inaceitável nas elites, foram promulgadas leis que
favoreciam as pessoas deficientes e que nomeadamente ofereciam vantagens aos
soldados feridos/incapacitados e suas famílias. Os soldados feridos gravemente
passavam a ser alimentados pelo estado o que favorecia as pessoas incapacitadas
de auferirem do seu sustento.
Na História Grega existem citações relativas à assistência destinada a pessoas
deficientes. "Uper tou Adunatou" (Em favor do deficiente)
Esse beneficio foi aos poucos sendo aplicado a outras pessoas portadoras de
deficiências ou de incapacidade para o trabalho, independentemente de qual a
causa de doença ou incapacidade, abrangendo em alguns casos os pobres em
geral.
De maneira geral, ainda que ao longo dos séculos o deficiente começou a ser
ativamente participativo da vida social, ainda que muitas vezes, em oficios aonde
não eram valorizados nem tidos em conta, mas sujeitos a esses trabalhos como
meio de subsistencia, desde que sua condição não fosse limitante para tal.
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Deficientes, sendo que a ultima informação especifica seja datada de 2011, através
do Censos.
Ainda nos dias de hoje, a deficiência, pelas suas características pouco familiares,
pode ser concebida dentro da categoria de estranho, isto é, como oposto ao que é
familiar, o não conhecido e, dentro dos fenómenos considerados estranhos,
causando ao leigo um sentimento de desconforto, de estranheza, em casos mais
extremos, de medo ou de repulsa. A forma como vivenciamos e educamos de forma
diferenciada a nossa sociedade para com a diversidade, faz com que tenhamos
comportamentos distintos na forma como processamos esta realidade.
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membros a promover os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência, a
apoiar os programas e modelos comunitários de reabilitação e a incluir esta
realidade nas suas políticas e programas nacionais de saúde.
No mundo, são cerca de 600 milhões de pessoas que vivem com algum tipo
de deficiência, é notória a necessidade mundial ao nível de necessidades com a
saúde e reabilitação, e a exclusão destas pessoas da sociedade tem um custo
elevadíssimo.
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proibição da discriminação destes cidadãos através de leis, políticas e programas
que atendam especificamente às suas características e promovam a sua
participação na sociedade.
Ainda assim:
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Administração Publica apenas contratou 46 pessoas com
deficiencia em 8 anos!
O risco de pobreza e exclusão é vivido sobretudo em agregados de pessoas
com deficiências graves (36,5%), que vivem com baixa ou nenhuma, intensidade
laboral, e consequentemente com menores rendimentos, não havendo diferenças
expressivas entre homens e mulheres, foi divulgado no relatório do Observatório da
Deficiência e Direitos Humanos (ODDH) no corrente mês de Dezembro de 2017.
O risco acrescido de pobreza poderá ser explicado por diversos fatores, como
os menores níveis de educação, menores taxas de emprego, menores rendimentos
de trabalho e sucessivamente as exorbitantes despesas com cuidados de saúde
mais elevadas das pessoas com deficiência em comparação com as pessoas sem
deficiência, adianta.
O relatório, apresentado no II Encontro do ODDH — Deficiência, Cidadania e
Inovação Social, que decorreu em Lisboa, destaca ainda o aumento de 58%, entre
2005 e 2016, do número de beneficiários da bonificação do abono de família, "o que
pode ser visto como um indicador de empobrecimento destas famílias".
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residual, ficando muito aquém, mesmo nos grandes centros urbanos face à
capacidade instalada de lares residenciais.
Apesar de se verificar uma redução global do desemprego, essa melhoria não
se mostrou significativa nem se alargou às pessoas com deficiência, registando-se
inclusivamente um agravamento do número de pessoas inscritas nos centros de
emprego.
De destacar pela positiva, o aumento que tem vindo a acontecer de
trabalhadores com deficiência na administração pública, tendo em conta que
persistem múltiplas barreiras ao exercício de direitos humanos dos cidadãos
portugueses com deficiência.
Em relação à educação, Portugal tem dado alguns passos importantes para a
concretização do paradigma da escola inclusiva no decurso da escolaridade
obrigatória, que permitiram que 86% destes alunos frequentem a escola pública.
Ainda assim, parece surreal, mas nos dias de hoje uma instituição recebe do
estado 1020€ por pessoa institucionalizada, mas um familiar que queira cuidar do
seu filho/pai/mãe, 24 horas por dia, o mesmo estado social paga a esse familiar e
cuidador 105€ por mês, por meio dessa prática de segregação social que nada mais
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é que um mediador caricato de um negócio paralelo, que apenas se preocupa com
números e não com a qualidade de vida ou com a dignidade do ser humano, se
percebe assim, o porquê de tantas situações de abandono em lares, hospitais e
instituições.
No ano de 2016, o Comité das Nações Unidas dos Direitos das Pessoas com
Deficiência dizia-se preocupado com Portugal, sobretudo no que diz respeito ao
reconhecimento legal das pessoas com deficiência, destacando que continuam a
existir casos de pessoas impedidas de votar. A falta de meios de acessibilidade aos
locais de voto, em algumas localidades, não estão ainda de acordo com a lei em
vigor. Existe igualmente a preocupação com o facto de ainda não haver um igual
reconhecimento perante a lei de todas as pessoas, mesmo que algumas pessoas
tenham um regime de incapacidade legal.
Comité das Nações Unidas dos Direitos das Pessoas com Deficiencia
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Tais conceitos, têm criado uma imagem das pessoas com deficiência, como
indivíduos passivos e dependentes.
É pelo luta dos direitos humanos que hoje a pessoa com deficiência sai à rua
e luta pelos seus direitos, como qualquer cidadão duma sociedade que se diz
inclusiva, que fazem manifestações, que reivindicão melhorias, que reagem, que se
opõem a que sejam outros os condutores das suas vidas . Do discurso, que
materializa o conceito de que a deficiência é um defeito, uma marca de imperfeição,
uma deformidade, uma premissa de invalidez e desse modo os concebe como algo
essencialmente negativo.
Cabe a nós, elementos desta sociedade ativa, fazer valer os direitos e igualdades de
todos os cidadãos.
As Primeiras Manifestações
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nivel nacional e até internacional, dos reais problemas vivenciados por estas
pessoas. Dos problemas com a assistencia à saude, as barreiras arquitetonicas, da
procura por uma vida independente, com dignidade, com oportunidades de
empregabilidade e dos preconceitos sociais que promovem a exclusão. Cada vez
mais se começam a abrir caminhos à reflexam sobre esta realidade, de forma a
contribuir de uma forma mais analitica e pratica.
As várias formas de opressão e exclusão social vivenciados por estas
pessoas durante décadas, começam agora a mudar mentalidades e a construir
novos caminhos de emancipação.
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Figura 6 07/02/2013 Ministério das Finanças
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Figura 8
Na figura 8: 1ªesq: Manuela Ralha/ Vereadora C.M Vila Franca de Xira (2017),
2º: Eduardo Jorge/ Assistente Social(2016). 3º: Jorge Falcato/Eleito Deputado Bloco
Esquerda (2015), 4º:Diogo Martins/ Presidente do CAVI (2017)Em pé à direita: Ana
Sofia Antunes / invisual/ Advogada/ Secretária de Estado para a Inclusão de
Pessoas com Deficiência.(2015)
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Critica:
O trabalho de implementação da Convenção dos Direitos das Pessoas com
Deficiência diz respeito a toda a sociedade e deveria de ser uma das prioridades das
autarquias (poder local) pela proximidade que tem com os cidadãos. Podemos até
resistir à doença, mas quase nunca ao envelhecimento, e esse sim, muitas vezes é
a razão pela qual perdemos as nossas faculdades. Todas as vitórias e progressos
destas pessoas hoje, serão as nossas dádivas amanhã.
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Referencias bibliográficas
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