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um tanque
O vale de Arouca e as suas Casas
CASA DA PORTA
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
AS DOZE PORTAS DE
GERAÇÕES DE AROUCA
1500 – 1800
Edição Universidade Lusófona do Porto, 2006
IIIVIIIXII
CASA DA PORTA
introdução aos Teixeira de Arouca
Fernando Brito
CASA DA PORTA. Introdução aos Teixeira de Arouca 3 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
CASA DA PORTA
Mapa de localização
O vale de Arouca e as suas Casas. A CASA DA PORTA 02
Índice do Caderno 04
A persistência de um nome
Conclusão 44-45
A Casa da Felgueira
CASA DA PORTA. Introdução aos Teixeira de Arouca 4 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
CASA DA PORTA
Introdução aos Teixeira de Arouca
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 5 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
LES MEMBRES D´UNE FAMILLE SONT COMME DES ARDOISES SUR UN TOIT...
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 6 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
CASA DA PORTA
I
introdução aos Teixeira, de Arouca
A persistência de um nome
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 7 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
de Gonçalo Teixeira e sua m.er Maria Tavares, moradores em Eiriz (ele tinha
nascido por 1554 pois se declarara de 60 anos pouco mais ou menos em 1614);
em 1626 nasce o primogénito de Gonçalo Teixeira e de sua m.er Maria Vaz, da
Porta; são contemporâneos de Gonçalo Teixeira, de Sá, este com filhos a partir
de 1618; o capitão Gonçalo Teixeira, familiar do Santo Ofício em 1686, nat. de
Crasto, nascido em 1624 e residente na cidade da Baía, sobrinho-neto de
Gonçalo Teixeira de Eiriz. Em suma, Gonçalo Teixeira não morre ... Ou então:
Gonçalo Teixeira I, Tab. do julgado antes de 1450; Gonçalo Teixeira II, Escudeiro
Ouvidor e depois Tab. por D. João II em 1494, confirmado por D. Manuel em
1499; Gonçalo Teixeira III, d´Além Douro, filho de Catarina Luis; Gonçalo Teixeira
IV, Tab. por D. João III; Gonçalo Teixeira V, escudeiro-fidalgo; Gonçalo Teixeira
VI, de Eiriz; Gonçalo Teixeira VII, da Porta; Gonçalo Teixeira VIII, de Sá1; Gonçalo
Teixeira IX, capitão, residente na Baía, familiar do Santo Ofício em 16862.
Possivelmente, algum mais: Em 1707 apadrinha uma criança (um seu
sobrinho?), da Quinta de Santa Maria do Monte, Gonçalo Teixeira do mesmo
lugar3...
O mais antigo Gonçalo Teixeira que logra deixar notícia nos primeiros livros é o
escudeiro-fidalgo, Gonçalo Teixeira V, casado com Filipa Vieira – desde 1552
(ver adiante: Prazos) – pais de Luís Teixeira, pad. em 1576, 1577 e 1578, de Maria
Vieira ou Maria Teixeira, mad. em 1577, 1578 e 1579, ambos, neste mesmo ano,
mor.s nos Currais; o pai ia apadrinhando, também, desde as primeiras linhas do
livro, de 1565 (andaria pelos 50 anos) e em 1577, e viria a falecer entre 1579 e
1580. Dois outros perpassam pelas folhas do Livro Antigo4: Sebastião Teixeira de
São Pedro que estava casado com Maria Henriques, mas só com filhos a partir
de 1576 [Era filho de Beatriz Vieira: irmã (mais velha, segundo parece) do
escudeiro-fidalgo5; Gaspar Teixeira que estava casado com Helena de Abreu
e com filhos, talvez o derradeiro nascido em 1565 [Era irmão, também, de
1
Talvez f.º de Isabel Vieira que faleceu em Junho de 1620, mais uma irmã, por certo, de Gonçalo
Teixeira, de Eiriz.
2
Neto de Isabel Vieira, referida na nota anterior.
3
O mesmo havia casado em 1686 com Maria João, de Santa Maria do Monte.
4
Livro Antigo de BB. a contar de 1565.
5
Ver QUINTA DE SÃO PEDRO.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 8 revisão e adendas de Maio de 2016
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O 13 de Dezembro de 1496
Reconhecimento das propriedades de São Salvador do Burgo
...“mil e quatro centos e noventa e seis annos Treze dias do mês de Dezembro”.
Era Domingo. Calcorrear São Salvador, inquirir as testemunhas e lançar a nota:
era obra! Mas a escritura está datada desse dia e das “pouzadas de morada”
do juiz de Arouca Vasco Martins, onde se encontrava o próprio Gonçalo
Teixeira escudeiro e Tab., que a lançou; e também o abade da igreja de São
Salvador, que a pediu. Alguns moradores no Burgo serviam de testemunhas.
Acontecera que o bispo de Lamego, D. Fernando Coutinho, mandara fazer o
tombo das propriedades de todas as igrejas; o abade de São Salvador do
Burgo quis cumprir, e requereu a Vasco Martins mercador, “Juiz Ordinário na
villa e Couto de Arouca” que, com testemunhas, fosse ao local apegar as ditas
propriedades; o juiz escusou-se porque “pella prezente nã podia lá hir”, mas
conferiu os necessários poderes ao Tab.: “mandava a mim tabalião que eu
6
VILA, livro 1 B. 1581-1596.
7
Cf. ABERTURA nomes e sobrenomes, Os MENDES. Desconheço, por ora, a razão do apelido:
Antónia, b. em 1587, f.ª de António Cardoso, mad. depois em 1594 e a mesma Antónia Teixeira
mencionada numa escritura de 1612 (25 anos) pronta a professar no mosteiro de Arouca: O pai
António Cardoso de Vasconcelos era f.º de Duarte Mendes de Vasconcelos, de Arouca, e de Isabel
Mendes, de São Tiago de Piães, Cinfães, casado com Maria Moreira, f.ª de Vicente de Pinho Lobato
e de Antónia Moreira Caldeira, ele f.º de Antónia de Pinho e de Duarte Pinto, da Feira, e ela f.ª de
Marcos Moreira e de Leonor Caldeira. Todavia, sabe-se que António Cardoso casou duas vezes, a
primeira, talvez com uma Teixeira (mas os papéis não mencionam o nome da mãe de Antónia): Em
1616 foram pad.s na VILA, Diogo Malafaia e a f.ª dãto cardoso mais velha da segunda molher.
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8
Revista Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. V (1939), fls. 312-320.
9
MADAIL - O Cartório do Mosteiro de Arouca, p. 156: Confirmação em Abb. do Salvador, que vagou
por Pedro Lourenço, a Joam da Mota por apresentação in solidum da S.ra Abb.ª dona Leonor
Coutinha no anno de 1469.
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10
PRAZOS, livro com o n.º 1 contendo traslados de escrituras dos anos de 1440-1537, III, 1ªD, 13,
1, 124 (antigo n.º ordem 124), fl. 368.
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“Eira e Caza” de
João de Escobar em
1496
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da corte, especialmente com D. Afonso III (1248-1279). Grupo fundado por Mem
Viegas com alguns professos nas ordens religiosas radicados no sul, mas sem
figuras palatinas; matrimónios, já não com ricos-homens mas com famílias de
infanções; pelo casamento de seu filho Hermígio Mendes com uma senhora
destas famílias vem-lhes a Honra de Teixeira e passa a referenciar-se Hermígio
Mendes "da Teixeira"; sucede-lhe seu filho Estevão Hermigues de Teixeira que
faz dois casamentos: do 1.º nasce o primeiro Martim da estirpe que dá o ramo
dos "Martins" e do 2.º, o prirmeiro João e o ramo dos "Anes"; do ramo procedente
de Martim Esteves há sucessão (anotam os livros de linhagens) até seu neto
Martim Fernandes que vai casar a Beja, talvez o cavaleiro deste nome
referenciado na chancelaria de D. Pedro em 1361 e onde vem outro, Afonso
Fernandes da Teixeira em 136611, e outro, um primo daquele, Martim Afonso:
mas pouco se documentam. O 2.º casamento de Estevão Hermigues faz-se cá
por cima com Urraca Fernandes, de Louredo (Terras de Santa Maria) e mais
tarde um descendente dos mesmos Louredo, Pero Esteves, cavaleiro, contrai
um 2.º matrimónio com Maria Anes Teixeira, neta daquele Estevão Hermigues,
s.g., porém. Relacionaram-se com o mosteiro de Arouca: "Em escritura do
próprio mosteiro de Arouca de vinte e três de Fevereiro do ano de Cristo de
1262 se nomeia D. Estevão Ermiges de Teixeira, o qual com sua mulher D. Urraca
Fernandes, fêz troca com a abadessa e convento daquela casa de muitas
herdades ..." 12; sua filha dona Mor Esteves é abadessa do Mosteiro e o único
filho varão com descendência, João Esteves da Teixeira, contrai matrimónio
com uma senhora dos vizinhos infanções de Paiva, Guiomar Lopes Gato,
sobrinha de outra Guiomar (Afonso Gato) casada com Pero Pais, de Alvarenga
(donde procedem os Mendes de Vasconcelos, Senhores de Alvarenga) e
11
Chancelarias Portuguesas. D. Pedro I, pp. 567-568, doc. 1180, e p. 537, doc. 1134.
12
BRANDÃO - Crónicas de D. Sancho II e D. Afonso III, Cap. XLVII, p. 325.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 14 revisão e adendas de Maio de 2016
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13
COELHO - O Mosteiro de Arouca…, p. 391, doc. 86, doc. 87 e doc. 88.
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3.º Período / 3.º Grupo - séc. XIV - Convulsões, carências, doenças e guerras,
culminam em Aljubarrota. De João Esteves "da Teixeira" não ficou
descendência, dizem, a não ser bastarda pelo “Freire do Hospital” – que teria
nascido adentro do duzentos e entrado muito novo para a Ordem (Com 18
anos, mais tarde, ingressaria Álvaro Gonçalves Pereira, pai de Nun´Álvares)
onde já tinha um tio pat., Afonso Esteves14. Este Gonçalo Anes (segundo os
autores clássicos) é o tronco dos Teixeira de apelido moderno – Fue su hijo Iuan
Gonzalez de Teixeira15. João Gonçalves e mais dois irmãos, Vasco Gonçalves
Teixeira e Maria Gonçalves Teixeira, parecem ter nascido só por volta de 1330,
anos em que o freire contaria 50: João Gonçalves Teixeira, foi, segundo os
cronistas16, anadel de besteiros de D. Fernando e estava alcaide de Óbidos
quando se deu Aljubarrota e morre nas hostes de Castela com o filho
primogénito, Gonçalo Teixeira; outro filho, Vasco Gonçalves Teixeira17, que
jogara no campo do Mestre de Aviz, teria sido armado cavaleiro antes da
Batalha e viria a recuperar “as terras de Teixeira". Mas o “Freire do Hospital”
podia ter tido mais filhos: Consta um "Gonçalo Anes da Teixeira" na chancelaria
de D. Afonso IV casado com Catarina Martins, mor.s em Guimarães em 133118
(portanto mais velho que seus irmãos); como também se sabe do "Chantre de
Santa Maria de Guimarães", contemporâneo, pai de um João Gonçalves da
Teixeira, perfilhado em 137419, "Escrivão da Puridade" de D. Fernando, "notário
14
COSTA - História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. II (1979), p. 338: Diz, a propósito de São
João de Miomães, "a 1 de Agosto de 1311, D. Dinis credenciou Afonso Esteves, de Teixeira, para
apresentar «por sua vez» o seu clérigo ao «quarto da igreja de São João»" .
15
LAVANHA - Nobiliário de D. Pedro…, p. 215-216, n. 25, nota A.
16
LEÃO - Crónica de D. Fernando; LOPES - Crónica de D. João I.
17
Servira de refém na concertação de 1373; figura na Chancelaria de D. João I. Intencionalmente,
omito este ramo, de larga prole transmontana e duriense, por ser o melhor documentado em todos
os tratados, passando por Júlio Teixeira [TEIXEIRA - Fidalgos e Morgados de Vila Real e seu
termo... até ao recente trabalho de Luiz Vaz de São Payo «Raízes e Memórias», n.º 12, Junho
1996, e também as primeiras pág.s do trabalho recente de FORJAZ - Os Teixeiras...].
18
Chancelarias Portuguesas. D. Afonso IV.
19
HOMEM - O Desembargo Régio..., quadros anexos, 23.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 16 revisão e adendas de Maio de 2016
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HOMEM - O Desembargo Régio.., p. 113, p. 233 notas 128, pp. 342-343; HOMEM - Portugal nos
Finais da Idade Média..., pp.177, 181 e 189 e p. 211 nota 81.
21
O autor em referência, ob. cit. p. 343 e p. 440, nota 1141, prefere confundi-los, quando escreve:
"Da sua posição do «lado» castelhano durante a «crise» não temos qualquer dúvida, não só pelas
referências do Cronista ... : Há inclusivamente notícia de um João Gonçalves Teixeira nomeado
alcaide de Óbidos em 1384". Pelo mesmo caminho de um único João Gonçalves vai FORJAZ - Os
Teixeiras..., p. 19, fazendo Gonçalo Anes da Teixeira, Freire do Hospital, “c. antes de 1332 com
Catarina Martins...” pai de João Gonçalves da Teixeira “legitimado por carta régia de 10.01.1362 e
falecido na Batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1388, integrado na hoste castelhana”. Etc.
22
MARQUES - Nova História de Portugal..., vol. I, Das Origens às Revoluções Industriais, p. 230.
23
SOUSA - História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo III (1947), Parte V, p. 9, onde se
vê "Irmã de João Gonçalves Teixeira, Alcaide-Mór, Anadel-Mór de Besteiros e Fronteiro-Mór da
Provincia de Trás-os-Montes".
24
COSTA - A Corte dos Reis de Portugal no Final da Idade Média, p. 65.
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25
Idem, ibidem, p. 96.
26
É certo que o cargo era perpétuo e só mais tarde passou a trienal, mas os finais de quatrocentos
conheceram grandes convulsões que afectaram a normalidade da vida do convento.
27
Livro de Linhagens do Século XVI, p. 191.
28
FREITAS - Os Oficiais da Burocracia Régia (1433-1450)..., p. 42, nota 18, onde vem referenciado
entre 8 de Dezembro de 1441 e 20 de Dezembro de 1450.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 18 revisão e adendas de Maio de 2016
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Leonor Coutinho, abadessa pelo menos de 1462 a 1488, filha do 2.º Conde de
Marialva: Sabe-se que dona Leonor e dona Milícia descendiam de D. Vasco
Coutinho, 1.º conde de Marialva; dona Isabel e dona Milícia provinham de D.
Álvaro Gonçalves de Ataíde, 1.º conde de Atouguia; dona Milícia era f.ª de D.
Álvaro Coutinho, primo coirmão de dona Leonor Coutinho; dona Isabel de
Castro era irmã da avó de dona Milícia de Melo. E assim por diante.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 19 revisão e adendas de Maio de 2016
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O Cálice de dona Milícia de Melo, hoje, no tesouro da Santa Casa da Misericórdia do Porto
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 20 revisão e adendas de Maio de 2016
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Linhagens do Séc. XVI" – gente pouco notada na corte e fora dela, como se
depreende pelas ausências que o próprio "Livro" lhes faz – era filho de D.
Catarina Teixeira camareira-mor da Infanta D. Isabel, filha de D. João I, depois,
duquesa de Borgonha. O trajecto deste ilustre cortesão é suficientemente
conhecido. "Doutor em leis, desembargador do rei e membro do seu conselho,
tomou parte activa na política de D. Afonso V, tanto durante a regência do
Infante D. Pedro como no período seguinte"29; cabe-lhe uma das primeiras
referências nas chancelarias em 1442 quando embaixador a Castela (serviço
que lhe terá granjeado a qualidade de conde palatino30 com que aparece
designado em data posterior): Porém, muito antes, temos notícia de seu meio-
irmão, João Fernandes da Silveira, que "era jovem escolar em leis da
Universidade de Lisboa pelo ano de 1430"31 e teria nascido, portanto, pouco
depois de 1410, data em que a camareira estaria para iniciar funções junto da
Infanta (D. Isabel contava 13 ou 14 anos, pois nascera em 1397), sendo de
admitir que Rui Gomes, filho do primeiro matrimónio (segundo alguns autores)
de D. Catarina32, tivesse nascido por aí: Anos que se ajustam bem – mais os de
1410 – à figura de dona Catarina Teixeira, abadessa. Rui Gomes alinhou em
Alfarrobeira ao lado de D. Afonso V e em 1452 é empossado na presidência da
Casa da Suplicação de Lisboa; recebeu "bens em Santarém e Torres Vedras
donde parece que era natural"33; em Torres Vedras coube-lhe o casal régio de
Santa Marta que fora do cavaleiro João Teixeira, como se verá adiante;
chanceler-mor do reino a partir de 1463, teria falecido em 1475 e jaz sepultado
na igreja da Graça de Lisboa onde se podem ver duas grandes arcas, uma sua
e outra de sua m.er, e respectivas armas: sendo as dele um escudo próprio
29
MORENO - A Batalha de Alfarrobeira…, vol. II, p. 710-712.
30
FREIRE - Brasões da Sala de Sintra, p. 81.
31
RAU - Estudos de História Medieval, p. 71.
32
Livro de Linhagens do Séc. XVI, cit., p. 311, onde se lê, todavia, que o Dr. Gomes Martins foi o
segundo marido de Dona Catarina.
33
FREIRE - Brasões da Sala de Sintra , p. 233.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 21 revisão e adendas de Maio de 2016
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CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 22 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
37
Idem, ibidem, p. 613.
38
Idem, ibidem, p. 574.
39
ALÃO, tomo II, vol. I, p. 244, regista uma neta destes, que foi m.er de Estevão Soares de Melo, por
nome Isabel Teixeira.
40
Idem. Ibidem..
41
HOMEM - O Desembargo Régio..., p. 163; FREITAS - Os Oficiais da Burocracia Régia..., p. 41.
42
SERRÃO - História de Portugal, vol. II (1978), p. 224; CAETANO, Marcelo - História do Direito
Português…, p. 532.
43
SERRÃO - História de Portugal, vol. II (1978), p. 302.
44
SOUSA, História Genealógica da Casa Real, tomo II (1947), 1.ª Parte, livro IV, p. 28.
45
MORENO - O Desembargo Régio..., vol. II, pp. 814 e 993; MORENO - Exilados, Marginais e
Contestatários…, pp. 194-196.
46
SOUSA - História Genealógica da Casa Real, ibidem.
47
Note-se o dissonante Luís, nesta família Teixeira: o nome explica-se por vir do pai Luís Martins.
48
ALÃO, ibidem.
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do Dr. João Teixeira vai ser outro "Alvaro teyxeira q. foy clerigo"49, figura aliás de
topo da hierarquia eclesiástica50.
João Teixeira, escudeiro da casa do Infante D. Henrique, deixou notícia por um
seu criado citado em 144951; fora feito escudeiro da casa do Infante em 1440 e
cavaleiro em 145952; nomeado "caminheiro da Relação da suplicação da
corte" em 144953.
Gonçalo Teixeira, da Casa de D. Afonso V, cuja chancelaria anota, em 1446, a
nomeação deste Escudeiro "que fora Repositário (tesoureiro) para o
almoxarifado da portagem de Lisboa54.
Gonçalo Teixeira, pai de D. Catarina Teixeira que c.c. Vasco Lourenço
Guedes55.
Muitos outros, prosseguem:
...
49
ALÃO, ibidem.
50
COSTA - Bartolomeu Dias…, vol. V, p. 680, traz a biografia deste Álvaro Teixeira.
51
MORENO - A Batalhade Alfarrobeira..., vol. I, p. 557.
52
SOUSA - A Casa Senhorial do Infante D. Henrique. Lisboa: Livros Horizonte, 1991, p. ....
53
MORENO - A Batalha de Alfarrobeira..., p. 557.
54
Archivo Historico Portuguez, vol. III (1905), p. 429.
55
GAYO, “Barbozas”, &12 N6.
56
MENDONÇA - D. João II…, pp. 325, nota 138.
57
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, entrada “Teixeira, Gonçalo”.
58
SENA, Jorge de - Antigas e Novas Andanças do Demónio. Lisboa: Edições 70, 1984, p. 126.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 24 revisão e adendas de Maio de 2016
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era filho do cachorro aparecera em casa do tio como papagaio que era pai
do boi que era filho da lavadeira que tinha nascido do gato, avô do primeiro e
de uma serpente que era, por sua vez, tia do boi"59. [...] "Muitas vezes ouvia os
habitantes da aldeia (que ele já conhecera como antepassados deles mesmos
ou de animais que lhes circulavam ao pé), perto dele, e convencidos de que a
sombra da árvore os inspirava, fazem as mais cómicas conjecturas a respeito
das suas vidas passadas e futuras. Melhor dizendo, só das passadas, porque,
apesar das modéstias que ostentavam, sempre se imaginavam conquistando
o céu"60.
59
Idem, ibidem.
60
Idem, ibidem.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 25 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
E quanto aos Teixeiras em Arouca? É possivel elaborar mais de um esquema credível: Porventura, o que se segue, é, de
todos, o mais simples:
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 26 revisão e adendas de Maio de 2016
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RUY VAAZ (ou RUI VASQUEZ, patronímico de Vasco), mor. em Arouca, Tab. do
couto desta vila por mercê de D. Afonso V (Rei, 1438-81), asy e pella guysa q. o
era fernam dafonso q. o dito oficio tynha p. nossa Cta o renunciou en nossa
mãa61; renunciou em 1446, ano da nomeação de seu f.º LOPO ROIZ, a seguir62;
depois de 1446 vai servir de Tab. da abadessa dona Isabel de Ataíde, pelo
menos até 1460 e ainda com Beatriz Pereira, outra abadessa da qual o Tab. é
outro, Gonçalo Martins, mas continua Rui Vasques a testemunhar os actos do
convento, parecendo terem sido os últimos no ano de 1461; contaria, por esta
altura, alguns 70 anos de idade, podendo admitir-se que houvesse nascido à
roda de 139063.
LOPO ROIZ I (ou LOPO RODRIGUES, patronímico de Rui) morava em Antoã onde
talvez tivesse casado, quando D. Afonso V o nomeia em 1446 em sucessão a
seu pai RUY VAAZ, Tab. do couto darouca e dantoa (também do mosteiro de
Arouca) asy e p.a gyssa q. o era Ruy Vaaz Seu pay q. o dito of.º tinha
renunciou64; teria nascido por 1420; vai designado no esquema acima por Lopo
Rodrigues I para o distinguirmos de outro ou outros do mesmo nome, adiante;
foi confirmado no ofício por D. João II (Rei, 1481-1495)65; no livro 1 de prazos um
dos cadernos tem por capa um pergaminho lavrado por Lopo Roiz em 1446; é
61
IAN-TT, Chancelaria de D. Afonso V, livro 5, fl. 32v: Fernando Afonso tinha o ofício de Tab. para
Arouca por D. Afonso V, tendo sucedido a um falecido Pedro Gonçalves; livro 25, fl. 89 e livro 38,
fl. 28v: O monarca concede-lhe sinal público em 1445.
62
IAN-TT, Chancelaria de D. Afonso V, livro 36, fl. 240.
63
COSTA - História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. II (1979), p. 136, refere Vasco Fernandes,
corregedor da comarca (de Caria) ao tempo de D. João I, adquirente de propriedades em Santa
Ovaia (Santa Eulália) de Arouca.
64
IAN-TT, Chancelaria de D. Afonso V, livro 36, fl. 240.
65
IAN-TT, Chancelaria de D. João II, livro 2, fl. 100.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 27 revisão e adendas de Maio de 2016
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RUI BAS, ou RUI VAZ II, testemunha a Demarcação das Propriedades de São
Salvador em 1496 – lavrada por GONÇALO TEIXEIRA II – designado Rui Bas, que
não seria corruptela ou erro de Rui Brás, mas sim Rui Vaz: ..."antes de 13 de
Agosto de 1496, foi autorizada a posse de cinco casais legados por Mécia de
Azevedo, «dona professa», por escritura de 8 de Abril de 1481, aceitantes a
prioresa Branca Correa e a subprioresa Maria Pimentel, e escrivão o Tab. Rui
Vaz" 68. Podia pertencer à geração dos nascidos por 1450.
66
PRAZOS, livro 1, cit., fl. 229.
67
IAN-TT, Chancelaria de D. Afonso V, livro 29, fl. 72v.
68
COSTA - História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. II (1979), p. 510.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 28 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
69
AZEVEDO; MOREIRA - Fermedo…, p. 72-73, onde se vê que Gonçalo Fernandes, tendo
renunciado, D. Manuel nomeia Tab. de Fermedo a Gonçalo Anes, mor. também em Arouca, a
7.03.1503.
70
Idem, ibidem, p. 54-56.
71
COSTA - História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. III (1982), p. 13.
72
COSTA - História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. I (1977), p. 513.
73
SILVA - Os Forais do Burgo e de Arouca…, p. 100; FIGUEIREDO; NOITES - O Foral de Arouca…,
p. 28.
74
COSTA - História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. II (1979), p. 513.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 29 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
GONÇALO TEIXEIRA I – dos raros indivíduos que por estes tempos usavam não
patronímico mas apelido – era Tab. do julgado de Arouca a avaliar por um acto
de 1450 onde se refere um instrumento – vymos p. hum est.º q. mostrava ser f.to
e asynado p. G.º teyxra t.am deste julgado – autenticado por ABBA [dona
Catarina Teixeira, abadessa]75; podia ter nascido – vá-se lá saber! – tanto por
1400 como por 1420: Se foi naquela data, era da mesma idade, sensivelmente,
do Tab. RUI VAZ I, bem como de dona Catarina Teixeira, já abadessa do
Mosteiro em 144476.
75
PRAZOS, livro 1, cit., fl. 24v.
76
Idem. Igualmente, IAN-TT, Livro 4 d´Além Douro, fl. 108, onde consta uma "carta de perfilhação de
Gonçalo Teixeira" que não vi; bem como IAN-TT, Chancelaria de D. Afonso V, livro 16, fl. 119v,
"mercê de ofício para seu filho", que também não vi.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 30 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
Do “Boletim da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais” nº 106 - Conservação de Frescos
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 31 revisão e adendas de Maio de 2016
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77
IAN-TT, Chancelaria de D. Afonso V, livro 18, fl. 73v.
78
AZEVEDO; MOREIRA - Fermedo…, p. 54.
79
IAN-TT, Chancelaria de D. Afonso V, livro 7, fl. 60v. COSTA - História do Bispado e Cidade de
Lamego, vol. I (1977), p. 31, regista um deste nome e sobrenome – Lopo Gonçalves – que recebeu
de D. Afonso carta do ofício de meirinho da correição de Lamego em 1453.
80
IAN-TT, Chancelaria de D. João II, livro 24, fls. 103: Consta um Rui Gonçalves Tab. em Arouca,
que mais parece contemporâneo de Gonçalo Teixeira II e de Lopo Rodrigues I e podia ter sido filho
de algum dos "Gonçalves" da geração anterior, com persistência de patronímico. MADAIL - O
Cartório do Mosteiro de Arouca…, vol. X (1944), pp. 156 e 157: ainda em 1521, Jorge Gonçalves
é "encomendado" de São Salvador e toma a vigararia em 1524; Idem, vol. VIII (1942), p. 281, Lopo
Fernandes é escrivão da Câmara da vila de Arouca em 1516.
81
Também referenciado por MENDONÇA - D. João II…, p. 349 e p. 402 nota 354: "Gonçalo Teixeira,
por carta dada em Sintra, a 16 de Outubro de 1494 (Chancelaria de D. Manuel I, livro 40, fl. 124v)".
82
Revista Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. V (1939), pp. 313-320.
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GONÇALO TEIXEIRA III, dito d´Além Douro em 1511 ao tempo de dona Milícia
de Melo, já casado nesta data com Beatriz Vieira e filho de Catarina Luís,
83
IAN-TT, Chancelaria de D. Manuel I, livro 40, fl. 124v. Nesta confirmação o monarca mandara
transcrever a carta de nomeação dada pelo seu antecessor e que mais tarde se viria a perder [Anos
desaparecidos: 1485, 1493, 1494 e 1495, cf. Archivo Historico Portuguêz, vol. II (1904). Lisboa,
1904, pp. 337-343].
84
PRAZOS, livro 1, cit., fl. 395.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 33 revisão e adendas de Maio de 2016
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Senhora que fora do prazo de São Gens de Boelhe (Penafiel)85, teria n. antes de
1490; tal Catarina Luís não podia ter sido m.er de LOPO RODRIGUES III pois é dita
mãe de GONÇALO TEIXEIRA d´Além Douro e LOPO RODRIGUES III é dado por
pai de outro GONÇALO TEIXEIRA, o Tab. de Arouca (Ver esquema): a menos
que um e outro Gonçalo fossem a mesma pessoa, hipótese que as referências
nos documentos não abonam, além de não se ver por que razão Catarina Luís
viria refenciada a Boelhe e LOPO RODRIGUES III, a Arouca.
GONÇALO TEIXEIRA IV, mor. na vila de Arouca, sucede a seu pai LOPO
RODRIGUES III como t.am do pubrico E judicyall na villa darouca q. o dito officio
tinha87, nomeado por D. João III (Rei, 1521-1557); no ofício acompanhava-o um
ajudante, o escrivão GASPAR TEIXEIRA, pois o documento da Torre do Tombo
mostra o mesmo sinal do Tab. que conhecemos numa escritura de 1551 onde
este último aparece88; no Livro 2 de Colações, fl. 22, podemos vê-lo, a 8 de
Junho de 1554, na tomada de posse de Gonçalo de Beça da igreja de São
Miguel de Urrô, por ter falecido B.to Roiz [Bento Rodrigues Malafaia] e nos anos
de 1559 e 1560 em outros documentos: eu G.º teixra o escrevi89. Não sei de
onde lhe adviera o apelido Teixeira, podendo no entanto supor-se que sua mãe
85
PRAZOS, Livro com o n.º 2 contendo traslados de escrituras de 1444-1448, III, 1ªD, 13, 1, 126
(antigo n.º ordem 125), fl. 414v.
86
AUC, MSMA, Livro 2 de Colações, III, 1ªD, 14, 1, 14 (antigo n.º ordem 344).
87
IAN-TT, Chancelaria de D. João III, livro 5, fl. 30v.
88
Idem, livro 4, fl. 265v: carta para Ajudante no seu officio pedida por Gonçalo Teixeira, onde não se
menciona o ajudante.
89
AUC, MSMA, Livro 2 de Colações, fl. 116.
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
ou avó tivesse sido uma das Teixeiras de Arouca. Outorga uma escritura de
subemprazamento nas pousadas de Romam de beça ouvidor das teras e
jurdicõys do most.ro de alguns notáveis da vila de Arouca – como anrique
descobar, ant.º tavares e Juzarte a.º e tristam mendez e duarte dallmeida – a
11 de Fevereiro de 1551, lançada pelo escrivão Gaspar Teixeira e autenticada
pelo sinal do Tab. GONÇALO TEIXEIRA; outorgava com sinal precisamente igual
ao que figurara no documento da Torre do Tombo; era ainda Tab. na vila de
Arouca em 2 de Junho de 1577, pois lança a escritura de contrato entre o
Mosteiro e o Senhor da vila da Trofa, Duarte Lemos, que trata do ingresso de
suas filhas no convento90. Na mesma escritura, testemunha Luiz Teixeira f.º de
mim tabalião91. Se nesta data contasse, por hipótese, alguns 67 anos teria
nascido à roda de 1510: geração que pertence também, mais dez menos dez,
aos outros Teixeiras e Vieiras que mostrarei adiante. Não deixou notícia nos
paroquiais da vila – na qualidade de pad., por exemplo – ou porque residiu fora
de São Bartolomeu de Arouca, ou por outro ocasional motivo, sendo certo que
apenas se logram referências a GONÇALO TEIXEIRA, Escudeiro-fidalgo, e seus
filhos Luís e Maria. Assim, podia supor-se que ambos os GONÇALO TEIXEIRA
teriam sido a mesma e só pessoa: Todavia, os documentos que os mencionam
atribuem-lhes designativos diferentes: De GONÇALO TEIXEIRA IV apenas
conhecemos a nomeação e alguns actos subscritos; de GONÇALO TEIXEIRA V,
Escudeiro-fidalgo, ficaram os numerosos emprazamentos do Mosteiro, alguns
ao próprio e num deles tratado por senhoria, e a sua m.er Filipa Vieira: pelo que
os distingo. Porém, não se passe sem fazer notar que o Tab. Gonçalo Teixeira,
em 1577, tinha um f.º por nome Luís Teixeira: testemunhas... e Luiz Teixeira filho
de mim taballião: e eu Gonçalo Teixeira tabalião pubrico e judiciasl por el Rey
nosso Senhor na dita villa Darouca, e seus termos...92
90
COSTA - História do Bispado e Cidade de Lamego, vol. IV (1984), pp. 610-611.
91
SIMÕES JUNIOR «Jornal Defesa de Arouca», n.º 2215 (4.02.2000), p. 8.
92
Escritura de Duarte de Lemos, já mencionada.
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huas casas cõ suas arvores aribadas em Sã pedro93; noutro prazo, logo em 1552,
a 2 de Abril, estava casado com Filipa Vieira [provavelmente sua prima ou
sobrinha], de uns olivais no Cancelo junto do Ribeiro do Carvalhal94; o Mosteiro
concede-lhe, e a sua m.er Filipa Vieira, outros emprazamentos tais como o de
22.04.1554 de um sarrado na vila chamado Codeçal, tapado e cercado com
suas oliveiras95; de 18.01.1559 é outro emprazamento de propriedades citas no
Outeiro da Tamara, freg. de São Miguel, a ele e sua m.er Filipa Vieira, aqui
tratado por senhoria – Prazo ao Sinhor Gonçalo Teixeira96 –; Gonçalo Teixeira e
sua m.er Filipa Vieira figuram noutro prazo em Penço, 1.04.156997, e ainda em
Penço a 19.01.157098; num prazo de 2 de Novembro de 1573 de propriedades
na freg. do Salvador, outras na vila e na de Santa Eulália e ainda (de metade
da Povoa de Cerquedello) na freg. de Real de Paiva, onde é declarado irmão
de Gaspar Teixeira99; ambos, marido e m.er, figurando em prazos de 18.01.1559
[cit.]; de 2.04.1562(?)100; de 9.07.1574101; de 1.04.1569102; de 19.01.1570103; de
1.12.1571104; de 9.07.1574, de um olival asima do souto105 e talvez ainda o de
11.05.1579106. Morreria pouco depois. Não tendo sido nunca referido como Tab.,
não parece coincidir com GONÇALO TEIXEIRA IV. GONÇALO TEIXEIRA e sua
93
PRAZOS, livro com o n.º 7 contendo traslados de escrituras dos anos de 1548-1552 (antigo n.º
ordem 130), fl. 408.
94
PRAZOS, livro com o n.º 11 contendo traslados de escrituras dos anos de 1557-1570, (antigo n.º
ordem 132), fl. 281v.
95
PRAZOS, livro com o n.º 8 contendo traslados de escrituras dos anos de 1552-1560, (antigo n.º
ordem 131), fl. 252.
96
Idem, fl. 432.
97
PRAZOS, livro com o n.º 11..., fl. 381v.
98
PRAZOS, livro com o n.º 12 contendo traslados de escrituras dos anos de 1567-1573 (antigo n.º
ordem 133), fl. 155.
99
PRAZOS, livro com o n.º 32 contendo traslados de escrituras dos anos de 1573-1579(antigo n.º
ordem 134), fl. 18.
100
PRAZOS, livro com o n.º 11..., cit., fl. 281.
101
PRAZOS, livro com o n.º 32..., cit., fl. 42.
102
PRAZOS, livro com o n.º 11..., cit., fl. 381v.
103
PRAZOS, livro com o n.º 12..., cit., fl. 155v.
104
PRAZOS, livro com o n.º 12…, fl. 450v.
105
PRAZOS, livro com o n.º 32… fl. 42.
106
PRAZOS, livro 29, fl. 8, cujo registo não consta, parecendo perdido, mas sim no livro 32, cit., fl.
42.
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Sebastião Teixeira de São Pedro casado com Maria Henriques, tronco dos
Quadros Teixeira e Teixeira de Quadros, da QUINTA DE SÃO PEDRO. Com efeito,
BEATRIZ VIEIRA, encontra-se nomeada num processo de familiatura para o
Santo Ofício de um neto (Jacinto de Quadros Teixeira) onde se vê casada com
Gonçalo Fernandes Mendes e mãe de SEBASTIÃO TEIXEIRA; vem mencionada,
também, num aforamento do Mosteiro de 1551, data em que morava na vila,
bem como seu irmão o escudeiro-fidalgo GONÇALO TEIXEIRA; era já viúva em
5.02.1552111. O filho, Sebastião Teixeira, teria nascido antes de 1540, pois estava
já casado em 1565 – data dos primeiros assentos da vila; porém, o primeiro filho
registado é um António só em 1576, seguido de Jerónimo em 1581, de Inácio
em 1584, de Lourenço em 1586 e de Maria em 1589 – com Maria Henriques de
Quadros, com quem morava no lugar de São Pedro. Sabemos também que é
Senhor de um prazo do Mosteiro – o de São Pedro, precisamente – já então
casado com Maria Henriques, datado de 1568. Não se conhecem outros filhos
de BEATRIZ VIEIRA e de seu marido Gonçalo Fernandes Mendes. Creio que,
pelas informações relativas a Sebastião Teixeira, podemos situar sua mãe
BEATRIZ VIEIRA, na geração dos nascidos nos anos entre 1510 e 1520.
Descobar, podendo ainda coincidir com o Tab. de Fermedo nomeado em 1500 em sucessão a Lopo
Rodrigues II, encontrado em AZEVEDO; MOREIRA, - Fermedo…, p. 56.
111
PRAZOS, livro 8, cit., fl. 64v: Prazo da Quintela, Alvarenga: byatriz vieira dona viuva molher q. foy
de Gonçalo Fernandes [Mendes] mor. nesta vylla.
112
PRAZOS, livro 32, cit., fl. 18, de 2.11.1573.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 39 revisão e adendas de Maio de 2016
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113
PRAZOS, livro 32, cit., fl. 13.
114
PRAZOS, livro 8, cit., fls. 220 e 441v.
115
Prazo a Gonçalo Teixeira, livro 11, cit., fl. 281v.
116
PRAZOS, livro com o n.º 25... 1634-1641 (antigo n.º ordem 146), fl. 415: Um João Teixeira recebe
um prazo em 1625, no Salvador da Várzea, mas podendo ter sido um outro: João Teixeira do Burgo,
ABERTURA nomes e sobrenomes, Os VIEIRAS DE SANTA EULÁLIA.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 40 revisão e adendas de Maio de 2016
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Filhos: André Fernandes Teixeira, juiz ordinário da vila de Ovar com larga
descendência fora de Arouca, entre esses, seu filho Diogo de Pinho Teixeira,
fidalgo de cota-d´armas em 1648, na idade de reformado117, sepultado na
igreja de Vagos118; Gonçalo Teixeira, já referido, depois chamado "de Eiriz" [Ver
adiante e CASA DE EIRIZ]; Catarina Vieira II casada em Sela e com geração
[Ver QUINTA DE TERÇOSO e CASAS DE CELA], estando estes dois últimos irmãos
na origens de todas as grandes casas de Arouca; Isabel Vieira, muito
provavelmente, que foi m.er de Inácio Pinto de Carvalho, com larga geração
de Teixeiras a partir de Jugueiros, de Santa Eulália [Ver QUINTA DO BOCO]. A
biografia desta vai nas CASAS indicadas. E, recentemente, João Fernandes
Teixeira, na U.C. em 1589 (devido ao meu amigo António Jorge Brandão de
Pinho).
117
Para a descendência, ver: MACHADO - Brasões Inéditos, p. 44; VALDEZ; BORGES, árvores 1 e
17; GONÇALVES - Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Coimbra, p. 152; Genealogias de
Famílias Nobres Aveirenses, p. 117 e p. 162; SOUZA-BRANDÃO - Moutinhos de S. João da
Madeira e Pinhos da Arrifana de Santa Maria; etc.
118
Informações Paroquiais do Distrito de Aveiro de 1721. Freg. de São Tiago da Vila de Vagos
«Revista Arquivo do Distrito de Aveiro», vol. VI (1940), p. 207, pode ler-se: “No meyo da Igr.ª
está hua sepultura com este epitafio: Sepultura de Diogo de Pinho Teyxr.ª cavalleiro da Casa de
sua Magestade”. Igualmente, se menciona a sepultura de M.el dos Guimarães (que se sabe casado
em segundas núpcias com Catarina Vieira, irmã de Diogo de Pinho Teixiera, a Catarina, b. em Ovar
a 9.06.1603, filha de Manuel dos Guimarães e Catarina Vieira, esta, f.ª de André Fernandes e Isabel
Zuzarte. Isabel Zuzarte era dos Pinhos da Feira, como poderá ver-se em ALÃO e nos mencionados
trabalhos de SOUZA-BRANDÃO.
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119
Houve quem escrevesse (SILVA, Maria João Violante Branco Marques da - Aveiro Medieval. Aveiro:
Edição da C.M.de Aveiro, 1991, p. 145) que as mulheres “nunca aparecem como criaturas
autónomas, mas sempre como filha de, m.er de ou viúva de ”. Infelizmente para o genealogista,
não foi assim em Arouca: Milícia Vieira nunca é dita m.er de Henrique de Escobar ou filha de ..., e
a única vez que lhe referem o estado, dizem-na Milícia Vieira viúva (sem mais, de quem). Isto mostra
que os determinativos mais não pretendiam que caracterizar a personagem, evitando confusões
com outras Marias: mas não com Milícia. Assim foi, pelo menos em pleno século XVI e com
membros da nobreza da vila, há muito aí residentes, senão seus naturais: e por demais conhecidos,
dispensando referencia especial.
120
Tanto os registos paroquiais de ROÇAS como os de SANTA EULÁLIA, não são dos mais antigos.
121
Todavia – e muito significativo – uma neta sua, Paula, 1576 (f.ª de António Descobar) aparece na
VILA chamada Paula Teixeira num amadrinhamento de 1591, como deixei em QUINTA DE
MINHÃOS, esquema 6.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 42 revisão e adendas de Maio de 2016
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GONÇALO TEIXEIRA VII teria nascido entre 1590 e 1600, virá a falecer na CASA
DA PORTA em 1645 onde casara a 14 de Abril de 1624, o sétimo do apelido –
SÉTIMO GONÇALO – desta velha estirpe.
E com ele vamos entrar na CASA DA PORTA.
122
É curioso aparecer de nome completo Gonçalo Teixeira Correia Tavares no resumo da candidatura
para familiar do Santo Ofício de seu neto Sebastião Tavares (Ver LIMA - Os Familiares do Santo
Ofício no Distrito de Aveiro), o que, a verificar-se, levaria a situa-lo nos Correia Tavares, do Casal
de Chave, por sua mãe Catarina Vieira, possivelmente. O próprio processo do S.O. não esclarece.
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Conclusão
Qualquer dos Teixeiras que figura, seja em que qualidade for, nos 1.º e 2.º Livros
da Vila, isto é, desde 1565 e durante três décadas, está claramente
identificado: tratando-se de uma só e mesma família, a do escudeiro-fidalgo
Gonçalo Teixeira V. Efectivamente, ao contrário dos Tavares – que se
diversificam por alguns ramos – todos os indivíduos do apelido Teixeira dos anos
quinhentos prestam-se a identificação fácil; continuados na vila e termo, de
geração em geração, inculcam um troco comum: Tal é a verificação mais
interessante. Os Teixeiras de Arouca parecem descender do escudeiro
Gonçalo Teixeira, Tab. desde 1494 e, ainda, de Gonçalo Teixeira, Tab. do
julgado desde a primeira metade de quinhentos. Simultâneamente, afiguram-
se todos descendentes por igual de Vieiras, tendo sido mulheres deste último
apelido que debitaram o maior contingente Teixeira, em Arouca. Curiosamente
também, o cartório do Mosteiro apresenta uma das abadessas mais
longamente documentadas – dona Catarina Teixeira – e o seu Tab., Gonçalo
Teixeira. Quem fosse dona Catarina, já aventei: Tia-avó de dona Milícia de
Melo; todavia, com poucas ou nenhumas pistas ela contribuiu para a
identificação do seu Tab. Se este Gonçalo provinha da velha estirpe do
apelido, ficou por provar, embora indícios se tenham aduzido. Gonçalo Teixeira,
emparelhado com João Teixeira, e Gonçalo Teixeira continuado de geração
em geração, parecem reportar-se a Gonçalo Anes Teixeira – longínquo primeiro
Gonçalo – e a seu pai João Esteves "da Teixeira", o primeiro João. A geração
dos "homónimos" nascidos pelos anos da dobragem para o Quatrocentos, toda
foi, surpreendentemente, de personalidades relacionadas com a corte: Faz
pensar se não seriam parentes e "colocados" – nepotismo frequente – pela
influente camareira D. Catarina em posição qualificada para "madrinha" deles.
Depois, com o termo da influência da velha senhora, multiplicam-se os
"homónimos" situados nas gerações seguintes ao serviço das pequenas cortes
que mencionei ou exercendo ofícios de toga, como acontece com o próprio
Tab. de Arouca: Última quebra? 5.º Período / 5.º e último Grupo? Vimos que os
"da Teixeira" mais perto de Arouca sofreram a terceira quebra na prosápia de
infanções por falta de descendência legítima, mas comparecem na corte em
funções não de primeiro plano, sim da confiança do monarca123; sofreram a
123
MARQUES - Nova História de Portugal, vol. IV, p. 244, sustenta a existência de "referência a ricos-
homens" "colhidas em documentos da época" [dos meados e finais do séc. XIV].
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 44 revisão e adendas de Maio de 2016
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CASA DA PORTA
II
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MATEMÁTICA
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O casal da Porta da freg. de Santa Eulália, do vale de Arouca ... que foi de
António Dias já defunto e hoje possue Maria Vaz124 ... deixou vasta notícia no
acervo dos prazos do Mosteiro. António Dias, talvez filho fosse de Pedro Dias
que morre na Porta em 1590, casado eventualmente com Catarina Pires que
veio a falecer também na Porta em 1598, tendo nomeado testamenteiro [seu
genro] Inácio Jorge125. Efectivamente, a Inácio Jorge126, cunhado de António
Dias127 e a sua m.er Maria Dias, o convento das freiras concedera meio casal
cito no lugar da Porta em 12.05.1600128 e, logo de seguida, o outro meio casal
a António Dias. Pela descrição da propriedade de Inácio Jorge fazemos uma
ideia da antiga casa da Porta: Aceitemos um terreiro rodeado de casa e
anexos: uma casa de rés-do-chão em pedra e andar de taipa, com ramada,
e divisões assoalhadas em cima e duas cortes em baixo, mais um anexo,
possivelmente de pedra, também para gado, mais um palheiro e mais um
alpendre (metade de seu cunhado António Dias) e mais uma casa que servia
de cozinha: huas casas sobradadas e telhadas estão repartidas com duas
llogias por baixo E junto dellas hum cazal de gado e hum palheyro a metade
do allpendre e a outra metade he de ant.º dis seu cunhado e tem outra casa
q. serve de cozinha telhada e ante as portas huas serventias E esterqueyras e
hua ramada de frõ.te da casa de pedra. Afigura-se que Pedro Dias
[provavelmente, o pai de António Dias e também de Maria Dias] possuiu a
totalidade do mesmo casal. Um óbito de 1568 informa-nos que morreu Jõ pis
tendo sido testamenteiros seus filhos Jõ pis e p.º dis129. Para trás, sabemos que
um Gonçallo Dias deteve 2/3 de um casal cito na Porta em 16.05.1527130.
(Parece que o terço que faltava virá a ser aforado mais tarde, em 1558, a
Gonçalo Fernandes131). Precedem-nos, a todos, um Domingos Gil que recebera
o casal da Porta em 1522132. Só lá por meados de quinhentos é que os pais de
António Dias teriam "unificado" o velho casal que transmitem a dois filhos,
António e Maria Dias; António Dias (e sua m.er Maria Vaz) com seu cunhado
124
PRAZOS, livro com o n.º 10 contendo traslados de escrituras de 1599-1602 (antigo n.º ordem 137),
fl. 133, prazo de 20.05.1600.
125
SANTA EULÁLIA, livro 1 M. 1602-1636;1578-1635;1564-1632.
126
AUC, MSMA, Índice Geral dos Prazos regista-o, por lapso, como Pedro Jorge.
127
Um António Dias, de Moção, apadrinhou em 1599 Domingos, f.º de Catarina Vaz, da QUINTA DE
SELA (QUINTA DE TERÇOSO, CASAS DE SELA, PARÁGRAFO SEGUNDO).
128
PRAZOS, livro com o n.º 10..., cit., fl. 128v.
129
SANTA EULÁLIA, livro 1, cit.
130
PRAZOS, livro com o n.º 3 contendo traslados de escrituras de 1514-1528 (antigo n.º 128), fl.
478: escritura praticamente ilegível.
131
PRAZOS, livro com o n.º 11..., cit., fl. 88.
132
PRAZOS, livro com o n.º 3..., cit., fl. 92.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 48 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
Inacio Jorge (e a m.er Maria Dias, sem dúvida, irmã de António Dias) estavam
então na Porta, em Maio de 1600. O prazo vai passar a Maria Vaz II [filha de
António Dias – aliás filha de outro casamento de sua m.er Maria Vaz] que o
possuia ainda em 1649 e com ela os herdeiros de Inacio Jorge. Por estes anos
Maria Vaz II estava viúva de Gonçalo Teixeira (+1645) e mãe de filhos, alguns
com notícia continuada na Porta: o P.e Beneficiado Sebastião Tavares e sua
irmã Maria Tavares Teixeira, ou Maria Vaz Teixeira. António Dias e Maria Dias
seriam, pois, irmãos; esta, casada com Inácio Jorge da Porta, cunhado de
António Dias; este, com sua m.er Maria Vaz, também da Porta – que repartiam
– segundo os respectivos prazos de 1600, data posterior à dos seus casamentos.
Teriam nascido por 1550/60. António Dias teria falecido e Maria Vaz voltaria a
casar com Domingos Vaz, depois de 1600, e do conúbio nasceu Maria Vaz II
que veio a matrimoniar-se na Porta em 1625 com Gonçalo Teixeira. Será? Ou
de modo ligeiramnete diferente: Maria Vaz fora casada com Domingos Vaz de
quem tinha Maria Vaz II e enviuvando voltou a casar-se com António Dias por
volta de 1600, e este criou a Maria Vaz II que casou com Gonçalo Teixeira.
Maria Vaz viúva está no reconhecimento deste aforamento, em 1649,
representada por seu filho António, de 22 anos, ao tempo com Ordens Menores
e mais tarde, presbítero. Voltando atrás, António Dias e sua irmã Maria Dias
parecem filhos de Pedro Dias que morre na Porta em 1590, eventualmente
casado com Catarina Pires que morre também na Porta em 1598, sogra de
Inácio Jorge que nomeara seu testamenteiro: Geração de 1520/40. Talvez
possamos formular uma hipótese:
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 49 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
Olhando o esquema ... : a hipótese, embora frágil, parece razoável: Os aforamentos de 1600 são posteriores,
e logo seguidos ao decesso dos presumíveis pais, Pedro Dias em 1590 e Catarina Pires em 1598; por 1600,
Maria Dias estaria casada há vários anos com Inácio Jorge (faleceu este em 1625) e António Dias estava
vivo: Portanto, o 2.º C. de Maria Vaz é posterior a 1600; a filha Maria Vaz II teria logo nascido e, como veio
a casar em 1625, seria novita quando conheceu Gonçalo Teixeira: Maria Vaz II faleceu em 1666, contaria 65
anos e já estava viúva desde 1645, sendo possível que o marido, Gonçalo Teixeira, de quem se desconhece
a data do nascimento, tivesse vindo ao mundo e Casa de Eiriz antes de 1600 e desapareu com alguns 50 e
tantos, relativamente novo, em 1645, se comparado a seu velho pai que vivera até aos 80 anos.
Pedro Dias e seu irmão João Pires serão os mesmos que aparecem como
testamenteiros de seu pai João Pires, falecido em 1568 – geração de 1490/1500
– e não sei se casado com Catarina Anes, da Porta, falecida em 1576. O João
Pires II talvez coincida com João Pires de Ronde, pai de um Aleixo que morre
criança, ou adolescente, em 1566 e, ainda o mesmo, casado com Isabel
Guedes de quem consta o passamento em 1576, pais, se assim foi, além do
Aleixo, de Antónia Guedes casada em 1593 e com geração em ANTERONDE e
de Jordão Guedes (+ 1636) que casou com Isabel Aranha (+ 1629)133 e irão dar
os Aranha-Guedes. Para trás – também provavelmente da geração de 1490 –
ficava Gonçalo Dias que detivera 2/3 do casal da Porta desde 1527.
Por escritura de 25 de Janeiro de 1690 a enfiteuse em 1.ª vida pertence a Maria
Teixeira, ou Maria Tavares Teixeira – f.ª de Maria Vaz II e de seu marido Gonçalo
Teixeira – já viúva de Pero Soares Teles, com quem casara a 23 de Novembro
de 1654. Esta senhora vive muitos anos, mas é inaceitável tanto quanto o
assento de óbito afirma, pois aí se diz 14 de Agosto de 1792(!), tendo nomeado
testamenteiro seu genro José Vaz, casado com sua filha Maria Tavares Teixeira
II em 1701, falecido desde 1724! O decesso situou-se, sem dúvida, em 1712
(Aliás, o registo precedente e o subsequente são deste mesmo ano e o livro no
qual se inserem abrange os anos de 1706 a 1729). O aforamento irá ser
renovado a um dos netos da primeira Maria Tavares Teixeira, a Jacinto Teixeira,
casado com Antónia de Pinho Vieira. Falecida, ficou sendo 2.ª vida este
Jacinto, sem geração, que doou o prazo em 3.ª vida a seu sobrinho e afilhado
133
SANTA EULÁLIA, livro 1, cit., e livro 2, adiante.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 50 revisão e adendas de Maio de 2016
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o Dr. Jacinto Soares de Brito (nat. de MINHÃOS, filho de seu irmão Manuel José
Teixeira) que por tal fortuna se instala na PORTA: Dizem as notas das freiras que
a m.er de Jacinto Teixeira falleceu 1.º e caducou, ficando sendo 2.ª vida
Jacinto Teixeira e agora é 3.ª vida o Dr. Jacinto Soares de Brito134. Em suma, por
Maio de 1600 andava o prazo em António Dias c.c. Maria Vaz; passou a Maria
Vaz II, filha desta, que ainda o possuia em 1649, já viúva de Gonçalo Teixeira; a
Maria Tavares Teixeira, sua filha, o prazo é renovado em Janeiro de 1690 e volta
a mostrá-lo em 1707; depois, parece que tendo caducado, voltou a seu neto
Jacinto Teixeira casado com Antónia de Pinho Vieira, que faleceu, sendo
Jacinto considerado 2.ª vida, e deste veio a seu sobrinho e afilhado, o Dr.
Jacinto, 3.ª vida do velho prazo. Temos desta feita cerca de 300 anos de prazos
nos Teixeiras, ou mais precisamente, 2 ou 3 gerações de "Dias", da Porta, e por
casamento mais 4 gerações de Teixeiras na mesma casa. A casa vai por fim
para o 5.º filho em 11 da Porta (f.º varão, o mais velho depois do P.e Jacinto): o
alferes Narciso José Pereira do Amaral casado desde 1811 com Maria Tomásia,
de POUSADA, e que morre na Porta em Maio de 1848. O herdeiro virá a ser o
mais novo – "o último morgado da Porta", tal como o referem ainda hoje em
Arouca – do nome Joaquim Soares de Brito Portas.
134
AUC, MSMA, Livros de Cobrança das freg.s de Arouca, Burgo e Santa Eulália, III, 1ªD, 13, 1, 3
(antigo n.º 10), fl. 124v.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 51 revisão e adendas de Maio de 2016
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CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 52 revisão e adendas de Maio de 2016
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A Casa da Porta
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 53 revisão e adendas de Maio de 2016
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1. MARIA VAZ casou a 14.04.1625 com GONÇALO TEIXEIRA: A fl. 122 do livro
1 de SANTA EULÁLIA vem uma notícia delida relativa àquele dia de Abril: ...
Teixeira com Maria Vaz moradores da Porta foram padrinhos Lourenço
Teixeira e Lionor Dias. Procurada a secção dos BB. vamos encontrar a partir
de 6 de Maio do ano seguinte os rebentos da Casa da Porta, filhos expressos,
ora de Gonçalo Teixeira, ora de Gonçalo Teixeira da Porta e de sua m.er,
ora de Maria Vaz e de Gonçalo Teixeira da Porta, ora ainda, de Gonçalo
Teixeira e de Maria Vaz da Porta: ao gosto do momento e ao longo dos anos
de 1626 até 1635, inclusivé. Podemos, assim, completar o assento truncado,
ficando claro que nesse dia casaram na Porta GONÇALO TEIXEIRA e MARIA
VAZ. Esta, f.ª de Domingos Vaz e de Maria Vaz, do casal do lugar da Porta;
ele, f.º de Gonçalo Teixeira e de sua m.er Maria Tavares, da CASA DE EIRIZ,
como iremos apurar pelas inquirições para Ordens Menores de seu filho
António. Mas, ainda que não tivesse sido encontrada qualquer prova da
filiação de GONÇALO TEIXEIRA da PORTA (como durante muito tempo me
aconteceu), a coincidência perfeita dos nomes de baptismo dos filhos de
EIRIZ e dos filhos da PORTA, não podia deixar dúvidas: A ausência de prova
não prova coisíssima nenhuma e se provarmos que a prova não pode existir,
damos o favor ao discurso. Entrarei no argumento que gostava de aduzir a
favor da filiação de GONÇALO TEIXEIRA da PORTA: que passará pelos nomes
dos filhos de ambas as casas: PORTA e EIRIZ. António era homónimo de dois
filhos de EIRIZ, um, falecido e muito mais velho, que conhecemos por um
apadrinhamento de 1605, e outro quase da mesma idade, futuro sucessor
na Casa; João, corresponde ao arcipreste João Tavares Teixeira; Maria, da
qual nos escapa a data do nascimento, traria o nome de uma Maria de EIRIZ
b. em 1626, além de repetir o de [sua avó] Maria Tavares; Sebastião Tavares,
P.e Beneficiado, é homónimo do comissário do Santo Ofício Sebastião
Tavares. Assim, os nomes dos filhos da CASA DA PORTA decalcam os da
CASA DE EIRIZ: António, 1627, o segundo, tem o seu homónimo no familiar
do Santo Ofício e herdeiro da CASA DE EIRIZ; Francisco, 1622, e outro
Francisco, 1632, o primeiro e o quarto, não tiveram, que eu saiba,
correspondente em Eiriz, mas trazem o nome de [seu tio materno] Francisco
Tavares de Pinho, nome aliás muito comum na estirpe destes Tavares; João,
1635, o quinto, tem o seu homónimo no abade, arcipreste e comissário do
Santo Ofício. João Teixeira Tavares [além de repetir o nome de seu tio avô e
de seu bisavô maternos]; Maria, talvez por 1637135, o sexto, herdeira da casa,
135
Os assentos saltam de 1636 para 1645.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 54 revisão e adendas de Maio de 2016
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136
PRAZOS, livro 47, III, 1ªD, 13, 2, 39 (antigo n.º ordem 167), fl. 222.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 55 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
... que foi de António Dias já defunto e hoje possue Maria Vaz, viúva, sua
filha, molher que foi de Gonçalo Teixeira, morador no dito casal da Porta a
coal [Maria Vaz] está citada para vir mostrar os títulos que tinha e fazer seu
reconhecimento e para mostrar as ditas terras e as dar a este tombo e
declarar suas confrontações ...137: Aqui se afirma que a viúva de GONÇALO
TEIXEIRA era filha de António Dias que possuia o casal da Porta; mas, nas
inquirições para Ordens Menores de António, filho da Casa, os pais de MARIA
VAZ foram Domingos Vaz e sua m.er Maria Vaz! Como entender a
discrepância? Temos de aceitar que estão certos os nomes dos avós
maternos do habilitante António Teixeira – ele assim o disse – ou seja, Maria
Vaz e seu marido Domingos Vaz; mas podia ter acontecido que esta Maria
Vaz I tivesse enviuvado de António Dias e voltado a casar com Domingos
Vaz: pois, efectivamente, a m.er de António Dias chamava-se Maria Vaz138;
ou melhor (como vimos atrás), tendo Maria Vaz enviuvado de Domingos Vaz
(de quem já teria Maria Vaz II) voltou a casar com António Dias que veio a
criar a mencionada filha de Domingos Vaz. Muito mais tarde, por 1650, os
louvados do reconhecimento do prazo vêem naquele António Dias o pai de
Maria Vaz II (quando seria padrasto, embora Senhor do prazo da Porta),
viúva de GONÇALO TEIXEIRA. (Se foi assim, a situação precede uma outra,
igual, que iremos encontrar em MINHÃOS, onde a avó das crianças nascidas
nas décadas de 70 e 80 do século dezanove não fora a 2.ª m.er, como
proclamaram, mas sim a 1.ª m.er do avô delas, Jacinto Soares de Brito!; e
muito antes, tivemos Jácome de Barros cujos filhos, do apelido Azevedo de
sua 1ª m.er, são ditos filhos do 2.º C!). Afigura-se, então, que MARIA VAZ não
era filha mas sim enteada de António Dias – ou melhor, filha de um anterior
matrimónio de sua m.er Maria Vaz – foreiro do casal da Porta, que lhe
transmitiu a propriedade: Com efeito, possuiu-a juntamente com os
herdeiros de Inácio Jorge. Como quer que seja, o matrimónio de GONÇALO
TEIXEIRA e de MARIA VAZ deu-se e foi testemunhado por Lourenço Teixeira e
por Leonor Dias. Lourenço Teixeira era f.º de Sebastião Teixeira e de Maria
Henriques [de Quadros], da QUINTA DE SÃO PEDRO, e contava 39 anos por
essa altura; Leonor Dias, talvez a viúva dos Currais falecida em 1658139 é
homónima da 1.ª m.er de Gonçalo Teixeira de Eiriz140 e, muito
provavelmente, meia-irmã do nubente da PORTA. De verdade, em certo
137
PRAZOS, Livro Tombo Velho da Freg. de Santa Eulália, III, 1ªD, 13, 4, 42 (antigo n.º ordem
263), fl. 123, a 2 de Março de 1649.
138
PRAZOS, livro 10, cit., fl. 133.
139
VILA, livro 20, O. 1613-1690.
140
Ver CASA DE EIRIZ.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 56 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
141
No primeiro assento de C. da Freguesia de São Salvador do BURGO, em 1620, figuram como
pad.s Gonçalo Teixeira e joana dias sua irmã m.er de Brás Fernandes da Cabreira.
ABERTURA nomes e sobrenomes, Os VIEIRAS...
142
SANTA EULÁLIA, livro 2 M. 1645-1673; 1638-1673; 1638-1673.
143
SANTA EULÁLIA, livro 1, cit.
144
Ver QUINTA DE TERÇOSO CASAS DE SELA introdução aos Tavares de Arouca.
145
AUC, Ordenações Sacerdotais, caixa 260, n.º 6.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 57 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
(2). Ana, b. a 9.11.1629 – que aqui encaixa muito bem, embora no assento
se diga apenas f.ª de Gonçalo Teixeira148 – foi af.ª de Diogo Pinto e de
Catarina Ferreira;
146
O munus em Roças e o facto de contemplar seu sobrinho Francisco, talvez explique o
matrimónio deste em Roças, se é que tal sobrinho coincide com Francisco Teixeira Teles c.c.
uma Valente, de Roças, adiante.
147
ROÇAS, livro 3 O. 1682-1735.
148
Note-se que Gonçalo Teixeira de Sá alterna com Gonçalo Teixeira da Porta, por estes mesmos
tempos, ao levarem os respectivos filhos à pia baptismal.
149
Faltam os registos entre 1636 e 1644, tal como já lembrei.
150
SIMÕES JÚNIOR, Notas esparsas, cit.
151
PRAZOS, Livro tombo velho da Freguesia de Santa Eulália, III, 1ªD, 13, 4, 41 (antigo n.º ordem
262). Livro com o n.º 2 - Tombo da Freguesia de Santa Eulália, fl. 261; livro com o n.º 41..., III,
1ªD, 13, 2, 33 (antigo n.º ordem 159), fl. 67; e ainda, Índice Geral dos Foros do c.º de Arouca,
III, 1ªD, 13, 4, 10 (antigo n.º ordem 230).
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 58 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
152
Idem, Livro com o n.º 2 - Tombo da Freguesia de Santa Eulália, fl. 165.
153
Idem, ibidem, fl. 245.
154
Este André da Costa, do casal do Carvalho, talvez fosse outro dos sobrinhos de André Varela,
da Quintã do Carvalho (que vimos na QUINTA DE MINHÃOS).
155
Idem, ibidem, fl. 261?
156
PRAZOS, livro com o n.º 5 - Tombo das Freg.s de Várzea, Rossas, Albergaria e Cabreiros,
III, 1ªD, 13, 3, 28 (antigo n.º ordem 208), fl. 120.
157
SANTA EULÁLIA, livro 2, cit.
158
Enquadramento que o trabalho - Os Telles de Santa Cruz de Alvarenga -, do meu amigo João
Bernardo Galvão-Telles, ainda não esclareceu.
159
SANTA EULÁLIA, livro 3 M. 1675-1705, 1674-1705, 1674-1705.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 59 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
160
SANTA EULÁLIA, livro 4, M. 1705-1720; 1706-1727, 1705-1729.
161
PRAZOS, Indice Geral dos Foros..., cit.
162
Idem, Livro 10 de Cobrança..., cit., fl. 142v.
163
Idem, Livro de Cobrança da Freguesia de Santa Eulália, III, 1ªD, 13, 1,11 (antigo n.º ordem
11), fl. 15v.
164
Idem, Livro com o n.º 2 - Tombo da Freguesia de Santa Eulália, fl. 155.
165
Idem, ibidem, fl. 239; em 12.03.1707.
166
Idem, ibidem, fl. 251v.
167
PRAZOS, livro com o n.º 46...1701-1708, III, 1ªD, 13, 2, 38 (antigo n.º 46), fl. 276.
168
Idem, Livro 10 de Cobrança..., cit., fl. 235v.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 60 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
O livro está muito deteriorado, mas ainda assim foi possível encontrar os
assentos de seis filhos. Os nascimentos são algo tanto irregulares: Francisco
nasce no ano seguinte ao do matrimónio dos pais, 13 meses volvidos; segue-
se Manuel – o futuro P.e Manuel Teixeira – passados dois anos inteiros, 56 e
57 sem crianças, surge ele em Fevereiro do terceiro ano; 4 anos e 2 meses
nasce Maria; 2 anos e 3 meses depois vem António; decorrem dois anos
completos sem filhos até Francisca que faz diferença do anterior 2 anos e 8
meses; por fim, Pedro, a 4 anos e meio do penúltimo: Verificação que se
evidencia por ser rara. Contam-se 6 filhos em 17 anos de matrimónio:
espaçados quase de 3 anos de intervalo-médio.
Tiveram, então, nascidos em SANTA EULÁLIA169:
169
SANTA EULÁLIA, livro 2, cit.
170
Website da Câmara de Alvarenga.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 61 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
171
CASAS DE RONDE, IIB introdução aos Aranha de Arouca, Aranhas do Picôto.
172
Estaria ainda em TERÇOSO em 1658? Fora testamenteiro e herdeiro de seu tio de SELA em
1642 e, depois, Senhor e mor. na sua QUINTA DE SELA, onde faleceu em 1683.
173
SANTA EULÁLIA, livro 4, cit.
174
Idem, ibidem.
175
URRÔ, livro 5 B. 1728-1750.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 62 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
3. António Teixeira Teles foi b. a 25.07.1664 e dele foi padrinho An.to Tavares
Teix.ra do lugar de Eiris freg. do Salvador [tio paterno de sua mãe]; casou em
1690 na QUINTA DE VALDASNA, onde segue;
176
GONÇALVES - Inventário Artístico de Portugal. Distrito de Aveiro, Zona Nordeste, escreve:
"parecendo ler-se-lhe o milésimo de 1664". Lapso, pois a data é a do padre Pedro, por perto.
177
Francisca solteira da Porta poderá ter sido uma criada da casa; Domingos Vaz estava casado
com Isabel Tavares, de Vilar (Também aparecem em Moção, no lugar da Porta e em Vila Nova)
e serão tratados em CASAS DE RONDE, QUINTA DE RONDE, como bisavós da m.er do Tab.
Fernando José Tavares.
178
Ver QUINTA DE MINHÃOS, esquema 7: O P.e Manuel do Amaral de Minhãos poderá parecer
o irmão de Francisca da Cunha, filhos de Maria do Amaral de Minhãos, porque este só dois
anos depois inicia o vicariato em Souselas, mas é mais provável tratar-se do P.e Manuel do
Amaral de Minhãos, primo de Francisca da Cunha.
179
ABERTURA nomes e sobrenomes, Os VELHOS REIMÕES: O P.e Simão Ferreira Velho
andaria pelos seus 70 anos.
180
SANTA EULÁLIA, livro 3, cit
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 63 revisão e adendas de Maio de 2016
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AS DOZE PORTAS DE GERAÇÕES DE AROUCA 1500-1800
181
SANTA EULÁLIA, livro 2, cit.
182
PRAZOS, Livro com o n.º 3 - Tombo da Freguesia de Santa Eulália, III, 1ªD, 13, 3, 26 (antigo
n.º ordem 206), fl. 14. Domingos Vaz e Maria Dias, de Moção, não tiveram geração, como se
verá em CASA DE POUSADA; igualmente nesta, apresentarei Domingos Vaz, de Moção,
casado com Isabel Tavares, de Vilar, da nota acima.
183
SANTA EULÁLIA, livro 4, cit.
184
SANTA EULÁLIA, livro 10 O. 1729-1797.
185
SANTA EULÁLIA, livro 3, cit.
186
SANTA EULÁLIA, livro 10, cit.
CASA DA PORTA Introdução aos Teixeira de Arouca 64 revisão e adendas de Maio de 2016
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Miguel de Bustelo, Porto, coincidindo talvez com o Tab. António José Teixeira, actos de 1731
a 1743 dos Notariais de Arouca, casado na Porta em 1740 com Custódia Josefa Furtada - que
viria a casar com uma irmã do também Tab. Fernando José Tavares: tudo, em CASAS DE
RONDE, QUINTA DE RONDE.
192
SANTA EULÁLIA, livro 5 B. 1720-1749, registo que inclui os pais e avós acima.
193
Ver QUINTA DE MINHÃOS.
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agravada pelo facto de, nos documentos, os nomes figurarem incompletos. Todavia, consegui ordená-
las em QUINTA DA LAMEIRA introdução aos Pinho, de Arouca, Os Pinhos da Pimenta e das Eiras.
Aqui, reproduzo, em esquema simplificado, evidenciando as relações de parentesco de sangue e de
compadrio. Também se vê que Jacinto Teixeira, da Porta, além de tio do Dr. Jacinto Soares de Brito -
que fez seu herdeiro - era pad. de C. dos sogros do mesmo Dr. Jacinto: É de supor que Jacinto Teixeira,
que viveu até 1774, tivesse tratado o casamento de seu sobrinho, em 1770, com uma filha de seus
sobrinhos e afilhados, da Casinha. Curioso, também, é o facto do assento de O. de Antónia de Pinho
Vieira (26.03?.1770) cair no mesmo dia e ano (e do mês anterior?) ao do C. de seu sobrinho-neto Dr.
Jacinto (26.04.1770).
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QUINTA DE SÃO PEDRO.
195
SANTA EULÁLIA, livro 3, cit.
196
GONÇALVES - Município de Arouca…, p. 51.
197
SANTA EULÁLIA, livro 8 C. 1727-1770.
198
SANTA EULÁLIA, livro 10, cit.
199
Tratado por licenciado no assento de B. do primeiro filho, Jacinto, 1771; por Doutor no registo
de B. de outros filhos: Bernardina Rosa, 1774; Narciso, 1776; Luís, 1787 e também em alguns
registos de C.
200
SANTA EULÁLIA, livro 5, cit. Para Manuel Pereira Burgos, ver QUINTA DE ROMARIZ.
201
AUC, Ordenações Sacerdotais, caixa. 577, n.º 3.
202
Universidade de Coimbra. Ficheiro de Matrículas.
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Dr. Jacinto Soares de Brito c.c. Ana Angélica de São José de Pinho Vieira
203
SANTA EULÁLIA, livro 9 C. 1770-1818. QUINTA DE ROMARIZ: onde o abade de Luzim era
um dos filhos de Moção e ROMARIZ; o P.e António Barbosa Malheiro era sobrinho e coadjutor
do reverendo Gaspar Barbosa Malheiro e irmão de Paula Maria Barbosa, de MINHÃOS.
204
SIMÕES JÚNIOR, Notas esparsas, cit.
205
Ver QUINTA DA LAMEIRA introdução aos Pinho de Arouca, Os Pinhos, da Pimenta e
das Eiras.
206
Ver, atrás, esquema: Jacinto Teixeira, da Porta, e os Pinho Vieira.
207
Ver QUINTA DA LAMEIRA, cit.
208
SANTA EULÁLIA, livro 46 O. 1797-1841.
209
SANTA EULÁLIA, livro 7 B. 1770-1794.
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Assento de óbito do Dr. Jcinto lançado por seu f.º o Encomendado Jacinto Soares de Brito
210
Ver QUINTA DA LAMEIRA introdução aos Pinho, de Arouca, Os Pinhos de Eiriz.
211
SIMÕES JÚNIOR - Notas esparsas, mencionado.
212
SANTA EULÁLIA, livro 46, cit.
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213
Mãe do Dr. António Teixeira de Brito, da Casa da Lavandeira.
214
Ver ABERTURA nomes e sobrenomes, Os FERREIRAS, da Casa da Corredoura.
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215
No arquivo particular da CASA POUSADA encontra-se uma nota pela qual uma certa Maria
Quitéria criou no lugar de Chave uma menina por ordem do falecido P.e Jacinto.
216
O mesmo arquivo particular.
217
SANTA EULÁLIA, livro 30 C. 1860.
218
SANTA EULÁLIA, livro 29 C. 1818-1859.
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219
SIMÕES JÚNIOR, notas sobre a sua família, cit., onde se lê que veio a fal. em 1843.
220
SANTA EULÁLIA, livro 9, cit. Manuel José Teixeira Pinto era f.º natural do Dr. Gaspar Teixeira
Pinto, da rua do Burgo (Casa do Burgo), e virá a casar em 1791.
221
Revista Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. XXXIII (1957), p. 263.
222
SANTA EULÁLIA, Lº 29, cit.
223
BOAVENTURA - Memória para a Vida da Beata Mafalda....
224
Cf. certidão guardada no arquivo particular da Casa da Lavandeira.
225
Antes, da QUINTA DE ROMARIZ.
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mesmos das Eiras, donde provém igualmente Ana Angélica de Pinho Vieira,
m.er do Dr. Jacinto [Ver, neste caderno, o esquema Jacinto Teixeira, e os
Pinho Vieira]; foram testemunhas do matrimónio, Francisco Xavier da S.ª 226 e
o reverendo Francisco José Tavares, de Ronde [irmão de Fernando José
Tavares]227. A Casa da Sousa ainda ostenta uma data na padieira de uma
das portas que é a de 1785, ao tempo pois dos futuros sogros de Bernardina
Rosa, os ditos José de Pinho e Sousa e sua m.er Rosa Cecília Teixeira. Houve
de seu marido, Gaspar de Pinho Vieira, que se conheçam: Guiomar
(10.07.1801) e Jacinto (3.05.1806), ambos com geração, e este teve de sua
m.er, tal como sua avó Ana Angélica da CASA DA PORTA, 11 filhos com
ampla descendência.
226
Sem dúvida, Francisco Xavier da Silva Malafaia, abaixo identificado no B. de Ana Benedita da
PORTA, 1782.
227
SANTA EULÁLIA, livro 9, cit.
228
Arquivo particular da Casa da Lavandeira.
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229
SANTA EULÁLIA, livro 47 O. 1841-1859.
230
Arquivo particular da CASA DE POUSADA, notas do Dr. António Soares de Sousa;
igualmnete, SIMÕES JÚNIOR, notas sobre a sua família, cit., onde se encontra que foi b. em
15.01.1819.
231
Ver QUINTA DE VALDASNA CASA DA CAVADA DO ARIEIRO: Por certo, António José
Teixeira Teles (também chamado António José Pereira e ainda António José Pereira Teles),
34 anos, Senhor da CASA DA CAVADA DO ARIEIRO, f.º de Manuel Pereira Vilar e de sua
m.er Maria Teixeira Barbosa, e que virá a casar no ano seguinte.
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Pinho Pimenta, do lugar da Casinha; era solteiro, mas teve uma filha natural,
Maria do Carvalho232.
6. Genoveva Teixeira Teles, b. aos 16.09 1779, af.ª de Fernando José Tavares
[da QUINTA DE RONDE] e de sua m.er Ana Joaquina [de Morais, ou Furtado
Gouveia de Morais Sarmento, da Porta]; foi casar à Casa da Lavandeira a
12 de Agosto de 1816 com José Teixeira de Andrade, filho de outro do
mesmo nome e de sua m.er Umbelina Teixeira da rua d´Arca233. Tiveram filha,
nascida na Casa da Lavandeira, D. Maria Teixeira de Brito, n. a 12.07.1819 e
b. a 19, af.ª do reverendo Jacinto Soares de Brito e de sua irmã Ana
Benedita, solteira, tios da baptizada234, que veio a casar com seu primo
coirmão o comendador António Teixeira de Brito, nat. da Quinta da
Felgueira, c.g. na Casa da Lavandeira 235.
232
Ainda, arquivo particular da CASA DE POUSADA, notas do Dr. António Soares de Sousa.
233
SANTA EULÁLIA, Lº 9, cit. SIMÕES JÚNIOR, notas sobre a sua família, cit., Ramo da
Lavandeira, onde aponta que Genoveva Teixeira fal. em 28.09.1855.
234
VILA, livro 14 B. 1812-1824.
235
Ver CASAS DE RONDE, QUINTA DE RONDE, CASA DA LAVANDEIRA.
236
Ver QUINTA DE MINHÃOS com menção às Casa da Tulha e Casa da Vinha do Souto de
Baixo, dos pais e irmãos do futuro bispo de Pinhel.
237
SANTA EULÁLIA, livro 47, cit.
238
Segundo o referido testamento do reverendo Jacinto Soares de Brito.
239
SIMÕES JÚNIOR, notas sobre a sua família, cit.
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240
SANTA EULÁLIA, livro 47, cit.
241
Revista Arquivo do Distrito de Aveiro, vol. XXXIII (1967), p. 259.
242
idem, ibidem, p. 253.
243
GONÇALVES - Município de Arouca..., cit., pp. 72, 73 e 76.
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Os 11 filhos do Dr. Jacinto da Porta e de sua m.er Ana Angélica de São José
– aliás 12 nasceram em 18 anos (sinal da presença de amas das crianças?),
quase um em cada ano: 1771, 72, 74, 75, 76, 78, 79, 82, 84, 85, 87 e 89. Pelo
baptismo dos filhos ligaram-se por compadrio a todas as casas de Arouca
de então: Quinta de Murça, Quinta de Minhãos, Quinta de Romariz, Casa
de Eiriz, Casa de Pousada, Quinta de Ronde, Quinta de Sela e Casa de Sela.
Faltaram os primos Teixeira Teles de Valdasna251, outros Teles (os de
Meneses), do Boco e os Tavares da Silva e Quadros da Quinta de São
Pedro252. Sucedeu na Casa o quinto, na ordem dos nascimentos:
244
Ver ABERTURA nomes e sobrenomes, Os FERREIRAS da Casa da Corredoura.
245
SANTA EULÁLIA, livro 29, cit.
246
AUC, MSMA, Livro de cobrança..., III, 1.ªD, 13,1,1, fl. 21 (antigo n.º ordem 1): colecção de
fotocópias da “Associação da Defesa do Património Arouquense”, Arouca.
247
BRANDÃO; LOUREIRO, ob. cit., p. 143.
248
Segundo informação que o próprio Dr. Simões me prestou; bem como pelas citadas notas do
Arquivo Particular da CASA DE POUSADA.
249
SANTA EULÁLIA, livro 47, cit.
250
SILVA - A alfabetização em Arouca nos meados do século XIX, onde se vê que, a avaliar pela
“décima”, só equiparavel a Manoel Pereira Vilar, de 62 anos e ultrapassado por Manoel
Fernandes, solteiro, de 40 (este, sem dúvida, o Manuel Fernandes de Sousa, de Pousada, que
alíás, em 1840, estava a fazer 50 anos).
251
Embora bem representados pelo pároco da vila, João dos Santos Reis, que baptizou o
primogénito.
252
Estes últimos, nados em Couto de Esteves e alguns provavelmente aí residentes - salvo, no
Mosteiro, dona Maria de Quadros, dona Roza Violante e dona Cezilia de Quadros - e o Dr.
Manuel Tavares Coutinho, lente em Coimbra e mais tarde bispo de Portalegre, nada já tinham
a ver com a QUINTA DE SÃO PEDRO: Quanto ao Dr. Caetano Tavares só viria a casar aos
48 anos de idade, e levaria os filhos ao B. de 1786 até 1795, ano aquele que engloba apenas
os dois últimos rebentos da Porta. Curiosamente, o penúltimo, Luís António, foi af.º do cunhado
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do Dr. Caetano - o Luís de Vasconcelos Cirne da QUINTA DE SELA - com quem aquele estava
de relações cortadas; o último, o P.e António, teve por pad. o fidalgo da CASA DE SELA.
253
SIMÕES JÚNIOR «Jornal Defesa de Arouca», n.º 2235 (23.06.2000), p. 5.
254
SANTA EULÁLIA, livro 47, cit.
255
GONÇALVES - Município de Arouca..., cit., pp. 71 e 72.
256
Ver CASA DE POUSADA.
257
SANTA EULÁLIA, livro 47, cit.
258
SIMÕES JÚNIOR, notas sobre a aua família, cit., onde também diz que o P.e António tinha n.
em 27.03.1827.
259
AUC, MSMA, Comenda de Rossas, livro 1 - A - Foros, fl. 444.
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Brasão dos Praça de Vasconcelos, de Cesar – JOSÉ BÉNARD GUEDES, Obra Heráldica, 2006
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