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PROJETO E EXECUÇÃO DE SPDA: Estação de Telefonia na Cidade

de Manaus

Vinícius Ramos da Silva 1


Orientador: Kleber Santana 2

Resumo:

O presente estudo mostra o processo de um projeto e construção de um Sistema de Proteção


contra Descarga Atmosférica em uma estação de telecomunicação situada no centro da cidade
de Manaus, onde buscou-se a aplicação de Proteção de Sistema Elétrico e projetar e
confeccionar um Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica adequado, bem como,
demonstrar o uso de ferramentas adequadas para elaboração de um projeto de SPDA, e assim
elaborar o memorial de cálculo do projeto SPDA e apresentar a relação de material envolvido
para a confecção do SPDA. Após levantamentos das condições do prédio da Estação de
Telefonia, obtivesse os dados necessários para a elaboração e implementação do projeto
executivo. Os objetivos traçados no projeto, foram considerados amplamente satisfatório,
ultimando todos os métodos conforme as normas técnicas vigentes no Brasil.
Palavras Chave: SPDA; Estação de telefonia; Manaus.

Abstract:
This study shows the process of a project and construction of a system of protection
against atmospheric discharge in a telecommunication station located in the city centre
of Manaus, where it was sought the application of protection of electrical system and
design and Prepare an appropriate atmospheric discharge protection system, as well as
demonstrate the use of appropriate tools for the elaboration of a SPDA project, and thus
elaborate the memorial of calculation of the SPDA project and present the relationship
of material involved For the confection of the SPDA. After withdrawals of the
conditions of the telephone station building, obtained the necessary data for the
elaboration and implementation of the Executive Project. The objectives of the project
were considered to be largely satisfactory, completing all the methods according to the
technical standards in force in Brazil.
Key Words: SPDA; Telephony station; Manaus.

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Engenharia Elétrica e Engenharia de Controle e
Automação da UNINORTE e constará nos anais do I Encontro De Trabalhos Científicos de Engenharia Elétrica
Engenharia de Controle e Automação Uninorte Laureate- I ETCEECAU 2018.
1
Aluno finalista de Engenharia Elétrica- UNINORTE – email: dsramos53@gmail.com
2
Professor Mestre em Engenharia Elétrica- UNINORTE – email:
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Av. Igarapé de Manaus, 211 - Centro, Manaus - AM, 69020-220
INTRODUÇÃO

Este estudo descreve os procedimentos para mostrar como se aplica um projeto


de proteção de um sistema elétrico e suas estruturas em uma Estação de Telefonia, com
a finalidade de contribuir com conhecimentos e as ferramentas necessárias para a
elaboração de projeto de um sistema de proteção contra descarga atmosférica,
apresentar a relação de material envolvido para a confecção do SPDA; aplicação de
Proteção de Sistema Elétrico, projetar e confeccionar um Sistema de Proteção Contra
Descarga Atmosférica adequado, bem como demonstrar o uso de ferramentas adequadas
para elaboração de um projeto de SPDA, visando a proteção de equipamentos e
minimizar o impacto dos efeitos das descargas atmosféricas que podem ocasionar
explosões, incêndios, danos materiais, ou causar também risco de vida tanto para
pessoas quanto para animais. Regulamentada pela ABNT de acordo com a Norma
5419/2015, a instalação do SPDA é uma exigência do Corpo de Bombeiros.
As descargas atmosféricas, ou raios, são acontecimentos naturais que sempre
atribuíram medo aos homens devido às suas consequências. Ocorrem grandes prejuízos
em decorrência de raios que atingem edifícios, residências, instalações industriais e
agropecuárias, redes elétricas, florestas e até mesmo pessoas. É evidente que há
necessidade da divulgação sobre suas causas e efeitos, almejando alcançar soluções
eficientes que proporcionem a proteção de pessoas, estruturas, equipamentos, animais,
entre outros bens de importância significativa.
Souza (2012), nos afirma que o Brasil é um dos países de maior incidência de
descargas atmosféricas. Anualmente caem cerca de 100 milhões de raios no território
brasileiro, causando muitas mortes, e colapsos nas redes de energia e provocando
incêndios.
Há vários séculos que se busca estudar sobre a natureza desses fenômenos
atmosféricos nos quais ausentar-se esclarecimentos mitológicas, bem como religiosos
para esse fenômeno. Benjamin Franklin (1706-1790), foi uns dos primeiros a estudar
tais fenômenos, como muitos outros estudiosos como J. Ester, H. Geitel, G.C. Simpson,
até aproximar-se ao desenvolvimento de várias teorias explicativas com base
experimental e observações (LIMA FILHO, 2008).
O presente estudo visa esclarecer os principais passos adotados para elaborar o

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projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA para atender as
instalações de uma estação de telefonia situada no centro da cidade de Manaus- AM.
Este projeto foi elaborado segundo as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas ABNT, além das normas da concessionária de energia elétrica local (NTC’s).
No projeto foram seguidas definições estabelecidas como as NBR 5410:
Instalações Elétricas de Baixa Tensão, set.2004; NBR 5419: Proteção de Estruturas
Contra Descargas Atmosféricas, fev.2001. Este é o projeto de Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas – SPDA para atender às instalações da Estação de
telecomunicação, o projeto contempla as instalações de um modo geral, como o prédio
principal, subestação e prédio 2.

GENERALIDADES DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS


ATMOSFÉRICA – SPDA

Considera-se que toda edificação é segura contra a descarga atmosférica quando


o procedimento de instalação da proteção for projetado e construído, e os componentes
da estrutura, pessoas, e todos os equipamentos e instalações que estejam de forma
permanente ou temporária no interior, estando assim, protegidos contra os raios e suas
consequências no maior espaço de tempo permitido.

RAIO
É um fenômeno atmosférico de danosas consequências resultante do acúmulo de
cargas elétricas em uma nuvem e o consequente impulso elétrico de uma descarga
atmosférica sobre o solo terrestre ou sobre qualquer estrutura que ofereça condições
favoráveis à descarga, podendo classificar em dois tipos:
 Raios simples: São de curta duração com alto valor de corrente elétrica
(de ação fulminante).
 Raios múltiplos: São de longa duração com correntes elétricas menores.

EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS:
O raio pode agir indiretamente através dos campos elétricos e magnéticos por ele
gerados. A corrente elétrica do raio é alternada e, nos trechos nos quais é aparentemente
contínua, e, ele é na realidade contínua-pulsante, ou seja, a corrente varia muito
rapidamente no tempo. Isto produz, momentaneamente, um forte campo magnético

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variável que abrange uma grande área, e podem ocasionar:
 Este campo magnético atrai, derruba e/ou arrasta qualquer objeto de
propriedade magnética.
 A rápida variação do campo magnético é, também, responsável pela
indução de tensão nos materiais condutores adjacentes.
 É o caso da sobre-tensões induzida nas redes de distribuição e de
transmissão elétrica.
PÁRA-RAIOS:

Pára-raios é um sistema destinado a “captar” os raios e “conduzi-los à terra” sem


oferecer riscos as pessoas e evitando danos materiais e equipamentos ou seja
“estabelecer meios para a descarga se dirigir, pelo menor percurso possível para a terra
sem passar junto às partes não condutoras”.

COMPONENTES DO SPDA

Uma vez que a tendência do raio é ir para à “terra”, houve diversas técnicas e/ou
métodos com o objetivo de facilitar este caminho da melhor maneira possível, quaisquer
que seja o método de proteção escolhido, através de um sistema completo destinado a
proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas.
São constituídos de 03 (três) componentes básicos, que são:
 Captores: Parte do SPDA destinado a interceptar as descargas
atmosféricas.
 Condutor de descida: Parte do SPDA destinado a conduzir corrente da
descarga desde o captor até o sistema de aterramento.
 Malha de Aterramento: É a parte mais importante do SPDA.
 Parte do SPDA destinado a conduzir e a dispersar a corrente de descarga
atmosférica a terra.
Um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas. Existem
descargas atmosféricas de diferentes tipos e intensidade, por este motivo, um sistema de
proteção não pode ser dito seguro para todos os níveis de descarga atmosférica.
Hoje se sabe que as descargas atmosféricas aproximar-se a cair nos pontos mais
altos do relevo, como árvores isoladas, antenas, chaminés, edificações elevadas, etc.
Quando atingem as edificações, além de originar danos a sua estrutura, também podem
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apresentar grandes riscos às pessoas que possam estar no interior ou nos arredores das
mesmas no momento da descarga elétrica (MAMEDE FILHO, 2010).
Um SPDA projetado e instalado, conforme as normas, não pode garantir ou
assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e objetos (materiais e
equipamentos). Entretanto, a aplicação das normas reduz de forma significativa os
riscos de danos devido as descargas atmosféricas.
Devem atender plenamente à norma (NBR-5419-2005), não são admitidos
quaisquer recursos artificiais destinados a aumentar o raio de proteção dos captores com
formatos especiais, ou de metais de alta condutibilidade, ou ainda ionizantes
(radioativos ou não).

POSICIONAMENTO DO SPDA DA ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÃO EM


MANAUS:
Existem vários métodos para posicionamento dos captores para determinar a
área de proteção (zona de proteção) formado por estes pára-raios, ou seja diferentes
maneiras de se captar os raios com o mesmo SPDA:
 Ângulo de proteção, modelo ou método FRANKLIN.
 Ângulo de proteção, modelo CABO GUARDA (tipo FRANKLIN e
ELETROGEOMETRICO).
 Esfera rolante ou fictício, modelo ou método ELETROGEOMETRICO
ou Esfera Rolante.
 Condutores em malha ou GAIOLA, modelo ou método FARADAY.
 Estes métodos são mais usuais para estrutura ou edificações prediais é
necessário levar em consideração níveis de proteção.
 VDE: HASTE, norma alemã, mais utilizada nas SUBESTAÇÕES
elétricas externas CABO: idem, idem.
Este método é muito parecido com o de FRANKLIN, aplica-se aos dispositivos
de proteção contra descargas atmosféricas até 25 metros de altura, e acima desse valor a
zona de proteção é reduzida, largamente usado na proteção das SE´s elétricas de grande
porte. É baseado na teoria de Faraday, segundo a qual o campo elétrico no interior de
uma gaiola metálica é nulo, mesmo quando passa por seus condutores uma corrente de
valor elevado (CREDER, 2000).

DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


O local vistoriado para levantamento de projeto de SPDA trata-se de uma
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empresa de telecomunicações composta por galpões em alvenaria, os quais deverão
possuir uma malha de aterramento individual para cada caso, interligando-as no final
dos trabalhos.
O modelo Eletrogeométrico não existe fisicamente; na realidade trata-se de um
método de cálculo que é uma evolução do método Franklin. Consiste em fazer rolar
uma esfera fictícia, com raio pré-dimensionado em função do nível de proteção, em
todos os sentidos e direções sobre o topo e fachadas da edificação. Os locais onde a
esfera tocar a edificação serão os mais expostos às descargas atmosféricas (MAMEDE
FILHO, 2010).
Uma forma de prevenir estes danos é através da utilização de um Sistema de
Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Um SPDA é composto basicamente
de três subsistemas: subsistema captor, subsistema de descida e subsistema de
aterramento, cujas finalidades, nesta ordem, são interceptar, conduzir e dissipar no solo
as correntes oriundas dos raios. Os captores, parte mais elevada do SPDA
Os cabos de cobre nu que irão tornar-se componentes da malha de aterramento
deverão possuir bitola única de 50mm², estando estes acomodados em valas de
aproximadamente 60cm de profundidade. Juntamente com os cabos de cobre nu, farão
parte da malha de aterramento as hastes de cooperweld com bitola de Ø5/8” por 3,0
metros de altura, além de caixas de inspeção da resistência ôhmica através de
instrumento de medição adequado. As caixas de inspeção deverão ser em concreto, nas
dimensões de 30x30x30cm.
Ainda tratando-se da malha de aterramento, as junções entre cabo-cabo e cabo-
haste foram feitas através de solda do tipo exotérmica, sendo utilizado para tal tarefa
alicate com molde adequado a cada caso de junção.
Ao final da execução da malha de aterramento, procedeu-se as medições
necessárias dos pontos aterrados através das hastes e a questão da continuidade elétrica,
a qual será necessária que a malha possua.
Agora se tratando das subidas da malha de aterramento ao telhado ou
interligação com a estrutura metálica, os cabos de cobre nu deverão ser de bitola de
35mm², devidamente espaçados através de suportes-guia com roldana isolante em
polipropileno.
Para os casos de acomodações onde exista telhado com telhas comuns, é
necessário, dependendo do caso, de terminais aéreos, este devidamente interligado com
a malha de aterramento individual e, posteriormente, à malha de aterramento geral do
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terreno da Estação.
Recebem a descarga pelo efeito das pontas, podendo ser de uma ou várias
pontas. A condução das correntes até o solo é feita através das barras metálicas e a
dissipação é feita pelas hastes de aterramento (KINDERMANN, 1995).

O SPDA DE UMA MANEIRA ESPECÍFICA POR ACOMODAÇÕES:

Em função das características da construção e por se tratar de uma empresa de


telecomunicação foi adotado conforme a NBR 5419 um nível de proteção de
classificação I. Toda infraestrutura será descrita individualmente abaixo e todas deverão
ser interligadas formando um sistema único que deverá proteger todo o terreno e sua
periferia. Devido aos riscos de corrosão, provocadas pelo meio ambiente, ou pela junção
de materiais diferentes, nós cuidadosamente consideramos o cobre como um material a
ser utilizado para a malha de aterramento desse projeto de SPDA.

PRÉDIO PRINCIPAL DA ESTAÇÂO DE TELEFONIA DO PROJETO


PROPOSTO

Conforme especificado no projeto, houve a necessidade de realizar a malha de


aterramento com cabo de cobre nu de 50mm² ao redor do prédio principal de uma
maneira que, após a realização desta, fez-se a medição dos pontos com hastes de
cooperweld e teste de continuidade. Como esta parte das acomodações a empresa possui
cobertura em fibrocimento, a houve a necessidade de instalação de uma malha ao redor
da parte superior do prédio principal, interligando-a a captores aéreos em seus pontos
mais elevados, contendo seis descidas.
Através dos captores aéreos fixados em barra chata sairão cabos de cobre nu de
35mm², os quais interligaram à malha de aterramento, compondo o SPDA individual do
prédio principal.
Instalou-se, também, no prédio principal dois captores do tipo Franklin sendo
cada um na extremidade da edificação. Através do captor do tipo Franklin sairam cabos
de cobre nu de 35mm², os quais interligaram à malha de aterramento, compondo o
SPDA individual do prédio principal, o terra mecânico e eletrônico deverão estar
interligados a nova malha de terra.

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SUBESTAÇÃO MEDIA TENSÃO- MT
Conforme especificado no projeto, houve a necessidade de realizar a malha de
aterramento com cabo de cobre nu de 50mm² ao redor do prédio 2, respeitando os
limites do terreno, de uma maneira que, após a realização desta, aplicou-se a medição
dos pontos com hastes de cooperweld e teste de continuidade. Como esta parte das
acomodações da empresa possui cobertura em telha de fibrocimento, houve a
necessidade de instalação de uma malha ao redor da parte superior do prédio 2,
interligando-a a captores aéreos em seu ponto mais elevado, contendo oito descidas,
através dos captores aéreos, saíram cabos de cobre nu de 35mm², os quais interligaram à
malha de aterramento, compondo o SPDA individual de cada área. Como esta parte
empresa possui uma caixa d’água com altura aproximada de quinze metros, houve a
necessidade de instalação de um captor do tipo Franklin com duas descidas sendo cada
uma na extremidade da edificação. Através do captor do tipo Franklin, saíram cabos de
cobre nu de 35mm², os quais interligaram à malha de aterramento.

INTERLIGAÇÕES DAS MALHAS DE ATERRAMENTO INDIVIDUAIS

Conforme especificado no projeto, houve a necessidade de realizar as malhas de


aterramento individuais para cada acomodação, respeitando suas particularidades, e,
além destas, haverá uma malha de aterramento geral. Esta malha geral deverá interligar
todas as malhas individuais das acomodações, utilizando também o cabo de cobre nu de
50mm² interligados juntos às hastes, formando, assim, a malha de aterramento geral das
acomodações. Após a realização desta, fazer a medição dos pontos juntos às hastes de
cooperweld, além do teste de continuidade.
Esta malha de aterramento geral com os sistemas de interligações de estruturas
metálicas e terminais aéreos, formam o Sistema de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas;
A malha de aterramento foi interligada em todos os equipamento encontrados e
que necessitaram de proteção contra descarga atmosférica, um exemplo desta
interligação é a proteção das torres e parabólicas que tiveram sua carcaça interligada
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diretamente até uma haste de aterramento através de cabo de cobre nu 50 mm².

MATERIAL E MÉTODOS
Especificação de materiais:
Os cabos de cobre nu utilizados para execução da malha de aterramento foram
fabricados a 07 fios e bitola de 50mm².
Os cabos de cobre nu utilizados para execução das interligações da malha de
aterramento às estruturas são fabricados a 07 fios e bitola de 35mm².
Todas as conexões dos cabos de cobre foram executadas através de terminais de
compressão tipo olhal sempre em latão prateado, niquelado ou cadmiado.
As caixas de inspeção foram fabricados em concreto nas dimensões de
30x30x30cm.
As junções tipo cabo-cabo, cabo-barra e cabo-haste foram realizados com solda
do tipo exotérmica, executadas com moldes, cartuchos, ignitores e alicates adequados.
As subidas nas acomodações espaçadas adoram equadamente através de
suportes-guia com roldanas isolantes em polipropileno.
Para os locais onde necessitou de captores do tipo Franklin, estes foram
compostos de Latão Cromado, rosca Ø3/4”x250mm com duas descidas, com mastro
telescópico de 3 metros por Ø1/2” com base, conjunto de estais, abraçadeiras guia para
mastros e sinalizador noturno com relé fotoelétrico.
Os terminais aéreos têm a dimensão de 60cm de altura e bitola de 3/4”x1/4”.
Para passagem dos cabos de cobre nu de 50mm² na malha de aterramento foi
necessário a abertura de valas de 60cm de profundidade no solo.
Qualquer alteração que se fizer necessária, somente poderá ser executada após
verificação junto a concessionária e com consentimento do autor do projeto. Todas as
canaletas e caixas de passagem possuem dreno em pedra brita nº2. Todas as partes
metálicas normalmente não energizadas foram aterradas por cabo #25mm² cobre nu. Em
locais de fácil acesso de pessoas, os cabos de descida foram protegidos por tubos de pvc
de 1".
Todas as partes metálicas normalmente energizadas foram aterradas por cabo
indicado na implantação. A resistência de terra não deverá ser superior a 10Ω em
qualquer época do ano. Em todas as áreas fez-se aterramento interno (equipamentos,
subestação etc.) interligando à malha de aterramento em um ponto definido pelo
departamento técnico da empresa.
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Resultados e discussão
Em qualquer projeto, deve ser assegurado que todos os tipos de proteções
necessárias (choque, descargas atmosféricas diretas, sobretensões, equipamentos
eletrônicos, descargas eletrostáticas) se juntem em um único ponto de aterramento,
garantindo assim a tão desejada e fundamental equipotencialidade. Com esta
equipotencialidade assegurada, o valor absoluto da resistência de aterramento deixa de
ser o fator mais importante. No entanto, a NBR 5419/05 recomenda um valor pontual
máximo em torno de 10Ω. A NBR 5410/97 não traz nenhum valor máximo em
particular.
Logo, se for adotado o valor de 10Ω da norma NBR 5419/05, estará assegurado
um bom valor da resistência de aterramento e fácil de ser obtido, sobretudo se for
utilizada a ferragem das fundações da estrutura.
O Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas do Local (SPDA) é
composto por diversos condutores de descida, cabos de cobre todos estes apresentando
boas condições de conservação.
O sistema de captação em caso de Descarga Atmosférica (Raio) foi realizado
através da haste e dos cabos instalados, visto que a mesma está aterrada ao longo de sua
de sua construção.
O Sistema dispõe de condutores de descida em cabos de cobre NÚ, dispostos ao
longo de todo perímetro do edifício e condutores interligados formando uma malha.
Desta malha saem às descidas que são conectadas a estacas ligadas à terra. Este sistema
de captação apresenta boas condições de conservação.
Na vistoria foram verificados os valores da resistência ôhmica de terra, com o
aparelho “Alicate Terrômetro” da marca Megabrás onde foram medidos os valores de
resistência nos principais pontos. A instalação do SPDA (Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas) é considerada segura dentro dos padrões estabelecidos pela
Normativa Brasileira, seguindo as seguintes recomendações:
Inspeção visual para avaliar se o sistema não sofreu avarias ao longo do tempo,
como cabos rompidos, perda de parafusos de conexões, oxidação dos condutores.
Inspeção após qualquer modificação ou reparo no SPDA . Quando for constatado que o
sistema for atingido por uma descarga atmosférica deverá ser feita uma vistoria visual
em todas as conexões e condutores. Abaixo segue a tabela 1 das medições em lócus:

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ENSAIO DE MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

CONTRATANTE LOCAL E/OU CIRCUITO


EMPRESA CENTRO DE MANAUS
ENSAIO DE RESISTÊNCIA TERRA (Ω)
PONTO VALOR LOCAL DE REFERENCIA
DE MEDIÇÃO ENCON
TRADO (Ω)
P1 7,0 Prédio principal
P2 0,48 Prédio principal
P3 0,7 Prédio principal
P4 0,39 Prédio principal
P5 0,61 Prédio principal
P6 0,61 Prédio principal
P7 3,4 Parabólica
P8 0,47 Parabólica
P9 0,61 Parabólica
P10 0,79 Prédio 02
P11 0,76 Prédio 02

Tabela : Ensaio de Medição da Resistência de Aterramento


Fonte: Própria de Campo 2018.

A medições a cima, mostra que os paramentos estão dentro das faixas de valores
aceitáveis pelas normas técnicas Brasileira, estão abaixo de 10 ohms. Permitindo
concluir que o sistema projetado e construído apresentou uma boa proteção.
LAYOUT

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Imagem 1 . layout do SPDA proposto
Fonte: Própria de Campo 2018
A imagem 1 mostra o layout do SPDA proposto e executado na Estação de
Telecomunicação, mostrando todo elementos empregados na execução.

CONCLUSÕES

A fim de evitar falsas expectativas sobre o Sistema de Proteção contra Descargas


Atmosféricas, foram apresentados alguns esclarecimentos, que a descarga elétrica
atmosférica (raio) é um fenômeno da natureza absolutamente imprevisível, tanto em
relação as suas características elétricas (intensidade de corrente, tempo de duração),
como seus efeitos destruidores, decorrentes de sua incidência sobre as edificações.
Nada em termos práticos pode ser feito para se impedir a “queda” de uma
descarga em determinada região. Não existe “atração” a longas distâncias, sendo os
sistemas prioritariamente receptores. Assim sendo, as soluções internacionalmente
aplicadas, buscam tão somente minimizar os efeitos destruidores, a partir da colocação
de pontos preferenciais de captação e condução segura da descarga para a terra.
A implantação e manutenção de sistemas de proteção (pára-raios) são
normalizadas internacionalmente pela IEC (International Electrotechnical Commission),
e em cada país por entidades próprias como a ABNT (Brasil), NEPA (Estados Unidos) e
BSI (Inglaterra).
Somente em projetos elaborados com base em disposições destas normas podem
assegurar uma instalação dita eficiente e confiável. Entretanto, esta eficiência nunca
atingirá os 100%, estando, mesmo estas instalações, sujeitas a falhas de proteção. As
mais comuns são a destruição de pequenos trechos do revestimento das fachadas, ou de

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quinas das edificações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Rio de Janeiro, 2004. ASSOCIAÇÃO


BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
5419: Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas. Rio de Janeiro, 2005.

CREDER, H. Instalações Elétricas. 14. ed. Rio de Janeiro. LTC, 2000.

KINDERMANN, G. Descargas Atmosféricas. 6. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzato,


1995.

LEITE, D.M.; LEITE, C.M. Proteção Contra Descargas Atmosfé-ricas. São Paulo:
Oficina de Mydia, 1997.
LIMA FILHO, D.L. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. 11. ed. São Paulo:
Erica, 2008.
MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2010.

SOUZA, A. N. de et al. SPDA-Sistemas de Proteção Contra Des-cargas Atmosféricas:


teoria, prática e legislação. São Paulo: Érica, 2012.

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