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de Manaus
Resumo:
Abstract:
This study shows the process of a project and construction of a system of protection
against atmospheric discharge in a telecommunication station located in the city centre
of Manaus, where it was sought the application of protection of electrical system and
design and Prepare an appropriate atmospheric discharge protection system, as well as
demonstrate the use of appropriate tools for the elaboration of a SPDA project, and thus
elaborate the memorial of calculation of the SPDA project and present the relationship
of material involved For the confection of the SPDA. After withdrawals of the
conditions of the telephone station building, obtained the necessary data for the
elaboration and implementation of the Executive Project. The objectives of the project
were considered to be largely satisfactory, completing all the methods according to the
technical standards in force in Brazil.
Key Words: SPDA; Telephony station; Manaus.
Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Engenharia Elétrica e Engenharia de Controle e
Automação da UNINORTE e constará nos anais do I Encontro De Trabalhos Científicos de Engenharia Elétrica
Engenharia de Controle e Automação Uninorte Laureate- I ETCEECAU 2018.
1
Aluno finalista de Engenharia Elétrica- UNINORTE – email: dsramos53@gmail.com
2
Professor Mestre em Engenharia Elétrica- UNINORTE – email:
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Av. Igarapé de Manaus, 211 - Centro, Manaus - AM, 69020-220
INTRODUÇÃO
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projeto do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA para atender as
instalações de uma estação de telefonia situada no centro da cidade de Manaus- AM.
Este projeto foi elaborado segundo as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas ABNT, além das normas da concessionária de energia elétrica local (NTC’s).
No projeto foram seguidas definições estabelecidas como as NBR 5410:
Instalações Elétricas de Baixa Tensão, set.2004; NBR 5419: Proteção de Estruturas
Contra Descargas Atmosféricas, fev.2001. Este é o projeto de Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas – SPDA para atender às instalações da Estação de
telecomunicação, o projeto contempla as instalações de um modo geral, como o prédio
principal, subestação e prédio 2.
RAIO
É um fenômeno atmosférico de danosas consequências resultante do acúmulo de
cargas elétricas em uma nuvem e o consequente impulso elétrico de uma descarga
atmosférica sobre o solo terrestre ou sobre qualquer estrutura que ofereça condições
favoráveis à descarga, podendo classificar em dois tipos:
Raios simples: São de curta duração com alto valor de corrente elétrica
(de ação fulminante).
Raios múltiplos: São de longa duração com correntes elétricas menores.
EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS:
O raio pode agir indiretamente através dos campos elétricos e magnéticos por ele
gerados. A corrente elétrica do raio é alternada e, nos trechos nos quais é aparentemente
contínua, e, ele é na realidade contínua-pulsante, ou seja, a corrente varia muito
rapidamente no tempo. Isto produz, momentaneamente, um forte campo magnético
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variável que abrange uma grande área, e podem ocasionar:
Este campo magnético atrai, derruba e/ou arrasta qualquer objeto de
propriedade magnética.
A rápida variação do campo magnético é, também, responsável pela
indução de tensão nos materiais condutores adjacentes.
É o caso da sobre-tensões induzida nas redes de distribuição e de
transmissão elétrica.
PÁRA-RAIOS:
COMPONENTES DO SPDA
Uma vez que a tendência do raio é ir para à “terra”, houve diversas técnicas e/ou
métodos com o objetivo de facilitar este caminho da melhor maneira possível, quaisquer
que seja o método de proteção escolhido, através de um sistema completo destinado a
proteger uma estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas.
São constituídos de 03 (três) componentes básicos, que são:
Captores: Parte do SPDA destinado a interceptar as descargas
atmosféricas.
Condutor de descida: Parte do SPDA destinado a conduzir corrente da
descarga desde o captor até o sistema de aterramento.
Malha de Aterramento: É a parte mais importante do SPDA.
Parte do SPDA destinado a conduzir e a dispersar a corrente de descarga
atmosférica a terra.
Um SPDA não impede a ocorrência das descargas atmosféricas. Existem
descargas atmosféricas de diferentes tipos e intensidade, por este motivo, um sistema de
proteção não pode ser dito seguro para todos os níveis de descarga atmosférica.
Hoje se sabe que as descargas atmosféricas aproximar-se a cair nos pontos mais
altos do relevo, como árvores isoladas, antenas, chaminés, edificações elevadas, etc.
Quando atingem as edificações, além de originar danos a sua estrutura, também podem
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apresentar grandes riscos às pessoas que possam estar no interior ou nos arredores das
mesmas no momento da descarga elétrica (MAMEDE FILHO, 2010).
Um SPDA projetado e instalado, conforme as normas, não pode garantir ou
assegurar a proteção absoluta de uma estrutura, de pessoas e objetos (materiais e
equipamentos). Entretanto, a aplicação das normas reduz de forma significativa os
riscos de danos devido as descargas atmosféricas.
Devem atender plenamente à norma (NBR-5419-2005), não são admitidos
quaisquer recursos artificiais destinados a aumentar o raio de proteção dos captores com
formatos especiais, ou de metais de alta condutibilidade, ou ainda ionizantes
(radioativos ou não).
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SUBESTAÇÃO MEDIA TENSÃO- MT
Conforme especificado no projeto, houve a necessidade de realizar a malha de
aterramento com cabo de cobre nu de 50mm² ao redor do prédio 2, respeitando os
limites do terreno, de uma maneira que, após a realização desta, aplicou-se a medição
dos pontos com hastes de cooperweld e teste de continuidade. Como esta parte das
acomodações da empresa possui cobertura em telha de fibrocimento, houve a
necessidade de instalação de uma malha ao redor da parte superior do prédio 2,
interligando-a a captores aéreos em seu ponto mais elevado, contendo oito descidas,
através dos captores aéreos, saíram cabos de cobre nu de 35mm², os quais interligaram à
malha de aterramento, compondo o SPDA individual de cada área. Como esta parte
empresa possui uma caixa d’água com altura aproximada de quinze metros, houve a
necessidade de instalação de um captor do tipo Franklin com duas descidas sendo cada
uma na extremidade da edificação. Através do captor do tipo Franklin, saíram cabos de
cobre nu de 35mm², os quais interligaram à malha de aterramento.
MATERIAL E MÉTODOS
Especificação de materiais:
Os cabos de cobre nu utilizados para execução da malha de aterramento foram
fabricados a 07 fios e bitola de 50mm².
Os cabos de cobre nu utilizados para execução das interligações da malha de
aterramento às estruturas são fabricados a 07 fios e bitola de 35mm².
Todas as conexões dos cabos de cobre foram executadas através de terminais de
compressão tipo olhal sempre em latão prateado, niquelado ou cadmiado.
As caixas de inspeção foram fabricados em concreto nas dimensões de
30x30x30cm.
As junções tipo cabo-cabo, cabo-barra e cabo-haste foram realizados com solda
do tipo exotérmica, executadas com moldes, cartuchos, ignitores e alicates adequados.
As subidas nas acomodações espaçadas adoram equadamente através de
suportes-guia com roldanas isolantes em polipropileno.
Para os locais onde necessitou de captores do tipo Franklin, estes foram
compostos de Latão Cromado, rosca Ø3/4”x250mm com duas descidas, com mastro
telescópico de 3 metros por Ø1/2” com base, conjunto de estais, abraçadeiras guia para
mastros e sinalizador noturno com relé fotoelétrico.
Os terminais aéreos têm a dimensão de 60cm de altura e bitola de 3/4”x1/4”.
Para passagem dos cabos de cobre nu de 50mm² na malha de aterramento foi
necessário a abertura de valas de 60cm de profundidade no solo.
Qualquer alteração que se fizer necessária, somente poderá ser executada após
verificação junto a concessionária e com consentimento do autor do projeto. Todas as
canaletas e caixas de passagem possuem dreno em pedra brita nº2. Todas as partes
metálicas normalmente não energizadas foram aterradas por cabo #25mm² cobre nu. Em
locais de fácil acesso de pessoas, os cabos de descida foram protegidos por tubos de pvc
de 1".
Todas as partes metálicas normalmente energizadas foram aterradas por cabo
indicado na implantação. A resistência de terra não deverá ser superior a 10Ω em
qualquer época do ano. Em todas as áreas fez-se aterramento interno (equipamentos,
subestação etc.) interligando à malha de aterramento em um ponto definido pelo
departamento técnico da empresa.
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Resultados e discussão
Em qualquer projeto, deve ser assegurado que todos os tipos de proteções
necessárias (choque, descargas atmosféricas diretas, sobretensões, equipamentos
eletrônicos, descargas eletrostáticas) se juntem em um único ponto de aterramento,
garantindo assim a tão desejada e fundamental equipotencialidade. Com esta
equipotencialidade assegurada, o valor absoluto da resistência de aterramento deixa de
ser o fator mais importante. No entanto, a NBR 5419/05 recomenda um valor pontual
máximo em torno de 10Ω. A NBR 5410/97 não traz nenhum valor máximo em
particular.
Logo, se for adotado o valor de 10Ω da norma NBR 5419/05, estará assegurado
um bom valor da resistência de aterramento e fácil de ser obtido, sobretudo se for
utilizada a ferragem das fundações da estrutura.
O Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas do Local (SPDA) é
composto por diversos condutores de descida, cabos de cobre todos estes apresentando
boas condições de conservação.
O sistema de captação em caso de Descarga Atmosférica (Raio) foi realizado
através da haste e dos cabos instalados, visto que a mesma está aterrada ao longo de sua
de sua construção.
O Sistema dispõe de condutores de descida em cabos de cobre NÚ, dispostos ao
longo de todo perímetro do edifício e condutores interligados formando uma malha.
Desta malha saem às descidas que são conectadas a estacas ligadas à terra. Este sistema
de captação apresenta boas condições de conservação.
Na vistoria foram verificados os valores da resistência ôhmica de terra, com o
aparelho “Alicate Terrômetro” da marca Megabrás onde foram medidos os valores de
resistência nos principais pontos. A instalação do SPDA (Sistema de Proteção Contra
Descargas Atmosféricas) é considerada segura dentro dos padrões estabelecidos pela
Normativa Brasileira, seguindo as seguintes recomendações:
Inspeção visual para avaliar se o sistema não sofreu avarias ao longo do tempo,
como cabos rompidos, perda de parafusos de conexões, oxidação dos condutores.
Inspeção após qualquer modificação ou reparo no SPDA . Quando for constatado que o
sistema for atingido por uma descarga atmosférica deverá ser feita uma vistoria visual
em todas as conexões e condutores. Abaixo segue a tabela 1 das medições em lócus:
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ENSAIO DE MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
A medições a cima, mostra que os paramentos estão dentro das faixas de valores
aceitáveis pelas normas técnicas Brasileira, estão abaixo de 10 ohms. Permitindo
concluir que o sistema projetado e construído apresentou uma boa proteção.
LAYOUT
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Imagem 1 . layout do SPDA proposto
Fonte: Própria de Campo 2018
A imagem 1 mostra o layout do SPDA proposto e executado na Estação de
Telecomunicação, mostrando todo elementos empregados na execução.
CONCLUSÕES
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quinas das edificações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEITE, D.M.; LEITE, C.M. Proteção Contra Descargas Atmosfé-ricas. São Paulo:
Oficina de Mydia, 1997.
LIMA FILHO, D.L. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. 11. ed. São Paulo:
Erica, 2008.
MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2010.
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