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Texto Áureo
"E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que
padeça;", Lc 22.15
Esta ultima páscoa que Jesus participou tinha um significado todo
especial, pois literalmente se cumpriria Nele toda tipologia, embora nem
mesmo os discípulos demonstrassem que estavam entendendo a
importância daquela reunião diferenciada.
[...]. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. (1 Co 5:7b)
Verdade Aplicada
A Páscoa que antecedeu o padecimento de Cristo foi um momento repleto
de significados e revelações, que devem continuar impactando a Igreja,
até que Ele venha.
Objetivos da lição
• Explicar a instituição da Páscoa;
• Mostrar os preparativos para a última Páscoa;
• Entender como a Páscoa judaica ganhou um novo sentido em Jesus.
Introdução
Trataremos nesta lição sobre a páscoa mais desejada de Jesus, que
precedeu a Sua morte. Relembraremos a Sua instituição e como ganhou
em Cristo um caráter diferenciado, que impacta a igreja cristã e o mundo
até hoje.
Nesta lição temos como desafio além dos objetivos da lição, destacar
pelo menos três pontos: o conceito da Páscoa; o significado da Páscoa
para os judeus; o significado da Páscoa para os cristãos.
1. A TRADIÇÃO PASCAL
Para compreendermos a tradição pascoal, é necessário conhecermos
como ela surgiu. A idéia central da celebração da Páscoa é a libertação do
povo de Deus do jugo de escravidão egípcia. Os fatos que ocorreram
foram tão marcantes na primeira Páscoa que os pais passaram fielmente
de geração em geração.
“O Sacrifício Expiatório
O sacrifício expiatório do Messias foi ensinado nas profecias e símbolos
do Antigo Testamento, e Jesus compreendia perfeitamente as Escrituras
judaicas. Todo o sistema sacrificial mosaico e o sacerdócio que o
mantinha eram símbolos e sombras das Boas Novas vindouras. Jesus
tinha conhecimento de que os demais judeus sabiam que o núcleo desse
sistema era Levítico 17.11: ‘Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-
lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma,
porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida’.
Ao ‘anunciar o seu nascimento’, Jesus declarou que a sua encarnação lhe
deu um corpo que Ele ofereceria como sacrifício pelos pecados do
mundo. Portanto, quando veio ao mundo, Ele disse: ‘Por isso, ao entrar
no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, corpo me formaste;
não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. Então, eu disse:
Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó
Deus, a tua vontade’ (Hb 10.5-7).
Jesus se entregaria como oferta queimada, em submissão total a Deus,
assim como oferta pelo pecado para pagar o preço das nossas ofensas
contra Deus”.
(WIERSBE, W. W. O que as palavras da cruz significam para nós. RJ:
CPAD, 2001, pp.12-3.)
3. A PÁSCOA DESEJADA
A última Páscoa da vida do Senhor Jesus com os Seus discípulos foi a
mais desejada por Ele, por preceder o Seu sacrifício na cruz e ganhar um
sentido novo e mais completo. De maneira que ela se tornou mais que um
ritual, pois os seus elementos, tais como o pão e o vinho, ganharam
significados além de si mesmos.
Um pouco antes de ser traído, Jesus se reuniu com Seus discípulos para
uma refeição comemorativa que marcaria para sempre a humanidade.
Essa refeição deveria ser comemorada pelas futuras gerações, para
demonstrar o profundo significado do que Ele fez por todos nós. A Ceia é
um memorial de Sua morte; é a proclamação da Sua obra redentora e um
alerta quanto ao Seu retorno (1Co 11.24-26).
Portanto não é um meio de salvação para aqueles que participam
do cálice e do pão, mas um memorial para os que são salvos.
Este culto não pode ser utilizado para outra finalidade ou tratar de
assuntos que desviem do verdadeiro propósito para o qual foi instituído.
Infelizmente esta pratica tem se tornado comum, entristecendo Jesus. Há
cultos de santa ceia que falta tempo para realizá-lo porque o tempo foi
mal administrado. Senhor tem misericórdia de sua igreja, abençoe todos
nossos amados lideres para que atentem para este fato.
Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria
condenação, não discernindo o corpo do Senhor.
Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que
dormem. (1 Co 11:29-30)
Notar o que diz o texto: “Examine-se... e assim coma...”, Indica, assim,
que não é apenas examinar, mas uma atitude pessoal visando participar.
Ou seja, acertar o que precisa ser acertado. Não devemos nos acomodar
no erro. O versículo em estudo pressupõe que, caso o indivíduo não se
considere em condições de participar, esta conclusão o conduzirá ao
arrependimento e à correção de suas ações. (Revista do professor)
(Revista jovens e adultos EBD BETEL,4º TRIM,2017)
CONCLUSÃO
Cristo é a nossa Páscoa (1Co 5.7). Assim, na Nova Aliança, a Igreja tem o
dever de celebrar a Ceia do Senhor, que substituiu a Páscoa (1Co 11.26),
até que Ele venha e nos conduza à participação nas Bodas do Cordeiro.