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Fênix

FAAL - Nome que os habitantes de San Juan de Acre dão a um repertório


de observações astrológicas que consultam frequentemente e no qual
depositam uma fé extraordinária. 0 Faal contém detalhes muito curiosos e
interpretações particulares, associadas a outras de origem muito remota e
que ainda sobrevivem nos países orientais.

FACINUM - 0 cobre.

FAIRFAX Eduardo - Poeta inglês do século 16 que escreveu um livro


intitulado A Demonologia. Uma obra sem grandes méritos, mas que, ao
tratar dos costumes e processos dos bruxos da Inglaterra, revela detalhes
de comprovada importância.

FAQUIR – Asceta ou penitente hindu que no dizer de muitos viajantes é


capaz de produzir prodígios; tais como demonstrado no livro de Papus
fazer germinar uma semente obtendo uma planta de alguns centímetros
em poucas horas, ou ainda abrir cortes que cicatrizam imediatamente.
Muitos fenômenos do faquirismo são simples sugestões coletivas. Em
árabe a palavra quer dizer mendigo.

FARFADET - Duende.

FASCINAÇÃO - A fascinação às vezes é um aspecto da sugestão, e neste


caso os resultados são os mesmos. Para sugestionar, e indispensável usar
a linguagem oral ou escrita, de preferência a primeira. Para fascinar, é
preciso impressionar com o olhar, de uma maneira brusca, cintilante,
fugaz ou prolongada, conforme o caso. Tem-se dito com razão que o olhar

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exprime tudo: então, através dele, as idéias que fundamentam a sugestão
podem ser expressas, e assim sugestionar.

"Este olhar me impressionou... ou, este olhar atacou-me os nervos" -


dizemos às vezes com muita exatidão. Mas por que nos impressionou ou
por que nos atacou os nervos? Simplesmente porque com ele nos foi
transmitida uma força que nos emocionou. Porque esta força
vigorosamente ativa fez com que nossos órgãos sensoriais vibrassem num
ritmo diferente do normal.

FÉ – É o verdadeiro poder mágicko pelo qual realizamos as coisas. Sem


este poder nada pode ser realizado. A fé não se baseia na compreensão
intelectual, mas na verdadeira compreensão espiritual. Ela não é a crença
num poder exterior, mas sim a consciência interna da posse de um poder.

FEITIÇO – encantamento, embruxamento feito com o objetivo de exercer


influências sobre outra pessoa, pode ser feito tanto para o bem como para
o mal.

FEL DRACONIS - Mercúrio. Estanho.

FÊNIX - Pássaro fabuloso e simbólico, que possuía a propriedade de


renascer de suas próprias cinzas. Às vezes, refere-se à pedra filosofal, e
outras, à reencarnação periódica da alma.

FÊNIX - Grande dignitário da corte infernal: aparece aos homens sob a


forma de uma imensa ave, fênix, que f ala com voz de criança. Possui o
segredo de todas as ciências, e e preciso invocá-lo aos acordes de uma
música melodiosa, ou cantando. Tem fama de ser bem intencionado e
pouco propenso a enganar os que o evocam capaz de agir beneficamente,
porque espera que dentro de pouco tempo chegará a hora de regressar aos
céus.

FETICHE - Ídolo ou objeto de culto supersticioso.

FICIN Marsílio - Filósofo do século 15 e autor de várias obras de ciências


ocultas que hoje são muito difíceis de se encontrar. Nelas, Ficin demonstra
que estava muito a par dos segredos mais importantes do esoterismo.

FIDA - Prata fundida.

FILIUS UNICUS DEI - A pedra filosofal.

FILÓSOFOS DO FOGO - Nome dado aos filósofos herméticos e alquimistas


da Idade Média e também aos irmãos rosa-cruzes.

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FILTROS - Beberagens ou misturas mágicas cuja finalidade é excitar a
paixão amorosa das pessoas que as ingerem em favor daquelas que as
aplicam. Em sua composição, entram determinadas substâncias
procedentes dos três reinos da natureza, substâncias que possuem uma
ação mágica e particular, para fazer surgir um ardor inextinguível no mais
apagado temperamento.

FINLANDESES - Naturais da Finlândia, aos quais uma tradição muito


difundida atribui aptidões congênitas de feiticeiros e videntes. A vidência é
certamente na Finlândia um fenômeno freqüentíssimo, diversas vezes
comprovado por viajantes que ali estiveram.

FISIOGONOMIA - Adivinhação de caráter pelas formas do rosto.

FLAGAE - Nome dado por Paracelso a uma espécie de gênios que velam
por nós.

FLAMEL Nicolas - Célebre alquimista do século 14. Pessoa


competentíssima em várias ciências e artes, tendo sido escritor,
matemático, arquiteto, pintor, poeta e outras mil coisas que não o tiraram
da pobreza. De uma hora para outra, foi visto esbanjando riquezas que,
segundo confessou, foram conseguidas pela descoberta da pedra filosofal.
Atribuem-se a Flamel as seguintes obras: Transformação Metálica, 0 Livro
das Seis Palavras, Esclarecimentos sobre a Pedra Filosofal para Fazer a
Transmutação dos Metais, Música Química, e diversos outros trabalhos
herméticos.

FLAURUS - Demônio da alta hierarquia que aparece sob a forma de um


leopardo, com uma cabeça horrível de pessoa. Conhece o passado, o
futuro; é inimigo dos exorcistas e manda em 20 legiões de diabos.

FLORES - Matéria da pedra ao vermelho. Também significa óxidos.

FLOS MARIS - Esperma de baleia.

FLOS SECTAE CRAE - A flor de açafrão.

FLUIDO UNIVERSAL – Plasma divino, hausto do Criador, elemento


primordial em que vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres. É o
princípio material do universo, do qual se derivam todas as coisas
materiais mediante alterações e combinações ainda insondáveis. As
matérias derivadas do fluido universal apresentam-se nos estados sólido,
líquido, gasoso e no estado fluídico propriamente dito, também chamado
de fluido espiritual, tanto que, enquanto os três primeiros podem ser
manipulados pela mão do homem, o último é sensível ao poder do
pensamento e da vontade dos Espíritos.

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FLUÍDO VITAL - Uma das modificações mais importantes do fluido
universal é o fluido vital. Ele é o responsável pela força motriz que
movimenta os corpos vivos. Sem ele, a matéria é inerte. Podemos dizer que
ele é responsável pela animalização da matéria. É ele que dá vida a todos
os seres que o absorvem e assimilam. A matéria sem ele não tem vida
assim como ele sem a matéria não é vida. Quando os seres orgânicos
perdem a vitalidade, por ocasião da morte, a matéria se decompõe
formando novos corpos e o fluido vital volta à massa, ao todo universal,
para novas combinações e utilizações no Universo. Cada ser tem uma
quantidade de fluido vital, de acordo com suas necessidades. As variações
dependem de uma série de fatores. Allan Kardec nos instrui sobre o
assunto em O Livro dos Espíritos.

FOEDULA - A espuma.

FOGO - Os rosa-cruzes, os hermetistas e os discípulos de Zoroastro


consideram o fogo como símbolo da divindade. Esotericamente o fogo é o
único elemento cósmico. Daí as denominações de fogo fluídico (ar), fogo
líquido (água), fogo sólido (terra) e fogo sideral (fogo).

FOGO BRANCO - Termo cabalístico equivalente a Ain-Soph.

FOGO DE CINZAS - Em alquimia equivale a banho-de-areia.

FOGO NEGRO - Termo cabalístico aplicado à sabedoria e à luz absoluta.

FOGO NOVO - Cerimônia que se celebra no sábado santo em memória da


ressurreição de Cristo. Para os antigos rosa-cruzes, era uma grande
festividade.

FOGO VIVENTE - Em linguagem mística significa divindade. Expressão


usada pelos rosa-cruzes ao se referirem à vida espiritual.

FOHAT – A força do pensamento subjetivo que liga a matéria ao espírito;


no homem é a energia mental que materializa o pensamento. (Sânscrito)

FOREAS - Demônio de grande poder e prestígio infernal. Aparece sob a


forma de um homem montado a cavalo, brandindo uma lança aguda.
Conhece as virtudes das plantas, das pedras preciosas, e faz com que seus
protegidos tenham o dom da invisibilidade e o de encontrar tesouros
escondidos.

FORMA PENSAMENTO – Elemental artificial produzido pelo pensamento


humano. Todo pensamento produz uma entidade viva, que tem como
corpo a essência elemental e como vida animadora o pensamento. A

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duração da forma criada depende da força de impulsão que lhe deu
origem, a clareza de seus contornos depende da precisão do pensamento e
sua cor varia conforme a natureza do pensamento.

FORNEUS - Demônio cuja missão especial é a de proteger fielmente


aqueles que conquistam sua amizade por meio de um pacto. Fiel
cumpridor do que promete, nunca engana a quem o evoca, pedindo em
troca apenas obediência durante a vida, deixando a alma livre, quando
chega o momento da morte.

FRENOLOGIA - Também chamada de craniologia e cranioscopia, tem


como objeto de estudo o seguinte: determinar as funções do cérebro em
geral, e de suas diversas partes em particular, destinadas pela natureza a
revelar as diferentes disposições e inclinações de uma pessoa, por meio
das protuberâncias e depressões do seu crânio.
Existe, com efeito, entre os crânios humanos, considerados
separadamente, diferenças tão profundas que podem ser percebidas com
um simples olhar. 0 crânio alemão, por exemplo, reúne todos os caracteres
da raça europeia. E esses caracteres são tão acentuados que não podem
passar despercebidos a ninguém. A sua parte posterior é muito mais
desenvolvida que a parte anterior. A forma frontal é notavelmente
inteligente e corresponde às melhores condições que temos descrito sobre
a fisionomia da frente. A calma, a reflexão, a atividade ajuizada deveriam
ser as qualidades dominantes do homem a
quem pertence este crânio. Que diferença notável entre este crânio e o de
um índio! Examinando-se os dois, percebe-se na hora a superioridade
intelectual do europeu e os principais caracteres desta superioridade. A
abóbada do crânio é mais alta e muito menos desenvolvida. Mas o que
mais choca no crânio do índio é a força extraordinária das mandíbulas e
de todos os ossos da cara, que contrastam neste ponto com a finura e
relativa delicadeza dos mesmos ossos europeus.
O crânio do africano, ainda menos desenvolvido que o do índio, está a uma
enorme distância do europeu. O exame deste crânio mostra a causa do
aplainamento do nariz e da grossura dos lábios avultados, assim como a
proeminência das maçãs do rosto, caracteres gerais da fisionomia dos
negros. A desproporção é evidente entre a fronte e as outras partes do
perfil, e considerando isto, menos a fronte, vê-se que é de um homem
inteligente, mas a fronte, que é bem desenhada, compensa este defeito. Por
isso, vemos muitos negros às vezes apresentando uma inteligência mais do
que regular, graças a uma boa educação.
Entre os antigos, parece que nenhum naturalista se ocupou com o valor
frenológico da força do crânio, e somente Andrés Vesalie, o célebre
anatomista do século 16, é o único, entre os modernos, anteriores a
Lavater, que parece ter vislumbrado o fato. Segundo ele, a forma normal
de um crânio é a do europeu, de proporções mais regulares, devendo ter

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pertencido a um homem sensato e de talento, favorecido com dotes mais
felizes.

Vesalie considera como a primeira forma não-natural do crânio o conjunto


curvado e a brevidade de abóbada craniana, que de notam faculdades
muito mais limitadas.

Já dissemos que o crânio apresenta protuberâncias, exteriores que


correspondem às partes ou porções do cérebro que indicam as diversas
disposições, faculdades ou inclinações inatas, chamadas por Gall de
órgãos especiais. As 27 faculdades fundamentais que estas protuberâncias
indicam são estas:
1º - Propagação. 2º - Amor de progenitura. 3º - Afetividade. 4º - Defesa
pessoal. 5º - Assassinato. 6º - Astúcia: propensão ao roubo. 7º -
Propriedade. 8º Orgulho. 9º - Vaidade. 10º - Circunspeção. 11º - Memória
dos fatos. 12º - Memória dos lugares. 13º - Memória das pessoas. 14º -
Memória das palavras. 15º Filologia. 16º - Pintura. 17º - Música. 18º -
Matemáticas. 19º - Sentimento das artes. 20º - Sagacidade comparativa.
21º - Espírito metafísico. 22º - Espírito de causticidade e agudeza. 23º -
Nume poético. 24º - Benevolência e justiça. 25º Talento de imitação ou
mímica. 26º Religiosidade. 27º - Firmeza de caráter.
1º - Propagação. 0 lugar do instinto da propagação está no cerebelo, e não
nos órgãos reprodutores, como se crê comumente. 0 cerebelo não existe
nos animais que se reproduzem sem união. Este órgão não se desenvolve
até a idade de 12 anos, nas crianças de ambos os sexos, quando então a
parte inferior do crânio se alarga, por assim dizer, para dar lugar ao
cerebelo.
2º - Amor de progenitura. Imediatamente acima do cerebelo está colocado
o órgão do amor de progenitura. Este amor, cujo órgão se manifesta
exteriormente pela protuberância do instinto materno, é mais acentuado
na mulher do que no homem. Esta é a razão por que, em geral, o crânio da
mulher é mais comprido em proporção à largura. Esta protuberância
encontra-se contígua à do instinto de propagação, do qual parece ser uma
espécie de dependência.
3º - Afetividade. A protuberância que corresponde ao órgão da amizade, da
afetividade, ou, em outros termos, à disposição para amar o próximo, é a
continuação da do amor de progenitura, e uma das que, desgraçadamente,
são menos pronunciadas no crânio humano. Existem pessoas que não a
possuem, como os egoístas, os avaros e os tiranos.
4º - Defesa pessoal. 0 órgão da defesa pessoal, também chamado de
protuberância da tendência combativa, é tão comum no homem como é
raro o do amor ao próximo. Ela se encontra na parte posterior da cabeça,
ao nível das orelhas: esta parte é sempre mais larga nos valentes do que
nos covardes.
5º - Propensão ao homicídio. Não muito longe da anterior, justamente
atrás das duas orelhas, existe uma protuberância felizmente muito rara.

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Quando ela existe, reconhece-se facilmente sua forma esférica, que denota
o instinto de destruição sob todas as formas.
6º - Astúcia e sagacidade. A protuberância dessas qualidades está situada
acima e um pouco adiante da do instinto sanguinário. Estende-se para
frente sob a forma de uma proeminência arqueada que termina a uns três
centímetros do arco das sobrancelhas.
7º - Avareza. Propensão ao roubo. A protuberância do roubo, sumamente
desenvolvida num grande número de pessoas, consiste numa
proeminência de forma oblonga, que começa ali onde termina a da astúcia,
estendendo-se até à borda externa da arcada superior da órbita do olho.
Ocupa o mesmo lugar e tem a mesma forma nos animais dotados de um
alto grau do instinto de armazenamento e do sentimento de propriedade,
como se pode ver nas ratazanas, nas raposas etc.

8º - Sentimento de propriedade. A protuberância da paixão pela


propriedade é diferente da do roubo,
9º - Orgulho. É uma das protuberâncias mais freqüentes em todas as
raças humanas. Está situada em cima da cabeça, no centro da parte
superior do crânio, e não pode dominar além de certos limites, sem
provocar a alienação mental.
10º - Vaidade. A protuberância da vaidade, mais freqüente que a do
orgulho, consiste numa proeminência muito saliente à direita e à esquerda
dos parietais, inteiramente diferente da do orgulho.
11º - Circunspeção. Esta faculdade se manifesta por uma protuberância
muito larga, situada na parte posterior e superior do crânio. 0 excesso do
desenvolvimento da circunspeção leva à timidez e à covardia às vezes.
12º - Memória dos fatos. Está na circunvolução do cérebro, numa
protuberância pouco extensa, mas muito saliente, em cada lado da parte
inferior da fronte, o que dá um aspecto particular e apreciável, à primeira
vista, às pessoas cuja fronte está altamente dotada desta faculdade.
13º - Memória dos lugares. Está representada por uma protuberância
saliente em cada lado da parte superior da fronte. É muito notada nos
mais ilustres navegantes.
14º - Memória das pessoas. Esta faculdade, menos comum ainda que a
dos lugares, é representada por uma protuberância muito pequena que se
encontra no interior da órbita ocular, sendo por isso invisível
exteriormente.
15º - Memória das palavras. Este gênero de memória, que é um verdadeiro
prodígio em algumas pessoas, não se manifesta exteriormente por
nenhuma protuberância particular. Como a memória das pessoas, a das
palavras influi bastante sobre o olhar, e os que a possuem, juntamente
com o sentido da linguagem, têm geralmente os olhos saltados.
16° - órgão da pintura. Antes dos trabalhos de Gall sobre a anatomia do
cérebro, o sentimento da pintura e do colorido, principalmente, era
atribuído exclusivamente ao olho. As averiguações e observações deste
sábio anatomista demonstraram que o lugar deste sentido, como o das

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demais faculdades do homem, está no cérebro e reside numa
circunvolução pouco extensa em superfície, mas muito desenvolvida, que
se manifesta exteriormente por uma protuberância colocada acima de cada
uma das sobrancelhas.
17º - Talento musical. 0 órgão do sentimento dos tons, indício de um
verdadeiro talento para a música, está colocado no cérebro imediatamente
acima do ângulo externo da base inferior da órbita do olho, e manifesta-se
exteriormente por uma dilatação da parte externa da parede orbital.
18º - órgão das matemáticas. Entre as relações dos tons e dos algarismos
existe uma analogia tão íntima que o órgão dos números é considerado
como a continuação do da música, pois parece que é simplesmente a
prolongação da circunvolução mais inferior do órgão da música. Isto não
significa que todo grande músico deva ser matemático e vice-versa.
19º - Sentido das artes. Mecânica, arquitetura e desenho. Este órgão é
uma circunvolução, envolvida numa espiral, colocada sob a região
temporal. Quando a protuberância do sentido das artes é muito saliente
tem um aspecto pouco gracioso. Nos retratos dos grandes artistas, esta
particularidade de conformação, considerada como uma imperfeição, às
vezes está dissimulada pela posição da cabeça, pelo penteado, mas sempre
presente.
20º - Sagacidade comparativa. 0 órgão da sagacidade comparativa inicia a
série de órgãos cerebrais, cujos análogos não se encontram no crânio de
nenhum animal. A circunvolução do cérebro que corresponde a esta
faculdade e que ocasiona a protuberância da sagacidade comparativa está
situada na região superior anterior da fronte, precisamente na linha
mediana; de forma que suas duas seções se tocam e não formam na
realidade mais do que uma só. Quando esta protuberância é muito
pronunciada, dá ao conjunto da parte média superior da fronte uma forma
abobadada e de certo modo cônica, como se pode ver na figura de São
Francisco de Sales, um dos escritores religiosos que fizeram da
comparação o uso mais freqüente e feliz. A protuberância da sagacidade
comparativa se desenvolve mais tarde e raramente aparece antes da idade
adulta.
21º - Espírito metafísico. Se existe uma faculdade que seja atributo
exclusivo do homem é a do espírito metafísico. Tem seu lugar em duas
circunvoluções do cérebro, colocadas na linha horizontal, à esquerda e à
direita das da sagacidade comparativa. Este órgão se manifesta
exteriormente por duas protuberâncias que acompanham a da sagacidade
comparativa. Nesse caso, todo o alto da fronte se torna muito largo e
arqueado como se vê nos antigos bustos de Sócrates, e Platão.
22º - Espírito de causticidade e agudeza.
Atributo das pessoas chamadas de talento, manifesta-se exteriormente por
dois segmentos, de esfera muito pronunciada, em cada lado de ambas as
bordas laterais da parte superior da fronte.
23º - Nume poético. Todo mundo sabe que os poetas já nascem, e que
nada adiantam o estudo e a aplicação para se conseguir este dom, que se

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manifesta exteriormente por duas protuberâncias, em forma de roletes, em
cima das fontes.
24° - Órgão da benevolência e da justiça. O órgão cerebral da benevolência
não é ordinariamente visível, a não ser nas pessoas mais ou menos calvas.
Está colocado na extremidade superior da fronte, numa parte do crânio
coberta pelos cabelos, e tem a forma de uma protuberância curva, que se
estende alargando da frente para trás.
25º - Órgão da mímica. Talento de imitação. 0 lugar do órgão cerebral onde
reside o talento da mímica está colocado ao lado do órgão da benevolência
e um pouco mais atrás.
26º - Órgão da religiosidade. Seria uma impiedade monstruosa pretender
que se necessita de certo desenvolvimento de um órgão do cérebro para se
conhecer e adorar a Deus, o que daria cobertura ao ateísmo. Mas a
anatomia do cérebro demonstra que em cima da fronte, por trás da
protuberância da benevolência, existe uma outra de forma curva, muito
saliente nas pessoas em que o sentimento religioso é muito desenvolvido.
27º - Órgão da firmeza. A protuberância da firmeza ocupa o limite extremo
dos ossos frontais e parietais, no ponto em que estes últimos se juntam ao
frontal.

FUMIGAÇÕES - No cerimonial das operações evocatórias. e invocatórias


da magia, as fumigações aparecem como sendo parte importantíssima,
usando-se drogas lançadas ao fogo para a produção de vapores e aromas
que cheguem ao plano ou esfera invisível e aí produzam os efeitos. Este
processo tem um fundamento de realidade para o ocultista, pois se sabe
que efetivamente chegam ao astral emanações de substâncias que podem
produzir efeitos particulares. Além disso, as fumigações, que influenciam
as pessoas que se expõem aos seus vapores, provocam determinados
estados de êxtase, vidência etc., através dos quais podem ver e ouvir coisas
que não afetam seus sentidos no estado normal.

FURFUR - Conde infernal. Aparece com freqüência em forma de anjo, e os


demonólogos afirmam que lhe agrada manter em harmonia os casamentos
colocados sob sua proteção.

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