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“Mais uma vez, é essencialmente o problema do trolley que está em causa, pois
o que interessa é saber, quando estamos ao volante de um carro sem travões,
quem decidimos sacrificar na passadeira de que nos aproximamos rapidamente:
a senhora grávida que está bem à nossa frente, ou do velhote que se encontra
um pouco mais à esquerda? E, já agora, adaptando esta questão à
condução autónoma, quem é que preferíamos que o nosso
automóvel sem condutor poupasse?
Um professor do MIT Media Lab, Iyad Rahwan, afirma que “as pessoas não
gostam de ser colocadas perante estas questões”, e admite que “o tipo de
respostas varia de país para país”. Mas hoje o MIT tem em seu poder
milhões de respostas, oriundas de 160 países. Esses dados foram alvo de um
estudo, ainda não publicado, que permite concluir que a maioria dos
indivíduos se inclina em favor do mal menor, pelo que o algoritmo que
controla a máquina que tomará as decisões sobre quem matar ou poupar, em
caso de acidente, deverá respeitar este princípio.
Diga de sua justiça
Não deixe que sejam apenas os outros a decidir e contribua, também você, para
a programação do algoritmo que vai comandar “a moral” dos automóveis do
futuro – sendo que, em matéria em condução autónoma, o futuro está aí mesmo
ao virar da esquina, pois a Tesla já anunciou que a vai disponibilizar a 100% até
ao final deste ano. Para isso, o MIT desenvolveu a Moral Machine, um site que
lhe permite participar activamente na forma como o seu automóvel
se deverá comportar perante um cenário de vida ou de morte. As
questões não podiam ser mais simples, mas os problemas morais que levantam
são complexos.
Entre na Moral Machine e seja o juiz de uma série de situações em que tem de
decidir quem vive e quem morre.# (Observador)
http://observador.pt/2017/01/19/conducao-autonoma-quem-morre-voce-
decide/