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Início da carreira musical

Acredita-se que Monk trabalhou em gravações de Jerry Newman feitas em 1941 a partir
de apresentações no Minton's Playhouse, lendário club de Manhattan onde ele
trabalhava como pianista. O estilo de Monk era descrito como um "hard-swing"
"viciado" em "frases" rápidas ao estilo de Art Tatum. Monk dizia ser influenciado
por Duke Ellington, James P. Johnson, e outros pianistas à frente de seu tempo. Sua
técnica desenvolveu-se muito no Minton's, quando participava de competições que
reuniam os grandes solistas de jazz da época. A cena musical desenvolvida no
Minton's foi essencial para a criação do bebop e aproximou Monk de outros grandes
nomes desse estilo, como Dizzy Gillespie, Charlie Christian, Kenny Clarke, Charlie
Parker e, mais tarde, Miles Davis.

Primeiras gravações
Em 1944, fez sua primeira gravação de estúdio com o quarteto de Coleman Hawkins.
Hawkins foi um dos primeiros músicos a confiar no talento de Monk, tendo Monk
retribuído o "favor" anos depois ao convidar Hawkins para uma sessão em 1957 com
John Coltrane. Suas primeiras gravações como bandleader saíram pela Blue Note em
1947 (mais tarde, essas gravações sairiam na antologia Genius of Modern Music, Vol.
1) e mostrariam sua capacidade de improvisação e composição de melodias. Nesse
mesmo ano, Monk se casou com Nellie Smith e, dois anos depois, nasceu quem mais
tarde tornar-se-ia conhecido como o baterista de jazz T. S. Monk.

Por anos andou apagado, sumido dos bares de Jazz, e isso deve-se a um acontecimento
muito infeliz. Em agosto de 1951, a Polícia de Nova Iorque revistou um carro
estacionado onde estavam Monk e seu amigo Bud Powell. Os policiais encontraram no
carro narcóticos diversos pertencentes a Powell. Monk recusou-se a testemunhar
contra seu amigo, o que levou a Polícia a confiscar seu New York City Cabaret Card,
documento então necessário para trabalhar em casas noturnas, bares e cafés. Sem sua
importantíssima licença, Monk estava impedido de trabalhar, o que abalou sua
capacidade performática por alguns anos. Monk passou a maior parte dos anos 50
compondo, gravando e apresentando-se em teatros e sessões de jazz fora da cidade.

Após um período de sessões irregulares pela Blue Note entre 1947 e 1952, Monk
assina contrato com a Prestige Records para os próximos dois anos. Pela Prestige
lança trabalhos sem reconhecimento, mas muito importantes, incluindo sessões com o
saxofonista Sonny Rollins e o baterista Art Blakey. Em 1953, nasce sua filha,
Barbara Monk. Em 1954, Monk participou das sessões Christmas Eve, das quais
retiraram-se os álbuns Bags' Groove e Miles Davis and the Modern Jazz Giants, ambos
de Miles Davis. Davis achava que o estilo idiossincrático de acompanhamento de Monk
dificultava improvisos e lhe pediu para sair do trabalho. Isto quase os levou às
vias de fato. Em sua autobiografia, entretanto, Davis diz que a raiva e a tensão
entre ele e Monk nunca foram coisas sérias e não passam de "boatos" e "mal-
entendidos".

Ainda em 1954, Monk fez sua primeira viagem à Europa, apresentando-se e gravando em
Paris. Em Paris, conheceu a baronesa Pannonica de Koenigswarter, membro da
tradicional família inglesa de Rothschild e patrocinadora de vários jazzistas nova-
iorquinos. Ela seria uma amiga muito próxima pelo resto da vida de Monk.

Contrato com a Riverside Records


Durante o período da assinatura do contrato com a Riverside, Monk era bem-visto
pela crítica e por outros músicos, mas suas vendas não eram boas e sua música era
considerada "difícil" para o público-massa. De fato, a Riverside comprou, com
aprovação de Monk, seu contrato Prestige por meros US$ 108,24. A virada veio de um
compromisso firmado entre Monk e a empresa, no qual ficou acertado que seriam
gravados dois álbuns de standards do jazz (ainda assim, com a interpretação de
Monk).

Monk e as obras de Ellington


Sua estréia pela Riverside foi uma "temida" gravação com o inovador baixista Oscar
Pettiford e construída em volta de versões de Monk para músicas de Duke Ellington.
O LP resultante, Thelonious Monk Plays Duke Ellington, foi preparado para levar
Monk a um público maior e, assim, pavimentar o caminho para a aceitação de seu
estilo único. De acordo com o produtor Orrin Keepnews, Monk não se sentia
confortável com as melodias de Ellington e gastou muito tempo lendo a partitura e
tocando as melodias em diferentes escalas no piano, parecia que não conhecia a
música de Ellington. Dada a grande história de Monk como instrumentista, imaginou-
se então que a aparente ignorância do material era, na verdade, seu típico humor
perverso combinado a uma não-declarada relutância em provar sua competência tocando
músicas de outros compositores (ainda aí, alguns duvidavam da competência técnica
de Monk, dizendo que ele "não conseguia tocar").

Liberdade musical e auge de carreira


Finalmente, no álbum de 1956 Brilliant Corners, Monk foi autorizado a fazer sua
música em sua totalidade. A complexa música-título (que trazia o lendário
saxofonista tenor Sonny Rollins) foi tão difícil de executar que a versão final foi
feita a partir de três takes diferentes. O álbum, entretanto, é lembrado como o
primeiro sucesso de Monk e também sua obra-prima.

Depois de recuperar seu Cabaret Card, Monk relançou sua carreira em Nova Iorque
marcando presença durante seis meses no Five Spot Café, em Nova Iorque. Essas
apresentações históricas começaram em junho de 1957, com Monk liderando um quarteto
formado por John Coltrane no sax tenor, Wilbur Ware no baixo e Shadow Wilson na
bateria. Infelizmente, quase nada da música deste grupo foi documentada,
aparentemente por razões burocráticas (Coltrane tinha contrato com a Prestige
Records). Uma sessão de estúdio foi feita pela Riverside, mas sendo lançada somente
depois pela Jazzland; uma fita amadora de uma apresentação foi descoberta nos anos
90 e lançada pela Blue Note. Em 29 de novembro daquele ano, o quarteto apresentou-
se no Carnegie Hall e o show foi gravado em hi-fi pela Voz da América. A fita do
concerto, dada como perdida, foi redescoberta na coleção da Biblioteca do Congresso
em janeiro de 2005. Em 1958, Johnny Griffin tomou o lugar de Coltrane como
saxofonista tenor na banda de Monk.

Fama, queda e morte


Monk agora assinava com a Columbia Records, uma major, e teve uma grande presença
na mídia, muito maior que antes. Monk, agora um jazz-star, tinha um grupo fixo, que
era formado pelo saxofonista tenor Charlie Rouse, Larry Gales (baixo) e Ben Riley
(bateria). Gravou um alguns álbuns muito bem-recebidos, em particular, Monk's Dream
(1962) e Underground (1968). No fim de 1963, Monk apresentou-se no Lincoln Center.
Fazia turnês pelo Japão e pela Europa. Seu sucesso era tamanho que. em 28 de
fevereiro de 1964, Monk apareceu na capa da revista Time.[1] Seu período na
Columbia, depois disso, seria marcado pela baixa produção. Somente seu último
trabalho pela Columbia, Underground, continha um bom número de novas peças. Lançou
pela Columbia Records vários discos ao vivo, todos eles somente com músicas
antigas, nenhuma inédita. A Columbia, tendo em vista a baixa produão de Monk, não
renovou seu contrato. Seu quarteto desfez-se e Monk desapareceu no meio dos anos
'70, fazendo poquíssimas apresentações em sua última década de vida. Sua última
gravação de estúdio foi feita perto do fim de sua turnê com "The Giants of Jazz",
que incluia Dizzy Gillespie, Sonny Stitt, Art Blakey, Kai Winding e Al McKibbon.

Com sinais de depressão e péssimo estado de saúde, Monk, então, passou seus últimos
seis anos de vida na casa de sua velha patrocinadora, a Baronesa Nica de
Koenigswarter, que cuidara também de Charlie Parker durante sua última doença. Monk
não tocou piano nesse período, apesar de haver um em seu quarto, e falou com
pouquíssimas pessoas. Monk sofreu um AVC e morreu em 17 de fevereiro de 1982. Seu
corpo foi enterrado no Ferncliff Cemetery, Hartsdale, Nova Iorque.[2] Desde sua
morte, sua música vem sendo descoberta por um público maior e é sempre posto ao
lado de grandes nomes do jazz, como Miles Davis, John Coltrane e Bill Evans.

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