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PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 5
2. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 5
3. OBJETIVO ........................................................................................................... 5
7.2.3 Quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente, de acordo com NBR 10.004 -
Resolução de 2004, da ABNT classifica os resíduos sólidos baseando-se no conceito
de classes…………………………………..………………………………….................10
2. JUSTIFICATIVA
Unificar o sistema de gerenciamento, priorizando a redução da geração, a reutilização
quando possível, a reciclagem e o encaminhamento para destino final ambientalmente
correto e seguro, contribuindo assim para a economia de recursos naturais, a
minimização dos custos e a preservação do meio ambiente.
3. OBJETIVO
4.1 Identificação
Razão Social: JPI PARTICIPAÇÕES LTDA
Nome Fantasia: JPI PARTICIPAÇÕES
Atividade do Empreendimento: Atividade de Aluguel de imóveis próprios.
CNAE: 68.10-2-02
CNPJ: 15.100.660/0002-00
Inscrição Estadual: ********
Inscrição Municipal: ******
Endereço: Av. São Paulo, 2575
Bairro: Vila Verde
Cidade: Teixeira de Freitas
Estado: BA
CEP: 45.990-678
Telefone de Contato: (73) 3011-4084
5.2 Localização
A empresa JPI PARTICIPAÇÕES LTDA – especializada Atividade de Aluguel de
Imóveis, situa-se na Av. São Paulo, Nº 2575 – Vila Verde – Teixeira de Freitas - Bahia,
com coordenadas geográficas de latitude 17°33’22.86” S e longitude 39°43’36.37” O.
Em torno da área é formado por empresas de atividades comerciais. A área não está
inserida em Unidade de Conservação (UC) ou na zona de amortecimento da mesma.
Resíduo Inorgânico
Inclui nessa classificação todo material que não possui origem biológica, ou que foi
produzida por meios humanos como, por exemplo: plásticos, metais, vidros, etc.
Geralmente estes resíduos quando lançados diretamente ao meio ambiente, sem
tratamento prévio, apresentam maior tempo de degradação.
7.2.3 Quantos aos Riscos Potenciais ao Meio Ambiente, de acordo com NBR
10.004 - Resíduos Sólidos de 2004, da ABNT classifica os resíduos sólidos
baseando-se no conceito de classes em:
Resíduos Sólidos Classe I
De acordo com a norma NBR 10.004 são resíduos PERIGOSOS, que em função de
suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas pode representar riscos à
saúde pública ou ao meio ambiente. Também são classificados como perigosos os
resíduos constantes nos Anexos A ou B da NBR 10.004, ou que apresentam uma das
seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou
patogenicidade.
Comercial
Os resíduos variam de acordo com a atividade dos estabelecimentos comerciais e de
serviço. No caso de restaurantes, bares e hotéis predominam os resíduos orgânicos,
já os escritórios, bancos e lojas os resíduos predominantes são o papel, plástico, vidro
entre outros.
Público
São os resíduos provenientes dos serviços de limpeza urbana (varrição de vias
públicas, limpeza de praias, galerias, córregos e terrenos, restos de podas de árvores,
corpos de animais, etc.), limpeza de feiras livres (restos vegetais diversos,
Serviços de Saúde
Segundo a resolução RDC nº. 358/05 do CONAMA, os resíduos de serviços de saúde
são todos aqueles provenientes de atividades relacionados com o atendimento à
saúde humana ou animal, inclusive de assistência domiciliar e de trabalhos de campo;
laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios; funerárias e serviços onde
se realizem atividades de embalsamamento; serviços de medicina legal; drogarias e
farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimento de ensino e pesquisa na área
de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos;
importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in
vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de
tatuagem, entre outros similares.
Especial
Os resíduos especiais são considerados em função de suas características tóxicas,
radioativas e contaminantes, devido a isso passam a merecer cuidados especiais em
seu manuseio, acondicionamento, estocagem, transporte e sua disposição final.
Dentro da classe de resíduos de fontes especiais, merecem destaque os seguintes
resíduos:
• Pilhas e baterias
• Lâmpadas fluorescentes
• Embalagens de agrotóxicos
• Óleos lubrificantes
• Vidros
• Eletroeletrônicos
7.2.6 Industrial
São os resíduos gerados pelas atividades dos ramos industriais, tais como
metalúrgica, química, petroquímica, papelaria, alimentícia, entre outras. São resíduos
muito variados que apresentam características diversificadas, podendo ser
representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel,
madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas etc. Nesta categoria
também, inclui a grande maioria dos resíduos considerados tóxicos. Esse tipo de
resíduo necessita de um tratamento adequado e especial pelo seu potencial poluidor.
Adota-se a NBR 10.004 da ABNT para classificar os resíduos industriais: Classe I
(Perigosos), Classe II (Não perigosos), Classe II A (Não perigosos - não inertes) e
Classe II B (Não perigosos - inertes).
7.2.7 Agrícola
Originados das atividades agrícolas e da pecuária, formado basicamente por
embalagens de adubos e defensivos agrícolas contaminadas com pesticidas e
fertilizantes químicos, utilizados na agricultura. A falta de fiscalização e de penalidades
mais rigorosas para o manuseio inadequado destes resíduos faz com que sejam
misturados aos resíduos comuns e dispostos nos vazadouros das municipalidades,
ou o que é pior sejam queimados nas fazendas e sítios mais afastados, gerando gases
tóxicos. O resíduo proveniente de pesticidas é considerado tóxico e necessita de um
tratamento especial.
8. BASE LEGAL
A elaboração deste Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Comercial baseou-
se na legislação federal e estadual, resoluções do Conselho Nacional de Meio
9.1 Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo
com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos
envolvidos.
9.3 Identificação
Esta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos resíduos contidos
nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo.
Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os
recipientes de transporte interno e externo, e os locais de armazenamento devem ser
identificados de tal forma a permitir fácil visualização, de forma indelével, utilizando-
se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros da Resolução CONAMA
275/01 que orienta as cores que poderão ser utilizadas para a identificação dos
diferentes tipos de resíduos.
Manuseio
• O manuseio deve ser realizado com extremo cuidado e atenção evitando a
quebra da lâmpada fluorescente.
Acondicionamento
Jamais as lâmpadas devem ser quebradas para serem acondicionadas. As lâmpadas
fluorescentes e de descarga gasosa que estiverem quebradas deverão ser separadas
das demais e acondicionadas em tambores ou bombonas com tampa. Nunca
acondicione lâmpadas junto do coletor de vidros. O coletor deve ser identificado com
o nome “LÂMPADAS”, ainda, informando que não deve ser depositado ali vidros.
Manuseio
• Durante o manuseio de grandes quantidades de pilhas e baterias inservíveis é
obrigatório o uso de EPI’s, que devem ser recomendados pelo técnico de segurança
do trabalho do local.
Acondicionamento
Todas as pilhas e baterias inservíveis geradas nas atividades do shopping devem ser
depositadas, pelos usuários, nos coletores internos disponibilizados nas instalações
do PEV (posto de entrega voluntário).
Serão disponibilizados coletores, de cor laranja e identificados com a palavra
“PILHAS” - Gestão Corporativa de Resíduos, como consta em Logística reversa.
As pilhas e baterias depositadas nos coletores devem ser recolhidas periodicamente
(quinzenalmente ou em intervalos menores, conforme a necessidade) pelo
responsável designado para esta atividade.
Óleo de cozinha
As sobras de óleo de cozinha das lojas da praça de alimentação podem ser vendidas
ou doadas. Fica proibido jogar esse resíduo na rede de esgoto. As sobras que não
forem doadas para terceiros serão acondicionadas em recipientes rígidos (tambores
ou galões), cujo material não permita vazamentos, e estes seguirão para a central de
resíduos até a destinação final.
Manuseio
• Usar funil, para que não haja escorrimento desse resíduo na hora do
armazenamento;
• Utilizar EPIs corretos para remoção do óleo até a central de resíduos;
• Transportar os coletores ou galões em carrinhos;
• Verificar ser o vasilhame está bem vedado para não ocorrer vazamento.
Acondicionamento
Todo o óleo de cozinha das operações de alimentação deve ser acondicionado em
tambores ou galões até o recolhimento, sendo de recolhidos periodicamente, e levado
a central de resíduos até que o receptor faça a coleta.
Vidros
Os resíduos de vidros quebrados deverão ser embalados em jornais ou
acondicionados dentro de recipientes rígidos, para evitar acidentes. Devem ser
acondicionados juntamente no container.
Acondicionamento
Antes da coleta dos resíduos, eles devem ser acondicionados em papelão ou em
jornais, com identificação, informando que ali contém vidros. Todo vidro quebrado ou
embalagem de vidro deve ser acondicionada em container ou tambor em central de
resíduos até a coleta para destinação final.
A. RESÍDUOS CLASSE i
Papel /
RESÍDUO GERADO Plástico Orgânicos Óleo
Papelão
Área
Escritório e Escritório e Escritório e
operacional –
PONTO DE GERAÇÃO área área área
praça de
operacional operacional operacional
alimentação
1300
VOLUME 200Kg/semana 150 kg/semana 100 lts/ semana
Kg/semana
FORMA DE
Manual Manual Manual Manual
TRANSPORTE INTERNO
FREQÜÊNCIA DE
Mensal Mensal A cada 2 dias Quinzenal
COLETA EXTERNA
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE DOS RESÍDUOS
PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS/ *Papelão e Plástico são recolhidos pela associação
de catadores de Teixeira de Freitas.
ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS
B. RESÍDUOS CLASSE II B
PONTO DE Área
GERAÇÃO
X X X
operacional
VOLUME 20 Kg/semana X X X
ACONDICIONAMENT
O
Containers X X X
ARMAZENAMENTO Pátio X X X
FORMA DE
TRANSPORTE Manual X X X
INTERNO
12. RESPONSABILIDADES
A coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a destinação final dos
resíduos sólidos de estabelecimento, são de responsabilidade da fonte geradora.
Em caso de contratação de terceiros, de direito público ou privado, para execução de
uma ou mais das atividades, configurar-se-á responsabilidade solidária. Os
executores das atividades mencionadas, inclusive quando se tratar de municípios,
deverão estar licenciados junto ao órgão ambiental.
Nos limites da empresa as responsabilidades, quanto ao PGRS, podem ser
distribuídas conforme apresenta em tabela:
Papel e papelão
Para a redução da geração de resíduos de papel, devem ser incentivadas junto aos
colaboradores do setor administrativo (escritório) a racionalização do uso de papel,
reutilizando sempre que possível os papeis para blocos de rascunhos, além de evitar
produzir cópias de documentos desnecessários. O papel pode ser acumulado em
coletor de mesa, coletores de chão (cestos), caixa de formulários contínuo ou
coletores individuais por sala.
Plásticos
Esse resíduo deve ser segregado e identificado de acordo com sua composição
química (PP, PET, PEAD, PE, PVC) para facilitar a sua reciclagem. A redução da
geração desse resíduo pode ser conseguida por meio da conscientização dos
funcionários quanto a reutilização de sacolas e embalagens plástica, exemplo:
acondicionar os resíduos dos ambientes de trabalho, como do escritório, sanitários e
Vidros
A redução da geração desse resíduo pode ser conseguida por meio da
conscientização dos funcionários quanto à forma correta de manusear, evitando peças
quebradas. Sugere-se armazenar em container ou tambor para que sejam destinados
para empresa de coleta. Vale ressaltar que empreendimento possui plano de logística
reversa, onde no decorrer dos dias serão implantados todos os procedimentos,
conforme descrito no projeto de implantação.
Papel/papelão/Jornais/revistas/Papel Azul
sulfite/
Madeira/pallets Preto
Pilhas/baterias Laranja
A referida resolução recomenda ainda, que as inscrições como o nome dos resíduos
e instruções adicionais, quanto à segregação ou quanto ao tipo de resíduo, sejam
adotadas as cores brancas ou pretas, de acordo com a necessidade de contraste com
a cor base.
Os funcionários devem ser capacitados a acondicionar os resíduos separadamente e
semanalmente, transferindo-os para a central de resíduos onde serão dispostos nas
caixas de armazenagem, as quais também deverão ser identificadas.
Os resíduos inflamáveis e resíduos sólidos oleosos com características de
inflamabilidade, devem adicionalmente receber um rótulo de risco, conforme exemplo
na Figura.
A central de resíduos se constitui numa área a ser definida para que a empresa possa
promover o armazenamento temporário adequado dos resíduos gerados. O
armazenamento de resíduos perigosos (Classe I) deve ocorrer separadamente dos
resíduos não perigosos (Classe II). Estes locais devem atender as normas NBR
11.174, para os resíduos não perigosos (CLASSE II A e II B). E atender a NBR 12.235,
para os resíduos perigosos (CLASSE I), devendo ser adotados dos seguintes
recursos:
• Sistema de isolamento que impede o acesso de pessoas estranhas;
• Sinalização de segurança para os riscos de acesso ao local;
• Áreas definidas e sinalizadas para o armazenamento dos diferentes tipos de
resíduos;
• Sistema de drenagem e captação de líquidos se houver geração, para posterior
tratamento;
• Iluminação, inclusive para situações de emergência;
• Kit de emergência;
• Equipamentos de combate ao incêndio, onde houver a possiblidade de fogo.
Primeira Etapa
A primeira etapa de implantação do PGRS contemplou a seguinte ação:
Levantamento de dados para elaboração do PGRS.
Etapas de Treinamento
As etapas de treinamentos serão realizadas anualmente e consistirão em palestras e
práticas com os funcionários da empresa após a implantação deste PGRS,
objetivando instruí-los e sensibilizá-los quanto à necessidade do processo de coleta
seletiva, de técnicas e procedimentos a serem aprimorados, da importância da
utilização de EPI’s e quanto à consciência e responsabilidade ambiental.
Etapa Contínua
Na etapa contínua (relatório mensal) será realizado o monitoramento e
acompanhamento da evolução do sistema de gerenciamento implantado a partir de
Planilhas de Controle de Resíduos e dos registros gerados, a fim de observar os
resultados obtidos e propor ações corretivas, quando necessárias.
PHILIPPI JR. A. Agenda 21 e resíduos sólidos. São Paulo, SP: ABGE 1999
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